— Relaxe meu amor, você está muito tensa! - observa Carlos Daniel a olhando.

— Eu não consigo com você me encarando assim! - diz Paulina se referindo ao olhar predador que Carlos Daniel lançava sobre seu corpo.

— É por que você nem sonha o que se passa em minha mente neste exato momento! - rebate ele com um sorrisinho malicioso.

— Carlos Daniel! - repreende Paulina envergonhada.

— A culpa é sua ué, quem manda ser gostosa desse jeito, me deu até um negócio aqui! - diz Carlos Daniel a puxando pela cintura colando seus corpos, a beijando com vontade.

— Amor, se contenha! - pede ela tentando se afastar após o beijo.

Carlos Daniel a ignora e a segura com firmeza, descendo seus lábios pelo pescoço dela.

Paola continuava ali em silêncio, e se aproveitando do momento de distração dos dois, ela se aproxima devagar, com muito cuidado pega as roupas de Paulina e Carlos Daniel que estavam no chão, e sai do mesmo modo em que entrou.

— Uma brincadeirinha não faz mal a ninguém! - zomba Paola rindo já do lado de fora.

Carlos Daniel estava atônito e tentava de todas as formas sentir a esposa cada vez mais, ele a beijava com veemência e Paulina sabia perfeitamente como tudo iria acabar se não fizesse alguma coisa.

— Vem, vamos nadar! - convida Paulina se soltando dele.

— Está com medo de mim? - pergunta ofegante achando graça da atitude dela.

— Medo não, só estou fugindo, sei bem o quanto você é ligeiro! - responde ela o fazendo rir alto.

— Eu não sou de perder tempo! - conta Carlos Daniel tentando a agarrar, mas ela foi mais rápida e deu um mergulho indo para longe dele.

— Não sabia que nadava tão bem! - comenta a observando.

— Tem muitas coisas sobre mim, que ainda não sabe! - retruca Paulina com um sorrisinho.

— Não sei, mas irei descobrir todas! - assegura confiante.

— Se você está dizendo... - resmunga ela o detalhando com atenção.

— E você ainda diz que sou que te encaro em? - pergunta Carlos Daniel percebendo os olhares.

— Vamos apostar uma corrida? - propõe Paulina desviando o olhar, mudando de assunto.

— Claro, valendo o que? - questiona Carlos Daniel interessado.

— O que você quiser! - responde ela sem pensar.

— Huuum, o que eu quiser? - pergunta sugestivo.

— O que estiver a meu alcance, é claro! - enfatiza ela já imaginando o que ele pediria caso ganhasse.

— Tudo bem, contamos até três e vamos ok? Um, dois... - Carlos Daniel sequer termina de contar e sai nadando, Paulina vendo que ele estava trapaceando, mergulha logo em seguida tenta alcançá-lo, porém ele foi mais ágil.

— Assim não vale, Carlos Daniel! - reclama ela assim que se encontraram.

— Vale sim, aliás eu ganhei! - debocha Carlos Daniel rindo. _ Agora quero meu prêmio... - exige a trazendo para si.

— Olha eu vou aceitar só por que hoje eu estou boazinha... O que vai querer? - pergunta Paulina a centímetros de beijá-lo.

— Huum, ainda vou pensar o que quero, mas no momento me contento com um beijo. - diz invadindo os lábios dela.

Carlos Daniel sem parar de beijá-la, vai guiando seus corpos até a beira do lago, ele a envolvia fazendo com que Paulina não tivesse forças para sair dali.

— Amor... - sussurra Paulina em tom de advertência, ela coloca as mãos no peito dele tentando o afastar, Carlos Daniel parecia não perceber, pois descia com os lábios em direção aos seios dela enquanto a segurava firme pela cintura. _ É melhor pararmos por aqui! - continua Paulina agora mais firme, chamando a atenção dele.

— Não estamos fazendo nada demais minha vida! - resmunga Carlos Daniel com a cara mais inocente que tinha.

— Ainda não, mas conheço seus truques, sei bem onde quer chegar senhor Bracho! - comenta ela com razão.

— Huum, e estou conseguindo? - pergunta Carlos Daniel travesso.

— Carlos Daniel! - retruca ela tentando ficar séria.

— Meu amor já te disse um milhão de vezes que não te tomaria a força, sei que não se sente preparada, porém eu também não vejo problemas em namorar um pouco, sei que às vezes eu exagero, mas você tem total liberdade para me dizer caso eu esteja me excedendo. - diz ele com sinceridade após notar o desconforto da esposa.

— Eu sei meu amor, eu confio em você, é que eu me sinto muito culpada em não conseguir... - confessa Carlos Daniel desviando o olhar.

— Não diga isso! - interrompe ele colando o dedo indicador em seus lábios.— Não quero que se sinta culpada, quero apenas que aproveite... - murmura Carlos Daniel dando leves beijos em seu pescoço. _ Se permita sentir, sem medo, só quero demonstrar o quanto te amo. - continua ele a envolvendo mais uma vez, Paulina tinha seus olhos fechados e a respiração pesada, ela o queria mais do que nunca, porém ainda não conseguia ir adiante.

