Capítulo 2

1 semana depois...

-O vestido ta lindo filha! – Minha mãe falava emocionada enquanto eu provava o vestido e lamentava por estar ali.

Mais 1 semana depois...

Era hoje. Apesar de não estar feliz com esse casamento, eu estava muito mais que nervosa!

Estava no salão, terminando de fazer as unhas. O cabelo e a maquiagem eu ia fazer em casa com um cabeleireiro e maquiador que minha mãe contratou.

Terminei as unhas e fui para casa.

O carinha já estava lá. Minha mãe e Leni estavam me ajudando.

Depois daquele dia, eu vi Leni, Mauro e Pedro mais 3 vezes, mas eu e Pedro não conversávamos direito. Quando entrássemos no nosso apartamento ia começar a guerra. Sim, nossos pais compraram um apartamento para nós dois, uma cobertura pra ser mais exata, mas ainda nem vimos.

O carinha terminou a maquiagem e o cabelo.

Só faltava colocar o vestido e o sapato.

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Estava pronta.

Mas agora me diz, pra que um vestido enorme desse?

Nossos pais seriam os padrinhos do casamento, e a sobrinha dele, junto com a minha priminha seriam as daminhas de honra.

-Está na hora! – Leni e minha mãe falaram juntas. As duas já estavam com os olhos marejados.

Entrei na Limusine que ia nos levar até a igreja.

Chegamos e já estava todo mundo lá, meu pai estava na porta da igreja me esperando. Tinham muitos paparazzis na porta da igreja. Afinal, o noivo é Pe Lanza!

Desci do carro e meu pai me abraçou.

Minha mãe e Leni entraram e eu ouvi a típica musica do casamento começando.

As daminhas de honra já haviam entrado. Ai então eu entrei com o meu pai.

Ele me entregou ao Pedro, que incorporou o papel bem e deu um beijo na minha mão.

O padre deu o discurso típico do casamento.

-Gabriela Sampaio De Oliveira, você aceita Pedro Gabriel Lanza Reis como seu legitimo esposo para ama-lo e respeita-lo, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza em todos os dias de sua vida até que a morte os separe? – Engoli em seco e respondi.

-Aceito. – Tentei esboçar um sorriso, mas estava meio difícil.

- Pedro Gabriel Lanza Reis , você aceita Gabriela Sampaio De Oliveira como sua legitima esposa para ama-la e respeita-la, na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, na riqueza e na pobreza em todos os dias de sua vida até que a morte os separe? – O Padre perguntou e Pedro me olhou.

-Aceito. – Respondeu.

Minha priminha Ana Luiza, entregou as alianças.

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A minha era a que tinha os diamantes, claro.

Pedro colocou a minha aliança em minha mão e eu coloquei a dele na mão dele.

-Eu vos declaro marido e mulher! Pode beijar a noiva. – O padre falou sorrindo.

Pedro me olhou e meu coração acelerou.

Ele foi chegando cada vez mais perto, colocou a mão no meu rosto e me deu um selinho demorado.

Depois do selinho sorrimos forçadamente e todos bateram palmas.

[...]

Eu e Pedro chegamos na festa juntos e de mãos dadas. Mas os dois com a cara fechada.

-Vem filha, vem tirar esse vestido! – Minha mãe disse me puxando para um outro cômodo do salão.

Minha mãe me entregou uma sacola com outro vestido dentro.

Ela me ajudou a tirar o vestido de noiva e me troquei.

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Coloquei um colar, fiquei sem brinco mesmo, e continuei com a aliança.

Voltei para o salão e sentei na mesa com a Lê.

-Como você esta? – Ela perguntou.

Poucos dali sabiam o verdadeiro motivo desse casamento.

-É, to bem. Tirando o fato de ter que desinfetar minha boca quando chegar em casa... – Falei e ela riu.

Conversamos mais um pouco e Pedro apareceu.

-Gabriela, vem cá, minha mãe mandou a gente ficar juntos. – Ele disse com cara de merda.

-Olha aqui garoto, se você fizer alguma coisa pra minha amiga, você morre ouviu?! – Lê falou e eu ri.

-Menos Letícia, menos... – Falei e me levantei.

Ficamos de mãos dadas á mando de nossos pais. E Pedro me apresentou pros amiguinhos dele.

-Felicidades ao casal! – O tal de Pedro Lucas falou em tom de ironia. Dei um sorriso cínico e Pedro eu um soco no ombro dele. Coitado.

-Você deu sorte cara, ela é linda! – Thomas falou rindo.

-Pega pra você! – Pedro falou e me empurrou pra ele.

