— Parabéns, senhor Menezes. Agora virou o palco das atenções, coisa que odiava.
“Não… Não é uma festa para mim, eu ainda posso dar meia volta e vazar daqui.”
Todos os funcionários da empresa estavam no hall, havia petiscos indo e vindo e gente sorridente olhando para um homem mais confuso impossível. Pegou uma taça de champanhe vindo de um garçom qualquer e levantou.
— Obrigado.
A festa prosseguiu onde pessoas elegantes em plena luz do dia conversavam aleatoriamente. Foi para o segundo andar e sentou no sofá de espera da empresa, angustiado, beirando ao comportamento de Heart.
— Filho, meu querido filho. Seu Menezes dava uns tapas nas costas do filho. — Não desapareça assim da festa, não gostou da surpresa?
— Meu aniversário não é hoje. Engoliu o champanhe inteiro.
— Apenas engula hoje e seja o de sempre, o terno advogado sempre disposto a ajudar, eu lhe eduquei dessa forma.
— São os Fontaine?
— Isso mesmo, seja uma boa pessoa até eu concluir o contrato.
— O que ganho com isso?
— Os eternos agradecimentos do seu pai… E possivelmente uma oportunidade de exercer sua profissão na empresa dele.
— Você é tão bonzinho.
— Eu antecipei seu aniversário, são 27 não é?
— Vamos fingir que é 25.
Suspirou e foi atrás de bebidas e se avistasse seu melhor amigo o jogaria da janela com muito carinho e amor.
Outro objetivo era se manter longe de mulheres de longos cabelos negros e de peitos redondos e enormes.
— Cebola.
— Pra você é senhor Menezes. Reclamou o advogado. — E… A surpresa não era minha irmãzinha?
— Se eu contasse a história inteira você não viria e seu pai saberia minha interferência na sua vinda e eu seria demitido.
— O que vale mais, perder a vida ou o emprego?
— Cara, aguenta o tranco, eu arrisco minha vida o suficiente com aquela dentuça e você arrisca sua vontade de enforcar na sua advogada concorrente.
— Eu não vou arriscar.
— Aproveite a festa, você está estressado ultimamente, Menezes, veja isso como descanso e pare de ser tão chato e de beber. Pegou a taça de volta.
“Chato”. “Eu sou a melhor pessoa do mundo.”.
— AH. Uma moça de cabelos cacheados fez os petiscos flutuarem na roupa do advogado. — Me desculpa!! A moça pegou a bandeja e limpava o corpo do rapaz. — Senhor Menezes, mil perdões.
— Saia daqui, antes que as pessoas decorem seu rosto. Disse agressivamente tentando assustar a garota. — Anda!
Sem entender correu rápido para longe daquela multidão.
— Menezes. O velho pai da maldita mulher apareceu. — Está ficando velho, feliz aniversário. Levantou o jovem. — Lhe procurei por todas as partes, onde estava?
“Me escondendo até aquela garota me derrubar.”
— Estava lhe procurando também.
— Que bom rapa. A cabeça do homem deslizou e caiu no chão antes que pudesse concluir a frase.
— Quanta mentira. Gargalhou o homem de capa ainda flutuando pelo provável salto que dera do telhado. — Eu me atrasei? Me desculpem todos, eu aconselho a não correrem para a entrada. Levantou as mãos com ar de superioridade.
A maioria corria para a entrada, logo foram pegos por armadilhas que vinham todas do teto perfurando de frente as costas, enquanto outros tropeçavam em cima dos cadáveres encontrando o mesmo destino nas pontas afiadas.
— Oh, eu, avisei, é que ações filantrópicas definitivamente não me interessam nenhum pouco, herdeiro, o que tens a dizer?
— Hah. Desviou da primeira tentativa de corte abaixando-se em posição de joelhos para cima. — Você é o tal de Heart?
— Sem teatro senhor de copas. Sussurrou. — Eu sei de seu segredinho, você sabe do meu?
— Temo que sim, mas eu não sou seu alvo hoje, porque não me deixa por último?
— Minha morte é a arma de stick, a morte de gold é minha espada seria inútil matá-lo agora, você reviveria.
— Descobriu sozinho? Chutou a espada, distraindo o rapaz para correr até o segundo andar.
Sem saída, todas as salas davam no escritório de algum funcionário da empresa e sem saída de emergência, correu até a última porta.
— Menezes. Sua ex noiva surgiu de um pequeno corredor estreito ao lado esquerdo. — M-meu pai está bem? Eu o vi invadir, ele está atrás de mim desde que a festa começou, por favor, me salva.
