As sirenes começaram a tocar alertando a todos o que estava por vir, eles já sabiam o que era, mais um pobre adolescente assustado, talvez com algum machucado, sem nenhuma memória além do próprio nome.

Katherine foi a primeira, entre os seis jovens da clareira, a chegar até a caixa. Estava curiosa para saber quem seria dessa vez, torcia para que fosse outra garota, mesmo que não se tornassem amigas pelo menos se sentiria mais confortável na clareira.

Assim que as sirenes se silenciaram e outros três garotos chegaram até a caixa Alby e Minho se adiantaram para levantarem as grades que mantinham a entrada fechada. Assim que Kathy olhou lá embaixo ficou um pouco decepcionada, era mais um garoto, parecia ser bem alto, tinha os cabelos curtos e loiros, Kathy não conseguia ver a cor dos olhos daquela distancia, mas conseguia ver que estavam arregalados e que tinha sobrancelhas bem diferentes.

— Ei! Consegue subir até aqui sozinho? – disse Alby

O garoto estava confuso, tinha o cenho franzido, olhava os três garotos com desconfiança, pelo que Kathy percebeu ele não a tinha notado, talvez porque estava agachada.

— O gato comeu a sua língua? Não sabe falar? – provocou Minho

Agora aquelas outras emoções se suavizaram e um olhar de raiva tomou conta de seus olhos, a todo o momento focados em Minho.

— Vem, nós te ajudamos.

Alby fez sinal para que Minho e Ben o tirassem dali. Assim que os garotos estenderam um braço cada um, o loiro puxou com força o braço de Minho fazendo o cair em sua direção, rapidamente o novato passou um braço pelo pescoço de Minho, segurando-o fortemente, ele quase não conseguia respirar.

— Quem são vocês? O que estou fazendo aqui e por que não consigo me lembrar de nada? – falou agressivamente

— Ei calma ai novato! Solte ele, saia dai e vamos ter uma conversa civilizada. – Alby tentou apaziguar

— Eu não quero conversar! Quero que me deem respostas agora mesmo! – gritou

Minho já estava quase ficando roxo.

— É melhor soltar ele antes que eu acabe com você! – ameaçou Alby

— Quero ver você tentar. – desafiou apertando ainda mais o pescoço do pobre Minho

Antes que Alby fizesse qualquer coisa Kathy se pronunciou.

— Ei, ei, se acalmem vocês dois! – ela tinha se levantado – Nós também não temos ideia do que está acontecendo ok? – estava mais perto da borda da caixa – Está tudo bem, estamos todos no mesmo barco, ninguém aqui vai te machucar.

O menino tinha os olhos cravados nela, sua raiva tinha diminuído e tinha afrouxado o aperto no pescoço do menino asiático, mas ainda se via desconfiança em seus olhos.

— Pode confiar em mim, está tudo bem. – Kathy agora entrava na caixa bem devagar – Sei que está confuso e com medo, todos passamos por isso, agora solte ele e vamos conversar.

Ele recuou um passo, com Minho ainda em seus braços, quando ela entrou na caixa e esticou a mão em sua direção.

— Se quiser podemos conversar só nós dois, vou te contar tudo que sabemos, mas solte o Minho.

Kathy olhou fundo em seus olhos, agora conseguia ver sua coloração, eram verdes e ele também tinha adoráveis sardas pelo nariz e bochechas, ela teria sorrido se não fosse a situação em que se encontravam.

— Por favor. – ela disse soltando um suspiro

O menino pensou por um instante, mas por alguma razão, aquela garota lhe passava um sentimento de confiança, tranquilidade, por alguma razão sentia que deveria escutá-la.

Ele soltou Minho com agressividade, o asiático caiu no chão de quatro tossindo e tentando recuperar o fôlego. Katherine se ajoelhou a sua frente com o olhar preocupado, colocou uma mão nas costas de seu amigo e a outra levantou seu rosto verificando se estava tudo bem com ele, ajudou-o a se levantar e antes que o garoto fizesse qualquer coisa contra o outro, Kathy o segurou pelo braço e sussurrou algo que o fez se contiver.

