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Capítulo 56 - Narrado por Niall


“O QUE EU SOU SEM ELA? O QUE ME MOTIVA A VIVER, A NÃO SER ELA?” Aquilo ficava latejando na minha cabeça a noite toda e eu não consegui pregar os olhos.

Já era de manhã e eu não havia dormido nada. Levantei e os meninos ainda estavam em seus respectivos quartos. Eu fui à cozinha peguei uma pera e sentei no sofá. Depois de passar a noite toda em claro, o meu sono chegou. Fui caindo vagarosamente no sofá e dormi. Sonhei que estava em um lugar gramado e a minha menina estava fazendo carinho no meu rosto. Eu olhava pra ela e ela sorria demonstrando muita felicidade.

Acordei um pouco suado e senti um perfume maravilhoso entrando nas minhas narinas e me enfeitiçando. Senti uma mão macia passando pelo meu rosto e me fazendo leves carinhos.

Quando abri os olhos, simplesmente não acreditei no que vi. Minha menina estava lá, passando as costas da mão no meu rosto e seu olhar estava bastante apagado. Em uma semana, ela havia mudado muito. Seus olhos haviam perdido aquele brilho que me enfeitiçava, assim como seus cabelos. Sua pele estava pálida e seu sorriso possuía dor.

Eu: P-Pequena? (gaguejando)

Ela: Eu, Nini. (e uma lagrima escorreu em seus olhos, seguida de varias outras)

Ela parou de me fazer carinho na bochecha eu me sentei no sofá ao seu lado.

Ela: Eu senti tanto a sua falta. Tanto. Desde que quando você foi embora, eu sabia que não conseguiria viver sem você. Desculpe-me por não ter acreditado em você, me desculpa, pequeno.

Eu: Eu te desculpo meu amor, porque eu também não sei viver sem você. (eu dei um abraço apertado nela)

Ficamos abraçados por alguns segundos, simplesmente matando a saudade. Enquanto estávamos daquele jeito, aproveitei para sentir aquele cheiro gostoso que seu cabelo tinha. Parecia uma mistura de cravo e canela e era bem cheiroso.

Ela: Você realmente me perdoa? Fui tão estúpida quando não acreditei em você.

Eu: Claro que perdoo, pequena! Vamos esquecer isso que aconteceu, o que importa é que estamos juntos e nunca, nunca vamos nos separar.

Ela: É...

Eu: Agora, quero ver um lindo sorriso nesse rostinho!

Ela arreganhou a boca e deu um sorriso forçado.

Eu: Você ta me assustando!

Ela: (risos) Eu dou um sorriso depois de ganhar um beijo seu.

Eu: Tá bom.

Eu a enchi de beijinhos seguidos de um ataque de cócegas.

Ela: N...Não, Niall! (risos) Para! (risos) P...Para com isso, Horan!

Eu: Ta bom... Desculpe.

Foi ali que tivemos a absoluta certeza que não saberíamos vier um sem o outro. Não foi preciso dizer mais nada, e eu sabia que ela não havia deixado de me amar, porque amor nunca acaba nunca enjoa e nem cansa. Muito pelo contrario, vai aumentando a cada dia mais e mais.

2 ANO DEPOIS...

Aquele terno que eu estava usando estava me incomodando muito, mas era preciso usá-lo. A gravata cinza estava me apertando e eu estava meio sem ar. Eu estava dentro da igreja e quando vi a minha menina entrando lá, fiquei paralisado. Ela estava linda e usava um vestido azul anil que caia muito bem em suas curvas. Usava um salto preto não muito alto e um coque. Os olhos dela estavam mais realçados ainda, pela linda maquiagem que ela usava.

Eu: (cochichando) Amor, que demora foi essa? Pensei que você não ia chegar nunca.

Ela: (se sentando ao meu lado) Calma anjo, ela ainda nem entrou na igreja. Tá vendo só?

Foi nesse momento que a Dani entrou na igreja e eu tinha que admitir, ela estava linda demais. O vestido dela era rendado e caia super bem nela. Os cabelos estavam presos em um lindo coque e ela estava com um belo sorriso no rosto. Quando avistou Liam, seu sorriso ficou ainda mais intenso e ela parecia com pressa de chegar até ele.

Ela: Niall, a Dani tá... Perfeita! E olha só pro Liam, sorrindo que nem um retardado (risos)... Quem diria em?

Eu: Um dia vamos ser nós dois lá no lugar deles. (sorri e peguei em sua mão, fazendo com que nossos dedos ficassem entrelaçados)

Ela: Com certeza! (e sorriu)

Depois da cerimônia, teve um festão e agente estava dançando muito. O Harry estava namorando com a prima da minha pequena e ela era muito bonita, mas não tanto quanto a minha pequena.

Dani: Bom meninas, quero que todas vocês venham aqui na frente, porque eu vou jogar o buquê.

Todas as mulheres, mais a minha pequena, Eleanor e a Perrie se levantaram e foram até lá na frente. Dani ameaçou a jogar o buquê umas 3 vezes, mas foi na quarta que ela realmente jogou. O buquê “voou” por alguns metros e foi parar bem na mão... DA MINHA MENINA. Ela olhou pra mim e deu um sorriso e eu retribui. A Dani foi correndo em sua direção e deu lhe um abraço.

Dani: Mais um sinal pra você.

Ela: (risos) Diz isso para o menino loiro sentado ali. (e apontou pra mim)

Ela veio correndo em minha direção e me deu um abraço, seguido de um beijo.

Eu: Não disse que a nossa vez vai chegar?

Ela: Eu te amo muito, meu amor.

Eu: Também te amo, tampinha.

Ela caiu na gargalhada por eu ter a chamado de ‘tampinha’. Ficamos dançando demais até o fim da festa. A minha pequena estava com muito animada, porque ela tinha bebido muita vodka e isso não era nada legal pra ela. Ela não parava de dançar um minuto e nem de me beijar.

Ela: Niall, você é muito lindo.

Eu: Tá, agora vamos pra casa, você não ta bem.

Ela: To ótima, meu bem.

Eu: Não ta não, pode ir levantando e indo pro carro.

Ela: Mas você me ama?

Eu: (risos) Amor, eu te amo mais do que tudo nesse mundo.

Ela: Hã, eu também te amo muitão, muitão mesmo.

Eu: (risos) Okay, agora vamos, doida!

Ela: Não quero ir embora.

Eu: Ai meu Deus, alguém me ajuda. Minha namorada está louca e a culpa é minha porque eu a deixei beber.

Com muito custo, eu a levei até o carro e antes de irmos, ela ainda me fez o favor de vomitar lá. Aproveitei que ela estava toda animadinha e entrei na onda dela também. Bom, eu não preciso entrar nos detalhes, nem mesmo dizer o que rolou naquela madrugada, porque eu sei que vocês sabem.

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.