Cannibal

No capítulo anterior...

– Olha, vamos nos focar em procurar a Taylor ta bom? -

Já eram oito e meia da noite quando a achamos.

Ela estava no Mystic Grill, cantando, pera aí, cantando?

Desde quando a Taylor cantava?

Já havia escutado de vez em quando ela cantando no chuveiro, pois é, no chuveiro, mas eu não sabia o quanto ela cantava bem! E por incrível que pareça, ficava mais bonita quando cantava!

Stefan POV

Chegamos no Mystic Grill e vimos que a Taylor estava lá, cantando.

Olhei pro lado e vi Damon olhando para a Taylor com uma cara muito estranha, com um misto de surpresa e adimiração.

– Entao, pronto, achamos ela, podemos ir agora. - Ele disse quando viu que eu o encarava.

– Você não vai espera-la? - Perguntei.

– Ela já é bem grandinha, sabe se cuidar e também sabe onde a nossa casa é, então eu não preciso ficar de babá dela! - Damon disse todo irritadinho.

– Então tá, pode ir pra casa, eu vou ver Elena. -

Ele bufou e saiu pisando duro até o seu carro.

Ignorei e fui a caminho da casa de Elena.

Taylor POV

Terminei de cantar, fui aplaudida por todos e desci do palco, foi ai que eu percebi que estava com muita sede, então resolvi ir caçar.

E sim, eu havia reparado que o Damon tinha estado aqui, mas nem liguei, eu não devo satisfaçoes pra ele!

Entrei em um bosque e fui procurar algo, ou alguem, que seria minha refeição noturna, no caminho senti um aroma irresistivelmente delicioso e convidativo, segui o cheiro.

Esse cheiro me levou a uma casa de dois andares, perto do bosque, o cheiro vinha do andar de cima, escalei a parede da casa e resolvi olhar pela janela, sim, sou curiosa!

Espiei e vi um garoto, não consegui ver ele direito pois o mesmo estava de costas para a janela, reparei que ele era loiro, devia ter lá pelos seus 18, 19 anos, ele segurava uma lamina e estava fazendo um segundo corte em seu braço. Ai eu vi, aquele sangue, vermelho e brilhante, não consegui me controlar e entrei no quarto.

Quando o garoto me viu, arregalou os seus olhos, de um azul incrivelmente profundo, soltou a lâmina e se afastou de mim.

– Não fuja, não precisa ter medo, chegue mais perto. - Falei olhando nos seus olhos e ele me obedeceu, graças ao Damon, que tinha me ensinado esse "truque" bem util.

– Eu não vou fugir, pode me matar, minha vida ja está bem horrivel então se eu morrer não vai fazer diferença alguma, vai até ser melhor! - Ele me disse.

– Ok então, vai ser rápido, eu prometo. - Sorri.

Quando vi ja estava bebendo seu sangue.

Hmmmm, estava tão bom, quente, doce, o melhor sangue que eu ja havia provado até hoje.

Acho que eu ja devia ter bebido quase todo o seu sangue, porque o garoto estava super pálido e seu coração quase não batia, mas eu não queria matá-lo, pois, quem sabe, eu nao gostaria de prová-lo mais vezes?

Deixei-o em cima da cama desmaiado, reparei no estado do quarto, a cama estava bagunçada e o chão estava todo sujo de sangue, mas eu não tinha culpa, afinal, não fui eu que o obriguei a cortar os pulsos!

Pulei da janela e segui para a casa de Stefan, olhei no meu celular e já era meia noite e havia duas ligações perdidas do Damon. Dei de ombros. Eu já sou bem grandinha, sei me cuidar e também sei onde a casa dele é, então ele não precisa ficar de babá de mim.

Subi para o quarto que eu dormiria e fui tomar um banho, logico, até porque eu estava muito suja do sangue do loirinho de olhos azuis.