Minho foi tirado da caixa, em seguida Katherine também saiu de lá, assim que ficou em pé ela se virou e encarou o garoto que continuava imóvel lá embaixo.

— Vamos lá, agora é sua vez. – ela sorriu e lhe esticou a mão - Vai por mim não vai querer ficar nessa caixa o dia todo. É mais interessante aqui fora.

Ele se aproximou da borda onde ela estava e segurou sua mão, Ben se aproximou para ajudar e assim, finalmente o tiraram de lá.

Assim que saiu de lá, olhou a sua volta, tudo era grama, havia muitas árvores, todas localizadas juntas num só canto daquele lugar desconhecido por ele. Percebeu que por onde olhasse haviam enormes paredes, parecia que formavam um gigante quadrado.

Não havia nada naquele lugar além das árvores e algo que parecia uma tenda improvisada e bem mal feita. Eram somente quatro estacas de madeira fincadas no chão, um longo pano por cima, o que ele concluiu que era para parecer um telhado, e para que não saísse do lugar as pontas tinham sido pregadas na madeira.

Ali embaixo da “tenda” podia se ver uma cama improvisada, uma pessoa estava deitada nela enquanto outra estava sentada ao seu lado, porém estava concentrado em organizar algumas coisas no chão a sua frente.

Ele deu mais uma volta em si mesmo olhando novamente tudo ao redor até parar de frente para a garota, que estava com um doce sorriso e os braços cruzados.

— Eu disse que aqui fora era mais interessante. – ela se virou para o garoto negro – Alby, que tal você, Minho, Ben e Jeff tirarem os suprimentos da caixa enquanto eu explico tudo pro nosso garotão? – disse se virando e dando dois tapinhas no braço do novato

— Tudo bem, espero que consiga manter ele no controle, diga ao Jeff para vir nos ajudar.

Os três garotos que estavam ali começaram a tirar as coisas de dentro da caixa, Kathy se virou para o novato.

— Vamos lá garotão, vou te explicar tudo o que precisa saber. – disse a mesma começando a andar pra longe dali

— Meu nome não é garotão. – disse um pouco emburrado

— Ah mesmo? – ela se virou para ele, mas continuou andando – E como você se chama? Consegue se lembrar? – ela cruzou os braços

— Meu nome é Gally. – disse sem hesitação

— Nossa, com você foi bem rápido. – disse sorrindo – Prazer, meu nome é Katherine, mas todos tem preguiça de dizer inteiro então, me chamam só de Kathy. – ela esticou a mão e ele a apertou

Chegaram até a “tenda”, o garoto que antes arrumava algo no chão agora estava de pé vindo na direção deles, o outro na cama improvisada estava dormindo. Gally percebeu que a perna do garoto estava enfaixada e imobilizada, parecia tê-la quebrado.

— Como ele está Jeff? – a menina perguntou preocupada

— Parece bem melhor, ainda vai levar um tempo pra conseguir andar com as duas pernas, pode ser que nunca mais seja a mesma coisa.

— Ok, Alby está te chamando para ajudar a tirar os suprimentos da caixa.

— Já estou indo. – antes de ir o garoto olhou para Gally – Seja bem-vindo à clareira novato. – e saiu correndo para ajudar os outros

Kathy se aproximou do garoto dormindo, passou a mão pelos seus cabelos e viu se não estava com febre. Gally ficou a observando, estava com o olhar triste e preocupado, aquele garoto era alguém muito importante pra ela. Estava tão distraído vendo como ela era delicada ao cuidar do menino machucado que quase deu um pulo quando ela olhou diretamente pra ele.

— Pode começar as perguntas.

Ela sentou no chão ao lado da cama improvisada, colocou sua mão sobre a do garoto, Gally sentou-se de frente pra ela, mas com uma distancia considerável.