Carlos Daniel sabia perfeitamente como a deixar entregue, ele a beijava inteira, a deixando trêmula, ele a encosta em uma rocha que tinha ali, e agarra a bunda dela a fazendo suspirar alto. Paulina se deixou levar, estava curtindo aquelas carícias e sem mais poder resistir, ela o agarra pelo pescoço e o beija com paixão, Carlos Daniel com destreza agarra as coxas da esposa e as envolvem em seu tronco, a fazendo sentir sua presente ereção que a essa altura pulsava dentro da cueca.

— Huuum! - geme Paulina ao sentir o membro do marido entre suas pernas.

Carlos Daniel dá um sorriso de satisfação, tê-la rendida em seus braços era o que ele mais desejava, ele se segurava ao máximo para não fazer besteira, queria mostrar para Paulina como era bom, para quem sabe assim, seus temores diminuam.

— Gosta quando te toco? - pergunta Carlos Daniel massageando um dos seios dela enquanto friccionava seus corpos.

Paulina balança a cabeça em concordância, estava ofegante e muito excitada.

Carlos Daniel em um ato involuntário, guia sua mão até a intimidade da esposa que imediatamente prende a respiração, e crava as unhas em seus braços, ele faz menção de puxar a calcinha para lado só que Paulina não permite.

— NÃO! - dispara Paulina voltando em si, segurando firme o pulso dele. _ Por favor pare... - pede baixinho, fugindo do olhar dele.

— Como quiser minha vida! - tranquiliza ele paciente a olhando com carinho.

— Você está chateado? - pergunta cabisbaixa enquanto se desgrudava dele.

— Claro que não meu amor! - responde Carlos Daniel com sinceridade. _ O que acha de voltarmos a nadar em? - propõe antes que ela diga algo.

— Sim, vamos. - concorda não muito convencida com a resposta, sabia que mais uma vez havia o deixado na mão.

Paulina e Carlos Daniel nadam e brincam como duas crianças por horas, é claro que Carlos Daniel estava sempre acerca, e a surpreendia com um beijo a todo momento. Já estava tarde e provavelmente logo logo anoiteceria, o estômago de Paulina já reclamava de fome.

— Estou com fome! - exclama Paulina parando na frente dele após um mergulho.

— Nossa é verdade, quase não comemos hoje! - diz Carlos Daniel a olhando.

— Acho melhor irmos, já deve estar bem tarde, e logo irá escurecer! - convida Paulina.

Carlos Daniel concorda e juntos saem da água indo em busca de suas roupas, ele vai até onde haviam deixado e não encontra nada.

— Amor, onde estão nossas roupas? - pergunta Carlos Daniel olhando em volta para ver se encontrava algo.

— Estavam aqui! - responde ela se aproximando.— Nossa que estranho, eu me lembro de ter deixado no chão... - diz Paulina com estranheza.

Eles procuram por toda a pequena gruta, e Paulina já começava a ficar nervosa por não achar nada.

— Por aqui não estão! - conclui Carlos Daniel já convencido.

— Como não? Elas não podem tem sumido do nada! - questiona Paulina andando de um lado para o outro.

— Vai ver alguém pegou, não sei... - supõe ele a secando, aliás ela estava apenas de lingerie.

— Como assim alguém pegou? Você me garantiu que ninguém entraria aqui! - rebate ela séria.

— Talvez tenha sido aquele idiota, ele vive rondando essas terras, no mínimo ele driblou a segurança! - pragueja Carlos Daniel com ódio.

— Acho que não foi ele, aliás nem vamos tocar nesse assunto por que sempre acabamos discutindo! - impõe Paulina .— Eu só quero saber como vamos embora sem roupas. - comenta preocupada.

— Teremos que ir do jeito que estamos. - diz ele como se aquilo não fosse um problema.

— Eu não posso ir assim, eu estou praticamente nua! - discorda Paulina visivelmente desesperada.

Carlos Daniel a detalha com cara de cafajeste, ele parecia não perceber a gravidade da situação.

— Que visão maravilhosa! - elogia Carlos Daniel concentrado no corpo da esposa.

— Foco Carlos Daniel! - repreende Paulina com as bochechas coradas.

— Huum, eu estou focado princesa. - resmunga ele sem desviar o olhar.

— Tô vendo... Anda, me ajuda a achar uma solução, eu não vou sair daqui só de lingerie, você mesmo disse que a Fazenda está cercada de seguranças, eu não quero que ninguém me veja semi nua! - explica Paulina o trazendo para realidade.

— Você tem razão, você não pode ir assim, ninguém pode ver minha mulher desse jeito! - diz ele alarmado, finalmente se dando conta.

— O que vamos fazer? - pergunta ela aflita.

—Eu tenho uma blusa lá no carro, espere aqui que eu vou buscar. - pede Carlos Daniel indo até a saída.

— Espera, eu vou com você, se foi mesmo alguém quem pegou, essa pessoa pode estar por aqui! - diz ela angustiada o segurando pelo braço.

— Fica calma meu amor, venha, fique atrás de mim, pode ser que tenha alguém por aí. - pede Carlos Daniel tentando transmitir segurança a ela.

— E você vai assim, só de cueca? - pergunta o olhando.

— Não temos outra saída meu amor! - responde calmamente.

Eles saem da gruta bem atentos e olhavam para todos os lados, e para sorte do casal, não havia ninguém ali, sendo assim eles vão ligeiramente até o carro que estava estacionado do lado de fora.

