POV INUYASHA

— Eu já disse que não vou espionar mais. Aceite que se eles tem um caso não é da sua conta. - Sango espalma as mãos na minha mesa me encarando com seus olhos escuros.

— Você prometeu me ajudar, agora quer correr?!

— Inuyasha, você namora a Kikyou a anos, deixe a Kagome em paz. Isso é ser mal caráter, eu quero te dar uma surra! - Sango cruza os braços irritada.

— Sango-chan! - Escuto a voz da Kagome chamando em seguida batidas na porta - Com licença, eu vim trazer os documentos assinados.

Ela nem me olha nos olhos. Apenas sorri e se dirige a Sango que suspira.

— Vocês querem fazer as pazes ou vou ter que tranca-los em um armário?!

Kagome abraça a pasta respirando fundo e dando um sorriso forçado.

— Qual é o problema? Por mim, não tem nada de errado.

— Você dormiu na casa do Sesshoumaru. Está tudo errado, ele é seu chefe. - Eu levanto indo até ela - Porque não me olha nos olhos Kagome Higurashi?!

Ela aperta com força a pasta em seus braços e por um momento acho que quer chorar.

— Quer largar da minha cola seu idiota?! - Ela grita me dando um susto - Você fica me perseguindo com suas perguntas sendo que eu não lhe devo satisfação nenhuma!

— Kagome … - Ela vira pra Sango indignada.

— Você é minha melhor amiga, como pode ficar do lado dele?!

Ela se afasta colocando a pasta sobre a minha mesa com força.

— Fique longe de mim Inuyasha! Você fez a sua escolha.

Ela sai do escritório bufando.

— Babaca. - Ainda escuto ela pronunciar.

— Ótimo, sobra até pra mim. - Sango suspira irritada - Você e um idiota mesmo.

Não consigo trabalhar. O dia passa e eu fico encarando os papéis sobre a minha mesa.

Não respondi as mensagens da Kikyou.

Isso é ciúme ou apenas não quero que ela seja usada pelo Sesshoumaru?

Porque estou tão irritado dela trabalhar com ele? Tem que ser preocupação.

— Eu não consigo entender! - passo a mão pelo meu cabelo o bagunçando - Ela sempre me deixou perdido de uma forma ou de outra ...

Várias lembranças surgem em minha mente como um filme. Eu não vi que ela gostava de mim, porque eu não queria ver.

POV KAGOME

Uma mão com unhas cor-de-rosa coloca um bombom na minha mesa.

— Você sabe que eu sempre estou do seu lado. - Sua voz tranquila me faz sorrir instantaneamente - Ele também é meu amigo, apesar de ser um babaca. - Ela frisa o babaca.

— Me desculpe, ele sempre me faz explodir ... - Murmuro baixinho.

— Tem muita coisa implícita entre vocês ... - Ela encosta na minha mesa olhando para o Sesshoumaru trabalhando em sua sala.

— Implicita?! Sango ... Eu disse tudo a ele - Ela continua encarando meu chefe que está tão absorto que não percebe seus olhos acusadores sobre ele. Eu belisco seu braço para lhe chamar atenção.

— Kagome! - Ela me repreende e eu suspiro - Tem alguma coisa estranha nesse homem, ele é perfeito. É assustador!

— Ele é um monstro. - Eu mordo meu lábio inferior pensativa batendo as unhas na mesa - É só mais um idiota.

— Acho que precisamos melhorar o seu vocabulário Kagome-chan. - Sango pisca pra mim rindo.

— Menina, não fale assim do seu chefe. - Kaede-sama me chama atenção e eu me dou conta que ela esta na mesa ao lado. Ela se levanta indo até a sala dele e eu suspiro pesarosamente.

— Vamos sair hoje. - Sango diz me encarando sorridente - Desde que voltei ainda não fizemos nada juntas, podemos chamar o Kouga. Soube que voltaram a ser "amigos". - A morena faz aspas com os dedos revirando os olhos - Tem uma boate nova, no centro.

