Mosli a História
Capítulo 45 - Tudo as mil maravilhas
Binho e Ana continuaram se beijando e logo Ana foi saindo daquele beijo e ficou de costas para ele e Binho da um paço e segura delicadamente em seu braço.
Binho: Ana o que foi não gostou.
Ana permanece quieta e Binho a solta.
Binho: desculpa. Eu acho que confundi as coisas.
Binho se vira e quando ia embora Ana vira para ele.
Ana: Binho espera!
Ele olha para ela e ela vai até ele.
Ana (meio sem graça): não foi isso.
Binho: então o que foi? Por acaso você tem interesse em mim?
Ana: tenho faz algum tempo.
Binho (sorrir): sério?
Ana: e você nunca percebeu não é?
Binho: pior que não. Você ficou não quieta que eu achei que não gostou do beijo.
Ana: eu gostei. Eu nunca tinha beijado antes. (ela fica um pouco tímida)
Binho (sorrir): é sério? Então esse foi seu primeiro beijo?
Ana: é claro né Binho eu não mentiria sobre isso.
Binho: bom eu já beijei antes, mas foi só uma vez eu também não tenho muita experiência.
Os dois sorriem e se beijam novamente.
Binho: você namoraria comigo?
Ana: mas é claro.
Eles voltam a se beijar.
(Cena 02)
Na volta do trabalho Mili e Mosca passeavam juntos na calçada e iam conversando já que estava começando a anoitecer e estava calor o céu estrelado as ruas calmas, mas movimentadas.
Mili: eu estou gostando tanto desse nosso trabalho de ajudar a alfabetizar crianças.
Mosca: e eu também. Isso combina mais com você.
Mili: você acha mesmo?
Mosca: sim eu acho. Você leva jeito.
Mili: você também está se saindo muito bem como professor.
Mosca: e o mais feliz é que hoje recebemos o nosso primeiro salário é pouco, mas da para o gasto.
Mili: eu fico feliz com o dinheiro e mais ainda por está ajudando aquelas crianças.
Mosca: eu também. Afinal eu me identifico com aquelas crianças.
Mili (fala com tristeza): é elas são órfãs assim como a gente.
Mosca: não vamos pensar nisso. Olha o que você acha da gente ficar um pouquinho aqui na praça e namorar ali naquele banco assim a gente tem um tempinho só nosso porque o orfanato está cada vez mais cheio.
Mili: é uma excelente idéia.
Eles vão pra o banco e se beijam e ficam ali até acabar de anoitecer.
(Cena 03)
No dia seguinte Mariana chega de viajem e estava com Carmem na poltrona na sala de estar.
Carmem: e como foi de viajem Mariana?
Mariana: muito bem. Com muito trabalho, mas eu gosto do que faço. Só estou com saudades do meu filho.
Carmem: ainda é cedo e aos sábados e domingo ele dorme igual a uma pedra seu filho deve ter alguma doença. Você deve levá-lo em algum médico.
Mariana: que nada Carmem é a idade mesmo. E a propósito eu soube que o Duda está com namorada.
Carmem (faz uma cara de nojo): é verdade sim.
Mariana: e porque essa cara?
Carmem: é por isso que eu digo Mariana o Duda deve ter algum problema. A menina é órfã, já morou nas ruas, tem um irmão pior do que ela. Aquelas crianças me dão pena.
Mariana (surpresa): é sério isso.
Carmem: sim é sério. E você sabe como ela se chama?
Mariana: Patricia.
Carmem (rir): isso é só nos documentos. Porque o apelido dela é Pata. Vê se pode.
Mariana: meu Deus.
Carmem: é aquele irmão dela o nome eu esqueci eu só lembro que o chama de Mosca.
Mariana: que nojo logo aquele bicho porco e varejento?
Carmem: e se hoje aquelas crianças estudam e tem uma boa educação foi graças a mim que sou uma mulher boa e generosa.
Pensamento Mariana: é uma perua metida.
Carmem: mas antes sabe lá o que aquelas crianças já experimentaram e já fizeram.
Nessa hora o Duda chega e elas disfarçam o assunto.
Duda (fica muito feliz): mãe. (corre e da um abraço nela)
Mariana ( abraçando o menino): como o meu filho está cada vez mais bonito. A mamãe sentiu a sua falta.
Duda: eu também, mas você vive no exterior.
Mariana: pois é, mas agora eu vim para ficar.
Duda (feliz) é sério?
Mariana: sim meu bebê.
Pensamento de Carmem: nossa que ceninha mais ridícula agora tomara que a Mariana leva esse moleque insolente para longe da minha casa. A se ele fosse meu filho eu iria da uma surra por dia.
Mariana: e a propósito vamos conversar. Senta aqui.
Ambos sentam a poltrona.
Carmem (levanta): com licença que agora eu tenho que sair. Vou ao salão.
Mariana: tem toda.
Carmem sai.
Mariana: e a Pata a sua namorada? Quando eu vou conhecê-la?
Duda: eu ligo para ela. Pode ser amanhã?
Mariana: pode. Ligue para ela e convide para almoçar aqui.
Duda: boa idéia. Vou fazer isso agora mesmo.
Duda levanta e vai ligar para Pata. Mariana permanece sentada.
Mariana: Duda escuta aqui.
Duda olha.
Mariana: é verdade que a Pata já morou na rua. E agora no orfanato da Carmem?
Duda: sim ela morou na rua, mas foi por pouco tempo e se ela fugiu de casa foi porque não agüentava mais conviver com os tios que só faziam besteiras.
Mariana: então ela é uma boa menina?
