Mapa do Coração

Voltando para o Século IXX e O Castor


-Sora...

-Kairi... - estava num breu total, até que uma luz é acendida em uma parte da escuridão onde aparece Kairi, comecei a correr até ela mas quando ia conseguir me aproximar o suficiente dela...

-Tree of Mana... - nunca ouvi aquela voz antes, “Kairi” era a única coisa que eu pensava, ela estava tão próxima... quando ia toca-lá no ombro... ela desaparece...

Dois dias se passaram desde que Kairi sumiu, o braço de Riku já estava bom, A garota nos conheceu melhor e ficou sabendo das nossas aventuras, ela diz que quando nos viu já tinha visto uma “aura” boa em nós. Estávamos prontos para partir. Bom, lá vamos nós mais uma vez; e espero que seja a última. A garota misteriosa, que agora sei o nome veio sem a foice, mas com a sua luva cinza-escuro e seu vestido, estávamos sentados na arvore torta em uma parte da ilha:

-E então Nina? Está pronta? - perguntei

-Sim! Só temos que esperar o Riku-san – respondeu, mas não sei porque ela agora nos chama com o “san”.

-Sorte que podemos contar com a ajuda do Rei, ele nos emprestou uma Gummi Ship.

-Sora – olhei para o lado e vi Riku correndo, sem malas nem nada; só agora percebi que a gente vai fazer uma viagem de novo e não trocamos de roupa, a Nina está levar uma mala com roupas e tudo que garota precisa... numa mala tão pequena?!?! Agora sim acredito que em bolsa de mulher cabe qualquer coisa!

Ficamos um tempo sentados na arvore torta, eu e Nina sentados e Riku encostado. Nesse momento, passou toda a minha aventura anterior na minha cabeça até que decidi tomar a iniciativa e convidá-los para entrar na nave.

Entramos na nave, que foi criada por Cid, o Rei diz que colocou magia na nave e que íamos descobrindo o potencial dela de pouco em pouco. Até que era bem espaçosa e me acomodei em uma poltrona enquanto Nina foi colocar a mala pequena dela em um canto da nave. Mesmo a nave sendo pequena por fora ela parecia ser grande por dentro, e tinha uma outra porta que dava acessos aos fundos, mas aí pensei \"como poderia ter mais espaço numa nave tão pequena?\"; resolvi ir dar uma olhada, abri a porta e entrei numa sala redonda toda branca, com mais portas, resolvi abrir uma delas e fui parar num quarto, estranhei, será que era isso que o Rei estava querendo dizer? Voltei para a entrada da nave, vi Riku já ligando a aparelhagem para começar o voo. Sentei ao lado dele e começamos a voar.

Lá vamos nós, novamente para uma nova aventura, com uma companheira nova, uma nave nova e misteriosa. Não sei porque mas aquele sentimento ruim que estava me acompanhando sumiu e estava sendo preenchido por um sentimento que não experimentava já fazia um tempo.

4 horas depois

-To com uma fome... - falei com a cara pálida, olhando para a parede.

-Eu também... - Disse Nina

-Como podemos sair assim, sem levar nada para comermos? E se o próximo mundo demorar muito para aparecer? - disse Riku

-Não sei, acho que aí vamos ter que apelar ao canibalismo... - acho que eu já estava fora de mim mesmo para falar uma coisa dessas

-Também acho... - Nina tava tendo alucinações que nem eu?!?!

-Estou vendo vários Links rodando com os bracinhos para cima, será que posso come-los?! - que alucinações são essas Riku?! Muito Zelda!?!? Jogue menos!

-Não sei o que é Zelda ou quem é Link, mas se for comestível – falou Nina quase perdendo a consciência

O apito da nave começou a soar, quer dizer que tinha um mundo próximo. Nos animamos até vermos que o mundo era cheio de casas estilo Século IX.

Aterrissamos lá e fomos comprar comida com nosso dinheiro não aceito e morrendo de fome. Fomos a uma floresta procurar por comida, até que encontramos o animal mais temido em todos os mundos, até o Rei tem medo dele, o: Castor-Esquilo Bahamuteiro, que ainda por cima estava com uma roupa de guerra e com uma bazuca na mão. Ele começou a carregar um Megaflare para atirar na gente, por sorte ele não consegue se mover rapidamente enquanto carrega, por isso demos no pé no mesmo instante. Quando o despistamos, dei-me conta de que ele tinha pregado uma granada em mim, joguei ela longe a tempo de explodir no céu. Assim decidimos voltar para a cidade.

-Olha o peixe!!! Troco um peixe por uma galinha!!! - um vendedor gritava, mas que barulheira.

Continuamos a andar até encontrar um homem loiro, usando uma vestimenta vermelha tipo a de um general, aparentava ter uns 40 anos, com um simbolo azul com quatro lanças e um par de asas do mesmo lado onde fica o coração. Nina pareceu reconhece-lo mas continuamos o trajeto, pensei em perguntar sobre eles depois, quando estivéssemos de barriga cheia.