— Fim de jogo para vocês porque esse carro é meu! - sorriu recarregando a arma e dando passos até eles que ofegavam de mãos dadas. - Achou mesmo que eu não sabia de seus planos, meu querido? - debochou a uma distância considerável.

— Você é fraco, Frederico! - respirava fundo mais não o temeu.

Frederico sorriu e nem pensou apenas deferiu um tiro contra ele e o grito de Cristina ecoou por toda aquela garagem. Tudo parecia tão rápido que Heriberto caiu no chão e Cristina ajoelhou a seu lado o olhando e sirenes da policia pode ser ouvido e ela nem teve tempo de dizer nada apenas foi puxada por Frederico para que eles saíssem dali.

— Me solta! - ela gritou se debatendo vendo Heriberto desmaiado no chão. - Você o matou desgraçado, você o matou!

— Vamos dançar a nossa última música, meu amor! - sorriu com sangue nos olhos e a puxou para sair dali e como sabia que de carro não conseguiria ele voltou ao elevador e subiu até o térreo tinha todo um plano. - Daqui a gente vai buscar nossas filhas para sermos felizes!

— Eu prefiro a morte a um homem como você! - as lágrimas rolaram por seu rosto lembrando-se de Heriberto no chão. - Eu te odeio!

Ele sorriu e avançou nela beijando na boca enquanto ela se debatia em seus braços virando o rosto gostava daquela adrenalina que estava percorrendo todo seu corpo e o deixando com tesão. A soltou e sorriu mais ainda.

— Você não deveria brincar com a morte! - piscou para ela mostrando a arma. - Não pra quem está segurando a arma. - riu e a porta do elevador se abriu e ele a puxou para fora.

— Eu a prefiro a estar novamente em sua cama seu corpo! - gritou com ele.

Cristina somente conseguia pensar em Heriberto caído no chão seu coração tremia seu corpo estava frio e Frederico sorria a deixando ainda mais tensa, ele pegou o telefone e discou para Victória que o atendeu e resolveu tudo rapidamente e foi coisa de minutos para que um helicóptero pousasse trazendo assim a policia do elevador, mas Frederico estava com sorte e conseguiu mais uma vez escapar gargalhando.

— Parece que o destino está a nosso favor, amor! - ele gargalhou mais com ela chorando daquele destino injusto.

Heriberto que chegava ali junto a eles bufou o maldito estava tendo ajuda de alguém já que estava se safando de todas as abordagens, sentia dor na barriga, mas graças ao colete ele apenas ganharia um roxo no local atingido e ele sentiu seu celular vibrar e quando pegou era uma mensagem e ele abriu com o coração acelerado.

"Ele está indo para o aeroporto internacional, venha conferir o show de perto!

V.S"

Heriberto nem pensou apenas avisou os policiais e saiu dali quase que correndo, pegou seu carro e saiu dirigindo feito um louco junto com os outros carro da policia que abriam passagem para ele.

— Porque não me deixa em paz? Você já tem uma mulher! - Cristina o olhou. - Fique com ela e me deixe ser feliz! - os olhos passavam para ele a tristeza que sentia por pensar que seu amor estaria morto.

Ele sorriu sem pena dela.

— Eu quero as duas e se não for assim hoje morreremos juntos! - voltou a puxá-la para seus braços e a beijou na boca com tal força que seu lábio cortou.

— Eu te odeio! - bateu nele onde conseguiu e ele revidou com um tapa.

— Eu te amo! - sorriu e o piloto se preparou para pousar e ele olhou sua arma mais uma vez. - Hora do show.

Cristina tinha tanta raiva acumulada que naquele momento ela sentenciou a ele.

— Você vai morrer Frederico, vai morrer e eu vou assistir tudo!

Ele soltou uma gargalhada não se intimidando e quando o helicóptero pousou ele a arrastou de dentro quase a fazendo cair, caminhou com ela para o avião que já o esperava e Cristina se desesperou assim nunca conseguiria se ver livre dele e mesmo com aquela arma apontada para ela Cristina se debateu e o empurrou para longe dela e arma foi parar longe já que ele estava distraído e ela correu até a arma e apontou para ele.

— Não vamos a lugar nenhum! - ela falou com desespero. - E não se aproxime ou eu atiro!

Frederico não se intimidou e deu um passo a frente e ela atirou um centímetro a frente dele o fazendo parar.

— Não se esqueça que foi você quem me ensinou a usar uma arma, Frederico! - ela tremia mais o tinha em sua mira. - Não vai me tirar o gosto de viver com o homem que eu escolhi! - despejava as palavras para ele enquanto o vendo fazia com que seu vestido voasse a deixando ainda mais atraente para ele.