— Sua debochada, você não tem jeito.

—-

Meu vestido preto cheio de glitter prata é curto e colado ao meu corpo. As luzes da boate fazem ele brilhar como estrelas.

— Uau ... - a parte de baixo do salão está cheio de pessoas dançando. Tanta gente que fica impossível ver o bar mesmo de salto - Você não me disse que esse lugar tinha tanta gente ...

— É uma inauguração, é claro que estaria cheio. - Ela sorri travessa eu a olho boquiaberta.

— Por isso me fantasiou desse jeito não foi? Pra passar direto pela segurança! - Sango pisca inocentemente jogando seu cabelo escuro pra trás mostrando o decote do vestido vermelho - Desde quando virou tão pilantra?!

Ela ri olhando o local atentamente, procurando algo.

— Desde que virei jornalista.

Eu sempre esquecia que Sango se formou em jornalismo. Ela foi a melhor da turma e escolhida para estagiar nos EUA.

Eu realmente não parei pra conversar com ela desde que voltou. Parece que alguma coisa nela está mudada.

— Sango, você tá bem? - Minha pergunta a surpreende por um instante, mas só por um instante - Podemos ir pra outro lugar e conversar.

— Podemos fazer isso outro dia, eu preciso chegar naquele cara ali. - Ela olha pra uma varanda diferenciada das outras. Uma toda recoberta com Led onde só se veem mulheres rindo e bebendo.

A música eletrônica começa quase me deixando surda.

— O que tem lá?! - Grito para que possa me escutar.

— Meu passe livre pra qualquer revista da cidade! - Ela diz confiante - Vamos lá.

Ela entra no meio das pessoas e em um minuto já consigo vê-la subindo as escadas em direção as varandas.

Eu não consigo acompanhá-la, só a ideia de ficar naquele meio de tietes me enjoa.

Vou pro bar usando toda minha boa vontade. Lugares cheios não são a minha praia, junta a luz e o barulho e eu enlouqueço de vez.

— Vodka com cranberry, por favor! - Grito pro bartender que parece envolvido com um grupo de mulheres - Ei!

Um copinho e jogado, parando na minha frente. Quando eu olho vejo um rosto familiar atrás do balcão.

— Hojo-kun. - Murmuro pra mim mesma e o rapaz sorri pra mim ao escutar seu nome - Obrigada! Se eu fosse depender dele estaria lascada!

Bebo de uma só vez batendo o copinho no balcão.

— Ainda bem que eu estava aqui pra te ajudar então. - Ele cresceu desde o ensino médio, seu corpo se desenvolveu ficando com costas largas e braços definidos. Pode ser a roupa de bartender mas ele tá muito atraente, pqp.

Hojo coloca mais uma dose empurrando pra mim.

— Parece que você tem um bartender, todinho pra você! - Ele sorri de lado timidamente dando uma risada sem graça - Eu quase não te reconheci Higurashi.

Seus olhos estão em meu decote e só agora percebi que estou praticamente debruçada sobre o balcão. Endireito minha postura e tomo o shot de uma vez novamente.

— Eu sei, esse lugar, essa roupa. Claramente não é pra mim - empurro o copinho e ele segura com uma habilidade extraordinária.

— Você está ainda mais linda. - Eu coro na hora, ficando da cor de um tomate.

Hojo e eu chegamos a sair umas vezes durante o ensino médio, mas sempre acontecia alguma coisa para interromper nosso encontro. Parecia até praga.

— Tá escuro! Tem que me ver na luz do dia, aí sim a opinião é válida! - Dou uma risada sem graça procurando a Sango entre a multidão.

— Eu iria adorar. - Ele me entrega seu telefone e eu sei que está esperando que eu coloque meu número nele.

O bar começa a encher cada vez mais.

— Eu não vou te atrapalhar, parece que esse lugar está enchendo cada vez mais ... - Não sei porque não consigo dar meu telefone pra ele - Saideira! - Digo animada e ele dá um sorriso de lado guardando o celular.

