Mudança

Capítulo 19


Senti um peso sobre mim,como se fosse um cobertor,mais um cheiro característico me fez despertar e olhar em volta,eu estava num hospital!

Levantei-me no impuso de sair,meu corpo não acompanhou o movimento,caí sonoramente no chão.

-Menina,você não pode levantar ainda,está fraca demais pra isso!- esbravejava uma mulher.

Olhei pra cima e vi uma mulher negra e com grandes olhos verdes tentando me segurar,me assustei novamente e agora meu corpo respondia,lembrei-me do ataque que sofri e mais do que depressa tentei correr;mas amulher parecia ter correntes ao invés de braços.

-Nate!cadê meu irmão?!Nate! - eu gritava a plenos pulmões.

Eu puvava e tentava me umpulsionar pra frente,me senti com uma froça tremenda circulando por mim,agora eu ia e vinha de um lado para outro fazendo com que a mulher se desestabilizasse coemçando a me soltar,ela me segurou mais forta ainda segurando-me e pressionado meu peito,jás estava ficando sem ar,mas não cairia se não a levasse junto.

-Se acalme por favor! -ela pedia.

-Não!Nate,quero meu irmão aqui!Nate!

Eu o vi irromper a porta com uma força bruta incrível,ao ver a cena eu pude ver seus olhos voltarem àquela chamas que me assombraram daquele jeito.

-Pode soltá-la ela está assustada... -ele pedia.

-Mas ela está muito nervosa...

-Solta agora a minha irmã! - ele gritou e ela me soltou.

Corri para seus braços desesperadamente,os cinco passos que nos separavam pareciam não terminar nunca.

Ele me abraçou forte me erguendo de uma vez,me senti segura com ele ali.

-Nunca mais me assuste desse jeito bebê- ele sussurrava em emi oa lágrimas.

Eu o olhei nos olhos e em contraste com aquele ser animalesco eu vi uma pessos sensível e que precisava de mim.

-Não vou a lugar nenhum Nate - sussurrei de volta.

Meu corpo doía todo,qualquer músculo por menor que fosse agora me deixava ciente de sua existência com pontadas agudas de dor.

-Ai - sussurrei na esperança de que ele não ouvisse.

-O que foi,o que que tá doendo bebê? - ele perguntava me olhando por completo procurando por ferimentos talvez.

-Tudo - confessei.

Ouvi a porta abrir,era o doutor Sheppard com uma prancheta na mão.

-Olá pequena,tudo bem? - ele me perguntou,eu só assenti não confiando em minha voz.

-É mentira,ela está com dores em todo o corpo Doutor,ela acabou de me dizer que tudo doía.

Traidor!Eu já comecei a procurar por seringas,não vi nenhuma mais imaginei que ele poderia buscar.

-Imaginei que poderia aontecer,Nataniel,pode deitá-la pra mim/ - ele perguntou.

Nate me colocou na cama,mas o contato direto me fez puxar o ar de uma ve\\,minha coluna estava gritando de dor,eu já me segurei o máximo que podia para não gritar,me parece que não funcionou...

-Já era de se esperar que alguma coisa acontecesse,ela passou por muita coisa,o corpo dela só está reagindo a tudo,masi ela é forte,só precisa ficar deitada por dois dias e não se estressar nesse meioi tempo,eu vou liberá-la e vocês poderão ir embora depois disso,mas amanhã eu irei vê-la tudo bem? - ele perguntou para Nataniel.

-Claro,ela vai relaxar,nóis dois precisamos disso. - ele respondeu.

Pelo visto ele realmente precisava,estava com olheiras e parecia não ter dormido nada,mas peraí,quanto tempo eu dormi?!

-Você desmaiou e está desde ontem aqui,pregou um grande susto na gente mocinha. - ele me informava parecendo ler meus pensamentos.

Fui me levantar da cama mais ele me empurrou de volta.

-Nã,nã,não mocinha,sem andar lembra? -ele disse.

Olhei tudo em volta,não gostava de hospital nem um pouco,comecei a ficar enjoada e fechei os olhos.

-Jeh?Jeh tá tudo bem? -ele me perguntava preocupado.

Não rspondi,minha cabeça rodava sem parar de forma rápida mas depois de segundos ia diminuido até quase parar...quase.

-Jeh,fala comigo por favor! - ele pedia agoniado e me chacoalhava.

-Para de mecher comigo assim - pedi ainda de olhos fechados.

-Por que seus olhos estão fechados assim,abre os olhos.

-Então pede pras paredes pararem de rodar então. - respondi.

Ele riu,era minha risada preferida dele,era quando ele não entendia situação mas gostava do que acontecia.Tateei pra cima até sentir o travesseiro e o puxar sobre a cabeça,as coisas ainda rodavam um pouco.

-Já parou? - eu perguntei.

-De que?- ele perguntou de volta.

-As paredes,elas pararam de rodar?

Ele ria solto enquanto puxava o travesseiro.

-Pararam sim,abre os olhos meu amor.

Abri os olhos bem devagar e percebi que tinham reralmente parado.Olhei na porta e vi uma mulher com um prato de sopa na mão,agora o que rodo foi meu estômago em longas e initerruptas espirais.

-Vamos comer? - ela perguntava.

Olhei pra Nate e depois pra sopa,eu nã tinha muita coisa no estômago,mais o que eu tinha voltou na hora.

-Nossa,bem acho melhor chamar alguém pra limpar isso.- ela disse sem parecer abalada.

Eu já não tinha mais nada no estômago mais ainda sim parecia que o cheiro daquela sopa voltaria também.

-Não era mais fácil só dizer não? - ele brincou.

-Mais aí não teria graça - respondi com um sorriso fraco- Nate,eu não quero comer nada.

-Tudo bem,o doutor me falou que isso podia acontecer,depois de uma crise de pânico daquelas...

Tudo veio na minha cabeça como uma explosão,as imagens,o que acontecia,meu medo,minha correia,tudo aquilo era um carrossel macabro que me fez entrar em desespero.

-Não!Nate! - eu berrava com toda a força.

-Jeh calma,não,eu to qui,respira -ele pedia desesperado.

Tudo vinh a minha mente,agora a cena se invertia,eu via que quem queria me atacar era Nate,suas mãos estavam ensanguentadas e ele sorria assustadoramente.

-Me solta!Não! - eu gritava.

Não voi o que aconteceu,mais em segundos eu estava desacordada de novo.A escuridão que me relaxaria me tragava e eu não podia reagir,era um caminho que parecia sem volta.