— Ele está morto! - falou frio. - Sua melhor chance sou eu!

Foi a vez dela de sorrir.

— Ele não morreu e eu tenho certeza! - ouviu o barulho da policia. - Ele está vindo para que possamos ser feliz enquanto você será preso e da cadeia irá ver a minha felicidade com um homem de verdade!

Ao ouvir essas palavras ele avançou nele e Cristina atirou sem pena o acertando na barriga e ele ajoelhou sentindo a dor corroer seu ser e ela se manteve ali firme apontando a arma para ele e se afastou mais.

— A sua melhor chance Frederico é se render ou sumir nesse avião que da cadeia você não vai escapar dessa vez!

O barulho da policia era cada vez mais próximo e ele ficou de pé a encarando enquanto segurava a ferida.

— Está me dando a chance de ir? Está me dando a chance de ir mesmo sabendo que eu posso voltar a qualquer momento? - falou sentindo dor.

— Se você for não vai voltar, Frederico! - ela o olhava dentro dos olhos. - Estou te dando a chance de ser um homem melhor longe de mim com alguém que realmente te ame! Estou te dando a chance de ser feliz pelo que um dia vivemos juntos.

Frederico a olhou nos olhos aquela era a sua redenção e a cada segundo que ele perdia ali em seus olhos a policia avançava mais e ele se aproximou dela que mantinha a arma apontada para ele, mas Cristina sabia que ali era o fim que ele não iria mais fazer mal algum a ela e um beijo foi trocado a despedida do que um dia foi dando lugar ao novo. O vento que ali estava deixava tudo mais intenso e ele se foi para o avião a deixando para trás.

Frederico sabia que era perder tudo que ele anelava, mas não podia lutar contra aquele coração puro de Cristina e sabia que tinha perdido era a hora de entregar os pontos e seguir em frente e ele a olhou da porta do avião e ela o olhava era o fim e um começo. A policia freou os carros e Heriberto saiu desesperado de seu carro e correu até ela a agarrando enquanto o avião levantava voo e eles se beijaram com loucura enquanto ela largava a arma no chão e o segurava em seus braços chorando e uma grande explosão foi ouvida e um par de olhos ao longe brilhou com as chamas no ar era o fim... O fim de Frederico Rivero.

O grito de Cristina ecoou no chão com o impacto eles tinham ido ao chão e ela chorava agarrada a seu amor não queria aquele fim para Frederico, mas alguém queria e ele a segurou em seus braços dando a ela o apoio que precisava naquele momento. O céu era puro fogo e todos começaram a correr de um lado a outro para conter o fogo que se espalhava ao chão.

[...]

UM ANO DEPOIS...

Lá estava ela em meio ao salão a musica soava alta e ela estava lindamente vestida em vermelho no rosto trazia sua mascara e ele estava do outro lado do salão todo de preto a mascara que usava apenas cobria um lado de seu rosto e eles se aproximaram para que seus corpos se chocassem com o ritmo da musica e eles se moveram juntos sem perder o contato do olhar e em uma girada ele a deitou em seus braços e foi nesse momento que eles foram atacados por três criaturas que os fizeram ir ao chão a gargalhadas.

— Mina vez mamãe! - Isabela pulou nos braços dela enquanto Lorena e Maria pulavam em cima do pai.

— Amassa papaizinho! - Maria falou rindo com ele a enchendo de beijos junto a Lorena.

— Estou sendo esmagado, meu amor, me ajuda! - ele gargalhava era um homem completo em todos os sentidos.

Cristina se sentou com a filha nos braços e ele fez o mesmo com as outras duas era tão lindas e parecidas a eles, mesmo com Maria não sendo de sangue os olhos dela brilhavam para a família que tinha. Era uma mulher diferente das outras, mas capaz de mudar por amor, nunca tinha sonhado se quer em ser mãe com casamento que levava com Frederico, mas o destino é cauteloso e quando se tem algo a mais em sua vida você correr em outra direção que no final você sempre chegara a seu destino assim como Cristina e Heriberto que viviam mais que uma dança desde que se encontraram aquela noite.

Heriberto a olhava com tanto amor que como pode se aproximou e a beijou na boca tirando aquelas mascaras era uma fantasia para a noite de amor deles dois, mas as filhas não permitiriam que isso acontecesse e melhor do que dividir os lençóis era dividir uma vida inteira com Cristina e suas filhas.

— Eu te amo! - ele disse bem próximo aos lábios dela.

— Eu te amo muito mais senhor Bernal. - ela sorriu e o beijou mais ainda.

— