Num canto, quase imperceptível, estava Yuri.

Era quase um fantasma. A jovem elegante e educada, cujo silêncio já era habitual. Era introvertida, e o clube não a fizera se soltar. Raramente se dirigia aos outros membros, quase como se eles não estivessem ali. E era sabido que, para ela, realmente não estavam. O mundo desaparecia quando Yuri abria um livro, e era o que sempre fazia: chegar no clube, fazer um chá e ler.

Sempre.

Ainda assim, Yuri era uma constante. Era parte do clube de literatura.

Seu silêncio era simplesmente uma parte daquele ambiente e da rotina de Monika.