Hoje como sempre, eu acordei e me arrumei pra ir á universidade. Já estou bem melhor, então não tem como escapar da aula.

Estou no meio do caminho e adivinha, Steve insistiu até que conseguiu me dar uma carona.

Hoje eu resolvi me arrumar um pouco menos, ás vezes eu uso essas roupas de marca só pra agradar á minha mãe.

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Onde eu morava antigamente, era acostumada á aprontar com os alunos, usava o que me desse vontade e não tava nem aí pra minha mãe. Mas agora as coisas mudaram, se eu não der um jeito de melhorar, vou ter que ir morar com a minha tia em Las Vegas, e eu não quero, e sabe porque? Essa minha tia tem dois filhos, um se chama Tyler e o outro Marcellos. Eu e o Tyler já namoramos escondido por um tempo, quando eles moravam na minha cidade, mas depois que nossas mães descobriram, o Tyler foi embora, e desde então, nós só nos falamos pelas redes sociais.

Falando em redes sociais, mal posso esperar pra quando minhas amigas vierem pra cá, nós aprontávamos muito antigamente.

Sou tirada de meus devaneios quando ouço alguém me chamar.

—Hey, tá pensando em que em?

—Há, nada não. Vamos?

—Sim.

Continuamos juntos até chegar na sala, todos já estavam em seus lugares, Steve e eu nos sentamos também e esperamos até a professora entrar na sala. Agora é a minha aula preferida, música.

—Bom dia alunos. (todos respondem)

—Hoje eu vou passar um trabalho de pesquisa em duplas. E o bom é que vcs podem escolher seu(a) parceiro(a).

—Vocês vão ter que escolher um ritmo musical e pegar uma música, aprender á cantá-la, copiar no caderno como surgiu esse ritmo e na próxima aula vcs vão cantar para todos da sala. Esse trabalho vai valer 3,0 pontos. Alguma dúvida?

Ninguém se manifesta.

—Ótimo, agora vcs podem juntar as duplas e começar á planejar, enquanto isso eu faço a chamada.

Ótimo, não faço á mínima ideia de qual pessoa vou chamar pra fazer o trabalho comigo. Talvez alguém me chame.

—É .....Lucy, vc quer fazer o trabalho comigo? (perguntou Steve)

Levei um susto quando o vi, acho que não vai ser uma má ideia fazer com ele, até porque ele é minha única opção.

—Claro, vc pode ir comigo na minha casa esse fim de semana pra fazer, é que eu vou ter que ir pra lá, porque minha insistiu.

—Ok, mas vc já tem ideia de qual ritmo vai ser?

—Bom, não pode ser algo meloso, e nem muito sem graça, não pode ser eletrônico e nem rip rop.

—Tudo bem.

E assim as aulas passam, e eu volto pro dormitório, to um pouco cansada, teve prova de Matemática, eu acho que até fui bem. Mas to sem disposição. Hoje tem aula de piano, então almoço e vou me arrumar.

Quando já é 15:00h, meu motorista me leva.Não demora muito e eu chego. Minha professora me disse que hoje o filho dela que morava na Florida ía estar aqui, então eu mal posso esperar pra conhece-lo.

Toco a campainha e alguém abre a porta, e olha só, por disventude do destino ele é tipo assim, loiro, alto, e tem belos olhos azuis. Quem era né? Se você pensou, Austin, está certa.

—Oi, Austin?

—Sim, e vc é a Lucy né? (disse com aquele sorriso, háaaa...o sorriso, o que é aquilo gente?)

—Sim, mas o que vc tá fazendo aqui?

—Bom, minha mãe mora aqui.

—Sério?

—Sim, e vc, o que tá fazendo aqui?

—Há, é que eu faço aulas de piano com a sua mãe.

—Nossa, que legal, assim eu vou poder te ver todo domingo e sexta-feira.

—Na verdade, foi só aquele domingo que eu tive aula com a sua mãe, é que eu tinha perdido uma aula. Mas a gente vai se ver ás quartas e sextas.

—Ótimo, entra, minha mãe tá te esperando mesmo.

Entro e vou até a sala particular aonde tenho as aulas. As horas passam e quando eu vejo já são 18:00h da noite, pego minhas coisas e me apresso prair embora, se não estivesse cansada até iria andando, mas eu estou bem cansada,então vou ter que ligar pro meu motorista.

Assim que ia sair pela porta, alguém puxa meu braço fazendo com que eu me vire e me depare com o lindo peitoral sexy do Austin (não me perguntem porque, mas ele tava sem camisa, e olha que a vista tava perfeita).

Eu acho que olhei um pouquinho demais pra ele porque depois de um tempo ele começa á dar risada.

—É....me desculpa por eu estar assim, é que não daria tempo e vc já teria ido embora.

—T-tudo bem.

—Você quer que eu te de uma carona? Por favor, diga que sim.

—É...eu adoraria, tem certeza que vc quer me levar? é que é um pouco longe o dormitório e eu não quero te atrapalhar.

—Imagina, não vai ser incomodo algum, só me espera colocar uma camisa e eu te levo.

—Ok.

Depois deu tempo ele volta mas desta vez com uma camisa.

—Ok, agora a gente pode ir.

Saímos pela porta e fomos até a garagem, onde ele pegou o que e imagino ser seu carro, porque o da mãe dele é outro, e fomos.

Durante o caminho a gente não conversou muito, no máximo ele me perguntava aonde virar e só. Quando estavamos chegando, ele se vira pra mim e pergunta.

—Vai fazer o que sábado?

Paralisei um pouco com a pergunta, tipo, porque será que ele tá me perguntando isso.

—Bom, eu vou ter que fazer um trabalho que a professora passou, com um colega.

—Que pena, quando vc vai estar livre?

—Eu acho que domingo á noite eu não vou fazer nada.

—Ok, agora vc já tem um compromisso, que tal vc ir no cinema comigo?

—Pode ser, que horas?

—Que tal ás 20:00h da noite?

—Ok.

—Eu passo pra te pegar.

—Vou estar te esperando.

Quando percebo já chegamos, abro a porta do carro e agradeço pela carona, dou um beijo em sua bochecha e saio.

Ele me dá tchau e vai embora. Háa....Austin, vc é encantador.

Entro e subo ás escadas correndo, vou pro quarto e tomo um banho, coloco meu pijama e desço pra jantar.

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Depois Stephany e eu fomos assistir á um filme que tava passando na tv, quando termina já são 21:00h, faço umas tarefas e vou dormir.

Hoje o dia foi cansativo, mas foi legal também, e amanhã vai ser bem agitado também, vou ter que fazer um trabalho com o Steve e ter que aguentar a minha mãe, na verdade até agora eu não sei o que ela tanto quer comigo, mas vai saber né? vou ter que esperar até amanhã pra saber.

Apago ás luzes e vou dormir.