Assim que chegamos ao aeroporto fomos por outro portão de embargue que dava direito para a pista de pouso. Onde 4 pessoas nos aguardavam no meio do caminho.

—Boa noite Sr. Cullen. -um rapaz loiro disse.

—Boa noite Gabriel, está é minha esposa Lanna Cullen. -Lukas disse me apresentando.

Ainda soava estranho ouvir meu sobrenome novo.

—Boa noite Sr.ª Cullen. -ele disse educado.

—Boa noite. -disse cansada.

—Já está tudo pronto para embargarmos Gabriel?

—Sim senhor.

—Ótimo, vamos querida?-Lukas questionou e concordei enquanto entravamos no jatinho.

—O que achou do nosso avião?!-ele questionou enquanto eu terminava de colocar o cinto.

—Nosso?!-questionei confusa.

—Sim, já que ele é meu é seu também. Ganhei do meu pai no natal retrasado, adoro qualquer coisa que possa voar. –ele disse com os olhos brilhando.

—Por que ainda me surpreendo com você?!-disse e sorrimos. -E você sabe pilotar?

—Sim, melhor que Gabriel. -ele segredou e rimos. -Mas, então tem alguma ideia para onde vamos?

—Nenhuma. Bella arrumou minha mala junto com Alice então, estou sem dicas e ideias. -disse frustrada e ele riu.

—Só posso dizer que é quente... Exótico... -ele disse malicioso e sorri.

—Estamos seguindo o plano do diário não é?!

—Basicamente.

—Então me acorde assim que chegarmos ao Brasil. - disse fechando os olhos e ouvi ele sorri.

—Que mulher mais esperta que eu tenho. -ouvi Lukas dizer entre risos e senti um beijo em meus cabelos antes de pegar no sono.

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De repente um solavanco forte me despertou de meu sono profundo, olhei para o lado e Lukas não estava.

Na pequena janela do avião caia uma forte tempestade que fazia o avião todo tremer.

Era uma turbulência e das fortes.

—Há meu Deus. – gemi apavorada enquanto tentava me locomover com dificuldade.

—Respira Lanna, você não vai morrer é só uma chuvinha à toa. -sussurrei e o som de um trovão estrondou o céu. -Se bem que essa chuvinha a toa está fazendo um barulhão.

—Tire do piloto automático. -ouvi Lukas dizer e fui em direção às vozes.

—Tem certeza Lukas? É uma turbulência das fortes. -ouvi Gabriel dizer.

—Tenho. -Lukas disse e começou a pilotar o avião.

—Sr. ª Cullen, precisa se sentar. - a aeromoça disse me conduzindo para minha poltrona.

—Mas... -sussurrei nervosa e ela me interrompeu.

—Não se preocupe o Sr. Cullen tem experiência em tempos assim. -ela garantiu e me deixou sozinha.

—Acho que tenho que começar a fazer meu testamento. -gemi e ouvi uma risada musical.

—Mas já?!-Lukas questionou rindo.

—Você está bem?-questionei e corri para abraça-lo.

—Estou, foi só um sustinho à toa.

—Não pra mim. -disse e ele acariciou meu rosto de leve.

—Eu sei, mas não ia deixar você morrer não mesmo. -ele prometeu e me deu um beijo. -Agora, você precisa descansar um pouco.

Não discuti com Lukas apenas me dirige a minha poltrona e voltei a pegar no sono.

Só espero que não haja mais nenhum grande susto como esse, ou acabaria tento um ataque do coração.

Quando acordei novamente tudo estava claro do lado de fora, podia sentir o cheiro de orquídea do meu marido e seu leve carinho em meu cabelo.

—Dormi por quanto tempo?-questionei sem me mexer.

—Umas 10 horas, mas não lhe culpo ontem foi bem cansativo.

—Eu sei, pensei que fosse dessa pra pior. -comentei e Lukas sorriu.

—Não comigo ao seu lado.

—Eu sei você sempre me protege, ás vezes isso cansa. Também queria ser a heroína ás vezes. -reclamei e rimos.

—Você já me salvou algumas vezes lembra?

—Lembro. -sussurrei resignada.

—Quer comer alguma coisa? Deve estar com fome.

—Por favor, estou morrendo de fome. -disse e ele olhou para o relógio.

—É, estamos na hora do almoço mesmo. -Lukas disse e deu de ombros.

—Quando vamos chegar?-questionei assim que terminei de almoçar.

