João e Maria acabam de chegar da cidade de Moonchester e ouviram barulhos vindos do centro da cidade eles se entre olharam e foram em direção ao barulho junto de Ben, Marie pediu para Edward ficar na floresta para não assustar mais ainda os cidadãos da cidade.

Assim que chegaram no centro deram de cara com uma cena que nunca imaginariam , uma garota de cabelos cacheados castanhos claros , de costas para eles amarrada em um tronco sendo chicoteada e que gritava de dor , Maria sem acreditar no que via pegou a arma de João e atirou para cima chamando a atenção de todos.

– O que é isso? - perguntou Maria fria apontando para a garota amarrada que chorava baixo no tronco.

– É o castigo que ela merece por ser uma bruxa - respondeu uma pessoa no meio todas aquelas pessoas.

– Algum de vocês tem alguma prova para isso - disse João se aproximando a livrando das cordas, com isso fazendo com que ela caísse no chão de tão fraca que estava ,segurando as lágrimas ela agora mantinha os olhos fechados fortemente.

– Ela tem olhos do demônio – outra pessoa disse.

Maria olhou para João e o mesmo assentiu, ele foi novamente até a garota e a levantou fazendo com que ela abrisse os olhos e o olhasse curiosa o fazendo estremecer da cabeça aos pés ao olhar seus olhos , seus olhos eram definitivamente na sua opinião maravilhosos com uma cor ...diferente? Ele não sabia dizer , mas aqueles olhos penetrantes que ela continha não era normal, eles eram prateados.

– Maria vem cá um minutinho- disse João ainda estava hipnotizado por aqueles olhos.

– O que Joã... Uau...Nunca vi algo assim. – ela disse olhando para a garota que apenas os observava quieta.

– Ela mesmo com olhos dessa cor, não tem índice de magia negra nela , mesmo que ela fosse igual Muriel ela impediria de fazerem isso com ela – João disse olhando para a garota que tinha as costas de seu vestido aberto deixando a mostra os machucados por causas das chicoteadas que levou.

– Ben leve-a para alguma enfermaria ou algo parecido que tiver aqui – disse Maria.

– Eu sou médico e me recuso a cuidar de uma bruxa – disse um senhor.

– Eu direi ao prefeito que você se recusa a cuidar de uma simples pessoa por causa de um erro de vocês – disse João.- Ben leve-a para a enfermaria eu sei que esse senhor não vai recusar cuidar dela.

– Obrigada – ela sussurrou para João antes de Ben a levar.

– Qual é seu nome? – perguntou Ben para ela ,quando já estavam sozinhos.

– Mayara – ela respondeu fraca.

– De onde você é? – perguntou novamente mas não teve respostas.

[...]

Depois de o médico cuidar de Mayara contra vontade ela voltou para “sua” casa, ela assim que chegou na cidade no meio da noite ela viu uma casa afastada de tudo que estava vazia , ela se acomodou lá guardou todas suas coisas , mas na outra manhã ela acordou com barulhos vindo do lado de fora de sua casa , ela saiu e foi pega por várias pessoas e a chicotearam.

Mesmo depois disso tudo ela não sente raivas delas, só queriam se proteger, no dia seguinte depois de uma luta para botar o vestido sem machucar suas costas, ela saiu com cesta atrás de comprar comida.

– Quanto são essas maçãs? – perguntou para a senhora que vendia belas maçãs em sua barraca.

– 2 moedas de ouro cada – respondeu gentil , isso fez que Mayara sorrisse , vendo que nem todos a achava um monstro.

– Eu quero 10 maçãs, por favor- ela pediu e entregou as moedas para a senhora.

Mayara com certeza queria que todos pensassem como aquela senhora , pois o dia todo tentando comprar algo em sua cesta só continha maçãs ,ela olhou para cesta e resmungou derrotada.

Ela não percebeu que de longe João e Maria a observava curiosos , depois da conversa com o prefeito que o mesmo disse que a cidade anda tendo muito ataques de bruxas e que elas sequestram jovens, jovens belas e virgens, já pegaram 8 jovens e provavelmente iria ter outro ataque nesta noite , o prefeito acha que Mayara é a mandante de tudo e que não é coincidência ela chegar no meio da noite.

Mayara sentia que estava sendo observada , olhou para todos os lados até que encontrou os olhares dos irmãos nela , ela apenas virou o rosto e continuou sua caminhada de volta para casa , mas ela não imaginaria que os irmãos caçadores e Ben iria atrás dela , ela sentiu uma mão em seu ombro e olhou para trás assustada.

– Calma, somos apenas nós – disse João tirando a mão do ombro dela.

– Eu apenas tomei um susto.- ela disse depois de se recuperar do susto.

– Olha ela fala – brincou Maria e Mayara deu um mini sorriso.

– O que desejam comigo? – perguntou.

– Queremos saber mais sobre você – disse João –Tipo... De onde você é? – perguntou.

– Eu já fiz essa pergunta, ela não vai respon...- disse Ben, mas foi interrompido por Mayara.

– Vocês já ouviram falar de um lugar chamado Brasil?- perguntou , e Maria olhou para Ben risonha que o mesmo fechava a cara pensando “Por que ela respondeu ele e quando eu perguntei nem um piu eu ganhei”.

– Soube que é um país cheio de indígenas – disse Maria.

– De fato é, mas eu vim da parte popular, onde os Portugueses moram , meu pai era português e minha mãe indígena- disse Mayara.

– Era? – disse Ben.

– Eles morreram faz anos- apenas respondeu.

– Tem quantos anos? – perguntou João , isso fez com que Mayara arqueasse as sobrancelhas de modo brincalhão.

– Se eu não soubesse que é um cara sério caçador, diria que estar muito interessado sobre minha vida. – disse sorrindo.

– Não estou aqui para brincadeiras senhorita – ele respondeu escondendo o desconforto.

– Nem eu , estou aqui para comprar comida- ela disse.

– Não parece que gosta de muita coisa, nessa cesta tem apenas maçãs – ele disse.

– Deve ser porque nesse lugar apenas me venderam elas, ninguém quer dinheiro de bruxa – disse amarga. – Agora se me derem licença tenho que ir para casa – avisou e foi em direção a sua simples casa deixando os caçadores pensativos – Ahh ,a propósito tenho 20 anos ,caçador – gritou e deu uma singela piscada para João que fez Maria e Ben olhar para João para ver sua reação que apenas riu e balançou a cabeça negativamente para a surpresa dos dois.

[...]

Mayara entrou em casa sorrindo sabendo que de uma hora para outra ele poderia ir embora ou então quando descobrisse de tudo a mataria, ela não podia negar que se encantou pelo caçador, ela sentia viva com esse novo sentimento florando dentro de si mesmo sabendo que ele poderia lhe machucar um dia , ela não ligava para isso , ela não iria pensar no futuro e se viver no presente.

Ela olhou em volta da casa à procura de Josh seu gato preto e branco, ele não era como qualquer gato preto e branco , seu pelo era dividido ao meio pela cor , o lado todo branco continha o olho preto e o lado preto olho prata assim como da dona , é estranho, a cor do gato parece com o símbolo de yin yang.

Enquanto procurava seu gato ela não podia deixar de notar de como arrumara perfeitamente sua casa , de dois andares e mesma assim a casa era pequena , pois o segundo andar era improvisado , uma parede dividia a sala ao meio e na frente da mesma tinha uma pequena escada que levava para cima onde era seu quarto, a sala também era cozinha , isso mostrava como a casa era pequena, o banheiro era no canto do quarto, aconchegante em sua opinião. Ela subiu sem antes deixa a cesta na mesa e encontrou Josh dormindo em sua cama que a fez rir , ela olhou para seu enorme armário e abriu a porta dando de cara com uma passagem secreta no chão, ela entrou e desceu pela escada deita de corda que ali continha e seu gato que acordara assim que ela abriu a porta do armário foi atrás.

