Para Miguel e amigos, era como se Gioconda não parasse de zingrar dele. Embora insistissem que tomasse alguma providência, por alguma razão, o garoto insistia para que não insistissem naquilo.

“Isso é o que chamam de arte hoje. Alguém vai querer discutir com isso?” A pergunta feita sobre a imagem de um mictório quase que visava Miguel, que ignorava.

Antes dos vestibulares, encontrou-a na sala dos professores, entregando uma pintura... era um retrato. Ultrarrealista, à maneira das obras que sempre elogiava. Ao lado da assinatura de Miguel, a frase:

"Obrigado por mostrar como o mundo pode ser cruel."