Quando ele se abaixa pra pegar a garrafa algo reluz pendurado em seu pescoço.

— Hojo, você tá com uma aliança aí ... ? - Digo perplexa me inclinando no balcão e o puxando para pegar o anel - Que sem vergonha!

Eu praticamente rio descrente. Eu nunca pensei isso dele, até aquele garoto magnífico foi estragado.

— Higurashi ... - Ele me chama me encarando com seus olhos escuros meio confuso enquanto eu puxo o colar com a aliança - Higurashi, acho melhor me soltar ... - Olho para meu amigo que está extremamente incomodado.

Tem várias pessoas nos encarando, eu o solto imediatamente. Ele tira o copo da minha frente e coloca uma garrafa d'água.

— Eu não estou bêbada! - O olho feio e ele sorri preguiçosamente me fazendo engolir seco, resolvo pegar a garrafa e dar um gole analisando a aliança - Tem dois nomes diferentes aqui dentro. O que é isso?

Ele sumiu. O rapaz não está mais na minha frente então vou até o outro barman.

— Heey! Hojo ... - Tento dizer mas o homem me corta.

— Não estou vendo-o por aqui. Agora não posso sair. - Ele nem me olha e antes que eu diga qualquer coisa - Sua conta já foi paga também.

— O que? - As outras pessoas me empurram fazendo pedidos ao barman e eu fico com cara de tacho segurando a aliança roubada do meu ex colega de classe.

Minha cabeça dói e agora eu vejo que o lugar está superlotado. Procuro a Sango mas não acho.

Tudo parece rodar, eu tento ir em direção a saída e nem consigo identificar quem está me puxando em direção a ela.

— Ficou louca? O que está fazendo aqui? - Pela voz inquisidora eu já sei quem é já que não posso contar com minha visão turva.

— "You need come down" - Eu digo tentando regular minha respiração apertando meus olhos - Seja gentil pequeno garfanhoto.

Quando abro meus olhos vejo apenas preocupação em seus olhos azuis.

— Você quer que eu me acalme sabendo que está sozinha nesse tipo de lugar em que tem esse tipo de reação ... - Ele murmura frustrado.

Eu suspiro demoradamente, estendendo minha mão pra ele que hesita em pega-la por um momento.

— Obrigada, me salvou garotão ... - Eu digo dando um sorriso suave o surpreendendo.

Ele me abraça com força me tirando do chão.

— Srt. Higurashi. - Ah não.

— Não é possível. - Murmuro comigo mesma - Estou imaginando coisas ... Kouga me leva pra casa.

— Quem é você? - Kouga me coloca no chão mas não me solta.

— Ele é meu chefe. Durante o dia. - Digo mal humorada. O olhando de lado.

— Tem outro a chefe a noite Srt.Higurashi? - Ele debocha e eu me desvencilho do moreno irritada. Seu olhar percorre todo meu corpo me fazendo dar um passo pra trás tendo um soluço súbito o fazendo dar um riso baixo - Vamos embora.

— O que? Ela não vai com você.

— Sim, ela vai. - Kouga me olha confuso.

— Ele precisa de um motorista. Va procurar a Sango por mim, por favor? Estou começando a ficar preocupada... - Peço para ele que concorda com um aceno de cabeça a contra gosto..

— Você não dirige. - Ele diz claramente irritado.

— Vou encontrar um motorista. - Sorrio docemente enfatizando com um aceno de cabeça - Táxi, dã.

— Me diga quando chegar em casa. - Seus olhos não deixam Sesshoumaru nem por um segundo.

Quando Kouga entra novamente na boate eu saio procurando um táxi seguida pelo meu chefe.

— Vamos no meu carro, não vou pra casa. Tenho trabalho a fazer.

— Ótimo, então eu vou voltar lá pra dentro. - Dou um sorriso me curvando levemente - Vá com cuidado.

— Você vai comigo.

