Maneiras De...
Não seja o ero-sannin
17. Não seja o ero-sannin. Estreando Orochimaru e Tsunade. Pedido da LadyOrochi.
– Tsunade, você não me tirou do meu covil com o lindo, quero dizer, talentoso Sassske-kun, para me fazer ficar lhe assistindo encher a cara, não é? – Orochimaru suspirou e olhou pelo cantos dos olhos para a loira que havia sido sua companheira de time na infância.
– Claro que não baka! – A loira respondeu, já um pouco alterada pelo sakê.
– Então para que diabos você me chamou?!
– Não quero dizer... – Murmurou a quase bêbada Hokage, desviando o olhar e observando de cima o nana han que treinava abaixo do monte do Hokages, que era onde eles estavam sentados.
– Diga de uma vez mulher! Eu tenho chapinha a fazer! Ou como você acha que eu mantenho meu cabelo liso e sedoso? Não sou um Hyuga, oras! – Orochimaru sibilou observando o friz que a umidade de Konoha começava a provocar no seu cabelo. Por isso odiava aquele lugar e havia se mandado de lá.
– Não quero!
– NÃO ME IMPORTO!
– MAS EU NÃO QUERO!
– DIGA DE UMA VEZ!
– ME OBRIGUE!
– Ora sua... – Orochimaru sibilou, e só não avançou na loira pois sabia das consequências. Se ela lhe acertace, era para a UTI que ele iria. – Se você não quer contar, eu vou embora.
– Mas... – Tsunade murmurou ao ver o ex-companheiro se levantar. – Tudo bem, tudo bem, eu conto!
– Já não era hora... – E Orochimaru voltou a se sentar.
– Bem... – Tsunade protelou. – Eu perdi uma aposta...
– Novidade... – O pálido homem revirou os olhos na órbita e recebeu um olhar fulminante da loira.
– Bem, e para pagar a aposta que eu perdi, eu deveria sair com um dos sannins... – Disse de uma vez num murmúrio abafado pela garrafa de sakê.
– E por que você não chamou o Jiraya? – Orochimaru soergueu uma das suas sobrancelhas. Afinal, pelo menos Jiraya era um aliado.
– Jiraya é um tarado. – Dessa vez foi Tsunade quem rodou os olhos. – Se ele escutasse a palavra ‘encontro’ já iria pensar besteira.
– Você tem razão. Mas ele vai te achar, ah se vai!
– Claro que não vai. Ele está no outro lado do país!
– Quer apostar? – Um brilho de divertimento apareceu nos olhos reptílicos de Orochimaru.
– Mas é claro que eu quero apostar! – Respondeu a bêbada Hokage. – O que você quiser!
– Ok, eu vou pensar no que eu quero... – Orochimaru suspirou e o silêncio perdurou. Apenas o barulho dos goles de Tsunade eram ouvidos. Até que...
– TSUNAAAAAADEEEEEEEEEEEE!
– Só pode ser brincadeira... – A loira murmurou ao ver um Jiraya furioso vindo ao longe.
– Ganhei! – O moreno sibilou sorrindo. Sabia que ia ganhar, afinal, Tsunade sempre perdia.
– TSUNADE, SUA PEITUDA DE CATEGORIA! – Gritou o ero, mais bêbado que Tsunade, que aos tropeços vinha se aproximando.
– Parece que terei de aguentar não um, mas dois bêbados. – Orochimaru suspirou mais uma vez e foi procurar um abrigo. Afinal, ninguém ofende Tsunade e vive para contar história.
– SEU SAPO PERVERTIDO! – A loira gritou e invocou uma cabra. – É HOJE QUE VOCÊ MORRE!
– Ai, ai... – Orochimaru resmungou, já protegido. – Isso me lembra os velhos tempos... Só falta o sensei... Uma pena que eu o matei. – E dizendo isso, Orochimaru arranjou um saco de pipocas, e de camarote assistiu Tsunade acabar com a raça de Jiraya.
Ah, os bons e velhos tempos! Orochimaru havia sentido saudades de ver Jiraya apanhando. Isso era quase que reconfortante.
Continua...
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