Moments

Capítulo 10 - Narrado por Niall



Quando eu cheguei em sua casa, ela abriu a porta e me deu um abraço, um abraço perfeito. Sentir a minha pele tocando a dela, sentir o seu perfume, eram umas coisas que mais me faziam bem. Por mim eu ficava ali, abraçando ela pra sempre.

Ela: Oi Nini.

Eu: Oi!

Eu adorava quando ela me chamava de “Nini. Podia soar meio gay, mas eu me sentia especial pra ela. Ela me puxou pelo braço e me levou pra cozinha.

Ela: Quer que eu te ensine a fazer o brigadeiro?

Eu: Quero sim.

Ela foi fazendo e me explicando. Eu também a ajudei. Depois, fomos escolher o filme.

Ela: Pode escolher.

Eu: Não, escolhe você, eu não sou muito bom nisso, não tenho um gosto muito bom pra filmes.

Ela: Ta bom.

Ela escolheu o filme e quando íamos assistir ela disse:

Ela: O que é um filme sem pipoca?

Eu: Ah é mesmo, vou fazer.

Ela: Não, deixa que eu faço.

Eu: Eu faço questão, não demoro.

Quando acabei de fazer a pipoca, fomos assistir ao filme. Durante o filme, eu olhava pra ela e o pro filme, pra ela e pro filme, pra ela e pro filme, não estava prestando nenhuma atenção no que estava assistindo.

Eu: Ta gostando do filme?

Niall: Sim, é muito bom. – Falei, sem saber do que se tratava.

Quando o filme acabou, ela me puxou e fomos subindo as escadas. Ela me levou pro seu quarto e quando chegamos lá, ela sentou na cama e eu fiquei em pé, olhando pra minha menina, pensando que em tão pouco tempo, ela já havia se tornado muito importante pra mim.

Ela: Senta aqui. (batendo a mão no colchão)

Eu: Ok. – Eu me sentei do seu lado.

Ela deitou no meu ombro e nós ficamos calados por um tempo.

Ela: Sabe que desde que te conheci, minha vida mudou?

Eu: Pra melhor?

Ela: Mas é claro né?! Pra pior que não seria.

Eu: Sabe, eu gosto muito de você.

Ela: Também gosto muito de você. (sorriu)

Decidimos assistir TV. Eu me sentei e encostei-me à cabeceira da cama, e aos poucos ela foi deitando em meu peito. Ela parecia cansada, seus olhinhos estavam quase se fechando, até que adormeceu. Minha pequena havia adormecido em meu peito. Nesse momento, tive a sensação de que tinha que protegê-la.

Fiquei passando a mão em seus cabelos e percorrendo cada milímetro do seu rosto. Ela tinha uma boquinha bem vemelinha e eu desejava beijá-la, mas eu a respeitava e não ia forçá-la a nada. Fiquei deitado com ela por mais um tempo, quando decidi ir embora. Já havia escurecido e eu precisava ir. Levantei devagar para não acordá-la e dei um beijo em sua bochecha.

Eu: Boa noite princesa, eu te adoro. – falei, mesmo sabendo que ela não ouviria.