Foi por ser levado por um impulso esquisito que segurava um telefone contra a orelha, com Scully do outro lado da linha.

O que a ruiva dissera mais cedo ficara na sua cabeça.

"Mulder, nunca conversamos de verdade. Não é minha culpa não saber sua cor favorita".

Por isso ligara pra ela no meio da noite, mas travara quando ia fazer o convite, lembrando-se de quando pedira pra ruiva entoar aquela canção no meio da floresta.

Ainda se lembrava de como a menor tinha a voz " afinada".

"Bem", pensou. " Que se dane".

–Hey, Scully. Quer ir num karaokê?