Miraculous - Oneshots - Linhas do Tempo

Capítulo - Uma aventura extraordinária


Um garota de cabelos vermelhos selvagens andava de um lado para o outro do quarto. Seus sapatos fazendo barulho quando entravam em contato com o solo.

Toc, toc, toc ...

O garoto de cabelos azuis tentou se concentrar no que estava digitando em seu notebook, a menina estava visivelmente entediada, e tudo o que ela tentou fazer não conseguiu segurar sua atenção por mais de cinco minutos.

Ela novamente joga-se no sofá, pega o controle e surfa os canais de TV, sem parar um segundo se quer para ver o que estava acontecendo. Ela bufa irritada nada lhe chamou a atenção, e pela milésima vez, ela se levantou e começou a andar de um lado para o outro parando a centímetros dele, seus sapatos fazendo aquele barulho irritante

Toc, toc, toc, que quebrava a concentração do garoto, quando este praticamente gritou exasperado:

"Dana, pelo amor de Deus, PARE!” – Ela se assusta e para ele continua – “Eu não consigo me concentrar com você andando para lá e para cá desse jeito!" - ela fez beicinho.

"Droga, Hugo! Estou entediada e eu sei que você também está!"

"Mas temos de ficar aqui, você sabe, eu tenho que terminar este trabalho para entregar amanhã!"

“Porque temos que ficar aqui? Porque Victor e Emma podem sair?”

“Porque sua mãe mandou e eu tenho que entregar esse trabalho amanhã!”

"Mas poderíamos fazer uma viagem rápida. Mamãe está no “trabalho normal” agora, voltando somente à noite, podemos ir e voltar rapidamente, ela não vai nem perceber!”

O garoto absorveu a ideia por alguns segundos. Tinha sido um longo tempo desde que tinha estado em uma aventura com a ruiva. Foi muito frustrante para ficar ali o tempo todo. Ele rapidamente se lembrou do por que eles não podiam sair em uma aventura. Num tom severo de voz ele disse:

"Você sabe que não podemos. Você sabe o que aconteceu da última vez que saiu sem avisar a sua mamãe. Minha mãe confiscou nossos kwamis por mais de dois meses e fomos escoltados por tia Bridgette até mesmo pra o banheiro!" – ele diz jogando os braços pro alto.

"Ah, mas isso foi porque você quase cometeu um terrível paradoxo que poderia mudar todo o universo. Nós não vamos cometer o mesmo erro duas vezes, você sabe disso!" - Ela lhe deu um sorriso malicioso. – ele disse firme:

“Não!”

"Vamos lá Kitty, por favor, vamos para algum lugar distante, explorar, descobrir coisas novas... elas nem vão perceber... por favor!" – ela estava lhe implorando quase de joelhos.

Ele estava para lhe dizer que não, mas todas as suas barreiras caíram quando ele olhou para ela que estava com “aquele olhar pidão” que ela sabe fazer tão bem, ela poderia obter qualquer coisa dele com aquela carinha.

"Por favor, Kitty!" - ainda mais quando lhe implorava daquele jeito, ele tomou uma respiração profunda:

"Ok, ok, está bem, você venceu. Mas não vamos por muito tempo. Eu realmente preciso entregar meu trabalho amanhã!"

Ela saltou para ele e colocou os braços ao redor de seu pescoço.

"Já disse que te amo?" - ele disse sorrindo malicioso:

"Hoje ainda não!" – ela lhe roubou um selinho.

"Te amo! Você é o melhor!"

"Pare de ficar me adular e comece a se mover. Vá buscar os kwamis. – ele pensa melhor – Não, não precisa, vamos sem eles mesmo, vou pegar as coisas que precisamos. Sei para onde podemos ir e que podemos ficar fora de problemas!”

Hugo arrumou os cintos de utilidades, com tudo que achou que seria necessário, colocou o seu e entregou um dos cintos para Dana, verificou se eles tinham tudo o que precisavam e Hugo mostrou as coordenadas para que Dana pudesse abrir o portal, ela pergunta curiosa:

“Para onde estamos indo?”- ele respondeu com um sorriso insolente:

"Para um lugar!" - ela disse sorrindo de volta:

"Que é um lugar que eu sei, Kitty ! Quero saber onde?" – ele responde distraído, enquanto terminava de lhe mostrar as coordenadas:

"Um lugar bem diferente que achei!" – ela fala já não se aguentando de curiosidade:

"Vamos Hugo, não me deixe curiosa!" – ele continua fazendo mistério adora fazer isto com ela, diz parecendo indiferente:

"É uma surpresa! Tenho certeza que você vai gostar!” - ele e sorriu para ela dizendo:

“Agora vamos abre o portal!”- assim ela o fez e com um sorrisinho de lado ele diz:

"Pronta?"