— O que quer saber primeiro? – deu um pequeno sorriso

— Por que não consigo me lembrar de nada além do meu nome?

— Ah que ótimo, justo essa pergunta, por que todos começam com essa? – sussurrou para si mesma, mas ele pode ouvir – Olha novato, isso nós não sabemos também, ok? Todos passamos por isso, nada além de nossos nomes em nossa cabeças, alguns demoraram até uns dias para se lembrar, mas não sabemos porque.

— E porque estamos aqui? Quem nos colocou aqui? O que é esse lugar? O que são essas paredes?

— Tudo bem vou te explicar tudo de uma vez. – suspirou profundamente antes de continuar – Não sabemos o motivo de terem feito isso, nem quem fez isso conosco. Todo mês a caixa aparece com suprimentos e um novo clareano, esse mês fomos premiados com você. – disse sorrindo

— O que tem depois dessas paredes?

— É um labirinto. Ainda não tivemos coragem de explorar tudo, acho que não estamos nem perto da metade dele, estamos esperando que tenhamos mais pessoas, mas o pouco que já vimos mostra que não vai ser fácil achar uma saída. Mas temos uns aos outros e com cada um fazendo a sua parte sei que daremos um jeito de sair desse lugar. – ela colocou sua mão sobre a dele e olhou bem fundo em seus olhos

Gally olhou para sua mão e a dela, era difícil digerir tudo aquilo, quem faria aquilo com eles? Por que raios teriam os colocado em um lugar tão repulsivo? Seus pensamentos foram interrompidos com Katherine gritando com um dos garotos.

— Ei! Ben, tenha cuidado com essa caixa, são os remédios que pedimos. – ela se levantou e saiu rapidamente até onde eles estavam – Fique aí Gally, não vá a lugar nenhum, eu já volto! – gritou para ele enquanto se afastava – Esses trolhos não sabem fazer nada sem minha ajuda. – disse para si mesma

Gally ficou a observando tirar a caixa das mãos de Ben e dizer algo pra ele, parecia bem furiosa, pelo que entendeu eles não estavam sendo tão cuidadosos quanto ela esperava.

— Então você foi o sortudo desse mês? – Gally deu um pulo

O garoto que antes dormia agora estava acordado e levantava-se vagarosamente para se sentar na cama.

— Sou o Newt. – lhe estendeu a mão

— Gally. – disse simplesmente apertando a mão do outro

— Acho que Kathy já te explicou o básico não é?

Ele assentiu.

— Ela chegou a falar pra você sobre nossas funções?

Ele negou.

— Bem, não somos muitos então pode ser que você acabe fazendo mais de uma tarefa, mas pelo que posso ver você pode nos ajudar a construir umas coisas.

— O que cada um de vocês faz aqui?

— Bem, acho que ainda não sabe o nome de todos, Alby, aquele cara negro alto é nosso líder e está tentando construir um lugar para podermos dormir, Ben o garoto loiro também está ajudando ele, mas também vai para o labirinto junto com o Minho, o asiático ali, para acharem uma saída. Jeff, o menino negro baixinho, é nosso socorrista e também trabalha no jardim que começaram há poucos meses para termos mais suprimentos, eu também ajudo no jardim, mas por causa de um acidente não trabalhei por algumas semanas.

— E o que a Kathy faz? – perguntou curioso

— Já está apaixonado por ela é? – provocou Newt sorrindo

— Não é nada disso. – Gally reclamou corando – Só estou curioso.

— É bom mesmo, não quero ninguém de gracinhas com a minha irmã.

— Ela é sua irmã? – seus olhos se arregalaram

— É, descobrimos isso faz pouco tempo também. Era suposto que ela fosse somente uma socorrista, mas ela acaba sendo uma faz-tudo, ajuda em tudo que puder, até mesmo lá fora no labirinto ela vai.

