Murmúrio

Pós - Finale | Férias


Eu podia sentir o sol infiltrando-se em meus poros, minhas bochechas estavam tão quentes quanto a cadeira em que eu estava deitada de bruços. Um óculos gatinho protegia meus olhos, Diamonds da Rihanna embalava meu cansaço.
- Acho que não viemos até aqui pra você dormir, anjo. - A altura de Patch bloqueava o sol do meu rosto, fiquei muito agradecida por isso.
Ele usava uma sunga Calvin Klein preta, o que realçava o seu bronzeado natural. Seu cabelo estava lambido para trás devido seu recente mergulho, assim como as gotas evidentes que pingavam em minhas costas. Eu podia ouvi-las chiar, como uma grelha.
- Hmm… - Resmunguei, enquanto estendia meus braços até o início da cadeira. - Estou morta com esse calor.
- Que pena - Ele tinha um sorriso perverso nos lábios volumosos. - E eu pensando que eu que tiraria sua energia.
Não pude deixar de sorrir, Patch era o rei das piadas quando queria.
- Desapontado? - Perguntei, levantando o óculos.
- Um pouco. - Ele fez beicinho, o que fez os músculos das minha barriga se contorcerem. - Você está ficando vermelha, Anjo.
- Estou com preguiça de passar o protetor. - Confessei. - De novo.
- Eu passo. - Patch sussurrou. Ele sabia que aqui me deixaria nervosa e excitada, mas eu fingi ser algo muito normal.
Ele pegou o vidro na mesa mais próxima, passou a mão pelos cabelos encharcados e chegou mais perto da minha cadeira.
- Posso? - Perguntou como se já não soubesse minha resposta.
Acenei com a cabeça e escondi meu rosto entre meus braços flexionados, eu podia sentir a vergonha enrubescendo meu rosto.
Patch passou a perna por cima do meu quadril e deixou a outra parada. Ele estava trepado em cima de mim, literalmente, eu senti vontade de soltar uma gargalhada mas continuei imóvel. Ele agitou o frasco, antes de lambuzar as mãos com a loção que tinha cheiro de baunilha.
- As pessoas estão olhando, Patch - Murmurei, temendo que ele não escutasse.
- E que problema há nisso, anjo? - Ele perguntou, massageando meus músculos tensos. Aquilo era tão bom que não pude deixar de soltar um gemido de prazer. - Você tem que se acostumar, afinal você é minha. Lembra?
Não respondi, eu estava vermelha demais, com vergonha demais e além disso estava confortável demais naquela posição. O corpo dele pressionado contra o meu, suas mãos trabalhando gloriosamente nas minhas costas.
- Eu amo você - Sussurrei. - Muito.
- Eu amo mais, anjo. - Ele respondeu, plantando um beijo nas minhas costas nuas. Ele havia desabotoado a parte de cima do biquíni.
- Patch! - Soltei um grito esganiçado.
- Shh . - Ele estava mordendo minha orelha, seu corpo estava tão colado no meu que não sabia onde um começava e outro terminava. - Vou buscar um drinque, o que vai querer?
- Um daiquiri, com álcool. - Minha voz estava tão abafada que ele soltou uma gargalhada.
- Com álcool? - Ele estava tentando segurar o riso. - Essa é minha menina.
Com o biquini no lugar, e o copo com a bebida doce e extremamente gelada entre os dedos eu estava me sentindo melhor do que nunca. Patch descansava na espreguiçadeira ao meu lado, de bruços. Aproveitei para dar uma checada: O bumbum avantajado, os músculos bem definidos e ressaltados, o cabelo quase cobrindo os olhos fechados e os lábios exibindo um sorriso vitorioso.
- Gosta do que vê? - Ele perguntou, ainda sorrindo.
- Pensei que estivesse dormindo. - Retruquei, mordendo a ponta do canudo rosa.
- Não me respondeu. - Ele continuou de olhos fechados, mas não parava de sorrir.
- E você ainda não me contou o motivo da nossa viagem. - Tomei mais um gole do daiquiri.
- Nunca viajamos só nós dois. - Ele começou, sua voz estava rouca e extremamente sexy. - Fico feliz por sua mãe finalmente me aceitar e hoje é meu aniversário.
- O que? - Engasguei com o gelo que eu estava rodando na língua. - Aniversário? Por que não me disse nada?
- Porque não é importante. - Ele havia mudado de posição.
- Claro que é - Sorri, praguejando-me por não saber do aniversário de Patch. - Quantos anos você vai fazer?