Duda: com certeza se não ela não seria minha namorada. A e mais uma coisa, por favor, pega leve amanhã e a Carmem é uma fofoqueira que fala mal de todo mundo então o que ela diz não tem a menos importância.
(Cena 04)
Mais tarde Bia e Juca Binho e Ana saíram para comemorar o namoro. Os quatros foram até a sorveteria perto do orfanato e sentam a mesa do lado de fora ao ar livre.
Ana: que tal a gente tirar uma foto?
Bia: boa idéia.
Os quatro concordam e se juntam mais e Ana bate a foto com o seu celular. E depois mostra a eles.
Juca: ficou boa.
Binho: ficou mesmo.
Ana: então eu posso postar?
Bia: por mim pode.
Binho: por mim também.
Juca: pode postar.
Ana: e vocês vão pedir o que?
Binho: vamos vê no cardápio.
Juca (pega o cardápio da mesa): aqui está.
Bia: então vamos vê.
Binho e Ana vêem em outro cardápio que também estava na mesa.
(Cena 05)
No orfanato na mesa do pátio Rafa estava fazendo um trabalho de escola com Bel porque o destino fez com que eles caíssem juntos no sorteio que a professora fez. Bel estava copiando e Rafa estava com uma dúvida, mas estava meio sem jeito de perguntar, pois não tinha amizade com Bel só sabia que ela era muito amiga da Janu que é uma menina grossa, medida e debochada.
Rafa: o Bel.
Bel (para logo de copiar e olha para Rafa): oi.
Rafa: teve uma coisa que eu não entendi aqui.
Bel: deixa-me ver.
Rafa: aqui (diz entregando uma página de exercício a Bel) É a questão nº 7.
Bel pega a folha e analisa bem a pergunta.
Bel: entendi isso aqui eu sei fazer olha aqui.
Rafa se aproxima de Bel e presta atenção no que ela explica com um lápis na mão assim eles resolvem a questão juntos.
Bel: aqui cada vez que somamos uma unidade ao valor X, o valor Y é multiplicado por 2.
Rafa: então o resultado é 18.
Bel: exatamante porque Y vale 9 e multiplicado por 2 da 18. Mas alguma dúvida?
Rafa: não quer dizer sim. E se subtrair a unidade X é para dividir o valor Y por 2 né?
Bel: exatamente.
Rafa: obrigado.
Bel (sorrir): de nada. E se precisar de alguma coisa pode me chamar.
Rafa: tudo bem então. E se você precisar de ajuda também pode me chamar.
Bel: ok
Rafa: apesar de que isso é quase impossível já que você é inteligente e eu sou burro.
Bel: que isso Rafa como você pode falar assim?
Rafa: a é que eu não me dou muito bem em matemática.
Bel: isso não significa que você é burro. Você pode não ser bom em matemática, mas em outras coisas você sabe fazer bem.
Rafa: você é uma menina muito legal.
Bel: você também é gente boa.
Nessa hora Marian chega.
Marian: oi.
Bel: oi.
Marian: estão fazendo o que?
Rafa: o trabalho de matemática.
Marian: então tá. Um bom trabalho a vocês.
Bel: obrigada.
Rafa: valeu.
Marian sai.
Bel volta a copiar o dever e Rafa volta a resolver a questão.
Marian chega até a cozinha e lá não havia ninguém além dela.
Marian (diz baixinho): eu não sei como eu consigo conviver com gente tão idiota. Tomara que errem tudo e tirem zero.
(Cena 06)
Na sorveteria Juca, Bia, Ana e Binho ainda estavam lá só que dessa vez já tinham tomado sorvete agora estavam blindando ao namoro deles.
Ana: ao segundo casal que eu e o Binho unimos.
Binho: e também a gente que de tanto da um de cupidos estávamos juntos.
Bia: e a nossa amizade.
Juca: nossa saúde, felicidade, paz e etc.
Os quatro blindam e depois Juca beija Bia na boca e Ana e Binho também se beijam.
(Cena 07)
Agora Rafa e Bel já tinham terminado o trabalho de casa e Rafa estava acompanhando Bel até a porta.
Rafa: Bel antes que você vá eu quero te fazer uma pergunta, mas fico meio sem jeito.
Bel: pode me perguntar Rafa.
Rafa: é que antes desse dia eu nunca havia conversado com você e não sabia que você é tão bacana e eu não entendo como você pode ser amiga da Janu?
Bel: bom Rafa a Janu pode até ter aquele jeito dela de brigona, esnobe, mas no fundo ela é uma boa pessoa e é minha melhor amiga.
Rafa: então tá se essa amizade te faz bem cultive.
Bel: pode deixar. Mas agora eu tenho que ir.
Rafa: tchau.
Bel: tchau.
Despedem-se com beijos no rosto e Bel vai para casa.
(Cena 08)
Na casa de Carol o telefone toca e ela que estava na cozinha fazendo janta atende Junior que estava na sala assistindo jogo nem da atenção ao telefone e minutos depois Carol chega a sala toda alegre e Junior para de prestar a atenção na TV.
Junior: qual o motivo da minha querida esposa está tão feliz?
Carol (senta ao lado dele na poltrona): amor você não vai acreditar quem me ligou?
Junior (curioso): quem?
Carol: o estatuto que protege crianças a adolescentes me nomeou em primeiro lugar como a pedagoga e diretora de orfanato que mais se motivou, dedicou e ajudou aquelas crianças.
Junior (feliz e abraça Carol): meu amor meus parabéns eu sabia que você iria longe.
Carol: e não para por aí.
Junior: e tem mais o que?
Carol: eu fui convidada para ir ao programa de frente com Gabi.
Junior (alegre): o que? Que demais.
Junior a beija.
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