Maybe we can try again

I just want to stay here with you


R: Achei que você não fosse vir trabalhar hoje… - falou a morena para Arthur que estava dirigindo para a cidade.

A: Eu não ia mesmo, mas tinha que pegar umas coisas que esqueci, amanha tenho que visitar cedo outra fazendo, então...

R: Onde o senhor se enfiou ontem à noite? Sabia que elas foram parar presas, não sabe?

A: Emma já me contou tudo que aconteceu ontem – falou rindo – Pior que dessa vez nem foi a Zelena que começou...

E: Eu não comecei! Eu apenas...

R: Tentou defender a frágil moça... – revirou os olhos

E: Ela precisava de ajuda Regina, não sabe, mas precisa.

R: Como seja!

E: Não, isso é serio!

A: Marian passa cada coisa com aquele tosco do Robin, não sei como ela agüenta, nem como você agüentou – olhou rapidamente para Regina.

R: Ele não era violento comigo...

Arthur apenas lançou um olhar para a morena, Emma observou tal acontecimento. Não demorou muito Arthur estacionou em frente ao bar, o casal desceu se despedindo dele.

R: Obrigada Arthur! – acenou e ele partiu – Você quer comer uma pizza antes da gente voltar para casa?

E: Serio?

R: Sim!

E: Ok! – sorriu feliz-

Começaram andar até a lanchonete que tinha ali perto, começava a escurecer de a pouco mais um dia chegando ao fim.

R: Então você bebeu ontem...

E: Eu sei que não deveria, mas a Zelena insistiu.

R: Ok... – olhou para a loira – Posso te perguntar uma coisa?

E: Claro, o que é?

R: Porque você sugeriu que colocássemos o nome do meu pai no nosso filho?

E: Porque ele é um bom homem, gosto muito dele, se tivesse tido um pai queria que fosse como ele é, porque sei o quanto ele é e foi importante em sua vida, nos apoiou quando a sua mãe não queria nem me ver pintada de oro, bom ela ainda não quer, mas... O nome é lindo! Eu acho que é destinado para ser o nome do nosso Filho.

Como posso discordar com isso!

E: O final te pegou não é? – riram

R: Um pouco.

E: E você tinha pensado em Daniel... Então acho que já temos o nome do nosso filho... Henry Daniel Swan Mills.

R: Soa bem – sorriu – Soa perfeito!

E: Também acho! Você acha que seu pai vai gostar?

R: Se ele vai gostar? Ele vai amar!

Adentraram o estabelecimento, sentaram em uma mesa, uma jovem fez um gesto de que já iria atendê-las.

R: Vou ao banheiro enquanto isso você faz o pedido.

E: Ok!

A jovem se aproximou, Emma fez o pedido, tirou o celular do bolso para responder uma mensagem de Graham que havia chegado.

— Foi você! –ouviu uma voz masculina se alterar – Foi você!

Olhou para trás vendo o loiro da noite passada do bar se aproximar a sua mesa.

E: Eu? O que quê tem eu?

— Oh não se faça de sonsa, foi você quem começou toda aquela confusão ontem no bar!

E: Que eu me lembre você já tinha começado muito antes de eu chegar perto... – olhou para a mulher morena que estava do lado dele – Você esta bem? – Emma se dirigiu a mulher que assentiu, Robin olhou de Emma para Marian.

— Você é muito atrevida! Chegou ontem na cidade e já quer arrumar encrenca... Com quem você esta? Nunca tinha te visto por aqui antes! – olhou ao redor procurando a companhia da loira.

R: Ela está comigo... – o homem arregalou os olhos ao ver Regina – Algum problema Robin com a minha acompanhante?

RH: Regina...?

R: Sim, sou eu mesma.

RH: Não sabia que você estava de volta à cidade.

R: Por alguns dias... Então o que estava acontecendo aqui? – olhou de Emma para Robin.

E: O moço aqui esta um pouco nervoso, não é mesmo? – segurou o sorriso.

RH: Foi apenas...

O sininho da porta da lanchonete avisou a entrada de alguém, Regina olhou para a porta e viu o Xerife entrando com Mary. O loiro vendo Robin e Swan próximos decidiu ver se estava tudo em ordem.

D: Boa noite – olhou na cara de um por um – Esta tudo bem por aqui?

RH: Tudo sim Xerife, não se preocupe...

R: Bom, eu tenho que discordar.

D: E isso porque Regina?

R: Nós passamos aqui para comer uma pizza e de repente Robin aparece agressivamente atrapalhando o nosso jantar.

RH: Desculpa eu não queria... Eu não sabia... Não foi a minha intenção. Desculpe. Eu já estou de saída... Bom te ver de novo Regina – transtornado o homem saiu com Marian atrás.

M: Ok, isso foi estranho – Mary disse ao ouvir a porta bater.

R: Porque não se juntam a nós?

O casal se olhou assentindo, sorrindo tomaram os seus devidos lugares.

R: O que ele te disse? – Regina passou a mão sobre a da loira.

E: Nada, quando você voltou ele tinha acabado de chegar, não deu tempo... – Regina encarou a loira preocupada – Eu estou bem!

R: Viu quem é que começa? – falou irônica para o loiro.

D: Eu sei... E sobre isso eu queria falar – olhou para Emma – Queria te pedir desculpa se passei dos limites ontem, o problema é que Robin é o filho do Prefeito, então qualquer encrenca que ele arranja eu quero, mas não posso fazer nada, aquele cara é o dono dessa cidade, sempre foi...

M: É algo que ainda não descobrimos, como tirar Gold do poder!

E: Ummm – deu um gole no suco – Agora eu entendo... Mas não se preocupe com isso, eu também tinha bebido demais, o castigo meio que valeu – olhou para Regina que agora conversava com Mary.