Assim que desceu ela foi em direção a enorme mesa cheio de livros e abriu o primeiro que ali tinha, seu gato se esfregava em sua perna em busca de atenção e foi isso que recebeu, assim que ela tocou no gato ele virou uma espécie de varinha e ela começou a treinar seus poderes, depois do treino ela procurou um feitiço de proteção, sua ideia era fazer um feitiço de proteção na cidade para que ela não seja mais atacada, ela leu e releu e viu que ia ser complicado, ia durar dias até completar totalmente, respirou fundo e foi começar a preparar o feitiço. Ela passou a tarde intera com esse objetivo e nem viu quando dormiu em cima da mesa da sua passagem secreta, e consequentemente não ouviu as gritarias que do lado de fora acontecia.

Assim que anoiteceu João e Maria se prepararam para a invasão das bruxas, Ben fora buscar Edward na floresta para poder ajuda-los contra as bruxas, as bruxas chegaram antes de Ben e Edward pegando os gêmeos de surpresa, eles nunca lutara com tantas bruxas ao mesmo tempo, nem quando lutaram contra Muriel e suas companheiras tinha tantas bruxas, mas eles não deixaram de intimidar com isso , atacaram sem medo, Maria deu a ideia de se separarem pois percebeu que elas estavam a procura de algo que na opinião dela outra virgem, então João foi para o lado sul e Maria norte, Ben chegou com Edward na hora certa e também se separaram , João enquanto lutava com ela percebeu que elas estavam demorando muito a achar o que queria e ao olhar para o lado que estava vazio da cidade percebeu uma bruxa andando sorrateiramente chamando por algo ou alguém, ele despistou as bruxas que lutava e foi atrás da outra.

– Cadê você jovem do luar? – perguntou a bruxa baixo sem perceber que João se aproximava dela e que também podia ouvir o que ela dizia.

– Estar atrás de alguém bruxa? – perguntou dando um susto nela, não perdeu tempo e a atacou.

Eles lutavam bravamente, mas qualquer um de longe percebia que a bruxa tinha mais chances, João estava cansado, a noite toda lutando contra bruxas cansava qualquer um, mas ele não demonstrava o cansaço, ele estava machucado, muito machucado, a bruxa também estava fraca, mas tinha bastante poder principalmente à noite, ela percebendo que perdera tempo lutando contra João e que já estava amanhecendo, deu um golpe final e saiu voando em sua vassoura para longe, João caiu de joelhos, e antes de tudo pensou “Tomara que elas não tenham conseguido o que queriam” e então foi vencido pelo cansaço e caiu desacordado.

[...]

Mayara acordou e olhou em volta, percebendo que dormira em sua “caverna” suspirou, pego sua varinha e botou no chão que na hora virou novamente Josh que ficou olhando para a dona curioso, ela subiu de volta ao seu quarto e se jogou na cama, mas antes de dormi novamente olhou para uma pequena janela que ali tinha e se assustou com o que viu , ela viu um homem jogado no chão desmaiado e sangrando aonde ninguém podia vê-lo, desceu a escada rapidamente e saiu correndo até o homem , assim que chegou lá se assustou mais ainda , o tal homem desmaiado era João , ela tentou acorda-lo, mas foi em vão , então pensou em algum feitiço que o acordaria, sorriu ao lembrar de um , apontou seu deu indicador para cima que fez aparecer um pequeno raio no mesmo e depois encostou o dedo no peito de João que na mesma hora acordou assustado.

– O que você faz aqui? – ele perguntou assustado e tentou se levantar que o fez volta na mesma posição e gemer de dor.

– Eu que deveria perguntar, eu acordo e encontro você no meio da cidade desmaiado – ela respondeu.

– Vai me dizer que não viu ontem quando as bruxas invadiram a cidade – zombou.

– Sério? Sempre achei que meu sono era pesado, mas nem tanto- ela disse pensativa.

– Você não ouviu nada ontem? – ele perguntou e ela negou – Tudo bem pode me ajudar a encontrar Maria.

– Nada disso, eu vou te levar para minha casa e cuidar desses ferimentos – ela disse e quando ele tentou negar- E nem vem dizer não, não vai adiantar comigo, você vai para minha casa e vai ficar quietinho.

Ele resmungou algo irreconhecível para Mayara, mas ela nem ligou apenas o ajudou a levantar e o levou para sua casa e o fez deitar no sofá, depois foi até uma caixa que ela deixa remédios e coisas parecidas, ela gostava de chamar de caixa de primeiro socorros, foi até João e pediu para ele dizer aonde tinha machucados, vendo que ele ia bancar a criancinha revirou os olhos e saiu mexendo nele, começou pelas pernas para ver se tinha algo, assim que tocou na batata de sua perna ele gemeu de dor bem baixinho , mas ela ouviu , sorriu vitoriosa e levantou a perna da calça, pegou um pano e botou remédio e passou em cima do machucado, ignorando os resmungos em protestos de João , quando terminou de cuidar das pernas, olhou tímida para ele.

– Er... Pode tirar a blusa para mim? – perguntou tentando ao Maximo não ficar corado, João riu da sua timidez e tirou a blusa com dificuldades, mas tirou.

Mayara não pôde deixar de notar seus músculos e sua barriga de tanquinho, mas estava mais preocupada com um corte que tinha abaixo do peito que parecia ser bem fundo, provavelmente vai precisar dar ponto, cuidou de todos os machucados e deixou o corte por últimos, na hora de cuidar do corte ela passou um remédio para não inflamar o corte e logo depois levantou e foi até a lareira e botou água para ferver deixando João confuso.

– O que vai fazer? – perguntou para ela.

– Esse corte é fundo vai precisar dar ponto – Ela disse e João fez careta que a fez rir- Você pode ser durão, mas quando assunto é medicina você amolece e fica parecendo uma criancinha. –ela disse ainda rindo.

– Nunca fui fã de remédios, muito menos de dar ponto - ele disse e ela sorriu e foi tirar a água quente do caldeirão, botando a mesma numa bacia levando para perto de João, pegou uma agulha que tinha dentro da caixa e botou à linha apropriada, João espiava a caixa e pensava “Como ela entende tanto disso?” , ele o olhou percebendo que ele olhava para a caixa e foi como se tivesse lido sua mente – No Brasil eu era medica dos indígenas, mas ao passar dos anos ele também pensaram que eu era uma bruxa, que eu tinha poder de cura e tentaram botar fogo em mim , só que eu fugi antes e até antes de chegar aqui eu já tinha ido a vários lugares atrás de uma cidade que eu fosse Bem-Vinda, bom aqui eu não sou , mas ele não tentaram até agora botar fogo em mim – disse sem humor enquanto dava ponto em João que prestava atenção em tudo que ela falava e nem sentia dor, “É claro que ele não estar sentindo dor , eu estou impedindo que ele sinta” pensou Mayara.

– Você é muito boa no que faz – ele disse.

– Obrigada – disse tímida – Agora no rosto – ela disse e olhou para o único corte que tinha na sobrancelha direita , pegou um pano e se aproximou dele , tirou o exerço de sangue seco que tinha , pegou uma espécie de pomada que ele tinha feito e passou devagar sobre o machucado.

Ela não percebeu, mas João a observava tão perto de seu rosto podia senti a sua respiração, olhava o jeito tão delicado que ela cuidava dele e também o jeito concentrado, ele nesse momento queria lhe beijar, mas seria muito desrespeitoso, tanto com ela, como com Mina, ele não a esquecera totalmente, mesmo com Maria dizendo que ele só ia a esquecer quando arranjasse outra dona para seu coração , ele acredita que nem mesmo assim, mas a cada momento que ele passa com Mayara é esquece um pouco de Mina.