— Eu não estou vestida apropriadamente senhor, vai se sentir envergonhado ao meu lado. - Meu tom de voz baixo se arrasta e ele me olha uma última vez antes de adentrar em seu carro.

Saímos de uma bote para ir em outra.

— Sr. Taisho. - O segurança diz liberando a nossa entrada. Quero perguntar porque estamos aqui mas fico quieta.

Escuto uma voz doce cantando e um frio subiu pela minha espinha.

O ambiente esta vazio e escuro.

— Rokudou Rinne. - Digo perplexa ao ver um dos meus cantores preferidos cantando no palco fechado - Ah meu Deus.

POV SESSHOUMARU

— Foco Srt. Higurashi, está aqui a trabalho. Todos aqui estão. Não seja uma tiete.

Ela não responde apenas encara o Rinne cantar no palco maravilhada. Talvez tenha sido um erro trazê-la aqui.

Mas aquela tatuagem em suas costas era uma música dele, tenho certeza.

— O que estamos fazendo aqui? - Ela pergunta sem me olhar diretamente.

— Bom, espero que eu não precise demitir mais ninguém hoje por sua culpa.

— Como assim mais ninguém? - Bingo! Consegui sua atenção.

— Você fez um ótimo funcionário parar na rua hoje. Como pode agarrar aquele rapaz do bar? Eu me sentiria extremamente culpado se alguém fosse demitido pela minha indiscrição. - Seus olhos azuis me encararam arregalados.

— Ele não fez nada e também não é nada do que você está dizendo ... Se quer demitir alguém deve ser a mim. - Ela suspira se apoiando na parede.

— Ele estava em horário de trabalho e você o agarrou.

— Hojo-kun nunca faria isso. Não pode demiti-lo, por favor ... - Dou um passo involuntário em sua direção - Espera, aquele lugar é seu?!

— Porque não posso demiti-lo?

— Se está lá é porque precisa do emprego.

— Vou reformular. Porque fez aquilo? - Ela desvia o olhar tentando encontrar uma saída e suspiro colocando minhas mãos em meus bolsos.

Porque eu estou fazendo isso?!

— Esqueça. - Antes que eu vire de costas ela segura meu braço, sua mão está gelada demais.

— Espera! - Kagome é interrompida pelos outros investidores que chegam em bando. Ela se endireita na hora, se posicionando atrás de mim.

— Sesshoumaru! Grande amigo. - Bankotsu se aproxima já de olho na morena, ele não disfarça nem um pouco - O garoto é melhor ainda ao vivo. Você disse a verdade como sempre ...

— Srt. Higurashi, vá buscar o Rinne. - Seu olhar devorador está me incomodando.

A garota sai sem dizer nada e eu espero ele dizer o que quer.

— Srt. Higurashi hein, quem é ela? - Ele acompanha a garota descer a rampa em direção ao palco - Desde quando anda com uma mulher tão bonita a tiracolo Sesshoumaru?

— Isso não é da sua conta. Eu preciso do estúdio de vocês e vocês querem ganhar dinheiro, então fale com o seu chefe para me responder o mais rápido possível antes que eu mude de ideia.

— Direto como sempre para uns assuntos e se esquivando de outros.

O deixo no vácuo antes que diga qualquer coisa que me irrite. Rinne é realmente bom e com um estúdio conhecido lhe apoiando, ele vai subir ainda mais rápido feito um foguete.

Kagome está cantarolando a canção completamente embasbacada.

— Eu mandei buscá-lo, não ficar aí dando uma de fã emocionada. - Ao me ver Rinne para de cantar pedindo para ligarem as luzes - Rinne, acabou por hoje.

— Acabou pessoal, obrigada! - Ele diz animado - O que achou da música nova?

— Maravilhosa! - Kagome entra na minha frente e diz para o rapaz que fica sem jeito - Mas qualquer coisa fica ótima na sua voz né? - Ela sorri docemente.

— Quem é você?

— Minha assistente. Ignore-a. - O ruivo me olha confuso - Apenas vá beber algo.

