H: Bom dia Granny – Henry sentou a mesa olhando para o café servido de Regina, mas a morena não estava mais ali – Cadê minha filha?

G: Bom dia senhor Henry, a Senhorita Regina sentou para tomar café, mas levantou correndo logo em seguida e se trancou no banheiro.

H: Estranho... – Franziu – Poderia ver se ela esta bem?

G: Sim senhor.

Granny trabalhava com a família Mills fazia muitos anos, já era considerada da família, foi com a ajuda de Granny que Henry conseguiu tomar conta das duas meninas, Zelena e Regina.
Granny era como uma avó para elas.

Não demorou muito para Regina se juntar a ele a mesa novamente

R: Desculpe Papai, eu queria esperar o senhor para o café, mas não foi possível

H: Você esta bem? – olhou preocupado para ela – Esta pálida.

R: Acho que foi alguma coisa que eu comi, não sei.

H: Você deveria ir ao medico se continuar sentindo isso!

R: Não se preocupe eu tenho certeza de que não é nada demais – deu um beijo na testa do homem – Eu tenho que ir agora, Arthur está me esperando.

H: Mas você nem tomou o seu café!

R: Depois eu como alguma coisa, estou sem fome agora!

H: Regina!

R: Até depois Papai!

[...]

[flashback on]

E: GINA! – Emma entrou na casa, Regina não respondeu, achou estranho o carro da morena estar em casa aquela hora, normalmente Regina saia mais tarde do trabalho.

Subiu as escadas correndo, entrou no quarto viu a bolsa em cima da cama, mas nada de Regina.

E: Regina???

R: Aqui! – a voz veio da porta fechada do banheiro, Emma andou até a porta.

E: Esta tudo bem?

R: Sim – a voz saiu fraca cortada

E: Posso entrar? O que esta acontecendo?

Depois do barulho da fechadura a porta se abriu, Regina voltou a sentar no borde da banheira olhando para Emma com olhos marejados.

E: Amor o que foi você ta me assustando! – chegou mais perto – Porque você chegou cedo?

R: Não estava me sentindo muito bem, então pedi pra sair mais cedo...

E: O que você está sentindo?

Regina então entregou o palito para Emma do teste de gravidez, a loira no mesmo momento pegou arregalando os olhos.

E: Ok isso... – olhou atenta piscando varias vezes – Isso significa que...

R: Que estamos grávidas! – levantou na mesma hora abraçando o pescoço da loira deixando as lagrima de alegria banharem o seu rosto e o ombro da camiseta de Emma. A loira abraçou pela cintura levantando-a do chão dando gargalhadas e beijando o rosto de Regina repetidas vezes.

E: Meu deus! Estamos grávidas!

[flashback off]

A: Emma, terra chamando! Tem alguém ai?

E: Oi! Desculpa Anna! O que aconteceu?

A: Estava longe?

E: Apenas lembrando umas coisas... – sorriu fraco

A: Bom, eu desci até aqui pra te convidar pra almoçar comigo, topa?

E: Claro, sim, vamos! Estou mesmo com fome!

A: Ok, ótimo! – sorriu alegremente

Foram à lanchonete que ficava a uma quadra da delegacia, Emma e Anna estavam mais próximas nos últimos dias a ruiva não perdia uma chance de convidá-la para sair, almoçar, jantar ou beber alguma coisa. Emma gostava da companhia da jovem, ela era alegre e engraçada, fazendo que os momentos que passavam juntas fossem cheios de risos e alegria.

A: Então, vamos fazer maratona daquela série hoje?

E: Eu estava pensando que talvez a gente pudesse sair – falou mastigando o seu hambúrguer – Não quero te prender mais tempo no meu apartamento

A: Eu adoro o seu apartamento – falou sorrindo

E: Eu sei, mas depois de maratonar series comigo esse tempo todo, você merece sair, então eu estou te convidado para sair, janta comigo hoje Dra. Anna de Arandelle?

A: Claro que sim Detetive Swan! – sorriu roubando uma batata frita de Emma.