– Fica aqui, eu vou procurar Maria, ela deve estar preocupada – disse Mayara para João depois de terminar o curativo, ele assentiu ainda transtornado com a aproximação dos dois e por isso não estava em condições de negar nada dela, pode parecer algo meio exagerado, mas Mayara tinha esse efeito nos homens.

Mayara saiu atrás de Maria, não a encontrava em lugar nenhum a única coisa que viu era lugares da cidade destruída e pedaços de entulhos no chão, foi até a floresta a procura de Maria e a encontrou machucada sendo cuidada por Edward, ela tinha cara de preocupada, com certeza por causa do sumiço de seu irmão, Ben estava o seu lado a olhando também preocupado, esse ato fez Mayara pensar “Como ela não percebeu que ele se importa?”.

– MARIA! – gritou da onde estava chamando a atenção dos três membros presentes na floresta, ela saiu correndo até eles – Eu vim aqui avisar, eu imaginei que você devia estar preocupada, eu achei João perto da minha casa desmaiado no chão e...

– O QUE? Onde ele estar, eu quero vê-lo, por que você deixou ele lá sozinho desmaiado? – falou enfurecida interrompendo Mayara.

– Você não deixou terminar de falar, eu o achei desmaiado e o levei para minha casa e cuidei de seus ferimentos e agora ele estar bem, estar sentadinho no meu sofá te esperando – disse Mayara calma e gentil, mesmo depois das palavras de Maria, a mesma ficou sem graça com o jeito que tinha a tratado.

– Desculpa por isso então – disse ela.

– Tudo bem, estava preocupado com seu irmão, é normal. – Mayara disse a reconfortando.

Mayara a levou para sua casa e encontrou João do mesmo jeito que deixou só que agora com Josh em seu colo se deliciando do carinho que ele fazia, Maria chegou e foi logo abraçando João dizendo que estava preocupada e que ele tinha que ser mais responsável e não sumir novamente como da ultima vez, essa parte do comentário Mayara ficou confusa, mas nem perguntou a respeito.

– Eu estou bem a Mayara cuidou de mim- disse João enfiando sua agulha na perna recebendo um olhar curioso de Mayara. – Eu tenho a doença do açúcar, quando era criança uma bruxa me obrigou a comer muito doce e essa foi à consequência.

– De onde eu vim isso é chamado de Diabete – disse Mayara – Eu acho que eu tenho uma cura para isso.

– Sério? – ele perguntou – Eu procurei várias curas para isso e nunca achei.

– Eu faço para você- ela disse e ele sorriu.

– Ok, mas agora nós temos que ir, tenho que te mostrar algo – disse Maria

João se levantou com dificuldades com ajuda de Maria e Mayara, Mayara ofereceu a ajuda para levar João até o lugar que o prefeito arrumou para eles ficarem, quando elas chegaram o carregando Ben que já estava lá se assustou quando viu o estado que o caçador estava.

Mayara saiu e foi procurar em seu livro de magia, leu todos os ingredientes, pegou sua cesta foi atrás, primeiro ela passou na banca que vendia acerolas umas frutinhas vermelhinhas e azedas, depois por implorar para o homem que vendia ,ela conseguiu, depois foi para a floresta atrás de algumas ervas e de uma colmeia, quando pegou umas ervas ela foi pegar uma pouco de mel e um ferrão de uma abelha. Achou uma colmeia e petrificou todas as abelhas, pegou um pouco de mel e apenas uma abelha e botou num bote. Levou tudo para casa e preparou a sopa, depois de feitas disse o feitiço em latim e estava pronto, botou em dois botes e foi levar para João, chegou lá e avisou a João antes dele tomar a sopa, que a língua poderia ficar dormente por causa do ferrão da abelha, mas ele já tinha botado a sopa na boca e se engasgado por saber o que continha na sopa, Mayara soltou uma risadinha e disse que já ia embora.

Mayara deixou o lugar, mas ao ouvir a conversa que começou assim que saiu de lá a fez ficar na porta.

– João eu achei um livro da mamãe que fala sobre os feitiços de magia negra, e entre elas um que tem a mesma descrição com os acontecimentos “O Feitiço do Eclipse Lunar”, essa cidade é chamada de Moonchester porque quando tem um eclipse lunar a lua fica bem perto o horizonte, vou ler a descrição:” Com oito virgens em volta do tronco em baixo na lua, quando o eclipse acontecer à nona no centro vai estar, e a bruxa mais poderosa nela irá encarnar” – assim que ela terminou de ler todos que ouviram arregalaram os olhos, até Mayara do outro lado da porta. - E o pior a nona não é um virgem, - ela disse e João a olhou confuso – A nona vai ser uma bruxa com um luar – ela disse.

– Você acha que estão atrás de você novamente? Já que você é a única “bruxa” que tem aqui – perguntou Ben.

– Não, se fosse elas não iriam me procurar como você disse que aquela estava fazendo, eu estava no meio da invasão delas, ia ser fácil me sequestrar assim- ela disse.

– Será que a bruxa é igual à Mina? – perguntou João, e ao ouvir esse nome Mayara ficou chocada, ela nunca imaginaria que João era o cara que sua amiga Mina estava apaixonada antes de morrer, agora tudo se ligou.

Mayara saiu de lá correndo, ela estava desesperada, ela tinha que fazer logo aquele feitiço, eles estavam atrás dela, ela estava botando a vida dos outros em perigo, e pior, estava botando a vida de João em perigo, ela também estava confusa a respeito de Mina, ela se sentia uma pessoa horrível, ela se apaixonou pelo amado de sua falecia amiga/irmã.

Ela passou a tarde apresando o feitiço já quase anoitecendo já estava tudo pronto, ela foi para a sala, fez um circulo no chão, sentou no meio e pegou Josh que já estava como varinha, apontou a varinha para cima e foi descendo ela devagar, à medida que ela descia cada uma das 8 velas que continha em volta do circulo liga e seus olhos onde só a íris era prateada, ele ficou todo prateado e brilhante e seus cabelos flutuavam e um poder branco continha em sua volta , o feitiço estava quase completo, mas um estrondo na porta da casa dela com que ela se assustasse e olhasse para a mesma de olhos arregalados, ela deu de cara com João a olhando com um olhar que ela não sabia descrever o que seu olhar para ela, ele sentia raiva por ela não ter o contado, ele sentia raiva de si mesmo por não ter percebido antes.

– VOCÊ É UMA BRUXA? – ele gritou.

– João... Eu... - ela disse com a voz falha.

– NÃO DIGA NADA, COMO EU FUI ME DEIXAR LEVAR POR VOCÊ- ele gritava com ela.

– PARA, PARA, PARA, VOCÊ NÃO VE QUE EU NÃO SOU COMO AS OUTRAS? EU NUNCA FARIA MAL A ALGUEM, EU NÃO SOU IGUAL À MURIEL!- ela gritou com ele. – Eu quero proteger essa cidade, eu estava fazendo o feitiço de proteção, eu queria proteger a todos, eu queria lhe proteger – ela disse calma quando viu que ele calou a boca.

– Por que você iria querer me proteger? – ele falou e ela riu sem humor.

