Triim, Triim, Triim... Ta na verdade foi : Oh, oh.

They're teeling me it's beautiful.

I believe them, but will I ever know

The world behind my wall.

Oh, oh.

(Já era noite)

— Alô! — eu atendi o celular.

— Oie amor. — disse Hanz?

— Hanz? — eu perguntei

— Sim, acertou. Parabéns. — ele disse

— Huum... Obrigada. — eu disse — Já acabou?

— Não! Por favor não desliga. — Hanz disse

— Tá, fala o que é. — eu disse

— Eu ainda te amo, ontem fui procurar a musica dos seus irmãos no Google, sabe, eles falaram aquilo comigo...

— Aquilo o que? — eu perguntei

— Calma. Pra poder te proteger, eles te amam sabe. — ele disse

—Sim, eu sei. Acabou?

— Não. — Hanz disse

— Ok! Fala. — eu disse

— Tenho um presente aqui pra você é uma surpresa sei que você não é chegada em surpresas, mas dá pra vir até aqui. — ele disse

— Aqui onde?

— Você sabe na fabrica abandonada. — Hanz disse

— Hanz, não estou gostando disso. — eu disse

— Juro pela minha mãe morta que eu não vou fazer nem um mal a você. Poxa confia emmim, gatinha. EU TE AMO. — ele disse. Eu fiquei calada e desliguei, depois ele mandou uma mensagem escrito: Eu estou te esperando Kirsten!

—//—

— Oi? Tem alguém aí? — eu perguntei, daí alguém me agarrou por trás.

— Oi! — Hanz disse, tentando me beijar. Mas, eu tirava o rosto, e daí quando vi os olhos dele eu sai correndo, não estavam vermelhos, ou coisa do tipo, mas pareciam cheios de malicia. Só que eu estava olhando pra trás.

— Frida, Frida. — disse Ralph o primo e amigão do Hanz, e daí a “gangue” dele toda saia de trás dos pilares. — Você não entende né?

— Não! Me solta! Aaaah. Socorroo! — eu gritei.

— Não adianta, ninguém vai te escutar. — disse Ralph.

— Aaah que isso. — Hanz me sarrava por trás.

Depois os meninos começaram a tirar minha roupa, até que eu fiquei de calcinha e sutiã e o meu celular começou a tocar. E um deles “tentou” desligar, mas eu ouvia uma voz, então. Gritei:

— SOCORROO, ESTOU NA FABRICA VELHA SENDO ATACADA. — depois não ouvi mais nada, mas consegui correr e fui correndo, e subi numa arvore, mas continuaram subindo, e o galho em que eu estava caiu. Fui correndo enquanto eles pulavam da arvore até a hora em que cai, e Hanz me imprensou no chão. E ó Gott!

— Anda logo, soltem aminha irmã. — disse Bill

— O que você vai fazer viado? Escrever uma musica? — disse Hanz

— Eu não vou fazer nada, mas, eles vão. — Bill disse e o carro da policia chegou. Eles saíram correndo, mas alguns policiais com motos foram atrás deles. Gustav e Georg me puxaram.

— Anda entra no carro mocinha. — eles disseram

— Veste o casaco do Tom, ele te cobre toda. — disse Andreas que estava no carro.

— Aí que vergonha. — eu disse

— Que isso. É como se você estivesse de biquíni Frida. — disse Andreas

— Cala a boca. — disse Georg — Não torna pior o que já está.

— Onde estão meus irmão? — eu perguntei

— Estão lá fora. — disse Gustav

— Isso eu sei. Nunca mais confio em ninguém. — eu disse e comecei a chorar

— Não chora, no final ficou tudo bem. — disse Georg

— Não vai Geh. — eu disse — Meus pais vão me matar, e não vão deixar eu ir de turnê com vocês. Eu nuca mais acredito em homem algum. — Daí percebi que tinham homens no carro. Bill e Tom entraram no carro.

— Irmã? — disse Tom — Você está bem?

— Sim, agora estou, mas meus pais vão me matar. — eu disse

— Eles não sabem. — disse Tom

— Mas vã saber. — eu disse

— É mesmo Tom. — Bill disse — Esqueceu de quem ela é irmã? Existem uma porra chamada imprensa.

— Iii é mesmo. — Tom disse

— Gente não é coisa pra se preocupar agora. O importante é que a pequena aqui está salva. — disse Gustav

— Eu sou burra mesmo. — eu disse

— Concordo com você. — disse Tom

— Cala a boca estúpido. — disse Bill dando um tapa na cabeça de Tom

— Gente para de brigar. Eu só queria saber por que eu sou inocente desse jeito? — Georg ligou o carro...

— A gente está aqui com você maninha. — disse Tom, e então eu deitei a cabeça no colo de Bill e dormi. Já tinha acordado no outro dia, na minha cama, ainda com o casaco do Tom, e minha mãe do meu lado chorando.

— Mãe... — eu disse

— Não fala nada. — minha mãe disse — Os meninos decidiram entrar em turnê mais cedo, daqui a uma semana. Eles vão levar você. E pode deixar que eles vão cuidar muito bem de você. E... É pra você esquecer um pouco de tudo que você já viveu aqui... — minha mãe disse

— Achei que vocês não fossem deixar.

— Está enganada. Depois de ontem, eu vi que seus irmão, se importam muito com você. Se você não sabe eles choraram também, não só eles mas todos os outros meninos da banda até o Andreas. — minha mãe disse. Eu fiquei quieta, já tinha falado demais. — Filha, você tem que ficar junto de pessoas que você ama. E também você pode levar a Liz se quiser, eu acho que seu irmão gostou dela, ele falou dela pra gente, que eles podiam levá-la pra você não ter que ficar muuito tempo com homens. Acho melhor começar com as malas.

— Mãe. — eu disse enquanto ela abria a porta — Estraguei as férias dos meus irmãos né? — eu perguntei

— Não! — minha mãe disse para minha surpresa. — Estragaria se você estivesse morta. — e ela saiu do quarto. Naquele dia não tive vontade de me levantar. Não troquei de roupa, fiquei sentindo o cheirinho do casaco do Tom, e rasgando as fotos do Hanz, minhas amiga ficaram o dia inteiro comigo, e não falavam sobre meus irmãos e coisas do tipo, mas, faziam de tudo para eu esquecer o que havia acontecido no dia do meu aniversário. Meus irmãos também estiveram lá comigo e me senti amada. E daí eu percebi que heróis existem que são aquelas pessoas que estão com você em todos momentos, que heróis são mortais, com problemas como você, se heróis são esquisitos, que heróis amam, e que heróis SÃO OS MEUS IRMÃOS.

Agora eu só pensava na turnê e também pensava que meu irmão Tom, podia namorar com Liz. Foi isso que mais me fez esquecer o acontecido. O que me levaria para fora da Alemanha. A turnê da banda mais perfeita do mundo. A TOKIO HOTEL!