O dia tinha sido complicado, Alix abriu uma toca direto na sala do seu apartamento, fazia dias que ela estava se sentindo estranha e um tanto quanto cansada, ela acha estranho o silêncio, nenhum sinal dos seus homens em casa, olhou para o relógio, e se deu conta que Luka deveria ter ido levar Max para ficar com sua mãe, caminhou até o quarto, não havia ninguém mesmo, o apartamento estava vazio, ela já tinha se acostumado com aqueles dois por perto, Max andava ficando mais tempos com eles do que com sua mãe, pois ela estava sempre em viagens de trabalho constante, por um lado Alix amava, pois poderia ficar mais tempo perto do pequeno, ela o amava como um filho, por outro não gostava, pois o garoto de certo modo lhe lembrava de Adrien, estava sempre em segundo plano, ela suspira um tanto quanto resignada, ela se jogou na cama um pouco triste, Fluff saiu do seu bolso a olhando curioso pergunta:

"Que houve Alix?" - ela suspira em desalento, mas responde:

"Tem certas coisa que eu realmente não consigo entender..."
Ele a olha curioso, flutua e se senta no seu cantinho favorito na cama, e pega suas cenouras, e fica a olhando, esperando que ela concluísse seu raciocínio, quando ela não o faz ele pergunta curioso: ”Como o que?”

“Eu aqui querendo uma criança e Ester delegando isso para outras pessoas ...”

Fluff: “Pelo menos ele tem vocês!” – ela sorri pra ele dizendo:

“Você está certo, e eu amo aquele azuladinho!”

Fluff: “Eu sei, também gosto dele!” - ela sorri para ele, quando Max fez sete anos, eles conversaram com ele sobre os Kwamis e tudo que o envolvia, afinal Max começou a passar muito mais tempo com eles, e estava ficando complicado esconder certa coisas dele e de Charlotte, ambos receberam a introdução neste mundo magico, os dois já desconfiavam que algo diferente acontecia com seus “tios, eles continuavam seguindo o que Hugo e Dana haviam lhes dito naquela linha do tempo, cada criança receberia sua introdução neste mundo aos sete anos, com suas devidas responsabilidades, e os primeiros foram eles, foi divertido e interessante, no começo Marinette ficou receosa achando que eles contariam para alguém, mas para nossa surpresa completa, eles não contaram para ninguém, Charlotte não contou para suas mamães Rose e Juleka, e foi um choque para ela descobrir que elas faziam parte deste mundo também, e Max nem mesmo comentou com sua mãe, eles entenderam que era segredo, o que a deixou orgulhosa dos dois.

Max passava mais tempo com Sass do que com Fluff, então ele desenvolveu alguns hábitos com o Kwami como meditar, era engraçado às vezes chegar e ver os dois na sala meditando.

Ela sorri com a lembrança e resolveu por fim tomar um banho. Não demorou muito ela saiu do banheiro secando seu cabelo e ouviu a porta abrir, Luka tinha chego, ela terminou de se trocar e logo o ouviu vindo em direção ao quarto e a porta se abriu, ele pareceu surpreso por vê-la ali, mas ao mesmo tempo estava feliz.
"Oh, já chegou? Achei que ainda estivesse na toca. " - Ele fechou a porta atrás de si e caminhou até ela e deu-lhe um beijo dizendo: “Eu juro, eu amo nosso garoto, mas também amo ficar a sós com você!”
Ela sorri, ele pergunta com um sorriso safado no rosto:
“Vai me dizer que você não? “ - ele a faz caminhar de costa pra cama, ela cai e se ajeita, ele fica por cima dela, beijando seu pescoço que era seu ponto fraco, ela tira a camisa dele, ele estava subindo a camiseta dela quando uma toca abre, eles paralisam no lugar, e sai uma Dana falando empolgada e Hugo vinha logo atrás dela :

“Mãeeee nós finalmente conseguimos achar o código das esferasss....” – ela para quando vê seu pai bem mais novo sem camisa, inclinado sobre sua mãe com a camiseta levantada, ela arregala os olhos e fica com rosto todo vermelho até as ponta das orelhas dizendo : Ohh merda ... “ - e vira de costas quando vê que Hugo está de olhos arregalado e boa aberta, paralisado como ela a instantes atrás, ela coloca a mão nos olhos dele e o vira de costa e diz:

“Ahn... eu ... me desculpa... me distrai ... foi mal...me desculpa...” – e sai o empurrando de volta pela toca.