- Muitos - Foi apenas o que ele disse.
- Como é esse negócio de aniversário de anjo? - Perguntei, eu realmente não sabia como funcionava.
- Bom, podemos começar a contar do dia que caímos, ou do primeiro dia em que comecei meu trabalho com arcanjo. - Ele soltou um pigarro para melhorar a voz. - Eu escolhi uma data especial.
- Entendo. - Mordi o canudo mais uma vez, para conter a vontade de perguntar porquê ele havia escolhido essa data.
- Foi o dia em que eu conheci você, anjo. - Ele estava sorrindo. - Posso sentir seu ciúme daqui.
Tomei os goles finais, retirei o óculos e deitei ao lado dele. Meu corpo espremendo o seu, exalando o calor de passar horas deitados ao sol. Os lábios de Patch estavam nos meus, eram doces, calmos e amorosos. Como eu podia retribuir tudo aquilo?
- Vamos dar um mergulho. - Ele beijou finalmente minha testa, levantando e me puxando pela mão.
- Vai na frente, vou pegar mais um drinque e já te encontro. - Sorri. A verdade era que eu não estava tão afim de entrar naquela água fria e ter que lutar contra a correnteza.
Ele não pareceu muito satisfeito, mas apenas me deu as costas e correu até a maré.
Eu estava sentada no banco com assento de palha, esperando pela bebida com gosto de bala que eu não sabia pronunciar o nome, quando meus olhos finalmente encontraram Patch na água. Pude distingui-lo facilmente, as costas largas reluzindo ao sol em contraste com o quadril estreito. O cabelo negro brilhava como uma rocha beira - mar, os olhos finalmente alinhados com os meus. Um sorriso arrasador e os braços agitavam algo no ar. Meu Deus. Patch havia retirado a sunga.
Soltei uma gargalhada enquanto pressionava os olhos como fendas.
- Você é doido? - Eu podia ouvir minha risada ecoando em meus ouvidos. Eu sentia tanta paixão por ele, tanta vontade de rir com ele, correr até lá e fazer o mesmo.
” Por você” Ele sussurrou em minha mente.
Larguei o copo que tanto esperei e corri em direção a água, meus dedos procurando o fecho, minha boca procurando pela dele.
Eu nunca sabia o que esperar dele.

Eu podia sentir o sol infiltrando-se em meus poros, minhas bochechas estavam tão quentes quanto a cadeira em que eu estava deitada de bruços. Um óculos gatinho protegia meus olhos, Diamonds da Rihanna embalava meu cansaço.
- Acho que não viemos até aqui pra você dormir, anjo. - A altura de Patch bloqueava o sol do meu rosto, fiquei muito agradecida por isso.
Ele usava uma sunga Calvin Klein preta, o que realçava o seu bronzeado natural. Seu cabelo estava lambido para trás devido seu recente mergulho, assim como as gotas evidentes que pingavam em minhas costas. Eu podia ouvi-las chiar, como uma grelha.
- Hmm… - Resmunguei, enquanto estendia meus braços até o início da cadeira. - Estou morta com esse calor.
- Que pena - Ele tinha um sorriso perverso nos lábios volumosos. - E eu pensando que eu que tiraria sua energia.
Não pude deixar de sorrir, Patch era o rei das piadas quando queria.
- Desapontado? - Perguntei, levantando o óculos.
- Um pouco. - Ele fez beicinho, o que fez os músculos das minha barriga se contorcerem. - Você está ficando vermelha, Anjo.
- Estou com preguiça de passar o protetor. - Confessei. - De novo.
- Eu passo. - Patch sussurrou. Ele sabia que aqui me deixaria nervosa e excitada, mas eu fingi ser algo muito normal.
Ele pegou o vidro na mesa mais próxima, passou a mão pelos cabelos encharcados e chegou mais perto da minha cadeira.
- Posso? - Perguntou como se já não soubesse minha resposta.
Acenei com a cabeça e escondi meu rosto entre meus braços flexionados, eu podia sentir a vergonha enrubescendo meu rosto.
Patch passou a perna por cima do meu quadril e deixou a outra parada. Ele estava trepado em cima de mim, literalmente, eu senti vontade de soltar uma gargalhada mas continuei imóvel. Ele agitou o frasco, antes de lambuzar as mãos com a loção que tinha cheiro de baunilha.
- As pessoas estão olhando, Patch - Murmurei, temendo que ele não escutasse.