"Quando você quiser!"

"No três, então!"

Eles dizem juntos:

"Três!" Apertando as mãos e ultrapassam o portal.

Eles ainda estavam rindo quando saem do portal em cima de um Platô.
Dana olhou para o céu estava limpo sem nenhuma nuvem, num tom cor de um azul intenso como a muito não se via. Olhando para baixo, viu uma floresta densa, porém linda, devido à coloração que formava ao longo da descida vários tons de verde e havia um rio límpido, contornando toda a floresta. Ela nunca tinha visto nada parecido, era novo e excitante e maravilhoso. Ela olhou para ele com os olhos brilhantes de expectativa, e ele deu a ela um sorriso sincero dizendo:

"Eu disse que você gostaria do lugar! Vamos descer, há algo que eu quero te mostrar."

Eles começaram a descer lentamente ao longo de uma trilha.

"Como você achou esse lugar?"

"Quando patrulhava com Emma, acabamos nos perdendo e saímos aqui. Decorei as coordenadas e queria volta aqui para explorar um pouco mais.”

"Eu não me lembro de ter mencionado este evento comigo!"

"Oh, desculpe, nesse dia estávamos só nós dois!" – ela disse meio emburrada:

"Uhhh, sei!”

Ele riu e apontou para a entrada de uma caverna que fazia lembrar uma boca enorme aberta : "Ali que quero verificar!"

"Eka , kitty, aquilo parece com uma boca, argh, isso parece nojento, vou entrar de bom grado à boca de alguém! Eka!"

Ele a olha com a sobrancelha levantada e dá uma risadinha:

"Não acredito! Você está com medo?!”.

"Não! Nunca, eu...eu estou ansiosa para ver o que há lá!” - ela pegou a lanterna do cinto e virou-se caminhando determinada em direção à entrada. Hugo ainda ficou olhando para a entrada. Dana o chamou:

"Eiii , vamos?"

Ele não responde e nem se mexe do lugar, ela virou-se na direção dele e o olhou com uma cara de interrogatório, virou-se olhando para o mesmo local que ele e pergunta confusa:

"O quê foi?"

"Nada, eu pensei que eu vi alguma coisa, mas não era nada. Vai, vai matar sua curiosidade!”

Ela começa a descer devagar, e ele ainda espera uns segundos para segui-la, realmente achava que havia visto algo, mas empurrou esse pensamento para lá, e começou a descer antes que a perdesse de vista, era baixinha, mas quando andava parecia que corria , principalmente quando estava focada.

Eles entraram na caverna, seguiram por um longo túnel, viraram à direita, onde algumas gravuras esculpidas na parede começaram a aparecer. Dana olhava as gravuras e disse: “Precisamos trazer a Bunnix aqui para ver isso!”

Ele concorda com a cabeça, quando de repente ele deu um gritinho fino e rapidamente virou a lanterna apontando em todas as direções. Dana faz a mesmo coisa assustada e pergunta:

"O quê? O que foi?"

"Eu senti como se algo tivesse batido em meu braço!" - Ela aproximou-se dele e não viu nada.

"Vamos, Kitty, deixar de ser fresco"- ela disse sarcasticamente.

"Eu ... eu não estou sendo " fresco", algo tocou meu braço!" - ela revirou os olhos e disse sarcástica:

"Wow, ok, sei ...!” – e continuou andando

"É serio algo gélido tocou no meu braço!"

"Uhh.. hum, hum eu sei!"

Eles seguiram para a direita através do túnel, Hugo continuava a protestar e Dana a lhe provocar, atrás deles, no escuro agora havia algo como olhos totalmente brancos olhando na direção que eles seguiram.

As gravuras esculpidas na parede foram se tornando mais frequentes, parando na frente de um túnel sem saída. Hugo mal-humorado diz:

"Grande! Viemos para um beco sem saída!"

Dana segue as gravuras e toca uma imagem com as pontas dos dedos, analisando, a mesma cobria quase toda a extensão da parede, quase tocando o chão. Ela se agacha e empurra alguma coisa, e o chão começa a tremer violentamente. Hugo estende o braço agarrando-a e sai arrastando-a para baixo de volta no túnel. Ele grita :

"Que diabos você fez?"