– Deve ser porque te amo? – ela disse. – E me sinto culpada por senti isso, Mina era minha melhor amiga antes de morrer, eu sabia que ela era apaixonada por alguém, mas não sabia que era você , quando descobrir que era você ,eu senti que tinha obrigação de fazer o que ela morreu fazendo, te proteger, nosso sonho era encontrar alguém, mas não imaginava que seria a mesma pessoa – riu sem humor novamente – Me desculpe por tudo, todas as mentiras, por tudo, eu não queria que isso acontecesse, mas aconteceu, eu me apaixonei por um humano, o mesmo humano que Mina, se você quiser me matar ou fingir que não me conhecer eu vou entender ,mas...– ela foi interrompida pelo João lhe beijando , ela se surpreendeu no começo , mas logo depois fechou os olhos e botou os braços em volto de seu pescoço , ela nunca imaginaria que ele lhe beijaria mesmo depois de tudo, ela sorriu entre o beijo e partiram o beijo com selinhos.

– E se eu te disser que eu sinto o mesmo? – perguntou sacana.

– Eu diria que você é louco, mas fico feliz que é recíproco. – ela disse sorrindo

Ela o beijou ferozmente, ela já tinha se esquecido do feitiço que estava fazendo, eles queriam apenas curtir o momento, ele apertou sua cintura forte e esse ato a fez suspirar, ele desceu as mãos até sua bunda e fez pressão para ela pular em seu colo e cruzar as pernas em sua cintura, ele subiu a escada a segurando, ainda aos beijos ele a deitou na cama, ele desceu seus beijos até o pescoço de Mayara, ela passou as mãos em suas costas puxando a blusa para cima, ele parou de lhe beijar e se levantou para tirar totalmente a blusa, depois do ato levou os braços até o zíper do vestido de Mayara a deslizou ele para baixo fazendo o vestido ir junto a deixando totalmente nua, ele a observou por uns segundos e sorriu ao ver o rosto corado da mesma, ele tirou sua calça para acabar logo com aquela tortura para ambos, ele voltou os beijos até seu pescoço e foi descendo eles até chegar aos seios, com uma mão e apertou o seio esquerdo e abocanhou o outro a fazendo solta um gemido, ela passava as mãos por suas costas o arranhando de leve fazendo com que ele fique mais excitado com esse simples ato, ela desceu a mão e apertou sua bunda e ele sorriu ainda brincando com seus seios, ele desceu mais ainda os beijos chegando a sua intimidade, passou o dedão no clitóris de leve e ela gemeu e se arrepiou de tanta excitação e pressa para senti-lo, ele a masturbava e quando viu que ela não iria aguentar por muito tempo voltou a lhe beijar com ternura, paixão e carinho a fim de lhe passar confiança, ele se encaixou entre as pernas dela e a olhou, ela assentiu e ele penetrou devagar, ela o apertou contra si sentido dor, pois era virgem, quando ele penetrou totalmente , parou para ela se acostumar, beijou sua testa e ela o olhou chorosa, mas mesmo assim sorriu, ela se movimentou sinalizando que ele poderia começar , ele entendeu e deu a primeira estacada que fez ambos gemessem, ela nunca sentira algo tão prazeroso, eles eram um só, Mayara pediu para que ele fosse mais rápido por meio de suspiros de prazer , ele sorriu satisfeito e começou a dar estocadas precisas, fundas e rápidas , ambos gemia alto nem ligando para quem ouviria , ao anoitecer eles chegaram ao ápice juntos.

Ela deitou ao seu lado, cansada, ele ao perceber isso a abraçou e a deitou em seu peito, ela olhou para cima sorrindo para ele e o mesmo devolveu o sorriso, mas seu sorriso desmanchou na hora, ao olhar para os olhos prateados de Mayara.

– É você?! – ele disse, ela o olhou confusa com sua afirmação ou foi uma pergunta?

– Eu o que? – ela perguntou se apoiando pelos cotovelos na cama.

– As bruxas estão atrás de você “A bruxa com um Luar” seus olhos, prateados como a lua ao anoitecer – ele disse e ele olhou para baixo triste.

Antes que ela pudesse dizer algo uma explosão do lado de fora fez olharem assustados para a janela, e viram às bruxas atacando novamente, na mesma hora eles botaram as roupas rapidamente.

– Se esconde, eu não vou deixar que a pegue – disse João.

– Não, vou lutar ao seu lado – ela retrucou.

– Se esconde, não quero lhe perder, vai – ele disse e ela o olhou tristonha e lhe beijou, levantou da cama e abriu o armário, ele a olhou com cara “É muito obviu” , ela riu e desceu as escadas , ele quando a viu desaparecer no armário , saiu da cama e foi até o mesmo e sorriu ao ver a entrada que lá continha , fechou o armário e foi para fora combater as bruxas.

Mayara assim que chegou à sua sala secreta , foi até seus livros para procurar sobre esse feitiço das trevas , algo para converte-lo , ela foi interrompida pelo barulho da porta da casa abrir brutalmente , ela foi até a parede sala secreta que tinha um pequeno buraco que dava para a sala , ela olhou e viu várias bruxas e elas seguravam João , Maria e Ben.

– Apareça bruxinha, você não vai querer que eu mate seu querido caçador não é ? – perguntou a bruxa que segurava João e que continha uma faca no pescoço do mesmo.

– Não caia na dela May – disse João por contato labial para que a bruxa não o ouvisse, mas Mayara não o obedeceu, assim que a bruxa passou a faca no pescoço dele fraco mais mesmo assim sangrou ela, subiu as escadas da sala secreta e apareceu no segundo andar fazendo a bruxa que segurava João o solta e sorri ao vê-la.

– Olha, olha, isso é amor bruxinha branca?- perguntou ela, mas Mayara não deu atenção, desceu correndo e foi até João e botou a mão em seu pescoço de fez um pequeno feitiço de cura que parou de sangrar e cicatrizou.

– Desculpe só você pode reverter – ela sussurrou para ele – A Maria vai saber. - ela sussurrou antes que a bruxa a levasse dali e os resto das bruxas indo atrás.

João nada pode fazer, estava fraco e cansado por causa da luta que tivera, apenas suspirou assim que sua amada já não era mais vista , Maria também fraca foi até o irmão e o abraçou , sabia que ele se apaixonara novamente, e que se sentia culpado, Ben apenas os observava sem saber o que fazer Maria o olhou singelamente e levantou e foi até ele e o abraçou também, João não ligou por sua ter o deixado para abraçar Ben, pois estava com a cabeça em Mayara e também sabia que seu irmão era orgulhoso demais para admitir que caiu aos encantos do jovem Ben. Der repente João levantou pensando nas palavras de Mayara e acabou assustando Maria e Ben.

– O que foi João? – perguntou sua irmã.

– Ela disse que só eu posso reverter – ele disse olhando para o nada.

– O que? Reverter o que? – perguntou agora Ben.

– Ela é a nona mulher, ela é a bruxa com um luar, são seus olhos, só eu posso reverter o feitiço – ele disse afobado.

– Como? – perguntou Maria agora entendendo tudo.

– Ela disse que você saberá como – ele respondeu.

– Não faço a mínima ideia – ela disse com a mão na cabeça nervosa.

– De onde Mayara tinha saído? Ela não estava no quarto – perguntou Ben.

– Ela tem uma passagem secreta no armário – ele disse e subiu correndo e os dois foram atrás.