— Vista isso aqui. - ordena Carlos Daniel lhe entregando uma blusa que estava no banco traseiro do carro.

Paulina a vestiu e logo percebeu que a mesma não era tão grande assim, e caso ela levantasse mostraria toda sua bunda.

— Vamos até minha casa, provavelmente mamãe tem alguma roupa que te sirva. - anuncia ele sério dando partida no carro.

Carlos Daniel segue até sua casa enquanto Paulina o observava, ela se segurava para não rir, jamais se imaginou naquela situação que apesar de constrangedora, era muito engraçada, ela sem mais aguentar solta uma gargalhada, assustando Carlos Daniel.

— Pare de rir, quero só ver como vamos sair do carro sem que os peões nos vejam! - reclama Carlos Daniel sério e morrendo de ciúmes.

— Eu não consigo, é um riso de desespero, estou rindo para não chorar! - diz ela rindo ainda mais.

Carlos Daniel a vendo daquele jeito não consegue se contar e cai na risada também, até que logo chagam em param em frente a Fazenda Bracho.

— Bora amor, a hora é agora, sejamos rápidos para não sermos pegos! - anuncia Carlos Daniel olhando por todos os lados para ver se encontrava alguém, e como era quase noite os peões já deveriam ter encerrado suas atividades e ido pra casa.

— Sim, vamos correndo. - concorda ela o fitando tentando criar coragem.

Eles saem dali e correm pra dentro de casa, assim que fecham a porta caem na risada.

— Eu não acredito que estamos mesmo passando por isso! - conta Paulina em meio as gargalhadas.

— Minha única preocupação era alguém te ver assim. - diz ele a fitando dos pés a cabeça.

— Nossa que possessivo! - dispara o olhando intensamente.

— É claro, o que eu meu só eu posso ver! - rebate dando um tapa na bunda dela, a pegando de surpresa.

— Tá bem abusado hoje em senhor! - observa ela com a respiração acelerada, deslizando uma mão no peitoral dele.

— Não me provoque Paulina! - diz Carlos Daniel a agarrando pela cintura com os dentes cerrados.

— Vamos subir antes que algum dos empregados apareçam! - pede Paulina tentando fugir dele.

— Atiça e depois corre né? - pergunta ele a vendo subir as escadas com um sorrisinho de canto.

Paulina adentra o quarto de Carlos Daniel, enquanto ele vai até o quarto de sua mãe para pegar uma roupa para ela vestir.

— Mamãe lhe mandou essas roupas, devem servir em você. - conta entregando as roupas.— Eu disse a ela o que nos aconteceu e ela também achou muito estranho, e não tem nem ideia de quem possa ter sido! - continua Carlos Daniel indo até seu closet.

— Sim, muito estranho! - concorda ela pensativa.

— Tenho que falar com você minha vida! - diz Carlos Daniel saindo do closet vestido apenas com uma bermuda.

— O que foi? - questiona ela curiosa, se vestindo rapidamente.

— Amanhã retorno à capital, tenho muito trabalho lá e não posso mais adiar. - explica Carlos Daniel se sentando na cama a olhando se vestir. _ Queria que fosse comigo, mamãe também tem que ir, ela só veio fazer um passeio e me acompanhar. - finaliza ainda a olhando com atenção.

— Não deveria ter deixado o trabalho por minha causa! - repreende envergonhada com os olhares dele. _ Eu não sei Carlos Daniel, acho que ficarei por aqui mesmo! - conclui sem olhá-lo.

— Por favor amor, serão apenas alguns dias, prometo que te trago de volta! - suplica se levantando indo até ela.

— Quando você volta? - pergunta Paulina apreensiva.

— Acredito que em uma semana eu consiga resolver tudo. - responde ele puxando o rosto dela delicadamente para encontrar seu olhar.

— Não meu amor, eu não vou mesmo e por favor não insista! - impõe decidida e um tanto decepcionada.

— Tudo bem! - se convence com a mirada triste. _ Você dorme aqui comigo hoje? - pergunta Carlos Daniel esperançoso.

— Acho que não, quero ir pra casa, tomar um banho e dormir. - responde mesmo querendo muito ficar.

— Bom, se você prefere assim... - murmura ele sem mais pressioná-la.

...

Carlos Daniel retorna à capital juntamente de sua mãe, aquela semana passara devagar para o casal, Paulina só ficava em seu quarto estudando, havia encontrado uma forma de continuar com a faculdade e se sentia muito aliviada por isso, Carlos Daniel a ligava todos os dias e fazia o possível para vê-la dentro do prazo estipulado.

Uma semana depois

Era sexta-feira, Carlos Daniel chegaria naquele dia, provavelmente a tarde, o coração de Paulina estava a mil e ela se sentia muito ansiosa, a distância só confirmou o quanto ela estava apegada ao marido, e não tê-lo por perto era uma tortura.

...

Quarto Paulina

Paulina estava deitada em sua cama, estava muito pensativa e olhava em um ponto qualquer do quarto, estava trocando mensagens com Carlos Daniel, ele havia a convidado para sair naquela noite, e queria que a mesma dormisse em sua Fazenda, Paulina nada havia respondido, não queria dizer não a ele mais uma vez, porém sentia uma pontada de insegurança sempre que imaginava o que poderia acontecer caso aceitasse.


