Arena dias 9/13 e Final.

–Olá gracinha... -falou Peter zombando de Ronan. -O que está fazendo, seu inseto? Ajoelhe-se! -ordenou Ronan olhando para um Peter coberto de sangue e com uma roupa completamente rasgada.

–Insetos não têm joelhos... -zombou Peter novamente.

–Você não desiste... Está quase morrendo e sente-se superior a mim... Uma pena que terá de morrer realmente.

Peter caiu sobre seus joelhos mas não como sinal de referencia, mas sim por falta de forca.

–Você tem razão. -Peter disse com um olhar triste. -Todos nos morremos um dia.

Hulk se aproximava dos dois calmamente enquanto Peter esperava sua morte mais digna de todas. Ele havia ficado para a morte enquanto Tony e Natasha pegavam o veneno do corpo de Thor para o experimento com o mini reator arc no peito de Tony.

O monstro verde estava parado logo atras de Peter que estava respirando lentamente enquanto estava caído de joelhos seriamente ferido. Tudo estrava pronto, o antigo Bruce que agora era um monstro sem coração estava pronto pra dar um golpe mortal na nuca de Peter.

Agora Peter poderia rever sua namorada. Peter estava até feliz por isso. Mas nada aconteceu novamente.

–I am Groot!

Hulk se debatia enquanto Groot tirava uma vara afiada feita de madeira do braço do monstro.

Groot "esfaqueava" o monstro enquanto ouvia berros de agonia cada vez mais alto. Hulk nunca perderia uma batalha para o Groot, porem foi pego despreparado e acabou com uma vara enfiada no olho esquerdo.

–Nenhum canhão... -comentou Peter.

–Boom!! -Peter levantou a cabeça e avistou Ronan despedaçando Groot com sua marreta.

Tudo o que restara do gigante orgânico que salvou a vida de Peter, era plantas e pedaços de gravetos.

Ronan fugiu logo após matar o grandão, e então Tony apareceu com uma espada.

–Temos que aproveitar enquanto ele está calmo! -gritou passando a espada no pescoço de um Hulk enfraquecido.

–Boom!!

Natasha e Tony ficaram em um completo silencio enquanto tratavam das terríveis feridas espalhadas pelo corpo de Peter. Só faltava um e todos sabiam o que aconteceria caso matassem esse um. O medo era geral. Peter não parava de gritar enquanto fazia piadas bobas sobre seus pedaços.

Os três adormeceram logo após a lavagem total do teioso. Nenhum iria querer tomar a iniciativa de matar alguém. Estavam na esperança de Ronan fazer isso.

Natasha acordava no decimo terceiro dia de arena. Nada havia acontecido nos últimos dias exceto comida aos montes. Peter ja estava quase completamente curado devido ao seu fator de cura. E Tony havia sumido.

–Que beleza... -agora estamos só nós dois. -comentou Peter.

–Vamos achar o colorido logo. -falou Natasha andando para fora da caverna.

–Sim senhora! -falou Peter sarcástico a seguindo. Apos um longo período de caminhada, Peter sentiu que algo ruim estava acontecendo e pulou para a esquerda desviando de uma imensa rocha. Ronan havia lançado para acabar com Peter.

–Ta certo. Entendi. Você não gosta de visita... Era só falar!

Peter começou a lançar teias sem parar, mas Ronan desviava de todas enquanto diminuía sua distancia de uns 20 metros da dupla.

Ronan pulou em Peter e começou a soca-lo, sem sua marreta.

–Orgulhoso. -zombava Peter enquanto apanhava.

–Pode ser... -falou Natasha aparecendo por trás e nocauteando Ronan.

–Acabou para você. -comentou Peter levantando-se olhando para Ronan caído.

–Não, acabou para vocês! -Ronan gritou pegando sua marreta que estava a alguns palmos de distancia dele e nocauteando Peter e Natasha ao mesmo tempo.

Ronan se aproximava de Peter que aguardava a morte novamente.

–Acabou! Eu ganhei! -gritou Ronan levantando sua marreta.

Ronan ia matar o jovem menino que aguardava ansiosamente pela morte mas algo o impediu.

Era Tony voando em sua armadura. -Já tá ficando chato. -comentou Peter se levantando de sua quase morte pela terceira vez.

Tony agarrou Ronan e começou a voar cada vez mais alto. Mesmo sabendo que aquilo era apenas uma projeção da Lua, Tony sabia que ao sair dela o veneno de Odin inundaria seu corpo. Deveria ser feito.

Tony subia cada vez mais e Natasha e Peter apenas observavam a armadura vermelha numa incrível velocidade.

–Adeus amigo... -lamentou Tony.

–Boom! -apenas um canhão.

–Achei que nunca viria! -gritou Natasha animada.

–So estava... -Tony começou uma frase enquanto descia em alta velocidade. -Trabalhando. Isso aqui me mantera vivo enquanto eu escape desta arena! E sem o veneno me matar... Tecnologia Stak... -Tony continuou enquanto flutuava perto dos novos amigos apontando para o mini reator arc.

Tony voou rapidamente se afastando dos dois.

–Voa passarinho! -gritou Peter.

Tony deu uma risadinha de leve e lançou um míssil de sua armadura para assustar o aracnídeo enquanto saia do campo de visão da dupla.

–É... Vencemos... -disse Peter sem graça enquanto era puxado para um beijo de Natasha. -Ta certo... Isso foi inesperado...

Natasha soltou uma risadinha e logo depois abriu uma cara de duvida.

–Como ele escapará?

–Ele vai dar um jeito. -respondeu Peter.

Peter estava confortável por dentro. Apesar das incontáveis diferenças entre ele e Natasha, ele sentia que algo pelo menos cobria o vazio deixado por Gwen em seu coração.

"Esses jogos são vorazes. Até os mais fortes e os mais bondosos foram mudados ao entrar aqui. Mas acho que para vencer, essas características não eram necessárias. E sim a inteligência. Adeus jogos. Não sentirei sua falta." -pensava Natasha enquanto era transportada para uma sala de entrevista com Peter.

–Parabéns aos nossos vencedores! -gritou um homem estranho com uma peruca colorida e um sorriso estranho. -Como se sentem?

Peter sabia que Natasha pensava o mesmo. Será que Odin sabia sobre sua trapaça. Será que havia câmeras escondidas pelos jogos. Isso era obvio que resultaria em suas mortes. Mas Odin não pode ser enganado. Não é mesmo?

–Aliviados. -respondeu Natasha sorrindo para Peter em sinal de conforto. -Muito aliviados.

Peter se acalmou ao olhar um pedaço de galho de Groot.

–-------

Peter e Natasha estavam despedindo-se de seus filhos que iriam salvar o mundo novamente. Mas enquanto isso, atras deles, uma planta crescia em um pequeno pote. Uma planta com vida e sentimentos.

A dupla vencedora até aquele dia não sabia se iriam ser pegos por Nick Fury a qualquer momento. Não tinha como saber.

Tony havia mudado para a Europa e continuado a salvar o dia lá.

Peter vivia com uma insegurança em seu peito. Será que Odin os perdoou? Será que ele não sabe? A única coisa que confortava Peter era o passar do tempo e uma nova sensação crescendo em seu peito como o pequeno broto de Groot: esperança.