-Que fofo você meu amor... – Falei cínica apertando as bochechas dele com a maior força do mundo e dando um pisando no pé dele, também com a maior força do mundo.

-Ai garota! Você ta louca? – Ele perguntou e eu apenas revirei os olhos.

-Não vamos ficar no meio da DR de vocês! Tentem não se matarem quando chegarem em casa! – Lucas falou rindo e eles saíram dali.

Pedro me apresentou para algumas pessoas e eu fiz o mesmo.

Tivemos que tirar umas trocentas fotos fingindo ser um casalzinho feliz.

Quando deram 03:17, a festa ainda estava bombando, mas eu e Pedro decidimos ir embora. Ele tinha uma reunião da banda no outro dia de manhã e eu estava cansada.

Nos despedimos de todo mundo, Pedro pegou o endereço e as chaves do nosso apartamento com o pai dele e fomos para o carro dele.

O caminho foi completamente silencioso e tenso.

Pedro parou o carro na fachada do prédio, que por sinal era lindo, tenho que admitir.

-É lindo. – Comentei e Pedro apenas bufou.

Ele entrou no estacionamento do prédio e estacionou o carro na nossa vaga.

Saímos do carro e fomos direto para o elevador. Apertei o numero 8, o numero do nosso andar.

Foi como no carro, silencioso e tenso.

Chegamos e a porta do elevador se abriu.

Como era cobertura, o nosso apartamento era o único do andar, e ainda era duplex. Deveria ser enorme.

Pedro pegou as chaves no bolso da calça e colocou com um pouco de dificuldade na fechadura. Ele suspirou e abriu a porta.

O apartamento realmente era enorme e era lindo.

Era todo branco com preto.

Era enorme mesmo, e ainda estávamos na sala.

Nos encaramos e entramos.

Pedro fechou a porta e fomos conhecer o apartamento.

Vimos a cozinha. Era linda também, e todos os eletrodomésticos da cozinha eram cinza, metalizado. E os moveis... Era tudo do bom e do melhor.

O apartamento já estava todo mobiliado, e como eu disse, tudo lindo, com tudo do bom e do melhor.

Tinha um corredor enorme, com um quartinho todo branco, sem nada dentro, não era muito grande, mas também não era pequeno.

Tinha também outro quarto, mas era para as coisas da Restart. Do outro lado do corredor, tinha uma sala de jogos enorme, com todos os tipos de video games existentes, e milhares de jogos, com uma TV enorme. Tinha também um espaço que era tipo cineminha. Tinham varias mesas de jogos e muitas outras coisas.

Do lado dessa sala de jogos tinha um banheiro. Grande demais pra um banheiro.

-Vamos subir? – Pedro me olhou e eu apenas assenti com a cabeça.

Subimos as escadas, na andar de cima, tinha uma salinha com duas portas, uma acho que dava para o nosso quarto. A outra dava para um espaço tão grande que nem dava pra chamar de sacada. Era a céu aberto, tinha uma piscina, não muito grande, com umas mesinhas com guarda sol, com umas espreguiçadeiras, e tinha também uma churrasqueira.

-Nossa, esse apartamento é muito grande só pra nós dois! – Falei e Pedro ficou quieto.

Entramos na salinha novamente e abrimos a porta do nosso quarto juntos.

Nos odiamos, mas além de eu estar um pouco bêbada e o Pedro um pouco mais que eu, temos que pelo menos tentar nos aturar.

O quarto era enorme, e na verdade era uma suíte!

O quarto era lindo, e a nossa sorte é que a cama era uma King Size enorme! Ou seja, cada um no seu canto, e um espaço enorme entre nós!

Tinha um closet enorme, em um lado tinham todas as roupas e sapatos do Pedro, no outro lado tinham todas as minhas roupas e meus sapatos, e no meio um espelho enorme.

Tinha uma penteadeira um tanto quanto grande, com todos os perfumes e desodorantes do Pedro e todos os meus perfumes, cremes e maquiagens.

O banheiro era enorme, tinha uma banheira enorme, mas também tinha um boxe com chuveiro. Tinha o vaso sanitário, claro, e a pia.

Voltei para o quarto e Pedro estava deitado na cama vendo TV

Fui para o closet pegar um pijama, mas adivinhem... Não achei pijama nenhum, só tinha baby doll, um mais vulgar que o outro...

Pensei em colocar um shortinho e uma blusinha, mas ai parei e olhei pro Pedro bêbado na cama.

Agora somos casados, não somos? Hmm... Vamos brincar um pouquinho.

Um sorriso maligno brotou no meu rosto.

Peguei o baby doll, uma toalha e fui para o banheiro.

