Não seja problemática

12. Não seja problemática (?). Estreando Shikamaru e Temari. Pedido da Samurai Girl e Yuki Chan.

– Oe Shikamaru! – Temari saldou o preguiçoso número um de Konoha.

– Yo Temari... Não sabia que você estava na vila... – Bocejou.

– Estou numa missão especial... – Disse e semicerrou os olhos verdes. Sua missão especial era ter um encontro com aquele preguiçoso. E ela cumpriria essa missão com sucesso.

– Missão especial, hein? Que problemático... – E bocejou novamente. – Ok, vou indo então, ja nee.

– Quê? – Ela observou o moreno se afastar. – Não tão rápido assim! – E o pegou pela gola da camisa. – Vai mesmo me deixar sozinha?!

– Ehhh? Não é como se eu estivesse a acompanhando desde o princípio para você falar que vou deixá-la sozinha. Você já estava sozinha quando nos encontramos.

Uma veia saltou na testa da loira.

– Não me venha com as suas explicações sabidas Shikamaru. – Ela se conteve para não bater nele. – É deseducado você deixar uma ‘visita’ sozinha.

– Visita? – Rodou os olhos. – Você passa mais tempo aqui do que em Suna.

– BAKA! – E dessa vez ela o bateu e corou. O motivo dela vir tanto a Konoha era culpa dele! Não que ela pudesse falar isso em alto em bom som, por isso, em vez de usar palavras, ela usou a força bruta.

– Por que me bateu, sua problemática?! – Shikamaru perdeu a paciência e gritou. Detestava aquelas mudanças bruscas de humor da loira. Lhe lembrava a sua mãe.

– Porque você é um problemático! – Gritou de volta.

– Are... – Ele não gostou de ter as suas próprias palavras usadas contra ele. – Mas afinal, o que você quer?!

– O que eu quero? – Temari quase riu. – Quero terminar a minha missão!

– E qual seria a sua missão? Diga logo, assim eu posso te ajudar e me livrar de uma vez por todas desse problema... – Coçou a nuca e desviou os olhos do olhar furioso que a loira lhe lançava. Provavelmente ele estava perto de perder a vida.

– MINHA MISSÃO?! – Temari gritou, e por um pouco não sacou o seu leque. – MINHA MISSÃO É TER UM ENCONTRO COM VOCÊ, BAKA!

– Como é? – A encarou, confuso.

– Eu... – Ela se deu conta do que havia acabado de gritar e corou. – E-Eu perdi uma aposta em Suna, e por isso tive que aceitar as consequências...

– Are! Então é isso... – Suspirou. – Tão problemático!

– Você vai ver o prooblemático quando... – Apertou o punho e se aproximou alguns passos, uma fúria assassina lhe envolvendo.

– Bem, então vamos! – Shikamaru ignorou o olhar assassino dela e lhe deu as costas, não queria que ela visse que ele havia ficado desconsertado.

– Como? – Perguntou sem entender.

– Você não tem uma missão a concluir? Pois então... Vamos! Conheço um lugar ótimo que vende dangos. – Deu de ombros. – E nem venha dizer que não gosta, pois eu sei muito bem que você gosta.

– Mas como você sabe...?

– Hmpf. – Shikamaru sorriu e não a respondeu. – Deixe de fazer perguntas problemáticas e vamos antes que o Kazekage descubra qual é o teor da sua missão e venha me matar por estar tendo um encontro com a nee-san dele.

– Baka!

– Probemática!

Continua...