— Okaay! - Kagome diz indo atrás dele quando eu a seguro - O que ...

— Ele, não você. - Ela me encara por um momento batendo o salto no chão - Não se apaixone por mais um homem que não vai dar nada por você.

— O que você sabe sobre sentimentos Sesshoumaru?! Eu já disse para não falar como se me conhecesse! - Ela está segurando o tom o máximo que pode.

— Eu estou começando a entender o seu tipo, desesperada por amor. - Ela se desvencilhou de mim com ódio estampado em sua feição.

Se eu não fosse seu chefe, acho que teria ganhado um tapa na frente de todo mundo.

A morena passa por mim indo até o corredor de saída de emergência.

— Onde ela foi? Trouxe uma bebida pra ela. - Rinne diz com o copo de alguma coisa rosa na mão.

— A saída de emergência está fechada, tudo que vai encontrar é um corredor vazio para respirar e soltar a raiva. - Ele encara o copo na mão - Onde está Sakura?

— Eu não sei. Ela tinha um compromisso hoje e eu disse que tudo bem.

— Ela é sua produtora Rinne, não posso lidar com tudo sozinho. - Eu o repreendo.

Rinne é um pouco mais novo que Inuyasha, coisa de um ano ou dois e nunca sequer me respondeu, enquanto aquele bastardo só falta entrar na porrada comigo.

— Mamiya Sakura é uma incógnita ... - Dá pra ver que ele está voando pensando nela. Foi uma péssima ideia aceitar a Sakura como produtora do Rinne ele estando apaixonado por ela.

Antes de ir embora dou uma última olhada para a saída de emergência.

POV RINNE

Espero todos irem embora e a boate ser liberada. No escuro eu não vou ser reconhecido.

Meu telefone toca, uma foto da Sakura aparece sorrindo na tela.

— Rokudou-kun, porque não me contou que iria apresentar a nova música?? - Ela diz com sua voz doce - Rokudou-kun??

Eu apenas desligo sem conseguir dizer nada.

*FLASH BACK ON*

— Eu vou encontrar o Sesshoumaru na próxima quinta, você vem? - Digo pra garota que parece concentrada em seus papéis.

— Você precisa de mim? Eu tinha combinado de sair com o Tsubasa-kun. - Ela me encara e eu engulo seco.

— Jumonji?! Why?! Why?! - Sorrio nervoso - Ele não tem mais o que fazer? - Ela volta sua atenção para os papéis me deixando no vácuo - Tudo bem, não é nada importante.

— Certo. Se precisar falar comigo, estou aqui.

*FLASH BACK OFF*

— Ah essa hora, Jumonji já pediu ela em casamento. - Digo pra mim mesmo tomando outro shot de tequila em tubinhos.

— Te achei! - Ageha ela se esconde sob o capuz do casaco - Me deixou esperando ... Pensei que veria a gravação do clip.

— Eu não marquei nada com você e esse casaco só vai chamar mais a atenção pra você. - E pra mim, tomo um último shot antes de levantar do banquinho - Vá pra casa.

— Rinne, volta aqui! - Ela corre até mim tirando o capuz - Eu nem troquei de roupa porque vim voada atrás de você! - Ela me abraça e eu tento me soltar.

— Sabe o problema que vai dar se nos virem aqui?! - Consigo me soltar e tento sair pela saída de incêndio.

Aquela garota não voltou então deve estar aberta.

— Esquece, a porta está trancada. - Escuto uma voz dizer me assustando tanto que quase grito - Oi.

— Você ainda tá aqui, porque não saiu? - Ela suspira dando de ombros.

— Não entenderia. Aposto que está fugindo de alguém .. Podemos nos ajudar. - Ela estende a mão pra mim - Comigo vai passar despercebido, Rokudou-kun.

— Duvido muito. - Seguro sua mão e saímos juntos daquele corredor escuro - Me chame de qualquer coisa menos "Rokudou-kun".