"Nada, eu, eu apenas empurrei algo, uma cabeça, acho!"- Ela apontou para o que parecia ser uma cabeça de cobra na parede. O chão parou de tremer e onde estavam antes, era agora uma lacuna no chão. Eles se aproximam da borda, e iluminaram o local com as lanternas. Era como um túnel subterrâneo e havia uma pequena escada de pedra talhada na parede.

Eles se entreolham, sorriem, não resistiam a uma aventura, e começam a descer. Descem provocando uns aos outros, por todo o caminho, os degraus das escadas foram ficando cada vez mais estreito e difícil de lidar, Hugo disse:

"Tome cuidado, Dana, os degraus estão ficando cada vez menores e liso!" - Ela disse, irritada:

"Eu percebi!"

"Então, vá mais devagar e observe onde você coloca os pés e as mãos!"

"Pare de ser tão protetor!" - Ele agarrou-lhe a mão rapidamente quando ela escorregou no degrau abaixo.

"Eu não estou sendo protetor, apenas sendo cuidadoso, não sei o quanto ainda temos que descer!"

Ele tentou ajudá-la a firmar-se na escada novamente, mas sem sucesso, ela escorregou, novamente, suas mãos estavam escorregadias, ela olhou para ele com medo.

"Kitty, eu não estou conseguindo!"

"Sim, você consegue! Vamos tente firmar-se na escada de novo" - Os dedos escorregaram um pouco, ele tentou agarrar mais forte, mas quase perdeu o equilíbrio.

"Eu não aguento!" - E a mão que a agarrava terminou escorregando ele tentou agarrá-la de novo, mas só pegou o ar. Hugo gritou desesperadamente, enquanto a observava cair de braços abertos lentamente e com olhar desesperado, ela foi sendo engolida pela escuridão abaixo deles, ele ouviu o estrondo quando ela caiu em algo, seu coração pulou uma batida, ele resmunga para si mesmo:

“Meu Deus, ela nunca me ouve”! - ele olhou para baixo uma interminável escuridão, e gemeu:

“Espero que pelo menos esteja bem!” - olhou novamente para a escuridão, intimamente ele esperava que ela estivesse bem, continuou a descer o mais rapidamente possível, tendo o máximo de cuidado para não cair, pois ele precisava chegar até ela.

Dana caiu de costas, em cima de algo fazendo um baque horrível, tinha um cheiro horrível também, mas ao menos amorteceu sua queda, ela tem certeza que está com uma costela no mínimo trincada:

“Merda, como isto dói!” - ela abre os olhos tentando focar ao redor, ela se sentou lentamente, respirar era algo extremamente difícil, olhou ao redor, tentando focar a visão que estava embaçada, algo chamou sua atenção, a sua frente havia algo parecido com um altar, acima dele flutuando um conjunto de quatro esferas que pareciam metálicas, girando e mudando de cor.

Lentamente conseguiu sentar-se e recuperar a respiração, observou que as esferas variavam um pouco de tamanho, levantou-se com um pouco de dificuldade e aproximou-se para ver melhor, todas possuem três sulcos no meio da sua parte externa como anéis afundados, como indicando o equador e linhas paralelas. São perfeitas e lindas, as cores variavam conforme elas giravam, dando a impressão de terem sido gravadas com uma ferramenta precisa.

Dana estica a mão e pega uma delas, as demais caem sobre o altar, ela as observa atentamente, as esferas são de dois tipos: um deles parece ser oco e feito com um material esponjoso e a outra é liso, solido e pesado, todas tem pequenas gravuras, ela ouve um barulho alto como portas se abrindo, recolhe todas da mesa e guarda-as rapidamente no cinto de utilidade, quando olha novamente há uma espécie horripilante saindo de uma fenda, parece com uma alga marinha gigante, uma gosma descia por ele, a criatura estava gritando algo que ela não compreendia, mais e mais deles começam a entrar e avançar em sua direção.

Ela voltou para o buraco de onde havia caído, olhou para cima, sem chance de conseguir subir novamente, ela voltou buscando rotas de fuga, ela não tinha como fugir sem Hugo, não poderia deixa-lo ali, neste pensamento ele se espatifou ao seu lado, sem tirar os olhos das criaturas ela correu para ele e o ajudou a se levantar.

“Você está bem?”

“Sim, e você?”

“Já tive dias melhores!” – e ela apontou para as coisas que estavam na frente dela.

“Argh são nojentos!”

“Eu sei!”

