—O-o que você quer?!

—Uma marionete!

—O quê?! Para que você quer uma marionete?

—É isso ou sua irmã.

Aquilo era muito estranho, mas sou capaz de tudo pela Mabel.

—Tudo bem, eu te dou uma marionete, mas você deve em troca deixar a Mabel e os outros em paz!

—Feito!

Ele aperta minha mão. Um fogo azul se forma ao redor do cumprimento. Eu li sobre isso no diário.

—Foi bom fazer negócios com você, garoto. Acho que já sei qual marionete vou querer!

—E qual é?

—VOCÊ!!!

—HÃ?!!

Tudo ao meu redor gira. Quando percebo, estou flutuando e minha irmã e meu corpo estão jogados no chão.

O corpo se levanta e eu vejo... Olhos azuis brilhantes... Como os do fantasma!

—O QUÊ?! Você disse que queria uma marionete!!

—Você é minha marionete agora, garoto! Ah, e bem vindo ao mundo dos fantasmas... Ninguém consegue ver você!

—Não pode ser!! Não!!!

—Veja pelo lado bom!

—Que lado bom, seu fantasma trapaceiro?!

—Eu te dei a chance de trocar de lugar com sua irmã. Graças ao nosso acordo, ela está bem e o resto do pessoal também.

—...

—Ah, e quanto a vocês duas...

Ele segura a minha pedra e traz Mabel e Pacifica para perto dele...

—Não contem isso para ninguém... ou vão se ver comigo!!!

As duas parecia aterrorizadas.

O fantasma fez o buraco diminuir até voltar a ser apenas piso. Estavam todos lá e todos confusos também.

—O-o que aconteceu, PINE TREE?

—Eu?

—Quem mais eu chamo de PINE TREE aqui, criatura? Claro que é você!

—Ah, sim... A assombração foi embora. Mas eu acho melhor irmos para casa!

Ele estava mentindo... Não acredito! Ninguém além do fantasma, da Mabel e da Pacifica podiam me ouvir. Eles voltaram pra casa e fui atrás deles.