DO LADO DE FORA...

Cristina parou perto de seu carro e respirou fundo tinha corrido tanto até ali que segurou a barriga sentindo o corpo pesar com aquela correria, olhou para o céu e respirou fundo tomando ar o homem estava louco em pensar que poderia chegar assim e beijar sua do nada como se ela fosse uma mulher fácil que ele poderia chegar e beijar assim do nada. Ela bufou sentindo o corpo tremer, mas ao mesmo tempo sorriu ele era tão delicioso...

Respirou fundo e entrou em seu carro e dirigiu para casa sabendo que era mais uma noite em que jantaria sozinha já que Frederico não estaria em casa, dirigiu com calma ouvindo uma musica lenta e sorriu sentindo suas nenéns mexerem na barriga tocou e parou no sinal olhando para baixo.

— Calminha ai que assim mamãe não aguenta! - sorriu e voltou a prestar atenção na rua e seguiu para casa.

Cristina estava grávida de gêmeas Lorena e Isabela as princesas mais esperada por ela e Frederico, era a forma de ajustar as pontas de seu casamento assim ele pensava, mas na verdade a gravidez veio no susto nenhum dos dois pensavam e ser pais já que usavam o corpo como instrumento de trabalho mais ele que ela, pois Cristina somente se deitava se ela queria e via atributos para tal ato se não fosse assim ela negava e o que fazia muitas vezes Frederico bufar, mas a vontade dela era a que realmente importava no final.

Havia sempre respeito naquele casamento e se um dos dois dissesse não era não, mas desde que Cristina ficou grávida todas as vezes que ela pediu para que ele não o fizesse ele negava ali naquele momento, mas ela sempre descobria que no fim ele tinha sim feito negocio a sua maneira o que foi deixando Cristina sem vontade de estar com ele e focar em outros detalhes como as filhas que estavam para chegar.

Quando ela chegou a casa tudo estava quieto como sempre era naquela casa, ela passou na cozinha e sabia que Maria a sua empregada e amiga tinha feito seu jantar abriu o forno e ali estava seu prato feitinho com sua dieta e ela colocou para esquentar iria jantar antes de um bom banho, sentou e começou a degustar de seu jantar era tão difícil continuar naquela vida solitária que se pegou pensando em Heriberto e como seria se contasse a ele... Negou com a cabeça e deixou aqueles pensamentos de lado e terminou seu jantar.

Subiu para o quarto e tentou falar com Frederico, mas ele não a atendeu como sempre e ela caminhou para o banheiro e tirou a roupa entrando na banheira ligou a água e despejou de seus sais de banho e relaxou sentindo a água tomar conta de seu corpo e ela suspirou alisando sua barriga e ali ficou por um longo tempo...

[...]

Já no hospital Heriberto terminava seu plantão quando foi impedido de ir embora quando o chamaram para uma emergência, ele suspirou, mas não reclamou era o que mais amava fazer. Caminhou para a emergência e quando chegou recebeu a prancheta com os prontuários e ouviu a enfermeira.

— Homem com seus 40 anos, batida de carro e no momento da batida estava com uma mulher e... - Heriberto olhou sem acreditar no que lia e ouvia naquele momento e entrou na sala.

Frederico que estava ali deitado com gases sobre a calça olhou para ele e sorriu deu graças a Deus de ser um homem.

— Será que pode me ajudar? - Heriberto se aproximou e levantou os curativos. - Selvagem ela! - riu mesmo sentindo dor.

— O que aconteceu? - naquele momento só pensou em Cristina.

— Você sabe aquele tesão que da na gente e... - suspirou lembrando. - Eu estava dirigindo e ela me... - fez um gesto com a mão mostrando que a mulher estava fazendo um boquete nele. - Ai eu senti que ia gozar na boca dela e fechei os olhos foi ai que pow bati! - falou como se aquilo fosse normal.

Heriberto olhou a outra ficha e constatou que não era Cristina e respirou mais aliviado e começou o procedimento na mordida dele, mas apenas examinou e deixou que um residente tratasse e anotou algumas coisas na prancheta e saiu do quarto indo ao outro da mulher que tinha ficado com o maxilar travado pela batida e teve um corte superficial na sobrancelha a tratou destravou seu maxilar e voltou ao quarto para falar com Frederico.

— Você quer que chame sua esposa para vir te buscar? - o olhou.

Frederico o encarou e riu ou ele era certinho demais ou muito tapado em querer chamar Cristina num momento como aquele, não era um negocio ou algo do tipo era apenas ele traindo sua esposa e ele sentou sentindo um pouco de dor.

— Não! Não vai chamar minha mulher ainda mais uma hora dessas. - suspirou. - Não vou arriscar nem ela e nem minhas filhas!

Heriberto naquele momento sentiu uma fisgada no peito como assim filhas? Será que eles tinham mais que o filho que ela esperava? A cabeça dele se encheu de perguntas sem conseguir se conter ele disse.

— Então chame sua filha para vir te buscar, já que sua esposa está grávida!

Frederico sorriu mais uma vez o homem estava empenhado em fazer o certo.

— Eu não tenho filhas para vir me buscar! - Heriberto ficou sem entender e ele continuou. - Cristina está grávida de gêmeas, o que é curioso já que em nossa família não tem caso de gêmeos. - a porta se abriu e a moça entrou o fazendo sorrir e ele a chamou com a mão e ela se aproximou deitando na cama com ele e seu bumbum ficou a mostras e Frederico sorriu para a cara de Heriberto que se retirou no mesmo momento.

Estava atordoado com aquelas informações e encostou-se à parede e o único que saiu de seus lábios foi...

— Minhas filhas... Gêmeas!!!!