Moments
Capítulo 46 - Narrado por Niall
Quando a minha pequena disse que iria conversar com o Harry, meu ciúmes tomaram conta. Eu sabia que eles eram amigos, só amigos, mas o ciúme tomou conta de mim. Se a minha pequena estava envolvida, eu sempre perdia a noção das coisas. Eles demoraram no quarto e eu resolvi ir lá.
Eu: (abrindo a porta) O que ta rolando aqui?
Ela: Só estávamos conversando.
Eu: Ah... Ta.
Harry: Vai lá. Se não você se encrenca.
Ela: É... Mas pensa no que eu disse. (me levantando)
Harry: Ok. Obrigado pela dica.
De novo, morri de ciúmes. Do que eles estavam conversando afinal? Eu simplesmente saí dali e fui pro meu quarto. Quando estava fechando a porta, ela segurou com a mão, como se fosse entrar também.
Eu: Posso entrar?
Niall: Preferia ficar sozinho...
Falar aquilo para a minha pequena, foi terrível. Eu não queria ser grosso, só precisava ficar sozinho. Quando disse aquilo, pude ver em seus olhos a dor. Pude ver que eu havia a magoado e aquilo me deixou mal.
Eu: Ok.
Ela saiu e eu entrei no quarto e sentei na cama. “Será que a minha menina não me amava mais? Será que ela cansou de mim? Mas não podia ser, eu não conseguiria viver sem ela.” – Isso veio em minha mente. Foi ai, que alguém bate na porta.
Harry: (abrindo a porta) Posso entrar?
Eu: Claro.
Harry: (sentando-se do meu lado) O que ta rolando? Você ta legal?
Eu: Você quer tirar a minha menina de mim, mano?
Harry: O que? Ta doido? Nós somos só amigos e cara você ta doido?
Eu: Devo estar...
Harry: Você ta maluco cara. Eu acho que ela foi tudo pra você. Vocês são um casal muito bonito e depois que ela entrou na sua vida, você mudou completamente. Pra melhor é claro. Ela te ama, brother.
Eu: Eu to morrendo de vergonha, mano.
Harry: Sabe do que estávamos conversando no quarto? Eu tava falando de uma menina que eu to gostando...
Eu: Ela deve ta chateada comigo...
Harry: Acho que ela ta trancada no banheiro.
Eu: Vou falar com ela. Ah, desculpa ai irmão. Serio, é que eu amo ela demais e eu fiquei meio cego.
Corri pra porta do banheiro e ouvi alguns soluços.
Eu: Pequena, abre a porta.
Ela não disse nada e quando eu girei a maçaneta, já estava aberta. Entrei devagar e deparei com a cena da minha menina sentada no chão, com o rosto todo vermelho. Eu não disse nada, simplesmente a peguei no colo e a levei pro quarto. Aproveitei e lavei seu rosto no banheiro do meu quarto. Seus olhos estavam muito vermelhos.
Eu: (a abraçando) Desculpa pequena. Eu estava cego mesmo. Não sei por que fiquei com ciúmes... Desculpa. (abraçando-a mais forte) Eu te amo.
Ela: Também te amo.
Fiquei mexendo em seus cabelos até ela adormecer.
Fale com o autor