—Por volta do entardecer, mas o que você quer fazer agora?

—Não sei, nunca fiquei tanto tempo em um avião. Ou melhor, já fiquei só que dormindo. -disse pensativa. - Já sei, podemos contar uma coisa que o outro não sabe. Que tal?

—Prevejo dor de cabeça. -Lukas cantarolou suave.

—Qual é?! Nosso casamento precisa era construído através da verdade. Certo? -disse e Lukas pareceu desconfortável.

—Ok. Eu começo. Pode perguntar o que você quiser.

—Tudo bem, mas só haverá uma regra. Se um de nós não quiser responder o outro vai respeitar, certo?

—Certo. -disse e ele pegou uma moeda do bolso.

—Cara ou coroa?

—Cara. -disse e ele jogou a moeda para o ar.

—Coroa, você responde. -ele disse me mostrando a moeda.

—Ok.-disse concordando.

—Você e Rafael ficaram quantas vezes?-Lukas questionou e eu ri.

—Tem certeza que quer saber?!

—Claro que tenho.

—Foi só uma vez e nem foi um grande beijo, foi um erro. Eu estava carente, frágil e bêbada. Não aconteceu nada demais que um selinho mal dado. -disse e ele fechou os olhos e respirou fundo.

—Você não sabe como me sinto aliviado agora. -ele disse e rimos.

—Não sei por quê?! Já disse tantas vezes isso para você, vamos parar de nos crucificar por causa disso. Promete?- pedi.

—Prometo.

—Ótimo, é a minha vez. -disse animada. -O que aconteceu entre você e Isabelle Rossi?

—Próxima pergunta. -ele disse serio.

—Isso é injusto.

—Você concordou. -ele lembrou e respirei resignada.

—Tudo bem. Você por acaso foi pra cama com a Isabelle?

—Vamos continuar nela?

—Até você responder, por que se não tiver nada para esconder não deve temer. -disse e ele me olhou desolado.

—Tudo bem. -ele respondeu resignado. -Isabelle era minha mulher. Ou melhor, minha noiva, me casei com ela antes de vir para Forks. Foi o que Julia e Matheus me disseram.

—O que?!-gritei chocada.

—Me deixa explicar primeiro?!

—E você quer que eu o deixe explicar o fato de você ser bígamo?! Lukas, por que você não me contou antes?! Eu era sua amante esse tempo todo?!-gritei furiosa.

—Não. Eu casei sim com Isabelle, mas não consumei meu casamento Lanna, ele foi anulado assim que me declararam morto. Legalmente não sou casado com ninguém, ou melhor, com você agora.

—Um casamento não consumado pode ser anulado, e foi isso o que Matheus fez, ele sabia que eu jamais tinha tocado em Isabelle e ele anulou meu casamento antes de eu saber que era casado.

—Por que não me contou antes?!-questionei seria.

—Por que achei melhor enterrar meu passado de vez. Lukas Artiolli morreu há muito tempo e prefiro deixa-lo como está. Só me desculpe. -Lukas pediu e suspirei.

—Tudo bem, só não quero que apareça outra na minha porta dizendo que é sua mulher. -disse e rimos.

—Prometo que não. Apenas me desculpe, não fiz por mau.

—Você só queria me proteger, sei como é isso. -disse e apertei sua mão de leve.

—Beijo de reconciliação?!-Lukas pediu carente e me inclinei para beija-lo.

Nem me reconheci naquele momento, se fosse antes estaria dando um ataque, quebrado coisas, ameaçando e matando. Mas estava na hora de crescer se bem que saber que Isabelle estava debaixo da terra “mortinha da silva” me deixou mais calma.

—Acho que devemos esperar um pouco mais. –Lukas sussurrou sem folego enquanto segurava minhas mãos mal comportadas.

—Mais ainda?!-gemi frustrada.

—Já esperamos por 3 anos, algumas horas será lucro carinho. -ele disse amoroso e suspirei emburrada enquanto me sentava comportada na poltrona.

—Você não quer mais brincar?

—Não obrigada, já basta saber que sou sua segunda esposa, não quero descobrir que você tem um filho por ai.

—Lanna, eu não tenho filhos. -ele se defendeu.

—Me desculpe, só estou meio cansada.

—Você ficou com raiva não foi?

—Não, já disse que não. Apenas, surpresa e curiosa. Por que ela não lhe disse isso quando você estava na Itália quando nos separarmos?-sussurrei a ultima parte com dor.