João abriu o armário e viu a passagem, olhou para a irmã e Ben, e desceu e logo eles atrás, ao entrarem viram o gato de Mayara em cima de vários livros abertos, Maria se aproximou do mesmo e o pegou no colo, mas ao pegar ele se transformou na varinha de Mayara, Ben tomou um susto com isso e deu um passo para trás e acabou esbarrando num baú e caiu, Maria deu uma leve risada e voltou sua atenção no gato ou varinha, ela não sabia o que realmente Josh era. João se aproximou dos livros e investigou cada página aberta, podia ser uma pista para a resposta, e viu que um dos livros tinha uma porção contra “a doença dos doces” e deu uma risada de lado ao perceber que ela estava mesmo empenhada a ajuda-lo de qualquer jeito, olhou os outros e um chamou sua atenção, ele continha um desenho amedrontador, uma lua gigante e no meio dela uma mulher coberta de sangue com vestido preto e olhos... Prateados, nessa mulher continha uma espécie de áurea negra descendo dos céus até si , em volta dela tinha várias jovens lhe formando um roda , bruxas , pensou João , ao lado do desenho tinha um nome “Ex Incantatione lunaris eclipsis” era latim , mas de tanto conhecimento que ele tinha sobre várias línguas por ter ido a vários lugares soube traduzir “O Feitiço do Eclipse Lunar”, ele achou , que dizer Mayara o ajudou , antes de chamar Maria e Ben , olhou mais uma vez para o desenho e suspirou.

– Achei! – ele disse.

[...]

Depois de Maria ler todo o feitiço olhou para seu irmão com pena, o único jeito de reverter é a matando, explicou isso para João, mas ele não aceitou, disse que tinha de outro jeito, não acreditava que ia ter que matar a amada, pediu para sua irmã fosse com Ben arrumar os equipamentos, pois no outro dia, que ia ser o dia do Eclipse eles iriam resgatar Mayara, antes do feitiço, pois ele não ia a matar, Maria ainda triste por ver que seu irmão ia perder novamente seu amor e o mesmo não aceitava foi, todos que os viam de longe não imaginariam que os gêmeos que foram “abandonados” quando crianças não fossem tão frios, eles também tinham sentimentos, não mostrava para os desconhecidos, pois eles poderiam usar contra eles próprios, como aconteceu com Mayara, usaram João para a pegarem. João passou o resto da noite procurando outro jeito de reverter sem mata lá. Ele dormiu na mesma posição que Mayara no dia que o achou desmaiado na rua.

Acordou com o barulho da parede da sala secreta que era de madeira quebrando, olhou assustado pronto para tirar a arma do cinto, quando viu que era apenas Edward suspirou aliviado por não ser outra bruxa , pois estava sozinho e ainda sonolento.

– O que estar fazendo aqui Edward? – perguntou.

– Maria está te chamando na floresta – disse devagar o puxando, João se soltou e o seguiu, ao passar pela cidade percebeu que estava quieta, vazia, passou perto de uma casa e viu pela janela que as pessoas estavam nos cantos encolhidas e com medos, voltou sua atenção a Edward que se afastava dele.

Ao chegar ao centro da floresta avistou Maria e Ben em volta de algo ou alguém, assim que chegou perto viu que era uma bruxa, umas das bruxas que estavam no dia anterior atrás de Mayara, João assim que a viu fechou os punhos a fim de soca-la para despejar toda raiva que sentia.

– Agora que João chegou você vai falar tudo que sabe sobre o feitiço – disse Maria autoritária e a bruxa gargalhou.

– Eu nunca irei falar humana tola- disse depois da sessão gargalhada.

– Se não vai ser por bem, vai ser por mal – disse Ben e abriu uma garrafa de água benta, a bruxa arregalou os olhos assustada.

– Vai contar ou ele vai ter que jogar água benta em você? – disse João controlando a raiva.

– Não adianta me torturar nunca irei contar – respondeu ela.

João pegou a água da mão de Ben e jogou um pouco no rosto da bruxa que na mesma hora gritou de dor , Maria segurou a mão de João antes que ele jogasse do a água na bruxa e ela morresse antes de dar as informações necessárias.

– Você quer saber? Nós vamos fazer questão de antes completar o feitiço a torturar devagar fazendo com que a dor dela seja maior na hora ela vai pensar aonde vai estar seu amado caçador para lhe salvar, ela vai perder as esperanças e vai se entregar totalmente ao feitiço sem lutar contra de tão fraca que vai estar minha mestra Muriel ao renascer no corpo dela não vai ter compaixão de matar ela em sua própria mente... - ela foi interrompida por João que pegou sua arma e atirou em sua cabeça ofegante e enfurecido.

– Pelo menos ela deu informações sem saber – disse Maria e João a olhou – Muriel irá renascer no corpo da Mayara.

– Aquela bruxa dos infernos! – disse João.

– Tente se acalmar, com raiva não dar para fazer nada – disse Maria.

– Vou tentar – ele disse e guardou sua arma.

[...]

Mayara estava presa numa espécie de caverna, lá tinha duas celas, uma com apenas ela e outra com as outras oito jovens que desapareceram na cidade, isso foi o que ela deduziu, ela queria chorar, mas não ia dar o gosto para as bruxas, elas já fizeram de tudo com Mayara, desde abrir seus machucados das costas como fazer cortes em suas coxas. Os cortes estavam ardendo e doendo, mas ela só pensava em João, em como ele deve estar ou se algumas das bruxas voltaram para lá depois e o fizeram algum mal para que ele não as atrapalhe.

Ela não podia se curar como fez com João, não é assim que funciona, ela só pode se curar quando estiver bem forte e descansada e também não cortes desse porte, profundos, coisas simples, suspirou e olhou para a pequena janela que tinha e viu que já estava anoitecendo, estava chegando a hora.

[...]

Os caçadores já estavam prontos para entrar na floresta a procura de Mayara e as oito virgens sequestradas, enquanto Maria botava o feitiço nas armas novas para que eles possam matar as bruxas com elas, João passou na casa de Mayara vai dar mais uma olhada nos livros dela, Ben ficou arrumando suas coisas para poder fazer boas armadilhas. João chegou e viu Josh em cima do sofá miando desesperado, “Deve está com saudades da dona” pensou ele, passou direito pelo gato que assim que viu ele parou de miar e o seguiu, depois de procurar em tudo que era canto da casa ele sentou no sofá e o gato pulou em seu como e deitou, ele fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, ficou 7 minutos assim, até que der repente abriu os olhos e saiu correndo derrubando Josh no chão e sair da casa correndo com Josh atrás dele, João acabará de ter uma ideia.

[...]

Já era noite e os caçadores estavam a floresta a procura de Mayara, já estava perto de acontecer o feitiço , apenas olhar para a Lua para saber, o Eclipse estar quase completo, e isso tornava mais ainda a floresta perigosa, pois apenas a luz da Lua iluminava ela, com um eclipse não teria nada para clarear a passagem pela floresta, ouviram um barulho logo a frente deles e todos pararam , até Josh que desde que João fora para a casa de Mayara o seguia para todos os lugares, ouviram mais barulhos, que agora pareciam gritos, se entre olharam e seguiram em frente, pararam e se esconderam atrás dos matos quando viram várias bruxas em volta de um tronco enorme que se encontrava em cima de uma espécie de caldeirão gigante que era ligada a vários tubos, os gritos que ouviram eram das jovens que eram arrastadas até cada tubo que era ligado a outro caldeirão ,dois para ser preciso ,quatro jovens ficava em cima de cada caldeirão, e todas elas estavam nuas, as bruxas faziam uma roda em volta de tudo aquilo, até que duas bruxas aparecem puxando uma garota de vestido preto e ela tinha um pano na cabeça e a mesma se debatia, as bruxa a levou até o tronco e a amarrou lá pelos pés e mãos, e por últimos tirou o pano de sua cabeça, João prendeu a respiração a ver que a moça amarrada era Mayara , ela tinha uma maquiagem preta no rosto e a mesma estava borrada e seus olhos estavam prateados e vermelhos com a aparência chorosa, mas ela se fazia de forte, não queria vacilar na frente delas , a duas bruxas entraram na roda e olharam para cima, outras duas bruxas foram até as jovens e pegaram facas e as cortaram nas pernas e braços, elas gritavam de dor , mas o caçadores não podiam fazer nada por hora , o sangue delas desciam até os tubos que iam em direção a Mayara, der repente as bruxas que estavam na roda começaram a recitar um feitiço .

