Pata e Duda continuam se beijando até que Pata toma a iniciativa e se solta dos braços de Duda.

Pata (se afastando dele): me solta Duda!

Duda (chapado): sua fresca.

Pata: olha a minha vontade era ir embora daqui agora mesmo, mas como eu já estou aqui eu vou ajudar você. Vamos para o seu quarto.

Duda (sorrir malicioso): então essa noite vai ser boa.

Pata (sem graça, mas diz seria): você deixa de bobeira que eu vim até aqui para te ajudar. Seu bêbado!

Duda: e com muito orgulho. E eu quero só mais um gole.

Duda ameaça ir até o armário da sala e Pata o segura.

Pata: não. Você já bebeu de mais por hoje isso vai te fazer mal. Vamos para o quarto.

Duda (fazendo birra): eu não quero dormir.

Pata: não que, mas você via. Cu de bêbado não tem dono.

Duda ia pro quarto andando cambaleando e Pata o ajudava para não cair.

Duda: você sabia que quando eu bebo uma só garrafa eu esqueço todos os problemas eu fico é muito feliz.

Pata: é mas se você continuar assim vai acabar tendo é uma cirrose.

Duda: péssima idéia ter te chamado aqui. Droga!

Pata (chama pelo empregado): Simon!

Simon (chega à sala): sim. O que posso ajudar?

Pata: Simon, por favor, me ajude a cuidar do Duda porque sozinha eu não dou conta.

Simon: sim agora mesmo eu vou pegar a jarra com água porque álcool desidrata tudo por dentro.

Pata: obrigada.

Simon: com licença.

Simon foi até a cozinha e Pata ajudava Duda a andar já que estava muito bêbado e andando cambaleando, mas na verdade Duda não estava tão bêbado quando parecia ele sabia o que estava fazendo. Quando Pata e Duda chegaram ao quarto perto da cama Duda se jogou na cama e Pata que estava de braços dado com ele cai na cama também e eles ficaram muito próximos já que a cama era de solteiro estavam quase se beijam de novo eles ficam se olhando com os lábios muito próximos até que Pata se toca e quebra o clima.

Pata: meu Deus. Duda olha o seu estado. E o que eu estou fazendo aqui?

Pata se levanta da cama e Duda abre a primeira gaveta do seu criado mudo e pega algumas camisinhas.

Duda: aqui eu tenho de vários tipos. Qual que nós vamos usar primeiro?

Pata (irritada): você deixa de se sem graça que eu não sou igual a essa vaga bundas que você está acostumado. Mas eu também fui muito burra de ter vindo aqui.

Duda coloca as camisinhas de volta na gaveta.

Duda: a é? Então pra que veio?

Pata: só porque eu fiquei te devendo uma. Eu não me esqueci que quando eu fiquei presa em uma armadinha no meio do mato foi você quem me socorreu. Mas agora esse favor já está pago. Tenha uma boa noite.

Pata pega a sua bolsa que estava na cadeira da escrivaninha e se retira batendo a porta e Duda não diz nada só ficou observando Pata ir embora e como ela tinha personalidade, pois nunca havia levado um fora assim de garota nenhuma com a exceção de Mili e Bia.

(Cena 02)

Três dias depois...

No dia seguinte na sexta-feira Duda acordou de ressaca e por isso faltou aula e dês de então Pata e Duda não se falaram, mas Pata havia comentado isso com suas amigas que a aconselharam a esquecer isso e não falar sobre isso com Duda. E Vivi estava triste por ter terminado com Matias e estava recebendo o apoio dos amigos. E no sábado Junior trouxe mais um órfão para morar no Raio de Luz o nome dele é Samuca tem 14 anos é inteligente, gosta de estudar e tem algumas invenções bem úteis e modernas e morava com seu avô que faleceu há pouco tempo por isso veio morar no orfanato já que ele não tinha mais ninguém para cuidar dele e nesse pouco tempo ele já havia feito amizade com os outros órfãos. E então no domingo de manhã no quarto dos meninos eles já estavam acordando para tomar café.

Rafa vê Samuca um aparelho nas mãos tipo um tablet.

Rafa: nossa Samuca o que é isso.

Samuca: esse é um detector de sono. Ele revela como eu dormir todas as noites, por exemplo, ontem eu dormir 83% bem e hoje eu dormir 90% bem. Provavelmente é porque eu estou me adaptando à cama nova e casa nova.

Tiago: caraca que de mais.

Mosca ainda estava deitado na cama, mas já havia acordado que por sua vez levanta.

Mosca: e esse foi você quem inventou?

Samuca: não esse não. Foi o meu avô.

Binho ainda estava na sua cama e se levanta e vai até a cama de Samuca e senta ao lado dele.

Binho: nossa você é mesmo o gênio. Será que você poderia inventar algo que não precisasse mais tomar banho e nem escovar os dentes.

Samuca: não. Isso daí não.

(Cena 03)

Mili e Mosca estavam namorando no sofá e ele da um beijo na boca dela.

Mili: Mosca! Alguém pode ver a gente.

Mosca: e o que tem? Somos namorados todo mundo sabe disso.

Mili: é, mas você se lembra que a dona Carmem não gosta dessas coisas. Se lembra o que ela falou com a gene ontem.

Mosca (diz brincando): pois é aquela estrovenga.