“Eu te disse que estávamos sendo seguidos!” – ela rolou os olhos:

“Sério que você vai querer ter essa discussão agora?”

“Mas eu disse que estávamos sendo seguidos!” – ela olhou para ele ameaçadoramente.

“Ok, ok, quais as opções que temos?”

“Subir?”

“Sem chance, não tem degraus pelo nos últimos três metros!” – ela olhou para ele com ar de interrogação.

“Porque você acha que eu me espatifei aqui?” – ela o provoca.

“Por diversão?”

“Ohn, cale a boca!”.

“Faça-me” – as algas gigantes estavam chegando cada vez mais perto deles, ele a ignorou.

“Quais as outras opções?”

“Não consigo criar um portal, utilizei minha energia para me curar!”– ele a olha preocupado – “Não me olhe assim estou bem agora.” – ele continua a encarando, ela bufa: “Ok, ainda dói bastante, mas consigo correr, então podemos tentar correr para o que parece ser uma saída na outra extremidade!” – ela apontou, um dos seres gritou:

“Devolva-nos, é nosso!”

Hugo olhou irritado para Dana:

“O que você pegou dessa vez?” – ela olhou para ele espantada.

“Você consegue entender o que ele disse?” ele respondeu com a sobrancelha levantada:

“Você não?” – ela disse irritada:

“Se eu entendesse não estaria te perguntando, idiota!”

“Ei, mais respeito, sou mais velho que você!”

“Alguns minutos!”

“Não fuja do assunto, o que você pegou dessa vez!”- ela fez cara de inocente.

“Nada”

“Não minta para mim, o que você pegou Dana!”

“Ahn, talvez umas esferas flutuantes?” – ele ia responder, porém a criatura soltou algo parecido com uns tentáculos que agarrou as pernas do Hugo, começou a se enrolar nele e arrasta-lo, aquilo queimou suas roupas e sua pele ,ele gritou, Dana tirou a arma do coldre e atirou varias vezes na criatura, que soltou Hugo, porém as outras estavam chegando cada vez mais perto. Ela o ajudou a levantar-se.

“O que vamos fazer?”

“O de sempre, correr?”

“Para onde?”

Ela olhou para um portal que se abriu do outro lado, eles começaram a correr em direção a ele, pelo meio das criaturas, tentando evitá-las, pois quando os tentáculos encostavam-se a sua pele queimavam, eles já estavam sem fôlego de tanto lutar e não conseguiam chegar ao portal que agora mais lhes parecia uma miragem, finalmente conseguiram entrar, Hugo caindo por cima de Dana, estavam salvos, ou não, uma Bunnix de braços cruzados e com cara de poucos amigos diz:

“O que raios vocês dois estão fazendo aqui?” – eles se olham com medo e engolem em seco.

Ambos dizem ao mesmo tempo: “Foi tudo ideia dela(e)”

"O nosso resgate não foi tão fácil assim, Bunnix ficou mais que furiosa, nós dois deveriamos estar em casa, teoricamente Dana de castigo e eu fazendo meu trabalho, e pensando no que haviamos feito, mas não,ao invés disso estamos "explorando", ela diz que parecemos mais duas crianças arteiras sem rumo, do que os Guardiões responsaveis que devemos ser, contudo, porém a descoberta foi até que “promissora”, o que aliviou nossa barra, as esferas contem coordenadas para outras caixas miraculous, algumas já conhecidas, outras ainda não e como castigo eu e Dana estávamos trancados em casa com Brigdette na nossa cola, tínhamos que tentar decifrar as coordenadas!– Dana e Alix estavam escutando o final da conversa e Dana disse num sorriso insolente:

“Contando a sua versão dos fatos Hugo!” – ele a olha com um sorriso malicioso e diz:

“Contando apenas a verdade!” – ela sorri travessa: “Sei...E isso foi tudo culpa sua!” – Hugo a abraça pela cintura e diz suave:

“Vai dizer que você não gostou!” – Emma pigarreia e diz: “Eiii...plateia”

Alix balança a cabeça em negação, aqueles dois, eles se afastam e Hugo conclui:

“Foi quando alguns dias depois surgiu Cracksman Time, seus akumatizados e logo depois esse sentimonstro. E foi assim que tudo começou!”

Dana diz pensativa: “Só não sei como ela nos achou!”

Victor diz: “Eu sei ... Bunnix pediu para o Max colocar rastreadores nos novos modelos dos nossos relógios””

Dana diz indignada: “Mãe” – Bunnix se defende: “Sou inocente, não fiz nada ainda!”

Todos riem.