– Plurimum in corpore vires habebit iterum lux lunæ, et reginae tenebrarum obscurum mundi invenitur. – elas falaram e quando acabava repetia tudo de novo.

Antes de o sangue chegar a Mayara ela olhou em direção aos caçadores de deu um pequeno sorriso, João estremeceu pensando se ela tinha lhe visto lá , mas o sorriso dela foi embora assim que o sangue encostou em sua pela, ela gritava de dor e agonia , ela sentia como se sua alma tivesse saindo do seu corpo, assim que o eclipse ficou completo seus olhos de prateados foram para negros , seus cabelos levitava e os cachos castanhos deram lugar para os escorridos negros, seu rosto estava virado para cima e uma nuvem negra entrava pela sua boca e nariz, as bruxas continuavam a recitar o feitiço, as jovens já tinham sido levadas pois não eram mais importantes , já tinham dado sangue suficiente, as bruxas pararam de cantar e Mayara que antes olhava para cima, estava com a cabeça abaixada, seus cabelos em seu rosto, os caçadores estavam chocados com aquela transformação e ficaram mais chocados quando Mayara levantou a cabeça com um sorriso maligno nos lábios, ela se soltou das cordas fazendo com que elas evaporassem, seus antigos olhos prateados estavam pretos, totalmente pretos, aquela não era mais a Mayara agora era Muriel.

– Finalmente, esperei por esse dia desde que fui morta por aqueles isolentes caçadores – ela disse , mas não era apenas sua voz que se ouvia, era como se tivesse duas pessoas falando.

– Muriel aguardamos muito esse dia também. – disse uma bruxa.

– Qual vai ser a primeira coisa que irá fazer agora Irmã? – perguntou outra.

– Irei me vingar! – ela disse com fúria.

Maria assentiu para Edward e ele correu em direção as bruxas as assustando e atacou elas , e para a surpresa de todos até dos caçadores o gato de Mayara foi atrás e se transformou em uma quimera e também atacou as bruxas, logo depois João, Maria e Ben saíram do mato atirando nas bruxas , Mayara/Muriel observava tudo de longe irada, não iria ser eles novamente que acabaria com os planos dela, as bruxas jogavam maldições, só que não funcionava nos irmãos, eles lutavam bravamente , João simplesmente botava toda sua raiva de fora matando as bruxas , em questão de segundos estavam todas mortas, e ficaram de frente a Mayara/Muriel que batia palmas sarcasticamente.

– Que lindo essa cena, lutando juntos apenas para salva uma bruxinha sem valor – ela disse e riu sarcasticamente.

– Mayara? – disse João, Mayara/Muriel o olhou com raiva.

– Além de idiota é burro? Mayara não existe mais , é apenas eu – ela disse entre dentes.

– Eu sei que ela estar ai, e não vou desistir de tela novamente – ele disse.

– Que peninha de você, além de perder a amada, não aceita isso- ela disse e logo depois arregalou os olhos e sorriu em seguida – Logo agora que ela tinha uma surpresinha para você, quer dizer ela nem sabia – completou.

– Sua bruxa nojenta, vou-te...

– Matar? Mata e não terá sua bruxinha branca novamente- ela disse.

– Eu vou manda lá de volta para o inferno e não será te matando – falou João e todos o olhou confuso, Maria e Ben sabia que o único jeito de reverter é a matando.

– Como será então? – perguntou sorrindo.

– Assim- disse e levantou a faca – Maria desculpe- disse enfiou a faca na própria barriga , Maria botou a mão na boca e segurou o irmão que caia , olhou para Mayara/Muriel e ela tinha várias emoções no rosto , mas a que dominava era medo , horror, tristeza.

– NÃO JOÃO!!!- disse na voz de Mayara - CALA BOCA VADIA!!! – gritou a voz da Muriel , elas estavam lutando contra si no mesmo corpo.

– AHHHHHHHHH – gritou a voz de Mayara e caiu e joelhos com as mãos na cabeça – SAI DE MIM, SAI DE MIM, JOÃO NÃO!!!! – gritava, os cabelos dela estava flutuando novamente , abriu os olhos ainda gritando e eles estavam uma mistura , como se tivesse lutando para qual cor ficava , a negra ou a prateada - AHHHHHHHHHHH TA DOENDO MUITO!!!! – disse e seus cabelos voltaram a cacheados e a áurea negra saia dela dando lugar a branca e seu nariz sangrava – Isso não vai ficar assim!- disse fraca a voz de Muriel e Mayara desmaiou, Maria olhou para João que respirava ofegante e perdia sangue , mas tinha um sorriso no rosto , Ben estava atrás obsevando tudo assustado, mas logo foi até Mayara checar como ela estava ou se não era um truque.

Quando ele chegou perto Mayara abriu os olhos e ainda estavam negros, mas logo ficaram prateados e ela começou a respirar rapidamente, como se não respirasse a décadas, ela olhou para Ben assustada e olhou para o lado que estava Maria com João no colo que também a observava, ela se levantou apressadamente e foi até ele, tocou seu rosto e lhe deu um selinho de leve e o olhou preocupada.

– Não era para você fazer isso João , era para mim matar, não fazer isso consigo mesmo – ela disse tocando seu rosto.

– Era o que eu achei certo – disse com a voz fraca quando não saindo.

– Se não desse certo? Ia se matar por nada – ela disse desesperada olhando para seu ferimento , tentando curar , mas era profundo demais.

– Eu sabia que ia dar certo- ele disse.

– Como?

– Se fosse você eu faria o mesmo – ele disse.

– Temos que te levar de volta, estar perdendo sangue demais – disse Ben.

– Edward! – Maria sinalizou para que ele pegue João.

– Antes, temos que pegar as virgens- disse Mayara.

– Eu vou- disse Ben e Maria se desesperou.

– Não! Eu vou- disse saindo deixando Ben confuso e Mayara deu um meio sorriso , Maria pensou “É claro que vou deixar ele ir e salvar aquelas mulher lindas e nuas, ahh vou”.

Maria voltou com todas as jovens vestidas e Edward pegou João do colo da Mayara que o mesmo lutava para não desmaiar, Josh voltou a ser um gato normal e pulou no colo de Mayara que andava preocupada com João atrás, ao chegar à cidade já era de manhã e já tinha gente andando de um lado para o outro, assim que os vira o povo ficaram chocados e os familiares das jovens correram até elas e as abraçaram, Edward levou João até a casa da Mayara , que nem ligou para o buraco que Edward fizera na parede , mandou botar João no sofá e foi lavar a mão e pegar a caixa de primeiros socorros, tirou a jaqueta e a camiseta, e viu o tamanho da ferida , o olhou e viu que ele ainda lutava para ficar acordado , na hora botou o remédio na ferida e ele urrou de dor , pois o remédio ardia, ela limpou toda a ferida e deu cinco pontos, levantou o olhar e viu João de olhos fechados , se desesperou , mediu sua pulsação e viu que estava fraca quase parando , subiu em cima de João rapidamente e esfregou suas mãos com muita força , separou uma da outra e viu correntes elétricas e na hora botou no peito de João , Maria viu tudo abraçada a Ben, Mayara fez novamente e ele continuou inconsciente, ela estava desesperada, ela chorava, fez mais uma vez só que com mais força na eletricidade e ele acordou levantando, Mayara que ainda estava em seu colo o abraçou forte , soltando lagrimas, mas não era lagrimas normais , ela chorava sangue, João a pegou pelo ombros e na hora que foi secar suas lágrimas se assustou.

– Sangue?

