― Olha só, fófis, seu corpo tá bem ― Mil não reagiu. Depois de esgueirar-se do quarto, cambaleou pelos corredores do Desidae até a saleta onde Hyaku atendia. ― Mas quem dera fosse só alterar o corpo, né? Escuta, eu sei como é estar lá, sei como pode ser… duro e entendo não querer falar a respeito, mas precisa ou isso te consome. Vai por mim.

Mil encarou-lhe. Hyaku costumava assumir a forma dum arganaz na meia idade sempre vestido com elegantes mantos coloridos. Reunindo coragem conseguiu gaguejar timidamente:

― Vo-você já teve um cliente que não queria, sabe, aquilo?