“E: Hey! Não pode roubar as minhas batatas!

R: Claro que posso! O que é meu é seu, o que é seu é meu...

E: Não estamos casadas ainda... – Emma gargalhou”

O rosto de Emma mudou de repente

A: Emma? Esta tudo bem?

E: Ahm... – abriu a boca, mas não saiu nada

A: Oh desculpe! Isso foi porque eu peguei do seu prato a batata – ficou totalmente sem jeito – Me desculpe de verdade não achei que fosse...

E: Não, esta tudo bem, e só que... – pensou as palavras que diria, não queria magoar Anna – Esqueça, esta tudo bem.

Forçou um sorriso, Anna não tinha feito nada de tão errado assim, foi sua mente que a tracionou jogando uma lembrança de um momento seu com Regina. Era uma besteira se incomodar por Anna ter pegado a batata no seu prato ela sabia disso, mas incomodou e muito a atitude da jovem.

Emma continuou o seu almoço com Anna, logo depois voltaram para a delegacia, o trabalho estava esperando por elas.

Saindo foi direto para casa pois tomaria um banho e voltaria para a rua, buscar Anna em sua casa.

Chegando ao apartamento encontrou Ruby sentada no sofá com Graham assistindo alguma coisa na TV, a loira cansada, se jogou do lado da amiga suspirando.

RL: Hey! Esta tudo bem?

E: Tudo...

G: Vai jantar com a gente Swan? Estou fazendo um macarrão maravilhoso!

E: Não, obrigada, tenho um jantar hoje.

RL: Huuuum quem é ela?

E: Anna – franziu os lábios

RL: Serio? Não sabia que vocês estavam se conhecendo melhor.

E: Não estamos, quer dizer, não desse jeito. E só que ela esta sendo legal comigo e fazendo coisas legais por mim, eu só queria retribuir de alguma forma então a convidei para jantar...

G: Mas ela sabe que você não esta interessada certo? – falou lentamente levantando as sobrancelhas – Porque você não esta, c-e-r-t-o?

E: Eu espero que saiba, mas de qualquer jeito eu vou deixar claro pra ela hoje...

RL: Tem alguma outra coisa te incomodando...? – Ruby observou o rosto de Emma.

E: Hoje aconteceu uma coisa estranha...

G: O que?

E: Ela roubou minha batata frita...

RL: Ok, e o que há de estranho nisso? – sorriu sem entender

E: Ela me convidou para almoçar, fomos ao Joe, pedi um hambúrguer e batatas fritas, ela pediu o mesmo, e de repente a gente tava conversando e ela roubou uma batata minha, nada demais certo? Exceto que eu fiquei realmente desconfortável e incomodada pelo que ela fez. Não deveria ser todo esse drama por uma batata, não é? Regina roubava minhas batatas o tempo todo e eu nunca ficava incomodada por isso! Eu até achava fofo toda vez que ela fazia isso!

Graham e Ruby se olharam

G: Talvez essa seja a coisa.

E: Como assim?

G: Talvez porque Regina seja a única pessoa que pode roubar a suas batatas – sorriu docemente.

[...]

R: Ok eu acho que por hoje é só!

A: Trabalhamos bastante hoje, você esta bem? Parece cansada

R: Eu realmente estou cansada hoje Arthur – colocou a mão na testa seu corpo de repente ficou mole fazendo-a perder o controle do seu equilibro, Arthur correu para não deixá-la cair, a morena segurou forte nos braços do rapaz.

A: Você não esta bem, vem senta aqui! – ajudo-a chegar até a cadeira

R: Foi apenas uma tontura, deve ser porque não comi direito hoje, estou bem não se preocupe – sorriu e tentando levantar.

A: Tem certeza?

R: Sim – passou a mão pelo ombro do homem – Pode ir pra casa Arthur já está tarde!

A: Não quer que eu a acompanhe até a casa?

Eles estavam no estábulo dando uma ultima verificada nos cavalos

R: Não precisa! Vá para casa!