– Eu estou fraca, preciso descansar, sempre acontece isso quando estou fraca, normalmente sai pela boca- ela disse e ele a abraçou novamente- Pensei que ia ter perder- ela disse baixinho.

– Também pensei isso – ele disse e logo depois Maria o abraçou com Mayara no meio deles , ela também chorava, Ben deu de ombros e os abraçou também. – Eu acho que a gente deveria ter cobrado mais , essa caça bruxa saiu muito cara – ele disse e todos riram.

[...]

Depois de pegarem o dinheiro no dia seguinte ,Mayara arrastou os caçadores até a floresta alegando que sentia um pressentimento e que tinha que segui-la , ela andava de um lado para o outro e eles a seguiam, até que ela parou numa casa que a plantação em volta estava morta e a casa também parecia aos pedaços , mas Mayara sentia que era ali que sentia aquele pressentimento bom, ela olhou para trás e João e Maria tinham uma cara estranha.

– O que? – perguntou.

– Seu pressentimento a levou até aqui? – perguntou João.

– Sim , era um pressentimento bom a respeito a esse lugar – ela respondeu. – Por que a pergunta?

– Bom essa era a nossa casa antes de... Tudo – respondeu Maria , Mayara olhou para eles assustada e olhou novamente para a casa .

– E por que esse pressentimento me levou até aqui? – disse olhando e deu um passo até a casa e no lugar onde pisou ficou fértil novamente , apareceu grama verde com umas flores , olhou para os caçadores assustada e viu que eles também estavam.

– Como? – perguntou João.

– Não sei , mas será que...- deixou a frase no ar e andou novamente só que agora em vários passos , e tudo em que passava ficava verde novamente , em questão de segundos tudo estava verde , florido e com vegetação novamente , ela sorriu ao ver isso e olhou para João que estava a olhando abismado.

– Está tudo lindo novamente, como me lembrava – disse Maria indo até ela, João foi logo atrás.

– Olha um macieira, agora quando quiser uma maça só sair de casa e BUM , bem no quintal – disse João para Mayara que o olhou confusa e logo abriu um sorriso.

– Você quer dizer...?

– Quem sabe eu não volto a morar aqui, só que junto de alguém bem especial- ele disse e Mayara riu e pulou em seu colo o abraçando.

– Agora eu tenho uma casa, uma casa de verdade, vou parar de fugir de lugar para outro – ela disse feliz.

[...]

Em uma semana eles já estavam morando na casa, eles reconstruíram tudo que estava quebrado na casa com a ajuda do povo da cidade que queriam se redimir, Maria finalmente deixou o orgulho para trás e beijou Ben , que no começo ficou surpreso e tímido mas logo devolveu o beijo da mesma intensidade, e agora quando eles não tem trabalho eles vão para a casa dele em sua cidade natal.Mayara estava se despedindo de João, pois ele vai trabalhar.

– Você sabe que não tenho tempo para voltar, posso demorar dias, semanas , meses ou até anos- ele disse e ela olhou para baixo , ele levantou seu rosto e lhe beijou.

– Eu sei, mas é seu trabalho , isso que te dar dinheiro ,então tudo bem- ela disse e lhe deu o ultimo beijo e ele sumiu pela porta, ela fechou a porta , se encostou nela e desceu escorregando , botou a mão em volta de si e logo depois na barriga.

– Eu descobri porque , não te contei porque sei que ia querer ficar, esse era a surpresinha que Muriel comentou. – ela disse sozinha, levantou e foi até o antigo quarto de João e Maria que estava desabitado e deitou na pequena cama que era de João.

[...]

Cinco longos anos se passaram e cada lugar que João passava e matava bruxas ele escrevia uma carta para ela , mas ela nunca pode responder , pois ele nunca botava o endereço , apenas falava sobre sua aventura, ela nesse momento estava em seu quintal colhendo maçãs e pensando em tudo que passou com João, no primeiro beijo , na primeira e única vez que se tocaram tão intimamente, de quando ele a salvou sacrificando a própria vida, em tudo, ela ouviu um barulho vindo da floresta e olhou para lá, quando der repente aparece um João segurando sua arma com um sorriso , ela sorri mais ainda, e deixa uma lagrima cair.

– Vejo que a senhorita estar carregando maçãs, não foi um dia bom de compras?– ele perguntou se aproximando, ela riu e se aproximou também.

– Ninguém quer dinheiro de uma bruxa – ela disse frente a frente a ele , deixou a cesta cair no chão espalhando tudo fazendo barulho e o beijou , estava com saudades disso , de seu toque , beijo, corpo, tudo.

– Ouvimos barulho... Quem é ele? – disse um garotinho de cabelos lisos e olhos verdes chegar com uma garotinha e cabelos ondulados e olhos prateados, João os olhava chocado, confuso e assustado , Mayara olhou para eles e depois para João , o pegou pela mão e levou até as crianças.

– Jack, Mary esse é...- olhou para João que ainda estava estático- O pai de vocês – ela disse e as crianças sorriram e abraçaram o pai, que no começo ficou assustado e logo depois os abraçaram de volta fechando os olhos, Mayara que olhava para eles sorriu enquanto deixava lágrimas de felicidade cair.

Extra:

João estava encostado na porta de seu antigo quarto que agora era de seus filhos, ele sorri sempre quando pensa isso, ele nunca imaginou ter filhos, sempre achou que nunca iria achar alguém para formar uma família, eis que aparece Mayara, ele observava Jack e Mary dormirem tranquilamente, não é de se esperar eles passaram o dia todo eufóricos ouvindo as histórias do pai e é claro o conhecendo também, Mayara que estava na cozinha secando a louça percebeu o ato de seu amado, ela sabe que ele estar feliz, mas também sabe que estar tenso, ser caçador de bruxas não é saudável para os filhos, ela não ligava muito, mesmo se João não fosse caçador as crianças tem sangue de bruxos, tanto do lado do pai quanto do lado da mãe, mas Mayara não queria pensar nisso agora, queria apenas aproveitar seus filhos, ela deixou as coisas lá e foi em direção ao João, chegou passou os braços em volta de João o abraçando e o mesmo a apertou em seus braços e beijou o topo de sua cabeça, ela fez careta e ele riu.

- O que? – perguntou baixinho para não acordar Jack e Mary.

- Só porque eu sou baixinha não quer dizer que tem que jogar na cara – ela disse e ele riu novamente.

- Estava com saudades disso- ele disse mudando de assunto.

- Também estava com saudades, muitas saudades- ela murmurou.

- Quando soube? – perguntou olhando para os filhos.

- Pouco antes de você ir- ela respondeu e ele a olhou na hora.

- Por que não me disse?

- Não queria que você deixa-se de trabalhar apenas para ficar comigo- ela disse, ele respirou fundo.

- Ok, vamos mudar de assunto, não quero discutir agora, nem depois, quero apenas aproveitar você. - ela disse e virou de frente para ela e ele sorriu divertida para ele.

- Aé? – perguntou botando os braços em volta de seu pescoço.

- É. - disse e lhe beijou, mas foram interrompidos para a infelicidade de João por um coro de “Eca!”, mas mesmo assim ele sorriu ao perceber que isso viera de seus em tão pouco tempo, mas amados filhos, Mayara o olhou risonha e lhe deu um selinho antes de se virar para os filhos.

- O que os dois fazem acordados? – ela perguntou autoritária botando as mãos na cintura.

- Ouvimos vocês falando e acordamos- disse Mary e logo começou a pular sentada na cama- Papai conta mais uma das suas historias para podemos dormir de novo – ela disse.

- É eu quero ouvir uma especial, a sua aventura que você mais gostou- disse Jack concordando com a irmã.