*Alguém bate na porta *

— Pode entrar! - autoriza Paulina ainda deitada.

— Não vai descer para comer filha? Você quase não sai desse quarto! - questiona Paula preocupada com a filha.

— Eu estou sem fome mãe! - responde ela mirando a mãe.

— O que você tem? - insiste Paula percebendo algo errado com a filha.

— Nada não, só estou confusa como sempre! - responde Paulina suspirando.

— Com o quê? - pergunta Paula se sentando na beirada da cama.

Paulina se arrasta na cama, e se deita colocando a cabeça no colo da mãe.

— Carlos Daniel chega hoje! - conta Paulina dando uma pausa.

— E isso não é bom? - pergunta Paula sem entender. _ Pensei que sairia pulando de felicidade, já que reclamou de saudades dele a semana toda! - continua fitando a filha.

— E estou mesmo, ficamos longe durante uma semana! - conta Paulina como se aquilo fosse uma eternidade.

— Nossa, tudo isso? - debocha Paula rindo.

— Para mãeee! - resmunga manhosa.

— Então me conte o que está acontecendo! - pede Paula paciente.

— Nada demais, é que ele me pediu para dormir com ele lá na Fazenda. - conta Paulina.

— E você não quer ir? - pergunta Paula tentando entender o que tanto atormentava sua filha.

— Não é isso, é que... - diz Paulina tentando encontrar uma forma de dizer. _ Bom, faz tempo que não conversamos sobre isso mãe, mas... Eu ainda não tive relações com o Carlos Daniel, se é que a senhora me entende... - explica corada.

— Sério? - pergunta Paula um tanto surpresa.

— Sim mãe, eu não sei o que acontece comigo, ele me passa tanta confiança, porém eu ainda não me sinto cem por cento preparada. - conta ela sendo sincera.

— Você teme algo? - questiona Paula tentando encontrar uma explicação.

— Dói muito? - pergunta Paulina sem responder a mãe.

— Ah entendi... Você não se entrega por que tem medo da dor! - conclui Paula achando graça.

— Mas é claro, dizem que dói demais, e eu não estou disposta a passar por isso não, e a senhora não respondeu minha pergunta! - diz Paulina se sentando de frente para a mãe.

— Não é bem assim filha, não é certo que vá doer, vai de cada pessoa... Eu vou ser sincera com você, quando eu perdi minha virgindade doeu sim, mas foi bem suportável, e como minha vontade era maior eu ignorei esse fato, e quando vi as sensações já eram outras... - explica Paula sem entrar em detalhes.

— Não sei não mãe, eu sou muito dolorida, por diversas vezes eu pensei que conseguiria ir até o fim, mas quando me lembrava desse detalhe eu desistia. - conta Paulina olhando para Paula.

— Isso é filha, você sempre foi mais sensível, dava um show quando tinha que se vacinar, se não aguentava uma picada de agulha, quem dirá uma picada do Carlos Daniel! - diz Paula divertida.

— MÃE! - repreende Paulina envergonhada.

— Ai filha me desculpe, mas é difícil de acreditar que você está à meses fugindo daquele homem! Vocês já conversaram sobre isso? Ele não tenta nada com você? - pergunta Paula interessada.

— Sim ele tenta sempre, tadinho, sai frustrado toda vez! - conta ela fazendo a mãe rir. _ E conversar o que? Acredito que quanto a isso não há nada que possa ser feito! - se convence desanimada.

— Bom o máximo que ele pode fazer é ir com calma, se bem que é óbvio que ele o fará assim já que ele é tão respeitador! - conclui admirada. _ Você tem vontade? - pergunta Paula já sabendo a resposta.

— Tenho muita... Eu sinceramente não sei como resisto a ele, com o Miguel eu não me sentia assim, já com Carlos Daniel é tudo tão mais intenso. - conta ela com os olhos brilhando. Acho que vou me esforçar, sem contar que ele também pode acabar enjoando de mim, estamos casados há um bom tempo e até hoje nada! - reflete Paulina se colocando no lugar do marido.— Você não vai ficar chateada comigo mãe? - pergunta Paulina preocupada.

— Claro que não filha, nada mais normal do que isso, eu só quero que vá no seu tempo, não faça pelo Carlos Daniel, faça por você, e não fique colocando coisas na cabeça, vai lá, tente uma vez se não conseguir tente novamente. Ele não se cansará querida, pra quem já esperou até aqui, um dia a mais ou a menos não fará diferença! - tranquiliza Paula sábia como sempre.

— Sim mãe, você está certa, vou tentar não ficar pensando muito, vou apenas deixar fluir. - decide Paulina agora mais calma.

— Dormir na casa dele hoje não quer dizer necessariamente que irão transar, vá aos poucos, descubra coisas novas, outras formas que aposto que conhecem bem! - orienta Paula dando uma piscada para a filha.

— Eu sequer o respondi ainda, mas eu vou sim, não vou ficar me privando tanto, tenho que tomar uma atitude ou continuarei na mesma. - diz Paulina decidida.

— É isso aí filha, faça o que achar melhor, e juízo em! E conte sempre comigo para o que precisar meu amor. - diz Paula carinhosa dando um beijo na testa da filha.

