Miam - Starting On The Set
Capítulo 17
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-Pra onde vamos, amor?
-É surpresa, já te falei
-Dica?
-Não
-Nem dica?
-Não – ele parou o carro por causa do sinal
-Então vou ter que apelar para isso – eu disse e o beijei – me diz
-Não digo – ele riu e andou com o carro, já que o sinal já havia aberto e os carros estavam buzinando – mas digo que teremos muito tempo para fazer isso
-Oba – sorri maliciosa
-Que fogo todo é esse?
-culpa sua
-Minha?
-Quem que me acordou me beijando?
-Então sempre que eu te acordar te beijando você vai ficar com esse fogo?
-Posso dizer que sim
-Bom saber, pequena Miley – ele sorriu malicioso e prestou atenção no transito
-Ei, agora serio, onde estamos indo? - eu disse depois de uns cinco minutos de silencio
-não vou te falar, Miley. Surpresa é surpresa
-chato. Te odeio.
-Como?
-te od... - não pude terminar de falar, ele já havia me beijado
-como?
-Te amo – sorri
-Own que fofa – ele ironizou
-Sou mesmo, tá! - eu ri e fiz biquinho
-eu sei – ele me deu um selinho
-Agora dirige, boo. Quero chegar logo – eu disse e ele assentiu
-Canta pra mim, para o tempo passar mais rápido, babe?
-canto sim – eu sorri e comecei a cantar 7things
-chegamos – ele disse depois de eu cantar mais umas 15 musicas, estacionando o carro
-o que é isso?
-Espera, Miley! - ele disse e saímos do carro – vem comigo
Ele pegou uma cesta com uma mão e colocou a outra mão na minha cintura, me guiando até uma pequena colina em uma praia. Subimos com cuidado, e eu pude ver a vista: um por-do-sol lindo (http://meioambiente.culturamix.com/blog/wp-content/gallery/por-do-sol-na-praia/por-do-sol-na-praia-3.jpg).
-Liam! Isso é lindo! - eu disse observando a vista que tínhamos no topo da colina
-Gostou? - ele sorriu
-AMEI – eu me virei para ele, que me beijou romanticamente – isso é lindo, amor
-que bom que gostou, fiquei um tempão pensando no que você iria gostar – ele não parava de sorrir
-Qualquer coisa com você eu vou gostar – sorri
-mas pra você tem que ser especial, minha princesa – ele deu um beijo na minha testa e ficamos assistindo o por do sol abraçados – trouxe comida
-Oba! - eu lambi os lábios superiores – trouxe o que?
- uvas e sanduíches
-sanduíches de...
-queijo e presunto
-Amo!! - eu disse abrindo a cesta – huum... ta bom... quem fez?
-Eu
-Sério?
-Uhum – ele riu
-EU não sei fazer nem gelo – eu disse e ele deu uma gargalhada – ta rindo de que
-você é linda, sabia?
-obrigada, boo, mas está rindo de que?
-De você
-isso eu percebi – eu ri
-Você é engraçada por natureza – ele me beijou
coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço por impulso, e aprofundei o beijo. Sua língua dançava com a minha em um ritmo contagiante, eu queria mais. Ele queria mais. Não mais no sentido de sexo. Mais no sentido de carinho. O beijo foi calmo e longo, muito longo. E quando partimos, nós dois estávamos com a bochecha vermelha. Nos olhamos sem graça, pela primeira vez
-Eu te amo – eu disse baixinho para quebrar o silencio
-Eu também te amo – ele disse colocando uma uva delicadamente na minha boca
-Huum... ta docinha – eu disse saboreando-a – aqui – eu coloquei uma em sua boca
-Essa não ta azeda não – ele disse e engoliu – mas eu prefiro você
-Prefere, é? - eu disse baixinho com uma voz sexy
-Prefiro – ele foi chegando perto com uma cara maliciosa e eu avancei em seus lábios e o beijei. Logo eu parti o beijo
-Aqui não, né?
-É, melhor não – ele disse e estendeu duas cangas na areia
-Pegou as cangas da minha mãe?
-Ela nos emprestou
-Pra que?
-Ja viu o quão belas são as estrelas aqui? - ele disse notando que jé estava escuro
-nunca prestei atenção...
-eu também não, mas quando falei para sua mãe que te traria aqui para ver o por-do-sol, ela me falou para quando escurecesse víssemos as estrelas deitados na areia
-Minha mãe falou isso? - eu perguntei de queixo caído
-ela falou para eu não te falar, para eu levar os créditos e tal – ele deitou em uma canga e eu deitei em outra – mas eu acho importante você saber que sua mãe tem boas ideias. Mas não fala pra ela que eu te falei
-Que lindo – eu lhe dei um beijo na bochecha, já que ele estava olhando para cima
-O que?
-Tudo. Isso que você falou, o por do sol, as estrelas, e principalmente você
-Linda é você, meu amor – ele se virou para mim e me beijou calmamente.