A: Ok, eu vou, mas se precisar de alguma coisa é só chamar!

R: Obrigada Querido!

Arthur pegou sua maleta e partiu.

Regina voltou a sentar, respirou fundo varias vezes.

R: Meu deus isso está acontecendo de novo... – falou olhando para o céu estrelado.

Depois de alguns minutos tentando se recompor, já se sentindo melhor, pegou as chaves do carro indo até o centro da cidade, precisava passar na farmácia o mais rápido possível, olhou a hora no celular, eram as 23h34min, rezou para que ainda tivesse alguém lá, já que a cidade era tranqüila e raramente acontecia qualquer coisa, a cidade praticamente dormia cedo.

[...]

G: Você deveria falar pra Emma! – Graham lavava a louca enquanto Ruby secava

RL: Falar o que?

G: Sobre a conversa que você teve com a Regina antes de ela ir embora

RL: Você só pode estar brincando não é?

G: Não eu não estou!

RL: Ela vai me odiar quando eu contar! Olha eu sei que errei feio, mas eu só estava tentando proteger ela do furacão de emoções que é a Regina Mills!

G: E acabou jogando o furacão para bem longe daqui! – Ruby revirou os olhos – Estou falando serio Red! Se você não contar...

RL: Você vai? – interrompeu – Não é minha culpa que a Regina tenha pedido e assinado a droga do divorcio!

G: Ela ficou incomodada pela droga de uma batata frita Ruby! Você realmente acha que a Anna vai conseguir fazer a Emma esquecer a Regina?

RL: Eu nunca falei que ela iria!

G: Eu sei que você tem colocado coisas na cabeça da ruiva a fazendo pensar que talvez ela possa ter alguma chance com Emma, isso é uma maldade, eu amo você, mas...!

RL: Graham? – falou assustada

G: A Emma é minha amiga também e eu não posso mais viver vendo ela ainda sofrer pela Regina e eu saber que talvez a culpa disso tudo tenha sido da minha namorada!

RL: Eu só estava tentando consertar as coisas, eu só quero que a Emma seja feliz de novo... – choramingou

G: Então você já sabe o que deve fazer! – ergueu as sobrancelhas passando o ultimo prato lavado para ela secar.

[...]

E: Hey! Você ainda esta acordada! – falou a loira assim que entrou no apartamento e viu a amiga sentada.

Ruby tinha conversado mais com Graham e chegou à conclusão de que sim contaria a verdade para Emma, mesmo que isso fizesse a loira não falar mais com ela. Graham estava certo, ela sabia que estava, mas o medo ainda invadia o seu ser, seria difícil falar para Emma que a culpa por Regina ter ido embora era sua.

RL: Sim, estava esperando por você, como foi o jantar?

E: Bom, foi agradável, Anna realmente me diverte.

RL: Só isso?

E: E nós nos beijamos no final da noite, na verdade ela me beijou...

RL: E ai como foi?

E: Foi bom eu acho...

Ruby observou à loira e depois de uma pausa decidiu quebrar o gelo.

RL: Emma... Eu preciso falar com você

E: O que aconteceu? – os olhos verdes encontraram os castanhos – Não me diga que você vai finalmente se mudar para a casa do Graham?

RL: Por mais que você queira que isso aconteça – sorriu fraco – Ainda não chegou o momento, e sobre outra coisa que eu quero falar com você...

E: Ok, estou ouvindo

RL: Lembra aquele dia que eu falei que a Regina não estava mais aqui quando cheguei?

E: Sim, lembro... – franziu

RL: Eu menti, ela ainda estava aqui quando cheguei em casa.

E: Ruby! Isso não tem mais importância agora, é passado, você não precisa...

RL: Não, deixa eu falar! Eu...

O celular de Emma interrompeu dessa vez, no bolso da sua jaqueta uma musica insistente.

E: Só um minuto Red! – pegou o celular vendo o nome que ali aparecia – Preciso atender.

Olhou para Ruby e para a tela do celular de novo, deslizando o dedo para atender a ligação.

E: Mãe...?