- E que problema há nisso, anjo? - Ele perguntou, massageando meus músculos tensos. Aquilo era tão bom que não pude deixar de soltar um gemido de prazer. - Você tem que se acostumar, afinal você é minha. Lembra?
Não respondi, eu estava vermelha demais, com vergonha demais e além disso estava confortável demais naquela posição. O corpo dele pressionado contra o meu, suas mãos trabalhando gloriosamente nas minhas costas.
- Eu amo você - Sussurrei. - Muito.
- Eu amo mais, anjo. - Ele respondeu, plantando um beijo nas minhas costas nuas. Ele havia desabotoado a parte de cima do biquíni.
- Patch! - Soltei um grito esganiçado.
- Shh . - Ele estava mordendo minha orelha, seu corpo estava tão colado no meu que não sabia onde um começava e outro terminava. - Vou buscar um drinque, o que vai querer?
- Um daiquiri, com álcool. - Minha voz estava tão abafada que ele soltou uma gargalhada.
- Com álcool? - Ele estava tentando segurar o riso. - Essa é minha menina.
Com o biquini no lugar, e o copo com a bebida doce e extremamente gelada entre os dedos eu estava me sentindo melhor do que nunca. Patch descansava na espreguiçadeira ao meu lado, de bruços. Aproveitei para dar uma checada: O bumbum avantajado, os músculos bem definidos e ressaltados, o cabelo quase cobrindo os olhos fechados e os lábios exibindo um sorriso vitorioso.
- Gosta do que vê? - Ele perguntou, ainda sorrindo.
- Pensei que estivesse dormindo. - Retruquei, mordendo a ponta do canudo rosa.
- Não me respondeu. - Ele continuou de olhos fechados, mas não parava de sorrir.
- E você ainda não me contou o motivo da nossa viagem. - Tomei mais um gole do daiquiri.
- Nunca viajamos só nós dois. - Ele começou, sua voz estava rouca e extremamente sexy. - Fico feliz por sua mãe finalmente me aceitar e hoje é meu aniversário.
- O que? - Engasguei com o gelo que eu estava rodando na língua. - Aniversário? Por que não me disse nada?
- Porque não é importante. - Ele havia mudado de posição.
- Claro que é - Sorri, praguejando-me por não saber do aniversário de Patch. - Quantos anos você vai fazer?
- Muitos - Foi apenas o que ele disse.
- Como é esse negócio de aniversário de anjo? - Perguntei, eu realmente não sabia como funcionava.
- Bom, podemos começar a contar do dia que caímos, ou do primeiro dia em que comecei meu trabalho com arcanjo. - Ele soltou um pigarro para melhorar a voz. - Eu escolhi uma data especial.
- Entendo. - Mordi o canudo mais uma vez, para conter a vontade de perguntar porquê ele havia escolhido essa data.
- Foi o dia em que eu conheci você, anjo. - Ele estava sorrindo. - Posso sentir seu ciúme daqui.
Tomei os goles finais, retirei o óculos e deitei ao lado dele. Meu corpo espremendo o seu, exalando o calor de passar horas deitados ao sol. Os lábios de Patch estavam nos meus, eram doces, calmos e amorosos. Como eu podia retribuir tudo aquilo?
- Vamos dar um mergulho. - Ele beijou finalmente minha testa, levantando e me puxando pela mão.
- Vai na frente, vou pegar mais um drinque e já te encontro. - Sorri. A verdade era que eu não estava tão afim de entrar naquela água fria e ter que lutar contra a correnteza.
Ele não pareceu muito satisfeito, mas apenas me deu as costas e correu até a maré.
Eu estava sentada no banco com assento de palha, esperando pela bebida com gosto de bala que eu não sabia pronunciar o nome, quando meus olhos finalmente encontraram Patch na água. Pude distingui-lo facilmente, as costas largas reluzindo ao sol em contraste com o quadril estreito. O cabelo negro brilhava como uma rocha beira - mar, os olhos finalmente alinhados com os meus. Um sorriso arrasador e os braços agitavam algo no ar. Meu Deus. Patch havia retirado a sunga.
Soltei uma gargalhada enquanto pressionava os olhos como fendas.
- Você é doido? - Eu podia ouvir minha risada ecoando em meus ouvidos. Eu sentia tanta paixão por ele, tanta vontade de rir com ele, correr até lá e fazer o mesmo.
” Por você” Ele sussurrou em minha mente.
Larguei o copo que tanto esperei e corri em direção a água, meus dedos procurando o fecho, minha boca procurando pela dele.
Eu nunca sabia o que esperar dele.