Mr. Darcy em minha vida
Epílogo
— Agüenta só mais um pouco meu anjo. Está acabando. Eu prometo. – desesperado Darcy segurava uma mão de Hannah e com a outra secava o suor na testa dela.
— Eu estou agüentando Willian, é você que parece que vai desmaiar a qualquer momento. – conseguiu dizer entre uma e outra contração.
— É a segunda vez que você passa por isso querida, mas eu sou principiante. – ele respondeu abalado.
Ela conseguiu sorrir em meio a dor.
— Vamos lá Hannah. Está na hora. Assim que você começar a sentir dor empurra com toda a sua força. – a médica orientou.
Nesse momento a contração veio mais forte que antes e Hannah fez seu último esforço.
— Parabéns! – a médica disse após um chorinho insistente.
Ela entregou o bebê para uma enfermeira, que o enrolou em uma manta.
Emocionada, Hannah procurou os olhos de Darcy, mas ele tinha toda sua atenção concentrada no pequeno embrulho que a enfermeira trazia.
— Parabéns! Ela é perfeita. – a mulher disse antes de entregar a criança.
Nenhum dos dois conseguiu se conter, as lágrimas rolavam silenciosas.
— Ela é linda! – Darcy disse assombrado.
— É claro que ela é. – Hannah riu da admiração dele. – É nossa filha. Nossa Elizabeth.
Darcy olhou assustado para ela.
— Elizabeth?
— Você não acha que ela tem cara de Lizzie? – ela perguntou sorrindo entre as lágrimas.
— Obrigado. – foi a única coisa que ele conseguiu dizer.
Mais tarde, Darcy entrou com o filho no quarto da maternidade. O menino estava ansioso para conhecer a irmã.
— Mamãe! – Will correu e se jogou nos braços de Hannah.
— Cuidado filho! – Darcy repreendeu – Sua mãe ainda está um pouco fraca.
O menino voltou o olhar preocupado para a mãe.
— Está tudo bem meu amor. – ela lhe assegurou – Tudo que eu precisava era de um abraço desse meu filho maravilhoso.
O menino riu, se aconchegando ainda mais à mãe.
— Cadê a minha irmãzinha? – perguntou curioso.
— Já está chegando querido. A enfermeira estava dando banho e colocando uma roupa quentinha nela.
— Ah... Será que vai demorar?
Ele mal terminou de perguntar e a enfermeira bateu na porta. O bebê vinha enrolado em uma manta cor de rosa e foi colocado nos braços de Hannah.
— É ela mamãe? – Will perguntou baixinho, deslumbrado.
— É sim meu amor.
Will chegou bem pertinho da irmã e sussurrou:
— Oi Lizzie. Sou eu, o Will. Lembra de mim? Seu “irmãozão”?
Hannah e Darcy assistiam a cena com um sorriso no rosto.
— Mamãe, – Will chamou entusiasmado – o olho da Lizzie é diferente do meu.
Surpresos, Hannah e Darcy fitaram a filha, que acabara de abrir os olhos e encarava compenetrada o irmão. Castanhos.
— Não se esqueça nunca Will, – Darcy disse com a voz embargada – elas são o nosso tesouro. A nossa rainha e a nossa princesa. E nós dois devemos protegê-las para sempre.
— Pode deixar papai. Eu juro. – o pequeno assentiu solene ao pai, que brincou com os cabelos do filho, orgulhoso.
Feliz e completo como nunca antes, Darcy beijou a testa da esposa e da filha. Hannah e Elizabeth. As mulheres da sua vida.
Fim!
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