Aquilo parecia cena de filme. Eu e ele, deitados em uma duna de areia, à noite, observando as estrelas, e nos beijando. EU nunca havia feito uma coisa tão romântica. Liam realmente acertara com o que eu queria. Ou o que eu não podia imaginar que ele faria. Ou o que me agradaria sem pensar duas vezes, ou o que... não sei. Sei que é com ele, sei que é perfeito.
-Queria passar o resto da minha vida assim – eu suspirei
-Assim como?
-Assim, sem me preocupar com nada, só olhando as estrelas ao seu lado
-Se a vida fosse assim seria perfeita – ele deu um beijo na minha testa – que horas são?
-oito e meia – eu disse olhando no relógio – nossa, o tempo passou rápido
-Mesmo. Prometi à sua mãe que nove e meia você estaria em casa
-ainda temos uma hora aqui - comemorei
-não, ainda temos quinze minutos aqui – ele disse triste
-demoramos quarenta e cinco minutos para chegar?
-uhum
-passou rápido, também – eu disse lembrando do carro
-verdade. Quando estamos fazendo o que gostamos, o tempo passa rápido
-ja ouvi isso
-meu vô que me contou, agora quem o contou eu não sei
-hm – eu lembrei do meu avô, pappy
-Que foi?
-Nada, só frio – eu disse notando a temperatura
-Aqui – ele tirou sua blusa de manga cumprida mostrando todos aqueles músculos e a me deu
-Não, Liam. Não precisa ficar com frio pra eu poder me esquentar
-Claro que preciso. E eu não estou com frio – ele disse e vestiu a blusa em mim – vem cá
Ele me aconchegou em seus braços, e me esquentou. Ficou respirando em meu pescoço, e de vez em quando dando uns beijinhos nele. Logo eu adormeci em seus braços
-Miley, acorda – ele disse fazendo carinho na minha bochecha com o polegar
-Ãnh? Onde eu to? - eu perguntei notando que o ambiente era diferente
-Está no meu carro
-Que horas são?
-Nove e meia. Levanta que já ta na hora
-De que?
-De eu te deixar em casa
-Quem trouxe as coisas?
-Eu. Primeiro te levei no colo até o carro, depois subie peguei as coisas
-Não precisava ter me trazido
-Mas estava tão linda dormindo
-Por que me acordou?
-Por que eu preciso te entregar pra sua mãe. Já estamos em frente à sua casa
-Ah, quero ficar mais um pouco com você
-Amanha a gente se vê de novo, babe
-ok – eu disse triste e levantei
-Vem – ele segurou na minha mão e me levou até a porta de minha casa. Tocou a campainha
-Oi gente – minha mãe disse quando abriu a porta.
-Oi mãe – eu disse e ela olhou para o que eu estava vestindo
-Por que está com a blusa do Liam?
-Ela estava com frio, senhora Cyrus, não poderia deixa-la com frio
-Devolve a blusa do seu namorado, Miley! - ela mandou – e é Tish, já disse
-Ok – eu disse e fui tirar a blusa
-Não, tish, não precisa – ele depositou um beijo na minha cabeça – Deixe a blusa com ela
-Mesmo? - minha mãe perguntou duvidosa
-Claro – ele assentiu
-Brigada boo – o abracei – mamãe, da licença um pouquinho, porfa?
-claro – ela saiu mas deixou a porta aberta
Pulei em seu colo assim que ela virou as costas e o beijei. Ele pegou minhas pernas e as envolveu em sua cintura. Parti o beijo e voltamos ao normal
-Até amanha, lindo
-Até – ele deu um beijo em minha testa
-Obrigada por tudo. Foi perfeito
-Que isso – ele me beijou rapidamente – vai lá, sua mãe ta esperando
-ok – eu dei um beijo no canto de sua boca e entrei em casa.
-Fizeram o que? - minha mãe perguntou
-Quando eu pedi para você dar licença ou no encontro?
-Nos dois
-Primeiro vimos o por-do-sol, depois lanchamos, depois vimos as estrelas. Aí eu fiquei com frio, e ele me emprestou a blusa, aí ficamos deitados na canga e eu dormi
-Por isso essa cara de sono?
-uhum
-E o que vocês fizeram quando pediu licença?
-Se pedi licença é por que não quero que você veja
-Por que?
-Por que você é minha mãe, não vou agarrar meu namorado na frente da minha mãe
-Então vocês ficaram se agarrando...
-Quase isso – eu corei – faz uma comida aí para mim?
-Você não comeu?
-Mãe, eu prefiro beijar
-Então você passou – ela contou alguma coisa nos dedos - quatro horas E MEIA beijando?
-Quase isso – eu subi as escadas
-como quase isso? - ela gritou
-quase isso é quase isso – eu gritei de volta e entrei no quarto
Fechei a porta e me joguei na cama. Mesmo com a cara enfiada no travesseiro, eu não parava de sorrir. A minha vida estava perfeita. Perfeita até demais
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