Mili (rir): só você mesmo.

Mosca: pois é mais enquanto ela não está vamos aproveitar.

Os dois voltam a se beijar e depois passam algum tempinho juntos de carinho um com outro e Carol que estava saindo da diretoria vê os dois e fica feliz, pois pelo jeito Mili não tem mais medo de homens. Carol disfarça finge que não viu nada e vai até a cozinha.

Mili: meu anjinho semana que vem a gente podia fazer alguma coisa.

Mosca: tipo o que?

Mili (triste): poxa você esqueceu?

Mosca: lógico que não né. Nosso aniversário de um mês de namoro. Pode deixar comigo que eu preparo uma surpresa para você.

Mili: como quiser meu anjinho.

(Cena 04)

No pátio Vivi estava sentada no banco sozinha e muito triste pensando em Matias e Samuca aparece.

Samuca: oi Vivi.

Vivi: oi.

Samuca: desculpe-me eu não sabia que estava aqui. (ameaça a sair do pátio).

Vivi: não tem problema.

Samuca (volta): você está bem?

Vivi: não muito, mas não se preocupe eu vou ficar bem é só uma questão de tempo.

Samuca: eu te entendo.

Vivi: entende?

Samuca: sim. Eu posso sentar do seu lado.

Vivi: claro.

Samuca: obrigado. (sentou no bando do lado de Vivi). Há pouco tempo eu passei por uma situação parecida.

Vivi: serio? E como foi isso?

Samuca: sim. Já fazia um tempinho que eu era apaixonado por uma menina que morava perto da minha casa o nome dela é Fran e até que eu dia eu tomei coragem e disse a ela tudo o que eu sentia e para a minha alegria ela revelou que também gostava de mim e nos beijamos, mas a nossa felicidade durou pouco, pois o pai dela era militar e foi transferido para o Sul. E se não fosse por isso nós estaríamos namorando.

Vivi: isso é muito triste. Mas o que você fez para não sofrer tanto. E você se esqueceu da Fran ou ainda gosta dela?

Samuca: essas coisas só o tempo que cura. Eu ainda penso um pouco na Fran, mas hoje eu já me conformei com isso e a vida continua bola pra frente.

Vivi: eu espero que eu realmente consiga esquecer o Matias.

(Cena 05)

Mili estava saindo da cozinha ela tinha ido beber água e Carol aparece.

Carol: Mili eu quero falar com você.

Mili: sim Carol pode falar.

Carol: vamos até a minha sala, por favor.

Mili: vamos.

As duas chegam à diretoria e sentam no sofá para conversar.

Carol: Mili você sabe que eu me preocupo com todos vocês e é o meu dever cuidar de vocês também.

Mili: sim Carol eu sei, mas você quer me perguntar alguma coisa?

Carol: sim Mili eu quero te perguntar. Você e o Mosca estão namorando serio mesmo né?

Mili (sorriu e respondeu com doçura): estamos. E eu um dia pensei não amar ninguém. E agora olha só como eu estou.

Carol: pois é sobre isso mesmo que eu quero conversar. Eu sei que vocês namoram a pouco tempo, mas você já acha que o ama.

Mili: olha Carol eu já gostava dele a um tempo, pouco antes da gente começar a namorar e agora eu já tenho quase a certeza que eu a amo e quero continuar com ele para sempre ele me faz feliz.

Carol: Mili não faz muito tempo você tinha trauma de homens e por acaso o mosca sabe que um dia você quase foi violentada?

Mili (nessa hora Mili muda o semblante de feliz para triste): ele sabe sim. Eu contei. Ele prometeu me ajudar a superar isso me fazereu esquecer esse trauma e ele está conseguindo e tenho certeza que ele vai consegui. Carol eu não sei o que tem no Mosca que ele me passa tanta confiança.

Carol (sorrir): ai Mili você não sabe com ouvir essas coisas me deixam aliviada. Mas depois eu vou ter que conversar com o Mosca também.

Mili: tudo bem Carol. Eu só tenho que te agradecer por se preocupar e ajudar a gente.

Carol: eu amo vocês e mesmo assim eu prometi a Sofia a tratar vocês como se fosse meus filhos.

Mili: você e a tia Sofia são incríveis.

As duas se emocionam e se abraçam.

(Cena 06)

No dia seguinte no colégio antes da aula Duda estava no corredor do colégio perto da porta de sua sala e vê Pata chegando que o ignora e já ia entrando na sala e Duda a chamou.

Duda: Pata.

Pata quase entra na sala volta e vai até Duda.

Pata (com tom de desanimo): o que é?

Duda (todo descontraído e brincando diz): nossa assim que você me trata? Que mau humor logo de manhã já sabe é a síndrome da segunda-feira.

Pata: deixa de bobeira Duda e me diz logo para que me chamou.

Duda: para te agradecer por ter ido até a minha casa me curar de um porre.

Pata: a não foi nada. É só isso?

Duda: não. Eu também quero te pedir desculpas por te beijado. Isso não vai voltar a se repetir nunca mais. É só isso. Eu vou pra sala.

Duda vai para sala e Pata fica sozinha olhando para ele sair e se incomoda com as palavras de Duda, mas não sabe o porquê ficou tão irritada com ele se ele não disse nada de mais só agradeceu e disse não a beijaria nunca mais.