...

Noite

Paola estava sozinha na sala de estar, estava sentada concentrada na tela de seu celular, e sequer notou quando Carlos Daniel entrou.

— Boa noite! - cumprimenta Carlos Daniel educado.

Paola o mira e rapidamente larga seu celular, ela se levanta parando cara a cara com ele.

— Boa noite, cunhadinho! - responde Paola com sarcasmo.

— Sabe me informar se sua irmã já está pronta? - questiona ele sério.

Paola o ignora completamente e se aproxima passando uma das mãos pelo peitoral dele, que rapidamente se afasta.

— Ora o que foi, está fugindo? - pergunta Paola exalando sua sensualidade, Carlos Daniel a fuzilava com o olhar.

— Não estou fugindo, só não te dei liberdade, lembre-se que sou casado e não vou tolerar provocações vindas de você! - repreende ríspido.

— Quando irá contar a minha irmã? - dispara Paola o olhando nos olhos.

— Do que está falando? - pergunta Carlos Daniel um tanto nervoso e encurralado.

— Não seja sínico, me refiro a nós dois, vai ficar escondendo isso dela até quando? - dispara certeira.

— Não existe nós dois, aliás nunca existiu, e se não tem nada mais relevante para dizer, eu sugiro que me deixe em paz! - retruca ele sem paciência fazendo menção de sair dali.

— Tem certeza que não se lembra...

— Boa noite! - interrompe Paula entrando na sala sorrindo cordialmente.

— Boa noite sogra, como vai? - cumprimenta Carlos Daniel simpático.

— Muito bem, suponho que esteja atrás de Paulina. - diz Paula observando os dois.

— Sim, cheguei a pouco, e estava a esperando. - conta Carlos Daniel .

— Filha, suba e veja se sua irmã já está pronta por favor, e avise que Carlos Daniel a espera! - pede Paula olhando para Paola.

— Claro mamãe, eu volto em um minuto! - diz Paola debochada saindo em busca da irmã.

— Sente-se Carlos Daniel. - convida Paula se sentando. _ E sua mãe como está? - pergunta ela puxando assunto.

— Está muito bem! ...


...


Quarto Paulina

Paulina terminava de se aprontar, passava um batom em seus lábios, nada muito chamativo pois ela não gostava muito de maquiagens, estava linda e usava um vestido que se acentuava em seu corpo com perfeição.

— Paulina, Carlos Daniel chegou e está lá embaixo te esperando. - anuncia Paola com má vontade entrando no quarto sem ao menos bater na porta.

— Tudo bem, eu já estou descendo. - agradece Paulina passando seu perfume.

— Nossa pra quê tanto perfume assim? - comenta Paola a observando com desdém.

— Falou a que usa um vidro de perfume por dia! - responde Paulina bem humorada.

— Nossa que exagerada! - retruca Paola revirando os olhos.

— E estou mentindo? - pergunta Paulina pegando sua bolsa. _ Sem contar que eu amo esse perfume, Carlos Daniel também adora! - diz ela já pronta.

— Se você está dizendo! - resmunga dando de ombros.

...

Paulina desce as escadas chamando a atenção de Carlos Daniel, que prontamente vai até ela com um largo sorriso.

— Está linda meu amor! - elogia Carlos Daniel sem desgrudar os olhos de sua figura.

— Você também está! - responde Paulina sorrindo de volta.

Ele a puxa para um abraço apertado, Paulina o correspondia com carinho, adorava estar nos braços dele, ali se sentia protegida e amada.

— Pensei que morreria sem você! - sussurra Carlos Daniel ainda a mantendo em seu peito.

— Também estava com saudades! - diz Paulina se afastando para o olhar.

Carlos Daniel lhe dá um beijo rápido, queria prolongá-lo mas Paula estava ali, e ele sabia que Paulina era reservada.

— Podemos ir? - pergunta Carlos Daniel segurando em sua mão.

— Claro! - concorda Paulina indo até sua mãe que os observava de longe.

— Já vamos indo mamãe. - avisa Paulina olhando para a mãe.

— Tudo bem filha, se divirtam. Foi um prazer te ver Carlos Daniel! - diz Paula se levantando.

— Igualmente sogra! - responde Carlos Daniel sorrindo.

Eles se despedem e o casal segue até o carro, Carlos Daniel abre a porta para a esposa, e entra logo em seguida.

— Até que enfim te tenho só pra mim! - diz Carlos Daniel acaricia o rosto dela suavemente.

Paulina ia respondê-lo mas foi surpreendida com um beijo que transmitia toda a saudade que estava sentindo.

— Estava ansiosa pra te ver! - sussurra ela com o rosto colado no dele após o beijo.

— Não mais do que eu... - conta se afastando para pegar algo no porta luvas. _ Pra você meu amor, espero que goste! - diz a entregando uma pequena caixinha aveludada.

Paulina pega a pequena caixinha curiosa, ela abre e se depara com uma gargantilha de ouro, com uma pequena esmeralda no centro, ela não era muito fã de jóias, mas não pôde negar que amou receber aquela, era muito delicada e visivelmente valiosa.

— Que linda Carlos Daniel! - exclama Paulina admirando a pequena peça, Carlos Daniel a olhava com expectativa.