Os olhos de Newt estavam fixos nela, Gally também a olhou. Katherine estava ajudando a pegar várias caixas e outros suprimentos, indicava para cada um dos meninos o que levar e onde deveriam colocar, assim que eles acabaram Kathy deu tapinhas nas costas de todos, parecia que dizia bom trabalho para todos. Ela se aproximou do garoto asiático, como era mesmo o nome dele? Minho! Isso mesmo, Gally não gostou muito dele, parecia estar sempre com um ar sarcástico. Katherine o estava examinando, olhou por seu pescoço, seu rosto, depois pousou as mãos em seus ombros e sorriu depois disso Minho foi para um lado e Kathy estava voltando lentamente na direção deles junto de Jeff, eles conversavam algo sério.

— Sim, ela é sempre assim. – disse Newt chamando sua atenção – Não importa quem seja, ela trata a pessoa como se fosse seu bem mais precioso.

— Não acho que fará isso comigo. – discordou Gally

— Espere e verá. – disse Newt com um sorriso malicioso

Os outros dois clareanos chegaram na “tenda”.

— Ei irmãozinho! Como está se sentindo? – perguntou ela à Newt

— Como um monte de plong. – disse ele os fazendo rir

— Vejo que estava conversando com nosso garotão aqui. – ela colocou a mão no ombro de Gally – Ele quase enforcou o Minho.

— Ele mereceu, estava me provocando. – disse emburrado

— Tudo bem garotão, mas de agora em diante, nada de enforcar outros clareanos, nossa regra é não machucar uns aos outro, estamos entendidos? – olhou em seus olhos seriamente

Gally somente assentiu, estava vidrado nos olhos dela, seu desenho era delicado, eram castanhos e para ele estavam brilhando.

— Muito bem, pelo que parece você não está com nenhum machucado. – ela examinava seu rosto, pescoço e braços – Vamos falar com Alby para te colocarmos em alguma tarefa, mas já olhando para você tenho uma ideia do que pode fazer, você é bem forte. – apertou seu braço soltando uma risadinha

Mais tarde, já de noite, todos estavam se preparando para dormir, colocaram vários panos na grama para ficar mais confortável, Kathy estava ajudando Gally a arrumar o seu cantinho para dormir.

— Bom, hoje foi um dia cheio de novidades para você, sei que ainda pode estar confuso, mas tente descansar o máximo que conseguir, ok? Amanhã vai ajudar Alby nas construções que temos que fazer aqui, vai precisar de muita energia.

Katherine foi andando para longe dele, parou em cada um dos outros clareanos, talvez desejando boa noite para cada um. Foi até onde Newt estava deitado.

— Pronto para dormir? – perguntou suavemente

— Mesmo que eu tenha praticamente dormido o dia todo e ficado aqui por semanas, é estou pronto sim. – disse dando um sorrisinho

— Sabe que pode contar comigo não é? Não está sozinho Newt. – ela acariciava os cabelos dele

— Digo o mesmo pra você. Acha que não sei que não dorme direito? Consigo ver sua olheiras mais fundas a cada dia.

— É só uma pequena insônia, não tem nada com que se preocupar, eu prometo que tudo ficará bem. – olhou carinhosamente pra ele

— Eu te amo.

— Também te amo irmãozinho. – ela deu beijo em sua testa e saiu deixando-o dormir

Por mais que Gally tentasse não conseguia dormir, tinha muitos pensamentos rodando em sua cabeça, queria a todo custo lembrar de algo de sua vida, mas não conseguia, e também os barulhos vindos do labirinto não o ajudavam, parecia que tinham monstros lá fora. Mesmo fazendo um grande esforço não conseguiu segurar e lágrimas começaram a cair, seu choro só poderia ser ouvido se alguém estivesse bem perto, de tão baixinho, não queria que nenhum daquele garotos o vissem daquele jeito.