Alix e Luka desatam a rir, e ele conclui dando um beijo na testa dela:

“Acho que teremos problemas maiores do simplesmente trancar a porta!” – ela ri concordando.

Dana e Hugo saem do outro lado da toca no quarto de Dana, envergonhados, mas porém rindo do que aconteceu, eles deveriam estar no quarto investigando as coordenadas das esferas que haviam descoberto, Dana se empolgou com o que descobriram e resolveu ir contar pra sua mãe, mas como sempre Hugo a distraiu e bem deu no que deu...mas logo o riso cessa e eles param quando veem sua mãe de braços cruzados com um olhar de total de desaprovação dizendo:

“O que foi que te falei sobre ficar abrindo tocas sem necessidade senhorita Dana Kubdel Couffaine!”

Dana e Hugo se olham assustados, ela estava mais encrencada que o habitual, ela suspira: “Desculpa mãe, só é mais rápido do que andar ...”

E o olhar que sua mãe lhe deu a fez se arrepender totalmente do que ela havia acabado de falar, ela engoliu em seco, ohhhh merda ela e sua grande boca.

Alix passou um novo sermão em Dana sobre as responsabilidades de usar a toca de maneira correta e não de forma que a beneficiasse, ela sabia que ainda teria problemas com Dana até ela entender suas responsabilidades e ela esperava que isso ocorresse logo, pois ela não era mais uma criança e o que eles iriam enfrentar era ... ela afastou o pensamento ainda tinha tempo, não precisava se preocupar com isso agora.

Alix sai do quarto e assim que fecha a porta desata a rir, aquele dia ela teve certeza que teria problemas não só com Max e a mania de abrir a porta sem bater, mas com Dana e as suas tocas, e foi o que aconteceu.

Dana tinha mania de abrir tocas pra tudo, desde que descobriu que poderia fazer isso, ela abria para ir do quarto até a cozinha, banheiro, ou até seus pais, foi um pouco difícil fazê-la entender que não poderia e muito menos em qualquer lugar.

Alix vai para sala de reunião e começa a lembrar do fatídico dia que seus filhos os pegaram numa situação parecida com essa.

Flash Back on

Estava chovendo e Alix estava de costa para Luka, na posição que os dois adoram dormir, ele estava encaixa no pescoço dela e começa a beijar suavemente a provocando, ela suspira e diz num murmuro:

“Tem alguém que tá animado...” - virando-se para ele e o beija suave, o beijo se torna mais quente, repleto de desejos, ela mordisca o lábio inferior dele, ele ia subir a mão por dentro da camisa dela quando Dana e Max pulam da toca em cima da cama deles, os fazendo se separem o máximo que conseguiram Max logo percebeu que eles estavam namorando como tia Alix tinha explicado pra ele uma vez, e ele ficou vermelho de vergonha, ele sabia que tinha que bater antes de entrar, mas Dana disse que não tinha problema porque seus pais estavam dormindo.

Ele fala de cabeça baixa com vergonha, sabia que estava errado:

“Desculpa, eu sei que tem que bater, mas a gente tá com muito medo!”

“É mamãe, a janela está fazendo assim uouooo: uhuhu brrumbumta ” - ela se joga em cima da mãe – “Eu to com muito medo!”

Alix e Luka trocam olhares, e Luka quem diz:

“Tudo bem coelhinha, entendo que estão com medo, mas como Max disse, tem que vir até a portar e bater antes de entrar, ok?”

Dana se agarrando na sua mãe diz: “Ok, na próxima sem toca, vir na porta!”

Alix acariciando o cabelo dela: “Exato!”

Max ainda sem olhar pra eles: “Podemos ficar?”

Luka: “Ei marujo olha pra mim!”

Max olha para ele ainda tímido, ele diz: “Podem, mas da próxima vez já sabe!”

Max se abraçando nele: “Bater antes de entrar!”

Luka bagunçando o cabelo dele: “Isso ai Marujo!”

Flash Back off

Max entra e a vê rindo e pergunta curioso a tirando das suas lembranças:

“Que foi mãe?” – ela ainda rindo:

“Dana e suas tocas!” – mais curioso ainda:

“E o que a maninha aprontou dessa vez!”

“A mesma coisa que vocês dois quando eram pequenos!” – ele ficou que nem um tomate:

“Uou ela pegou você e o papai...” – Alix rindo:

“Quase...” - ele fala envergonhado:

“A gente apronta demais!”

“E eu não sei...”

Os dois começam a rir.