Melly, A Princesa Camaleão

Chamelion: The death game²


P.O.V. Rei Gelado.

– FINN, JAKE! – Eu bati na porta dos dois. Vi que eles não iam me atender, afinal, já tinha batido por uns dois minutos.

–Quenk

– Eu sei Gunter. Vou subir e ver.

Peguei o pinguim no colo e comecei a voar e entrei pela janela, que estava aberta. Gunter desceu do meu colo e foi em direção a mesa, onde estavam Finn, Jake presos em uma pérola, e mais alguns deitados de cara nessa mesa. Ele tocou neles.

– Quenk

– Não Gunter, eles não estão mortos.

– Quenk – Ele insistiu.

– Frios? Então devem estar. Ué, o que é isso? – Olhei para a mesa e vi um jogo. – Estão jogando... sem mim? Venha Gunter, vamos aproveitar e jogar!

Eu senti que já tinha visto aquele jogo antes. Peguei uma peça e pus no campo inicial. Joguei o dado, saiu o número 9, andei, e uma carta se virou:

– “um velho e um pinguim? Glob, preferia quando o resto povo estava vivo!” Quem é velho aqui? – Comentei, e vi que todos se levantaram e deram um grade suspiro.

P.O.V. Melly

Eu não acreditei. Eu ressuscitei! Quando vi o Rei Gelado, e saquei Que foi obra dele, eu parei de o odiar e voei nele, o abraçando. Todos estranharam o que eu fiz, mas eu fiz. Então, falei:

– (Okay povo, esqueci de avisar: as peças decidem as cartas, ou seja, olhem para a cara da peça. Se ela estiver feliz, está tudo bem. Tristeza, tédio, raiva não são bons sinais. Agora é a vez do Finn.)

Ele fez tudo, seis, e leu:

– “Que tal mais emoção? Vocês estão liberados do cristal, e você vai se transformar em um urso polar.” Maso... raw! – Finn não conseguia mais falar, e ficou todo cheio de pelos brancos. E ia se transformando mais a cada segundo.

– Tá, minha vez de novo! – Falei, e rapidamente peguei o dado. sete de novo. E a carta veio:

– (“To de boas.”... Então não acontece nada? Legal).

– Temos que acabar com isso! Me dê o dado, estrupício!

Dei o dado para ela, todo o ritual, dois, e a seguinte carta saiu:

– “e se você começasse a derreter?” acho que eu iria morrer... – Ela começou a derreter, e a se desesperar. Começou a falar muitas rimas desesperantes lá.

– (Kitan, GO!) – Joguei o dado e ela pegou no ar. Fez tudo, oito, a seguinte carta saiu:

– “Você pode ter enganado elas, mas não nos engana, mostre sua verdadeira forma!” Que medo dessa carta... – Ela comentou, e então, meio que se transformou em uma garota de cabelos compridos azuis escuros, uma enorme asa nas costas, que quando fechada ligava com a “cauda”, sapatos azuis também, com asinhas, pele azul clara.

– (Kitan... MEU GLOB, VOCÊ É MUITO LINDA! Por que nunca mostrou sua forma verdadeira?)- Falei. Ela estava diva.

– Estou com medo de falar! – Ela se encolheu.

– Vamos esperar até o fim do jogo. – Jake falou, esticou seu braço e pegou o dado. Ele tirou onze. Sua peça andou e ele leu a carta. – “E se você perder os poderes?” Acho que... – Ele ficou com um corpo de bebe. – É, era isso mesmo.

–Minha vez! – O Rei Gelado disse e pegou o dado. Ele incrivelmente tirou oito, ficando uma casa antes da casa final. Comemorou um pouco, e depois leu a carta. – “O frio invadira o seu sangue e você se congelará!”. ...- Nada aconteceu. O encaramos. – Que foi? Eu sou o Rei Gelado, rei do gelo! Pensaram o que? Que eu ia ficar congelado? O Gelo já está em meu sangue!

– Quenk. – Gunter concordou.

Finn tentou pegar o dado, mas não estava conseguindo. Eu tive que jogar para ele. As peças não ficaram muito felizes com isso. Ele ficou com o número nove, e a carta foi lida pelo Jake.

– “Tudo o que você pensar, vai ser usado contra você”. Hum... Finn, não pense em cachorrinhos! – Ele começou a vomitar cachorrinhos fofinhos.

– (okay. Agora sou eu. Por favor, um número bom, por favor, um número bom...) – Número quatro. Eu teria vencido o jogo se não fosse a carta. – (“Bah, Não estou a fim de andar. Se vira aí bitch” tá de brincadeira comigo?). – Só não matei a peça por motivos de macumbas.

A princesa Jujuba, já sabendo de seu lugar, pegou o dado. O dado quase caiu da mão dela pelo derretimento, mas ela conseguiu. Jogou o dado, e saiu o número sete. Ficou na mesma do Rei Gelado. Então, a carta veio:

– “Que tal dar um passeio na floresta? Só cuidado para não ser comida pelo Fresta!” Quem é Fresta? oh, vibre. Fresta é um tigre. Melhor eu correr, ou eu vou me feder. – Ela saiu correndo, apesar de não ter nada aos nossos olhos. E o pior, ela não estava em muitas condições de correr.

Kitan pegou o dado o mais rápido possível e o jogou, com medo do número. Saiu seis, e aí as coisas começaram a ficar tensas.

– “Vamos colocar um pouco de intensidade nisso. Ninguém respira até o fim do jogo.”- Ela não falou mais nada para poupar ar.

O desespero nos alcançou, e com isso, começamos a jogar muito rápido. Jake mal pegou o dado e já jogou, seis, pegou a carta.

– “vamos andar duas a menos. 2bjs”. – Ele leu com dificuldade.

O Rei Gelado pegou o dado e o jogou. Uma regra ruim desse jogo é que se você não tirar o numero exato, você não consegue ir até o final. Ele tirou dois. Bosta.

– “Nossa, que má sorte velho. Não precisamos fazer nada, a vida já fez isso por você”. – Ele ficou com muita raiva por ter gastado folego atoa.

Finn conseguiu pegar o dado usando suas garras de urso e o jogou. O número foi seis, o que faria ele ficar na mesma situação do Rei Gelado e da Princesa Jujuba. Mas ele ficou com raiva, e se eles tentassem fazer mais uma rodada, nós morreríamos. Ele bateu no dado, o que fez ele cair no chão, dando outro número.

– SETE! – O Rei Gelado gritou. A peça andou, uma carta virou, e estava escrito:

– “Parabains. Você terminou Chamelion. Até a próxima.”- O Rei Gelado leu para o Finn. O jogo se fechou todo sosinho, Finn virou humano de novo, o corpo de bebe do Jake se foi, eu parei de falar coreano, Kitan ficou com o medo na proporção normal dela e a princesa Jujuba parou de correr e de rimar. E nós voltamos a respirar.

A Jujuba apareceu no cômodo onde estávamos com uma aparência muito louca:

Cabelo horrivelmente preso e todo bagunçado, vestido meio estraçalhado, e segurava um graveto gigante (Mile: Ela tava quase um Noé nesse ponto.)

– Parabains, você terminou o Chamelion, até a próxima. – Falei com uma voz ridícula. – Até a próxima teu troço. Vamos jogar essa caixa no fogo que é melhor.

Fui indo e os outros me seguindo, até algum lugar onde tivesse lava.