Recordo brevemente de minha infância em Genebra junto aos meus pais e Elizabeth no nosso castelo, contudo não são essas lembranças que me assombram nesta manhã.

Henry Clerval, ele era culpado pelo meu despertar repentino. Jurei ouvir a sua voz chamando nos fundos dos jardins.

Provavelmente a afasia esteja deteriorando o meu cérebro ainda mais.

Temo que o tempo roube as formas do rosto de Clerval, o gosto de seus lábios, sua voz.

Lamento tanto, meu amigo. Daria tudo para trazer de volta os dias, que ríamos na margem do lago sem importar com nada.

Sinto a sua falta, Henry