Percy

–Não acredito – disse Erak o capitão do navio em que eu tinha acabado de explicar sobre deuses gregos e seus descendentes e até expliquei da possibilidade de Cronos voltar já que faz tanto tempo que estou congelado e claro expliquei como fui parar dentro daquela geleira.

–mas você precisa me levar para Araluen se não o mudo pode ser destruído- eu disse.

–Pode, se você estiver falando a verdade, mas sua historia é muito maluca e improvável.-disse ele enquanto comia mais um pouco(Enquanto nós conversávamos ele tinha pedido um jantar).

– E se eu provar?- perguntei.

– Não sei como faria isso, mas tudo bem.- disse Erak.- se você me provar que é um "semideus" aí eu te levo para Araluen mas caso você não consiga vou te levar como escravo.

Nesse momento um dos tripulantes entrou na cabine e falou :

– Jarl Erak, o navio de Slagor está aqui.

Ao ouvir a noticia o capitão se levantou e saiu da cabine então decidi segui-lo, quando saímos vi que a geleira onde estive por tantos anos já estava bem longe, mas ainda era possível vê-la iluminada pela luz da lua.

Depois vi outro navio só um pouco menor ao lado do navio onde estou, e então vi um homem que parecia ser o capitão do navio. E ele disse:

–E então Erak como foi cobrando impostos no extremo norte ?- perguntou ele rindo.

Erak tinha me dito que passou pela geleira onde eu estava ele estava voltando de uma missão do tipo que ele menos gostava: cobrar impostos. Como os escandinavos costumam passar a perna nos cobradores de impostos ele tinha ido a uma colônia mais ao norte da Escandinávia para hum... Convencer o trapaceiro a pagar o que devia.

E quando aquele homem tentou irritar Erak vi uma chance de provar a ele que não estava mentindo. Fechei os olhos me concentrei e senti um aperto no estomago e criei uma onda bem grande na direção do navio de Slagor que fez o navio virar não totalmente, mas o suficiente para derrubar todos que estavam nele e deixa-los encharcados principalmente Slagor.

Então Erak e todos em seu navio caíram na gargalhada e eu já estava me sentindo meio cansado pelo esforço feito após muitos anos sem pratica (muitos mesmo) eu comecei a desmaiar, mas não antes de ouvir Erak dizer:

– Homens, mudar posição. Nós vamos para Araluen.

Will

Quando acordei de manhã Halt disse que eu iria para uma missão, e eu fiquei muito surpreso alias era minha primeira missão e depois ele começou a falar umas coisas meio malucas sobre deuses gregos e sobre eu ser descendente de algum deles e disse que na verdade essa missão
era só para me levar para um acampamento e também explicou sobre um guerra que aconteceria.

No inicio achei que era só uma pegadinha, mas o Halt não tem o costume de fazer brincadeiras alias ele não tem o costume de estar ou agir com algo relacionado a um humor bom. Então ele disse que um satiro me levaria junto da Cassie e do Jason. E que eu deixasse que o diretor do acampamento explicasse para eles e guardasse segredo deles até chegar ao acampamento então ele me levou até o local do castelo aonde quem vai para missões se prepara e me deixou sozinho com Jason e Cassandra que me perguntaram o que eu sabia sobre a tal missão e claro que eu
menti. Então Alyss a mestra da Cassandra entrou La abraçou a aluna e ficou conversando com ela, depois Sir Roderick falou com Jason, e por fim Halt veio falar comigo.

Ele disse que tinha algumas coisas que podiam ser uteis para mim na minha missão caso aparecesse algum monstro ou coisa do tipo então ele me deu três flechas que eram mais pesadas do que aquelas com a qual estou acostumado e ele me explicou que aquelas flechas são feitas especialmente para perfurar armaduras e por isso são mais pesadas do que as outras e também me deu duas facas para substituir as minhas que ganhei quando me tornei seu aprendiz e percebi que a faca de caça era mais pesada do que a minha antiga e por isso imaginei que fosse mais dura e a faca pequena de atirar era mais equilibrada que a minha antiga.

Depois ele me disse que eu devia usar aquelas armas com respeito e tive a impressão de ver seus olhos ficarem mais úmidos o que me deixou com um sorriso no rosto alias o sempre inexpressível Halt estava chorando por um aprendiz.

Depois disso eu e meus amigos recebemos instruções de seguir um homem que estava conosco e que ele iria nos levar para um lugar que não nos quiseram dizer onde era e quando chegassemos nesse local ele nos explicaria a missão.

Montamos cada um em seu cavalo e fomos seguindo o homem que eu tinha certeza de que fosse o tal satiro.