— Achou mesmo? - pergunta ele observando as reações dela.

— Mas é claro, muito obrigada meu amor! - agradece sorrindo.

— Assim que a vi me lembrei de você, essa esmeralda combina com seus olhos, um verde intenso, marcante... - compara Carlos Daniel a olhando nos olhos.

— Você é tão lindo, obrigada por ser assim! - agradece apaixonada.

— Coloca em mim? - pede Paulina tirando a jóia da caixa.

— Claro! - diz ele pegando a gargantilha e colocando no pescoço dela. — Ficou maravilhosa! - elogia Carlos Daniel.

— Você tem muito bom gosto! - comenta Paulina .

— Não é atoa que estou com você! - rebate Carlos Daniel lhe dando um selinho.

— Ai bobo! - dispara Paulina com as bochechas coradas. _ Onde vamos mesmo? - pergunta desconfiada.

— Pensei em irmos ao teatro, e ir jantar em um restaurante em seguida! - conta Carlos Daniel ligando o carro.

— Perfeito! - murmura Paulina ansiosa.


...

Carlos Daniel a leva ao teatro, e contemplam a peça atentamente, Paulina amava passeios assim, após o mesmo acabar, seguiram até um restaurante, ele era novo na cidade e claro muito luxuoso e sofisticado, Paulina ficou encantada com tudo.

— E então então meu amor, te levo pra sua casa ou aceita dormir comigo? - questiona ele dando partida no carro para irem embora, torcia para que ela aceitasse, havia a convidado mais cedo por telefone, mas Paulina não havia dado uma resposta.

Ela olhava através da janela pensativa, queria tomar a decisão certa, ela relembra a conversa que teve com a mãe, enquanto se decide.

— Vamos pra sua! - pede Paulina o lançando um rápido olhar.

Carlos Daniel não diz nada, apenas a observa sorrindo, não conseguia esconder sua felicidade, após dias ele finalmente tinha a convencido.

...

Fazenda Bracho

A Fazenda estava deserta, apenas alguns seguranças faziam a ronda noturna pelas redondezas, e dentro da enorme mansão estava apenas Maria que a essa hora já dormia em seu quarto, que ficava no andar de baixo, eles entram em silêncio e sobem até o quarto de Carlos Daniel, ele se segurava para não pegar Paulina como queria, pois não queria assustá-la, ela por sua vez se sentia nervosa e estava bem tensa.

— Seja bem vinda mais uma vez a minha humilde residência! - brinca Carlos Daniel a dando passagem para entrar.

— Nossa que modesto! - zoa Paulina rindo, observando o enorme cômodo.

— Fique á vontade meu amor! - diz Carlos Daniel fechando a porta.— Está cansada? - pergunta se aproximando.

— Até que não, digamos que eu acordei um pouco tarde hoje. - responde ela o olhando nos olhos.

— Huum ótimo, isso quer dizer que podemos aproveitar um pouquinho! - sussurra Carlos Daniel a envolvendo cheio de segundas intenções.

Ele a beija com calma, suas mãos deslizam por sua cintura com suavidade, mal podia acreditar que ela estava ali, e que iriam compartilhar a mesma cama como antes.

— O que acha de assistirmos um filme, ou uma série? Saiba que minha intenção é te agarrar e soltar só amanhã! - propõe ele risonho.

— O que você preferir meu amor, eu também só desejo ficar agarradinha com você! - concorda acariciando o rosto dele com as costas das mãos.

— Então neste caso escolherei um filme. - anuncia ele indo até a enorme TV que havia ali.

— Eu vou trocar de roupa, vou vestir algo mais leve. - avisa Paulina indo até sua bolsa que continham as roupas que havia levado para passar a noite.

Paulina vai até o banheiro e coloca uma camisola, era curta e muito delicada, ela volta para o quarto e se depara com Carlos Daniel já deitado em sua cama, vestia apenas uma bermuda.

— Huuum, eu amo seu cheiro! - sussurra Carlos Daniel a aconchegando em seus braços.

Paulina esboça um pequeno sorriso, e permanecem ali assistindo o filme, Paulina estava deitada no peito dele e podia sentir o quão acelerado estava seu coração, ela não resiste e levanta a cabeça para lhe dar um selinho, porém acaba não se contentando e aprofunda o beijo.

Carlos Daniel a correspondia com a mesma intensidade, ele lutava bravamente para não perder o controle, já havia a pressionado demais nas últimas semanas e não queria a deixar desconfortável.

— Que saudades eu sentia do seu beijo! - murmura ela ofegante com os olhos escuros, ela estava tentando se soltar e deixar a timidez de lado, aliás aquele era seu marido.

— Só do meu beijo? Eu estava com saudades de você inteira! - diz ele deslizando a mão pela coluna dela e parando em sua bunda.

Carlos Daniel vê sua resolução esvair-se, e a puxa para se sentar em seu colo, com uma perna de cada lado, ele mordisca seus lábios e dá um tapa em suas nádegas.

— Aaah! - geme Paulina manhosa, o deixando louco.

Eles traçam beijos ardentes, Carlos Daniel passeava com suas mãos desenfreadas pelo corpo dela, Paulina ainda não tinha tanta segurança para tocá-lo como desejava, e só conseguia sentir as maravilhosas sensações que ele causava em seu corpo.

