No outro dia, Yokozawa chegou pontualmente à editora e mandou Henmi trazer uma lista dos kanji arcaicos usado em Greda Princess. Relação que estudou com atenção.

“Pois que raios é um besante?”

“Moeda bizantina” o rapaz respondeu e correu para cumprir a segunda parte das ordens recebidas.

“As coisas estão animadas por aqui. Que se passa?” Kirishima entrou na repartição, chamando atenção como sempre.

“Um desafio. Quer tentar?” Yokozawa estendeu o papel para ele, gesto recusado com diversão.

“Basta de mistérios. Meu desafio é você.”

Cochicho se espalhou pela sala na mesma rapidez que o rubor tingiu as faces de Yokozawa.

“Cessa tuas improprieis. Respeita o ambiente de trabalho!” rosnou saltando da cadeira.

“Então fora daqui pode?”, Kirishima brincou mais um pouco. Mas antes que o namorado explodisse, pegou o pedaço de papel das mãos dele. “Explica de que se trata isso”.

Falar de trabalho tinha efeito imediato em Yokozawa: “São todos os kanji arcaicos usados em Greda Princess”.

Então Henmi invadiu a sala carregando vários mangás.

“Aqui estão as edições anteriores, Yokozawa-san”.

“Deixe na mesa”, então voltou-se para Kirishima: “Segundo a autora esses kanji revelarão a verdade. Todo o segredo de Sarpar e do Universo”.