Tomei um banho não muito demorado, sai e me sequei. Fiquei enrolada na toalha e sequei o cabelo com o secador.

Passei creme no corpo inteiro e um perfume do mesmo cheiro do creme.

Tirei a toalha e coloquei o baby doll.

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Abri a porta do banheiro e fiquei encostada nela com uma pose sexy. Pedro, que estava sentado na cama me notou, arregalou os olhos e me olhou de cima a baixo.

Fui andando sensualmente até a cama, deitei Pedro na mesma e fiquei por cima dele, com a bunda completamente empinada.

-Somos recém-casados Pe! Não vamos nem comemorar? – Sussurrei no ouvido dele e ele se arrepiou.

Ele só me olhava atento, esperando o que eu iria fazer.

Levantei a blusa dele e fui dando beijinhos de baixo pra cima, até chegar no pescoço dele e dar um chupão no mesmo, que com certeza ficaria marcado.

Como eu estava deitada por cima dele, já podia sentir o volume do PedroJr.

-Não vamos mesmo comemorar? – Falei dessa vez roçando nossos lábios.

Ele colocou a mão na minha nuca e me puxou para um beijo, mas foi só um selinho rápido, por que sai de cima dele super rápido.

-Sonha queridinho! – Falei rindo e ele me olhou com cara de cú. É, consegui broxar um cara!

Ri com meus pensamentos.

-Ah, e vai tomar banho por que você não dorme na mesma cama que eu desse jeito ai! – Falei e ele se levantou com raiva.

Passou por mim bufando, pegou apenas uma cueca, uma toalha e fechou a porta do banheiro com tudo.

Me joguei na cama me matando de rir.

Quando consegui parar, me levantei e fui pro closet trocar de roupa. Liguei a luz e fechei a porta, caso Pedro saísse do banheiro.

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Coloquei um shorts e uma blusinha larguinhos, até ficou parecendo pijama.

Me deitei no meu lado da cama, e antes do Pedro sair do banheiro, dormi.

[...]

Acordei no dia seguinte com os raios de sol batendo nos meus olhos. O idiota do Pedro abriu as cortinas ontem a noite e não fechou.

Olhei no meu Iphone. Eram 07h42.

Estou acostumada a acordar cedo por causa da escola. Sim, eu entrei na escola 1 ano atrasada e rodei uma vez, estou no 2° ano do Ensino Médio.

Sabia que não iria mais conseguir dormir então me levantei.

Coloquei um chinelo e fui pra cozinha.

O babaca do Pedro deixou o Iphone em cima do balcão da cozinha e ele tava despertando.

A reunião era as oito. To nem ai.

Sentei na mesa e tomei meu café da manhã. Deixei as coisas na mesa caso o Pedro quisesse comer e fui para o quarto.

Escovei os dentes, lavei o rosto e penteei os cabelos. Pedro ainda estava dormindo.

Me ajoelhei ao lado dele na cama.

-ACORDA PEDRO! – Gritei sem dó nem piedade no ouvido dele.

Percebi que a marca do chupão que eu dei no pescoço dele continuava ali.

Ele levantou assustado.

-Cê ta louca garota? – Ele falou irritado e eu vi.

-Eu te chamei um monte de vezes e você não acordou! – Menti. – Pedro...

-Que é? – Ele perguntou todo grosso.

-São 07h51! – Falei me preparando pra rir dele.

-PUTA MERDA! A REUNIAO ERA AS 08h00! – Ele levantou desesperado e foi para o banheiro se arrumar.

Eu me ataquei a rir.

-Por que você não me chamou? – Ele gritou do banheiro.

-Eu não sabia oras! – Menti novamente.

Pouco tempo depois ele saiu de lá com a cara bem melhor e o cabelo arrumado, foi pro closet e se trocou na minha frente sem nenhuma vergonha. Eu, claro, fechei os olhos.

Fui para a sala e fiquei sentada no sofá.

Ele passou reto por mim e ia abrir a porta para sair.

-Pera ai, e eu? Vou ficar sozinha aqui? – Perguntei e ele se virou irritado.

-Se arruma em 5 minutos! – Ele disse.

-Ok! Ah, tem café na mesa, se quiser! – Falei indo pro quarto e ele voou para a cozinha. Esfomeado.

Me arrumei com a menor pressa do mundo, claro.

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Passei uma maquiagem leve e fui para a sala onde Pedro já me esperava irritado.

Ele me puxou pelo braço e fomos pro elevador.

Ele apertou o botão da garagem umas mil vezes.

Chegamos e fomos direto para o carro.

Pedro ligou o carro e saiu de lá como se estivesse fugindo da policia.