—Não sei. Isabelle sempre foi misteriosa e discreta nunca contava nada para ninguém, nem para mim. -ele disse e deu de ombros.

—Que estranho. -sussurrei pensativa. - Vamos deixa-la pra lá. Certo?

—Certo. -Lukas concordou e ficamos calados por um tempo.

Até que desistir de nutrir raiva por ele e voltei a beija-lo.

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—Onde estamos?-questionei tirando meu casaco assim que saímos do portão do desembargue.

Por incrível que pareça aqui é muito mais quente que os raros dias de sol em Forks.

—Brasil. Nordeste. Maranhão. São Luís. -Lukas disse tirando o paletó.

—Espera a cidade dos lenções maranhenses?-questionei incrédula.

—Sim, pelo que vejo você prestou atenção nas aulas de geografia.

—Engraçadinho. O que viemos fazer aqui?

—Seu presente de aniversário é casamento está aqui.

—Que presente?!-questionei confusa enquanto Lukas me levava para fora do aeroporto.

—Há meu Deus. -sussurrei incrédula assim que o carro parou em frente a uma casa de dois andar toda de madeira e vidros por todos os lados.

—O que achou?-Lukas questionou enquanto saiamos do carro.

—É lindo. -sussurrei maravilhada ao sentir o vento quente bater em meu rosto e balançar as palmeiras que havia ao redor.

—Que bom que gostou da sua casa. -ele disse e colocou uma chave em minhas mãos.

—Minha casa?! –questionei incrédula.

—É essa ilha é toda sua.

—Minha?!

—É amor, quer que eu mostre o documento?

—Não, só que é meio assustador ganhar uma ilha.

—Na minha família é comum, é bom ir se acostumando. -ele me alertou e rimos.

—Vou tentar. Posso ver lá dentro?!- pedi tirando meus saltos.

—Pode.

Assim que Lukas disse essa palavrinha magica corri feito louca para dentro da casa olhando cada detalhe.

A decoração estava incrível, havia tantas coisas magnificas que me fizeram ficar de boca aberta.

—É... Acho que tia Alice se superou. -ele disse encantado e sorri.

—Você não tinha visto antes?

—Não, apenas comprei pela internet fiz as plantas e minha avó com tia Alice coordenou tudo.

—Você projetou essa casa?! –questionei incrédula.

—Foi. Por quê? Você não gostou? É só me dizer que mudo a planta. -ele disse nervoso e sorri.

—Não quero que mude nada. Está tudo perfeito, meu Deus você nasceu para ser arquiteto Lukas.

—Que bom que gostou. -ele sussurrou e me pegou no colo enquanto me levava para o segundo andar.

Não falamos mais nada até que entramos em um quarto que havia uma cama gigantesca coberta por uma colcha branca linda.

—Obrigada pelo presente. -sussurrei assim que Lukas me colocou no chão.

—De nada. -ele sussurrou e ficamos novamente calados e desconfortáveis.

Era a primeira vez que ficávamos sozinhos de verdade, sem ninguém para interromper nada.

—Acho que você precisa de uns minutos sozinha. -Lukas sugeriu suave.

—Por favor. -pedi e ele colocou ás malas em cima da cama antes de sair.

Assim que Lukas saiu meus joelhos cederam e cai sentada no chão.

Eu estava apavorada.

Sabia que não devia ter medo, por que ele jamais me obrigaria a algo que eu não quisesse, agora vai dizer isso para o meu autocontrole.

—Não seja medrosa Lanna, ele te ama e deve estar tão assustado quanto você. –disse para mim mesma e me levantei do chão.

Não conseguia dá dois passos por que minhas pernas voltaram a tremer e tive que me deitar na cama para não desmaiar.

Sabia que ia ficar apavorada, mas não tanto assim, até eu estava me assustando.

—Respira Lanna. Respira. -sussurrei para mim mesma. -Era isso o que você queria, por que está apavorada assim?! Lukas é a pessoa certa. Ele te ama de verdade, então... Seja corajosa.

Repeti esse mantra varias e varias vezes até que me acalmei e fui tomar um banho para relaxar por que a agua quente sempre fazia isso comigo.

Assim que terminei meu banho, penteei meus longos cabelos pretos sem pressa. Precisava de todas essas mínimas etapas para continuar mantendo a calma que havia se apossado de mim.

Fui em direção a minha mala e a abri, procurando por algo confortável.