D: Acredite quando digo que preferiria mil vezes levar ele para passar uma noite naquela cela, do que vocês duas. Alias como esta Zelena?

R: Dormindo eternamente para recuperar o sono – o homem sorriu.

D: Mas, você disse que estava acostumada a passar as noites na delegacia, encrenca nos bares de Boston?

E: Oh não – sorriu – Eu também sou da policia. Na verdade, Detetive Emma Swan – tirou um cartão e entregou a David – Boston Homicídios.

D: Wow! Isso... Isso deve ser incrível. Como é? – Mary parou de conversar com Regina, para observar o marido todo animado – Você acha que eu poderia fazer isso?

E: Bom eu acho que com o devido treinamento todos são capazes de fazer. – sorriu observando as caras de Regina e Mary.

M: É bom apenas ouvir as historia da Emma, meu bem, porque não tem chances de irmos para Boston.

R: Não deixe mesmo Mary, é um pesadelo ser casada com um policial ou Detetive em uma cidade grande.

M: Eu achei que vocês estavam separadas, ao menos foi o que você disse ontem.

R: Sim, sim – corou – Estamos, mas eu estava falando de antes... Quando a gente...

E: Bom parece que trabalhar por aqui é bem tranqüilo – interrompeu vendo o constrangimento da morena, que agradeceu com o olhar por tira-la daquele momento.

D: Muito! Brigas em bares, algum acidente na estrada, coisa pouco. Problema de verdade pode ter apenas quando algum forasteiro decide passar algum tempo por aqui, mas é raro.

E: Deus, agora eu entendo porque você perguntou sobre Boston. Como você consegue?

E assim os casais ficaram conversando por mais tempo do que imaginaram, a garçonete trouxe os pedidos, Emma gostou do casal pareciam ser boas pessoas, o mesmo eles acharam dela, Regina estava se sentindo bem em conviver em paz com Swan e que a mesma conhecesse alguns dos seus amigos da adolescência.

Eram as 22hrs17min quando os quatro deixaram a lanchonete, se despediram com a promessa de repetir o encontro antes de elas voltarem para Boston.

R: Onde vocês estacionaram o carro ontem?

Emma olhou de um lado para o outro tentando se localizar na cidade desconhecida.

E: É por aqui eu acho – apontou para a direita, ambas começaram a andar – Gostei deles.

R: É eles são legais, mesmo que às vezes esse amor deles me enjoe – Emma riu.

E: Por quê? Nós tivemos a nossa fase também, é normal!

R: Eu sei Querida, mas eles são o tempo todo!

E: Eu acho que isso é bom.

R: Bom eu acho que brigar de vez em quando também é!

E: Você porque gosta de complicar às vezes.

R: Oh eu gosto de complicar às vezes? – parou de andar, Emma olhou para trás achando graça da cara da morena.

E: Qual é Regina, você sabe que é verdade! – a morena apenas passou por ela a passos rápidos parando em frente o carro da irmã – Não era pra gente brigar agora!

Começou a revirar a bolsa procurando as chaves do carro.

R: Você e essa sua boca grande... – murmurou

Emma que estava logo atrás ouviu, pegando a morena pelo braço girando-a encostando o corpo no carro, prensando-a com o seu.

E: O que quê tem ela? – sussurrou próxima aos lábios carnudos.

As respirações agitaram, os olhos castanhos da morena faiscaram, suas mãos foram parar na jaqueta vermelha da loira, impedindo-a de se afastar um centímetro que fosse.

R: Eu te odeio... – sussurrou – Porque você tem que me irritar? – choramingou

E: Porque eu gosto... – sussurrando de volta atacando os lábios carnudos e deliciosos de Regina.

O beijo não foi nada calmo, a necessidade que uma sentia pela outra era grande demais, as línguas travando uma batalha insaciável.

Emma levou a mão até a de Regina que tinha as chaves, desativou o alarme, separando os lábios apenas, ajudou Regina entrar no banco de trás, entrando logo em seguida, bateu a porta.
Levou ambas as mãos até o rosto da morena, voltando a beijar, só que dessa vez delicada e manhosamente...
Emma beijava a pressionando o seu corpo ao contra o de Regina, as mãos procurando por mais contado.

R: Emm... – pegou o rosto da loira que agora distribuía beijos pela face e pescoço, Regina fechou os olhos sentindo aquela sensação boa de ter o toque de Emma de novo, e o perfume, ah aquele perfume... – Emma espere... Ai...

E: O que foi? – Emma parou no mesmo instante

R: Desculpe – se ajeitou devagar – Isso não é tão agradável quanto antes...

E: Oh – se afastou

R: Não! Não você! – pegou a mão da loira

E: Não você tem razão, isso não esta certo! – desviou o toque de Regina.

R: Não Emma! Não seja boba! Você não entendeu! – fez uma carinha de desconforto.

E: O que eu não entendi?

R: Isso – gesticulou para o carro – Nós aqui no carro! Com o Henry aqui agora fica muito desconfortável pra mim!

E: Oh é isso! – corou – Claro! Como não pensei nisso antes. Desculpa!

R: Não se preocupe – chegou mais perto sussurrando – Mas podemos continuar assim – beijou o rosto da loira – Apenas beijando – virou o rosto da loira, encontrando os olhos esmeralda, deixando alguns selinhos nos lábios finos – Sem muita ação por enquanto...

E: Posso te levar pra casa.

R: Não, eu não quero ir para casa agora... Só quero ficar aqui com você...

E: Ok – sorriu devolvendo os selinhos – Podemos fazer isso, apenas ficar aqui... – puxou Regina para mais perto – Talvez se você ficar por cima não seja tão desconfortável pra vocês –sorriu ao receber um tapa da morena no braço.