— Seu pai está morto Penha. Sorriu com resquícios do sangue paterno da moça em seu rosto. — Venha! Puxou-a para dentro da sala e um ar insano tentava se conter.
— Como pode estar tão tranquilo?! Lágrimas percorriam o rosto da moça. — Ele logo vai me matar.
— Eu sei.
— Cala a boca!
DESTRAVE GRANDE HEART! TU ÉS TÃO NOBRE.
Heart possuiu o corpo do rapaz sem muita hesitação, Menezes estava mentalmente estagnado para agir em mais alguma coisa.
— Minha dama. Fez reverência fazendo a moça reconhecer o segundo eu.
— Eu não encontrei minha arma, não tem escapatória, ele continua mais doente do que nós, ele quer se vingar pelo que fizemos com ele.
— Ele mereceu, se não fossemos nós, seria Monike com sua arma, só que infelizmente ela não despertou.
— Ela guardou a memória dela em alguma peça
Ouviu passos no corredor, ambos se olharam angustiados.
— Reencarnaremos de novo, que saco. A concorrente odiada do Menezes sorriu. — Foi bom vê-lo, mesmo que por pouco tempo… Eu pensei que ele não despertaria tão cedo.
Heart puxou-a pelo decote e a beijou com paixão, era óbvio que uma tragédia logo aconteceria na sua sala, a moça cuspiu sangue no seu terno.
— Eu vou distrair por dois minutos, fuja heart e recupere a memória de Monike. Riu a garota e cuspiu sangue logo em seguida. — Oh, mais sangue para seu terno.
Penha virou seu rosto e sorriu-lhe doentiamente, cravou suas mãos na espada e Heart não perdeu tempo, fugira logo de lá.
…
Agora só haviam mais três letters.
…
— Droga, droga. O verdadeiro recobrou a consciência.
Menezes evitava o lamaçal de sangue em cada passo que dava, haviam facas como armadilhas penduradas em cordas e gente morta por todos os lados… Como isso foi acontecer?
O letter of sword sempre fora o mais doentil entre os quatro reis, manipulador e insensível, o pior de tudo era que ele não deixava rastros, ele matava todos para que não tivesse o mínimo de resquícios, ele foi responsável pela morte de gold.
O rapaz tirou o sapato e encontrou a saída de emergência pelo subterrâneo. Estava livre… Mas… A maioria das pessoas do evento estavam mortas, estava sem celular, seu pai tinha mil e um seguranças assim que surgiria o alerta seria o primeiro a sair, pelo menos o que queria acreditar.
Fora até um orelhão e ligou a cobrar para o cientista.
— Franja?
— Menezes! Oh, você retomou o controle, saia do prédio agora, a polícia está cercando.
— Eu ouvi as sirenes passando pelo prédio, eu já estou fora.
— O que o Heart fez dessa vez?
— Nada… Foi o Sword.
— O segundo rei… Certo… A mídia está colada no prédio, está passando na televisão, onde você está? Não saia daí.
— Rua Iofinot Primeira.
— Estou a caminho.
Ele pôs o telefone de volta e suspirou fundo sentindo o cheiro do sangue nas suas vestes.
…
— Menezes você quer ir a delegacia primeiro ou…
— Se eu fosse a polícia o que diria de um homem sem um arranhão enquanto todos os presentes estavam mortos?
— Uma pequena parcela sobreviveu, funcionários e alguns jovens, ele tinha alvos específicos os outros morreram nas armadilhas, eu assisti a programação quase completa e se fugir, não terá sentido… Você é o herdeiro da sua companhia e a festa f…
— Eu sei! Eu ainda não estou bem a ponto de ir agora, nesse instante.
— Certo, pelo menos tome banho antes de ir a delegacia, seu cheiro de sangue está me perturbando.
Assim o fez, fora deixado em casa.
Suspirou e entrou, ele queria fugir de tudo, mas o banho relaxou um pouco mais sua mente, não demorou muito a se vestir e ir até seu carro.
a delegacia do bairro era aquela em que sua irmã fora transferida, por mais que fosse obrigado a dar depoimento ainda queria conversar com a menina.
Assim que saiu do carro policiais o olhavam nervosos.
— Policia. Menezes atravessou a rua indo diretamente ao encontro dos policiais. — Eu…
— Você é o senhor Menezes?
— S-sim. Olhou confuso.
— Você está preso pelo crime libidinoso contra uma universitária.
Estupro?
Fale com o autor