Sei que deveria ter colocado minha camisola verde que ganhei de Bella, mas agora ela não me passava segurança e sim pânico.

Ignorei a camisola e peguei um longo e leve vestido floral, algo me dizia que não estava pronta para o “próximo passo”.

—Lanna?-Lukas entrou devagar no quarto assim que havia sentado na cama. -Tudo bem?

—Sim, mas precisamos conversar. -pedi e bati na cama ao meu lado convidando-o para sentar.

Logo percebi que ele não estava com a mesma roupa, ele devia ter se arrumado no quarto de hóspedes.

—O que foi? Você parece assustada amor. -ele sussurrou preocupado e abaixei a cabeça com vergonha.

—Não posso fazer isso Lukas, me desculpe. -solucei culpada e envergonhada. -Juro que pensei que poderia, mas não posso.

Fechei meus olhos esperando sua crise de raiva vir, afinal Lukas era homem e havia esperado tanto por esse dia e eu estava acabando com tudo. Mas em vez de uma crise de raiva veio um abraço apertado cheio de carinho e compreensão.

—Tudo bem anjo, tudo bem. Acredite, nem eu me sinto pronto. –Lukas sussurrou no meu cabelo. -Vamos fazer amor assim que estivermos prontos.

—Mas, esperamos tanto por isso não é justo. -solucei com raiva de mim mesma.

—Às vezes o que mais queremos não pode ser quando queremos.

—Me desculpe. -sussurrei no seu peito.

—Não há o que desculpar, vamos ter muito tempo pela frente. Afinal, não me casei com você por que queria apenas dormir com você. Me casei com você por que te amo e quero você perto de mim para sempre.- Lukas disse e dei um sorriso fraco enquanto deitávamos na cama um de frente para o outro.

—Eu te amo. -sussurrei e coloquei minha cabeça em seu peito.

—Eu também te amo. -ele sussurrou e acariciou meu cabelo enquanto começava a chover forte do lado de fora.

Não sei quanto tempo demorou, mas logo peguei no sono.

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Me espantei assim que senti o outro lado da cama vazio e abri os olhos alerta.

—Amor?-chamei com a voz rouca por causa do sono.

—Aqui. -Lukas respondeu fechando a porta do quarto.

—Onde você estava?-questionei me sentando na cama.

—Fui ao armário pegar outro cobertor para você por que esfriou um pouco. -ele disse colocando um grosso coberto azul por cima do lençol branco.

—Não está tão frio assim.

—Por que não estou deitado com você. -ele disse e rimos.

—Já me acostumei. -disse afastando o lençol de leve para que Lukas deitasse. -Deita aqui comigo.

Ele sorriu e voltou para o seu lugar, me enrolando bem nos cobertores antes de me puxar para o seu peito.

—Pensando em que?-ele questionou curioso.

—Que podíamos trocar alguns beijos já que perdi o sono. -sugeri e ele sorriu.

—Tem certeza?-Lukas questionou apoiando o rosto na palma da mão.

—Tenho, podemos fazer do jeito que sempre fazemos que tal?-sugeri e ele sorriu de lado.

—Tudo bem, paro se você não quiser. -ele prometeu e sorri.

—Confio em você. -sussurrei e sorri antes de Lukas me beijar.

Naquele momento toda insegurança, incerteza, medo e desespero passaram rapidamente, só queria uma coisa naquele momento.

Só queria ser finalmente de Lukas Cullen, era só o queria.

Não notava mais nada que não o envolvesse que não fossem seus toques, seus beijos ou seus carinhos, eu era regida por meu desejo insano de tê-lo nem que fosse por uma única noite.

—Que foi?!-sussurrei confusa assim que Lukas se separou dos meus beijos.

—Se eu te machucar quero, por favor, que me diga. Promete?-Lukas pediu enquanto me olhava nos olhos.

—Prometo. -sussurrei enquanto ele me olhava nos olhos com carinho.

Eu entendia agora o porquê de todos dizerem que entregar-se a alguém que se ama era algo magico, perfeito e sublime. Só quem já havia passado por isso me entenderia nesse momento agora.

Devagar Lukas desceu delicadamente a alça do meu vestido enquanto beijava meu pescoço e descia para o meu ombro.

—Prometo que serei cuidadoso, paciente e amoroso com você. - Lukas recitava depois de beijar cada parte de meu corpo. –Prometo que serei o melhor marido do mundo pela eternidade inteira. Depois de hoje você será minha pra sempre. Vou proteger você de tudo, e vou te amar pra sempre meu amor. Minha vida. Meu anjo.

