Não sei se ele precisa falar alguma coisa, mas balanço a cabeça afirmativamente.

— Até que enfim. – Ele respira aliviado. - De onde você tirou tudo aquilo? Que nossa amizade seria acabada, que eu nunca olharia para você da mesma forma, de que eu nunca gostaria de você?

— Scorpius, eu...

— Minha vez de falar. – Ele sorri. – Eu sei que metade do colégio me vê como um chué, mas você achar que eu jamais gostaria de você? Eu gosto de você desde que você bateu na minha cabine do trem. Estava só esperando que você percebesse isso.

Agora eu que o beijo.