Mortes noturnas

Não sei, talvez, quem sabe


Por ter transformado muitas pessoas, Jessica esquecera o rosto e nome de algumas; mas não os de Alice. Porém, mesmo lamentando tudo que fez, tinha medo e vergonha de procurá-la.

Vampiresca ficou parada e silenciosa feito uma falca durante o relato da transformadora. Não sabia o que pensar nem como agir.

— Estou muito arrependida de tudo – disse Jessica quando terminou. – De verdade. E sei que não tenho direito de pedir, mas... me perdoe, por favor.

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Após um longo silêncio, Vampiresca falou.

— Não consigo te perdoar ainda. E não sei se vou, não prometo nada. Mas vou pensar bastante sobre tudo.