Carlos Daniel rola por cima de Paulina se posicionando entre suas pernas, ela suspira alto ao sentí-lo duro, e apesar de estar excitada, sentiu um arrepio acompanhado do nervosismo, aquela posição era muito sugestiva e ela sabia que naquele momento ele poderia fazer o que quisesse com ela, mas confiava nele, por isso tentou deixar o medo de lado.

Carlos Daniel estava com muito tesão, ele entrelaça as pernas dela em sua cintura com o intuito de sentí-la com mais afinco, a detalhava a todo momento, queria ter a certeza de que ela estava gostando, e qualquer sinal de reprovação ele cessaria com suas carícias imediatamente.

— Você me enlouquece minha vida! - sussurra ele no pé do ouvido dela, a arrepiando por inteira.

Ela volta a beijá-lo com sede, estava atônita e apertava suas pernas em volta dele suspirando descontrolada. Carlos Daniel desce seus lábios para o pescoço dela com calma, seguindo para o colo, deslizando pela barriga e pousando na intimidade, seus dedos resvalam levemente pelo tecido da calcinha, Paulina se mantinha em silêncio e apenas sua respiração era ouvida, ela ergue levemente a cabeça para vê-lo, e um arrepio passa por todo seu corpo quando seus olhares se encontram. Ele se encaixa entre as pernas dela, ainda a olhando fixamente com um olhar predador.

— O que foi? - pergunta Paulina temendo ter feito algo errado.

— Me deixe te ver! - pede sem rodeios.

— Não entendi! - murmura ela confusa.

— Quero te sentir, sem roupa! - esclarece Carlos Daniel descendo sua mirada para o corpo dela.

— Quer que eu fique pelada? - questiona Paulina tentando assimilar lhe foi dito.

— Não precisa ficar pelada, fique apenas de lingerie se preferir, eu só quero te tocar, conhecer cada pedacinho do seu corpo que agora também é meu! - explica com naturalidade.

Paulina trava e suas bochechas ficam vermelhas, ela tenta dizer algo mas as palavras fogem de sua boca, ela acena em concordância com a cabeça, querendo tanto quanto ele.

Carlos Daniel sem delongas desliza a camisola por seu corpo, a jogando pra longe, ele fica de joelhos para poder admirá-la.

— Muito linda! - resmunga Carlos Daniel desejoso.

Ele volta para cima dela apoiando seu peso em um dos braços, sua mão livre passeava pelo corpo da amada suavemente, ele deposita um beijo molhado em cada um de seus seios, enquanto deslizava a mão entre a barriga e a cintura dela, e quando Paulina menos esperou ele empurrou seu corpo contra a intimidade dela, como se fosse penetrá-la.

— Aaaah! - geme Paulina agarrando os lençóis com força enquanto sentia o membro dele ereto, mesmo ainda estando cobertos pelo tecido.

— Gosta assim meu amor? - pergunta ele baixinho fazendo movimentos provocantes.

— É maravilhoso Carlos Daniel! - resmunga Paulina com a respiração entrecortada.

— Isso não é nada perto do que posso te proporcionar... - sussurra Carlos Daniel lambendo o pescoço dela.

Ele volta a beijá-la, até que pensa em algo que ela provavelmente adoraria, queria que ela experimentasse coisas novas, e que implorasse pelo prazer. Carlos Daniel passa a mão pelos seios dela e os aperta ainda por cima do sutiã.

— O que acha de tirarmos essa peça aqui? - propõe ele ofegante esperando ansioso por uma resposta.

Paulina estava extasiada, ela queria e a única reação que teve for arquear seu corpo para que ele tirasse, Carlos Daniel imediatamente entendeu o gesto da esposa e com cuidado retirou o sutiã dela.

— Agora sim! - resmunga chupando um dos seios dela com determinação, enquanto acariciava o outro.

Ele ficou um tempo se dedicando aos dois montes da esposa, até que aproveitou do estado de excitação em que ela se encontrava para ir em busca de mais.

— Você confia em mim? - questiona ele lábio contra lábio.

— De olhos fechados! - rebate ela sem pensar muito.

Ele passa as mãos pelas bochechas dela com carinho, e desce seu corpo devagar parando novamente na intimidade dela, Paulina treme e o olha de relance, já imaginava o que ele faria e não sabia se estava preparada.

Carlos Daniel puxa a calcinha dela para o lado e a toca pela primeira vez sem barreiras, Paulina tenta fechar as pernas pela adrenalina que seu corpo sentiu, mas Carlos Daniel a detém.

— Posso? - pergunta com as mãos no elástico da calcinha dela.

Paulina acena a cabeça em concordância e Carlos Daniel desliza a última peça de roupa da esposa pelas pernas dela.

— Se existe visão melhor, eu desconheço! - diz a detalhando completamente nua.— Não sabe o que quanto eu sonhei em te ver assim, totalmente exposta, e minha. - continua ele a olhando dos pés a cabeça.

Ele volta sua atenção para a o ponto mais íntimo dela, e só de ver sua boca se enchia de água, de longe se notava que ela estava molhada, e pronta para tê-lo se quisesse. Carlos Daniel se aproxima devagar e sem mais delongas passa a língua ali, fazendo Paulina arquear as costas.