Depois da linda declaração de Lukas voltamos a nos deitar na cama, logo todas as roupas que no impediam de ser um só foram para o chão.

E nos tornamos finalmente um só.

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—Cansada?- Lukas questionou rouco enquanto acariciava meu cabelo.

—Não, ou melhor, sim. Uma parte de mim está cansada e outra não. Você entende?-questionei e Lukas beijou o alto da minha cabeça.

—Entendo também me sinto assim. Só que no meu caso estou meio deslumbrado. -ele disse e me sentei na cama para vê-lo.

—Deslumbrado como?-questionei curiosa e ele sorriu de lado enquanto se sentava na cama.

—Por que nunca me senti tão completo e realizado como estou agora e tudo graças a você anjo. -ele sussurrou me olhando nos olhos. -E também não machuquei você e nem quebrei nada, isso quer dizer que sou mais controlado que meu pai.

—Você é um bobo. -disse enquanto riamos.

—Eu te amo Lanna, amo de verdade. -Lukas sussurrou acariciando meu rosto.

—Eu sei, eu também te amo de verdade. -sussurrei e ele se inclinou para me beijar.

Não me contive e o puxei para cima de mim. Agora que eu sabia o que era bom não deixaria isso ser tirado de mim.

Nunca.

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Acordei com um leve carinho no meu cabelo e sorri.

—Bom dia. -sussurrei sonolenta assim que abri os olhos e vi Lukas do meu lado, já devidamente trocado.

—Bom dia amor. -ele sussurrou e me deu um beijo. - Quer tomar seu café da manhã?

—Ainda não, quero ficar na cama com você o dia todo abraçada. -disse dengosa e Lukas sorriu.

—Tudo bem. -ele disse se deitando e me abraçando por trás.

Tinha que admitir depois que fizemos amor Lukas estava mais carinhoso e cuidadoso do que antes, ou melhor, ele próprio havia se superado.

—Que tal se fossemos passear?-ele questionou acariciando meu cabelo.

—Posso adiar para amanha?!

—Claro que pode você deve estar cansada. Foi uma viagem longa e você dormiu muito tarde ontem. Precisa descansar.

— Não me arrependo de ter dormido tão tarde ontem. -disse maliciosa e rimos.

—Eu sei. Eu também não. -Lukas sussurrou e nos beijamos, mas meu estomago roncou atrapalhando tudo.

—Você está com fome, é melhor tomar seu café.

—Você tem razão, mas vou tomar um banho antes. -disse e me levantei da cama.

Assim que estava devidamente alimentada, banhada e trocada resolvi que estava na hora de desfazer ás malas enquanto Lukas fazia meu almoço, mas um toque do meu Iphone me tirou de minha concentração.

—Oi mãe. -sussurrei assim que minha tia falou do outro lado.

—Oi meu amor, como você está?-ela questionou curiosa e sorri.

—Bem.

—E a noite de núpcias foi boa?-ela questionou maliciosa.

—Podemos mudar de assunto?-pedi corando.

—Não. -ela disse sorrindo.

—Ok. Foi bom. Incrível. -sussurrei animada e ela sorriu.

—Você gostou da vida de casada não foi?!

—Foi, por que não me casei antes?!-questionei e sorrimos.

—Sabia que você ia gostar, mas não quero atrapalhar a sua lua de mel, afinal tenho certeza que você tem coisas muito mais interessantes para fazer, do que ficar conversando ao telefone com a sua tia.-ela disse maliciosa e corei sem graça.—Te amo querida.

—Eu também. -sussurrei e desliguei o meu Iphone.

—Interrompo?-Lukas questionou entrando em nosso quarto.

—Não, estou acabando. -sussurrei voltando a desfazer as malas.

—Tenho uma surpresa para você. -cantarolei deixando as malas de lado e me levantando da cama, antes de pegar a mala que ganhei de Alice e a colocar em cima da cama.

—Vamos brincar de que cor eu vou. Você escolher a cor e eu vou

usar. - disse e abri a mala revelando ás varias lingeries que estavam dentro dela.

—Sério?!-Lukas questionou incrédulo e empolgado.

—Sério. -disse e ele sorriu antes de me empurrar para a cama, me enchendo de beijos o que me fez rir.

E continuamos a aproveitar a nossa perfeita e magica lua de mel.