- E eu sei uma perfeita, a aventura que mais mudou minha vida – disse sorrindo para Mayara que corou e pegou sua mão, ela pensou “Só ele mesmo que depois de tanto tempo consegue me fazer corar com um simples olhar”.

- Qual vai ser? – perguntou Mary animada.

- A historia na qual eu conheci a mãe de você – ele disse a pegando no colo e a levando para a cama do irmão.

- Sério? – perguntou Jack e Mayara assentiu para ele e sentou ao lado de João.

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- Por onde começo? – perguntou João.

- Que tal por onde você me salva a primeira vez, essa é exatamente o começo de tudo – ela respondeu.

- Eu , Maria e Ben fomos chamados para o caso de bruxas que sequestraram jovens e isso acontecia na cidade de Moonchester , chegando lá vimos um multidão maltratando a mais bela das criaturas que eu já tinha visto na vida, e olha que eu já vi bastante coisa- Mayara revirou os olhos com isso- , essa pessoa era a mãe de vocês , eu fiquei indignado... – e por ai ele foi contando, na metade da história Jack e Mary já tinham dormido, João pegou Mary e botou em sua cama, beijou sua testa e se virou para fazer a mesma coisa com Jack, Mayara estava o esperando na porta do quarto, ele foi até ela e segurou sua mão fazendo carinho na mesma, ela sorriu e o levou até o quarto deles, ele foi até a cama e tirou a bota, Mayara ao perceber que ele estava se arrumando para dormi sorri sapeca e foi até a janela do quarto desamarrando singelamente o vestido, ela terminou de desamarrar e sentiu o olhar de João queimar em suas costas, ela deixou o vestido cair a deixando totalmente nua, ela ouviu passos e logo sentiu a mão e João em sua cintura e ele beijando seu pescoço, ela suspirou e passou a mão no cabelo dele aprovando o carinho.

- Você quer me matar não é? – ele perguntou e ela soltou uma risadinha.

- De jeito nenhum, nunca iria querer iss...Aww – ela foi interrompida por João que desceu a mão até sua intimidade e tocou seu clitóris a fazendo gemer.

- Mal toquei já estar assim, imagine quando eu estiver dentro de você, te levando à loucura -- ele disse baixo e rouco em seu ouvido e só de ouvir suas palavras Mayara jurava que poderia chegar ao orgasmo de tão sedutora e sexy que tinha sido.

Ela virou para ele e o beijou ferozmente, com paixão, em meio ao beijo ela tirava a roupa do amado, ela tinha pressa, ela precisava dele urgentemente, ele passava as mãos pelo corpo de Mayara como se quisesse lembrar os mínimos detalhes, ela o puxou e ambos caíram na cama, ele por cima dela, ela sorriu entre o beijo e inverteu as posições, ela o olhou safada e começou a beijar seu pescoço e ia descendo, beijou o peito, abdômen, e por fim chegou até o pênis dele, o olhou safada e pegou o pênis dele com a mão e viu que ele estava bastante exitado, começou a o mastubar, ele começou a repirar ofegante ao sentir o ato da amada, ela se aproximou e lambeu a pontinha e sentiu-o estremecer.

- Geme para mim amor- disse sedutora ele gemeu ao ouvir e também porque assim que ela terminou de falar botou a glande dele toda na boca.

Ela o chupava rapidamente o fazendo se engasgar com seus gemidos, ele a ajudava com os movimentos segurando sua cabeça, ela parou e olhou para ele, João pensando que ela ia se levantar e o beijar, mas quando sentiu ela lamber novamente seu pênis mordeu os lábios forte e arregalou os olhos guando sentiu ela assoprar a parte que estava com saliva, ele se arrepiou todo e ela riu de seu desespero.

Ele a pega desprevenida e a puxa fazendo ela fica por baixo, ele poderia a torturar também, mas ele estava tão necessitado quanto ela, ele se encaixou entre suas pernas e a olhou, ela sorriu docemente, tão doce que se eles não tivessem nessa situação ele poderia achar que ela era inocente, ele a beijou com ternura e a penetrou devagar, ela arfava entre o beijo e ele sorriu com isso.

-João mais rápidooo, porrr favorrr- ela pedia gemendo em seu ouvido, ele aumentou a velocidade fazendo com que Mayara agarrasse suas costas e o arranhasse todinho, mas ele não sentia dor e sim prazer, essa foi a noite deles, matando a saudade que um tinha do outro.

Ao amanhecer Mayara acordou e a primeira visão que teve foi de seu amado dormindo, como um anjo, ela pensou e sorriu, se levantou cuidadosamente para não acordar João e foi fazer suas necessidades, logo depois deu uma passadinha no quarto das crianças para ver se estava tudo bem, e sorriu ao ver que Jack dormia abraçado com Mary, com certeza ela teve pesadelos e ele a protegeu de noite, era sempre assim, Mary era uma princesinha, era sensível e se assustava com qualquer coisa, já Jack era mais corajoso, protetor, e também é o homem da casa por assim dizer, todos esses anos era apenas Mayara, Mary e Jack, o único homem era ele.

Mayara foi para a cozinha para fazer o café para as crianças, riu consigo mesma por ter incluído João em crianças, logo sentiu sua cintura ser rodeada por braços fortes e acolhedores, ela sorriu e deitou sua cabeça no ombro de João.

- Bom dia! – ele disse com a voz roca em seu ouvido.

- Bom dia amor!- ela respondeu.

- Cadê as crianças?- perguntou João.

- Estão dormindo, mas daqui a pouco estão de pé, eles são bem elétricos- ela disse e se virou para ele.

- Imagino como deve ter sido cansativo cuidar de dois filhos elétricos- ele disse baixinho, ela suspirou e levantou a cabeça dele.

- Vamos esquecer isso tudo bem?- ela perguntou e ele assentiu- Além disso, você pode me ajudar cuidar dos próximos- ela disse João arregalou os olhos assustados.

- Próximos? O que?- perguntou e ela riu de sua afobação.

Logo as crianças levantaram e eles passaram a tarde toda aproveitando em família, para o finalzinho da tarde, eles ouviram passos se aproximando, Mayara se aproximou da janela e viu Ben e Maria se aproximando abraçados e sorrindo, eles não tinham a visto, sorriu sapeca e olhou para o João que sorriu também , logo os dois olharam para os filhos que ficaram confusos.

Maria bateu na porta, para ser educada e também porque Ben insistiu, mesma a casa um dia ter sido dela também, ouviram passos e logo a porta é aberta por Jack e Mary, o casal olham confusos para eles.

-Tem certeza que é a casa certa? – perguntou Ben para a amada.

- Claro que tenho, eu morei aqui pateta- ela disse revirando os olhos e olhou novamente para as crianças e achou estranho pelo menino ser idêntico seu irmão quando era mais novo, mas quando olhou para a menina se assustou mais ainda por ver a cor de seus olhos, “não é possível”, ela pensou, ”mas como?”, olhou para Ben, para ver se ele percebeu as semelhanças, mas ao ver que o amado é mais lerdo do que pensava bufou. – Quem são vocês?- perguntou se agachando para ficar da altura deles.

- Eu sou Jack e ela é Mary- o menininho respondeu.

- E cadê seus pais? – ela perguntou novamente.

- Eles estão atrás de vocês – a menininha respondeu sorrindo, Maria e Ben se entreolharam e viraram para trás tomando um susto quando Mayara e João jogaram dois baldes d’água neles e logo começaram a rir junto de seus filhos.

-Mas que diabos é isso? – perguntou Maria assustada com as atitudes do irmão e da cunhada, mas também assustada por ter sobrinhos e não sabia.

-Eu acho que vocês tem muito que explicar – disse Ben olhando para Jack e Mary que mantinham um sorriso no rosto.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.