— Ei, você está bem? – uma vozinha sussurrou perto de seu ouvido

Ele tomou um grande susto, seus olhos se arregalaram, limpou as lágrimas rapidamente e se encolheu mais ainda para que ela não visse o que estava acontecendo.

— Estou ótimo, só não consigo dormir.

Katherine foi para frente dele e segurou o seu rosto, enxugou suas bochechas.

— Não precisa ter vergonha, eu não conto pra ninguém se isso vai te fazer sentir melhor. – disse ela acariciando o rosto dele – Eu também fiquei com medo, ainda mais a noite em que os verdugos ficam a solta no labirinto. – ela se deitou na frente dele

— Verdugos?

— É, são os monstros do labirinto, eu já vi um deles, não foi um experiência muito legal. – deu um sorriso sem graça – Mas, não precisa se preocupar, eles não conseguem entrar aqui, as paredes nos protegem. – ela continuava a acariciar o rosto dele

— Há quanto tempo está aqui?

— Hum... você é o número sete, então estou aqui por seis meses. Fui a segunda a chegar, depois do Alby.

— Também não se lembra de nada?

— Não, na verdade demorei umas três semanas para me lembrar do meu nome, mas duas semanas fiquei desacordada.

Ela viu que ele ficou confuso com essa parte.

— Cheguei muito machucada, ainda estava um pouco consciente, mas depois que Alby me tirou da caixa desmaiei, fiquei duas semanas assim e depois de mais uma consegui me lembrar do meu nome. Na verdade acho que não estava fazendo muito esforço para lembrar de alguma coisa.

— Por que? Não queria se lembrar de sua antiga vida?

— Acho que inconscientemente eu me dizia que era melhor assim, sem me lembrar de nada.

Os dois ficaram se olhando por alguns minutos, sem dizer nada, Gally estava melhor agora, ela lhe transmitia uma sensação de paz, de que tudo estava bem agora e nada poderia mudar isso. Até que ele percebeu um sorriso nascendo em seus lábios.

— Vai ficar tudo bem, tente dormir, estarei aqui de precisar de alguma coisa, geralmente nas primeiras noites temos pesadelos, mas vou estar aqui para te acordar, tudo bem? – ela segurava o rosto do menino com as duas mãos

Ele fez que sim com a cabeça, ela lhe deu um beijo na testa e começou a acariciar seus cabelos, assim ele adormeceu, ela igualmente o fez, e por incrível que pareça nenhum dos dois recebeu pesadelo algum.

— Ei, acorda garotão! – Katherine sussurrou

Era bem cedo, nenhum dos outros clareanos tinham acordado ainda.

— Pode parar de me chamar assim? – disse ele coçando os olhos

— Tudo bem, garoto exigente você hein? Do que quer que eu te chame então capitão?

— Só Gally está ótimo. – disse se levantando

— Ok, Senhor só Gally está ótimo, me siga.

Gally revirou os olhos e foi atrás dela, eles pararem em frente a uma das paredes de pedra, tinham nomes entalhados lá, todos ele já conhecia o rosto, somente um estava riscado. George.

— O que aconteceu com ele? – disse apontando para o nome

— Lembra quando eu disse que tinha visto um dos verdugos e que não foi uma experiência muito legal? Pra ele foi menos ainda. – disse com uma voz melancólica

Ela lhe estendeu uma faca.

— Tem bastante espaço, pode escolher onde quiser pra colocar o seu nome.

— Por que vocês fazem isso?

— Alby achou que era uma ideia mais divertida de contar o tempo e também é um jeito de pensarmos em todos que estão aqui, e nos que já se foram.

Ele olhou por um minuto para a parede, passou os olhos por todos os nomes, não eram muitos. E então começou a gravar o próprio, depois de 10 minutos estava feito.

— Muito bem, seja bem-vindo a clareira, Capitão Gally. – disse Kathy dando uma risadinha

Gally revirou os olhos, mas sorriu, sentia-se bem perto dela, talvez ficar preso ali não seria uma coisa tão ruim.