Eragon parecia apreensivo com a ideia de ter de continuar sozinho. Eu lhe di algumas dicas, pois me seni culpado de não ter feito muita coisa em ralação a morte de Brom.

-...E para não gastar tanta energia, você pode convocar a água os lençois freáticos no lugar de transforma-la, localiza-la ou cria-la, o que gastaria muito mais energia e poderia até mesmo te levar a morte,

-Muito obrigado, Murtagh. Espero um dia poder retribuir tudo isso.

Sage me esplicou que iríamos até Gamborra-sam, uma cidade um pouco mais ao norte para encontrarmos com Vitor e Suze. Não era muito longe e provavelmente chegaríamos lá antes de escurecer se pegassemos um trote controlado sem parar. Assim, depois de um breve desjejum, montei em Tusks e Sage em seu cavalo branco. Ele trajava uma túnica de linho vermelho ricamente trabalhado e poderia ser facilmente confundido com um príncipe, enquanto eu seria confundido com o criado.

Pouco antes do escurecer nos chegamos até a estalagem onde Vitor e Suze nos esperavam. Ao lado havia um homem que se ofereceu para cuidar dos cavalos por uma moeda de bronze. Assim que nos certificamos que os cavalos seriam bem tratados, entramos na estalagem e no saguão de entrada nos deparamos com Vitor e Suze sentados nos esperando.

-Murtagh!

Suze fez um movimento brusco que quase derrubou chocolate quente em cima de Vitor e eu mal tive tempo de respirar antes de ser sufocado em um abraço tão apertado que me tirou todo o folego. Tanto que tive que esparar uns instantes para me recuperar e cumprimentar Vitor, que também parecia aliviado por me ver.

Depois de uma breve conversa Sage disse o que eu estava prestes a dizer:

-É muito bom ver vocês também, mas a ultima coisa que eu e Murtagh comemos hoje foi um punhado de cereais de desjejum. Se eu não comer vou desabar.

Isso foi o suficiente para eles pararem de falar e nos levarem para uma mesaonde nos foi servida uma sopa de ervilhas e pão. Depois disso eu fui para um quarto descansar, pois estava exausto. Fiquei em um quarto sozinho, Sage com Vitor e Suze sozinha. Depois de um banho, eu não aguentei mais e dormi.

No outro dia, nos encontramos em uma mesa para o café da manhã. Sage estava com seu mapa e um compasso de madeira. Enquanto cada um de nós tomava um chocolate quente, pois estava muito frio, ele estendeu o mapa sobre a mesa e começou a falar.

-Eu acho que a Ruth não está no castelo da Galbatorix. Eu acho que ir para lá seria um desperdício de tempo se, falar que ele pode ter uma armedilha nos esperando por lá. Por outro lado, eu ouvi falar de um esconderijo a aproximadamente três dias de viagem seguindo para o norte onde Galbatorix quarda coisas que seria arriscado de mais quardar consigo mesmo em seu castelo. Acredito que Ruth esteja ali. Mas é arriscado. O que vocês acham?

-Acho que devemos tentar. Ainda existe a possibilibade de que esse lugar nem exista, e precisamos saber do local exato.- respondeu Suze- Mas só de saber que estou fazendo algo que pode ajudar Ruth eu acho que é algo... Bem, acho que é uma boa ideia tentar.

-Eu também. Se formos para o castelo de Galbatorix ele pode ainda prender mais um de nós.- eu concluí

- Então todos estão de acordo? - perguntou Sage e todos nós assentimos.

Finalmente um plano concreto que nos levaria a algum lugar.