— Aaaaaaaahhhh! - geme Paulina alto, tentando mais uma fechar as pernas, nunca havia sentido tanto prazer assim.

— Tranquila meu amor! - pede ele colando a palma da mão no abdômen dela, a fazendo se deitar novamente.— Relaxe, você não disse que confiava em mim? Fique assim, aberta pra mim... - murmura Carlos Daniel malicioso.

Ele volta a chupá-la com vontade, Paulina tentava segurar seus gemidos mais não conseguia, e em algum momento ela agarra os cabelos dele com o intuito de descontar o prazer que estava sentido.

— Quer que eu pare? - provoca Carlos Daniel abandonando a intimidade dela, a acariciando agora com os dedos, ele circulava o clitóris dela a fazendo ofegar.

— Nãããoo, por favor! - implora ela se abrindo ainda mais pra ele, Paulina não se reconhecia naquele momento, e também já nem se importava mais.

Carlos Daniel sorri cafajeste e volta a chupá-la com destreza, ele segurava as coxas dela com firmeza, Paulina começava a dar sinais de que logo gozaria.

— Muito gostosa! - resmunga Carlos Daniel dando um tapa estralado na coxa dela.

— Huum, que delícia! - sussurra Paulina emaranhando os dedos nas madeixas dele.


Após alguns minutos, Paulina fica inquieta, e explode tento um intenso orgasmo.

— Aaaaaaannnn... - grita Paulina convulsionando em êxtase.

Carlos Daniel sente uma enorme satisfação em ver a esposa naquele estado, e daria de tudo para estar dentro dela naquele exato momento.

— Você é uma delícia! - dispara Carlos Daniel ficando novamente de joelhos enquanto a observava se acalmar.

Por um momento Carlos Daniel pensa que finalmente iria conseguir o que tanto desejava, Paulina estava mais desinibida e parecia pronta para dar esse passo, ele retira sua bermuda e se junta a ela, pronto para seguir com as preliminares.

Paulina ainda respirava com dificuldade, era tudo novo e ela sequer conseguia assimilar algo, mas tinha a plena certeza de que Carlos Daniel tentaria prosseguir com o ato, e por alguns instantes ela chegou a pensar que estava preparada, porém quando o viu retirando a bermuda, e seu olhar foi de encontro ao membro dele, não pôde deixar de sentir um pavor, e junto com ele veio o medo, e toda sua coragem caiu por terra.

Carlos Daniel volta a investir nela como havia feito minutos antes, Paulina estava mais sensível e o sentia com mais precisão, quando Carlos Daniel faz menção de retirar sua cueca ela chama sua atenção.

— Carlos Daniel! - chama Paulina segurando na mão dele.— Eu não consigo... - continua Paulina receosa baixando o olhar.

Carlos Daniel respira fundo e a olha com ternura.

— Tudo bem! - compreende ele com um sorriso.

— Me desculpe por...

— Ssshii! Sem problemas meu amor, de verdade. - interrompe ele colando os dedos nos lábios dela.

— Mas você vai ficar assim? - questiona Paulina se referindo a excitação dele.

— Isso aqui eu resolvo em minutos! - tranquiliza cafajeste invadindo os lábios dela.

Ainda entre beijos, Carlos Daniel toca em seu membro o estimulando, Paulina não conseguia ver nada por que ele estava em cima dela, mas conseguia sentir pois estava tocando em sua barriga, ela só entende o que se passa ali pelo barulho que fazia, já ele revezava entre os lábios e seios da esposa, e tinha a respiração pesada.

— Huuum, eu vou gozar! - suspira Carlos Daniel parando de se tocar, pois acabaria ejaculando nela.

Paulina que até então apenas mirava as reações dele, agarra seu pescoço e sussurra algo.

— Goza então! - pede Paulina no ouvido dele o deixando fora de órbita.

Ele olha com os olhos escuros e volta a se masturbar com mais afinco, mordia o lábio inferior da esposa enquanto dizia coisas absurdas, ele crava os dentes no ombro dela enquanto grunhia e gozava forte, Paulina só conseguia sentir um líquido quente escorrendo por sua barriga.

— Minha vida! - diz Carlos Daniel ofegante passando os dedos nos lábios dela.

Carlos daniel se levanta e vai em direção ao banheiro a deixando confusa, logo ele retorna com um pedaço de papel higiênico, ele se aproxima e desliza o papel pela pele dela, eliminando todos o vestígios de seu prazer.

— O que está achando do filme? - brinca ele a fazendo rir alto.

— Muito interessante! - responde Paulina gargalhando.

— Acho que agora estamos prontos para dormir! - supõe se deitando na cama a convidando para se deitar a seu lado.

— E eu que não estava cansada acabei ficando! - conta ela tímida se deitando no peito dele, agiam como se nada tivesse acontecido.

— Mal posso esperar para te cansar todas as noites! - comenta Carlos Daniel atrevido.

— Só você mesmo meu amor! - diz Paulina lhe dando um selinho.

— Eu te amo! - declara Carlos Daniel fazendo um cafuné nos cabelos dela.

Eles ficam aninhados um nos braços do outro, até que são vencidos pelo sono, Paulina dorme primeiro, Carlos Daniel vela seu sono por alguns minutos, até que desliga a TV e apaga junto com ela.