Naruto corria pelo campo gritando ordens aos seus jogadores.

Uma dor aguda atravessava suas pernas, mas ele não se importava. Concentrar-se no flagício era não concentrar-se em nada mais.

O apito soou longe de seus ouvidos, e concedeu uma pausa. Afastou-se, enxugando o suor.

Fingia não perceber a maneira discreta que olhavam para ele.

Passeou os olhos pelas arquibancadas, estacionando-os em uma figura mais longínqua.

Ele a conhecia dos corredores, dos murais. E das fofocas.

Mesmo sentada com os ombros altivos, parecia cercada de uma profunda tristeza.

Naruto sentiu pena dela. Era como se, de alguma maneira, eles fossem iguais.