Capítulo 11 - Jack

Não entendendo muito o que havia acontecido, decidiu voltar para casa. Sem muita vontade. Estava gostando da companhia de Mia. Mas então ela explodiu sem motivos. Ele reconhecia que quando ela caiu por cima dele. Jack sentiu uma vontade insana de beijá-la. Mas, se conteve. Pois estava namorando. Ao se lembra disso, resolveu que iria para a casa de sua namorada. Jennifer. Ainda queria saber o motivo, da explosão de Mia. Mas, tinha que resolver seu caso com Jennifer. Que provavelmente, deveria estar uma fera.

Ao chegar na porta da casa magnífica de sua namorada. Ele parou, respirou fundo. E tocou a campanhinha. Sra Kutcher atendeu a porta. Um largo sorriso se estampou no rosto daquela linda senhora, mãe de Jennifer. Ele não acreditava como Jennifer podia ser daquele jeito com pais tão bons, tão simpáticos e compreensivos.

- Olá. Boa Tarde Sra Kutcher – Jack pegou a mão dela e a beijou. – Sua filha está? – Jack era um cavalheiro nato. Esse era seu dilema. Agradar, tratar bem todo mundo. Queria ser gentil. E era. Com todos. Até mesmo com aqueles que o irritavam. Ele aprendeu desde pequeno em sua igreja: Amai ao próximo como ama a ti mesmo. E fazia isso. Ouviu passos. E uma voz irritante.

- Pode entrar. Jennifer o está esperando em seu quarto. – Sra Kutcher sorriu. Jack entrou na casa de sua namorada. Já estava acostumado a entrar lá, mas não sabia por que toda vez que entrava se encantava. Subiu as escadas. Entrou no quarto com uma porta rosa vibrante. E logo viu Jennifer.

- O que você está pensando menino? Não vem a minha festa. Me faz passar vergonha. Me deixa plantada. Não me avisa nada. Não atende meus telefonemas. O que você está pensando? Quer terminar? Se quiser termina logo. Porque não to afim de passar mais vexame. Já chega. - gritou.

- Meu amor. Posso me explicar? - Ele pediu com educação

- O que você tem para me falar? Ficou com outra? – ela gritou mais uma vez.

- Uma amiga passou mal, e a levei ao hospital. Como não tinha ninguém para ficar com ela. Ofereci-me. Meu celular descarregou e não pude entrar em contato com ninguém. Desculpa. Não se repetirá. – Apesar de todo aquele jeito histérico dela, ele ainda a amava muito.

- Você acha mesmo que eu vou acreditar nessa sua desculpinha idiota?

- Acho. Porque é a verdade – Ele disse com muita certeza. Mesmo que não seja a verdade. Ela tinha que acreditar, não queria terminar com Jennifer. Não queria brigar com seu pai. E resolveu mentir. Ela amoleceu um pouco. – Jennifer me escute - ele pegou suas mãos e a olhou nos olhos – Eu te amo ok? E esse amor é enorme. Você me faz bem, me faz feliz. E. Não ficaria com outra se estou com você. Não mentiria para você. Não. – Não queria usar a palavra nunca, porque ai seria um completo mentiroso. Jennifer após ouvir todas aquelas palavras os abraço e o beijou.

Pouco tempo se passou, e ele continuava na casa de Jennifer.

- Meu amor, eu preciso ir. Está ficando tarde. – ele levantou-se do sofá onde passaram a tarde.

- A não, fica mais um pouco – suplicou Jennifer.

- Não posso. – ele se desculpou. A beijo na testa – Eu te amo ta? - E foi embora. Queria chegar em casa. Queria ficar sozinho e pensar no que sentira hoje de manhã quando Mia caiu por cima dele. Ele não a conhecia direito. E nem a muito tempo, como podia ter sentindo aquilo ? Era impossível. Ou só o lado idiota de Jack gritando mais auto. Ele só queria chegar em casa.