Cersei achou que estava tudo perfeito e que finalmente seria a rainha que nasceu para ser.

A dornesa patética e a loba vadia se foram para sempre, uma para os braços do veado bruto e outra para as Irmãs Silenciosas.

E ela finalmente seria a rainha que nasceu para ser...

Mas...

O problema é que Rhaegar era... Um chato insuportável!

Cersei não imaginava que iria se entediar com o príncipe de seus sonhos, mas a verdade era essa.

O homem era extremamente monótono e melancólico, vivia triste, lendo suas preciosas profecias e tocando sua harpa.

Cersei às vezes sentia vontade de pegar a maldita harpa e bater na cabeça prateada do filho da puta.

Ela estava cada vez mais inquieta, longe de tudo e de todos que conhecia, seu irmão gêmeo casado com a vaca das rosas, Tyrion noivo da prima da dornesa imunda, seu pai exigindo cada vez mais que ela desse a luz ao herdeiro do reino e ela estava quase enlouquecendo!

Quando Jaime veio para a capital em visita, ela ficou extremamente feliz.

Não foi difícil estar com ele e retomar seu relacionamento sexual.

Lorde Monford Velaryon veio a capital para participar do Pequeno Conselho e uma vez ela até foi flagrada por ele.

Cersei se desesperou, e o procurou.

Ele não parecia particularmente em choque ou com nojo.

Ela tentou oferecer ouro, mas ele a tranquilizou.

—Não se preocupe com isso. Não me interessa o que você faz. Na verdade, eu acho ótimo. Rhaegar merece isso.

Ela fica chocada.

—Jeffory Mallister era meu sobrinho, filho da minha irmã. -ele diz, explicando seu ressentimento.

Cersei percebeu que o homem não devia sentir muita simpatia pela Casa Targaryen e guardava um grande rancor.

Ela não pensou muito nisso, mas devia.

A criada sorriu ao ver os dois no canto da biblioteca, copulando em cima da mesa.

Ela foi correndo até Rhaegar e o puxou com urgência.

—Meu rei, a sua esposa está traindo você! Ela está cometendo adultério na biblioteca, por cima dos pergaminhos que o senhor tanta ama ler!

Rhaegar foi furioso, com a espada em punho.

Ele não percebeu o sorriso da criada, nem o saco de ouro passado a ela por um Monford Velaryon escondido atrás de uma coluna.

—Vai Jaime! Mais forte! -Rhaegar ouve Cersei gritar.

Ele chuta a porta e os pega no momento exato do ato, Cersei deitada na mesa com as pernas enroladas na cintura de Jaime.

Os dois gêmeos se assustam com o barulho e seus corpos se separam.

—Rhaegar eu... Espera, eu posso explicar!

Em um grito de fúria, Rhaegar investe contra ela.

—NÃO!

Jaime tenta protegê-la e põe o braço na frente.

Ele grita ao perder a mão com um golpe.

O sangue se derrama.

Cersei grita e corre.

Rhaegar corta a cabeça de Jaime e vai atrás dela.

Ela não corre muito, pois tropeça na barra do vestido.

Quando se levanta, é tarde demais e Rhaegar a alcança.

Ela sente a espada a atravessar por trás.

Ela olha para frente, nos olhos de Tywin Lannister, que está em choque.

—Pai! -ela diz, quando cai no chão de joelhos.

Tywin a segura, olhando para a espada ensanguentada de Rhaegar, que ainda está em fúria.

Cersei dá seu último suspiro e morre nos braços dele.

Tywin se levanta, pegando a filha morta no colo.

Ele e Rhaegar se olham...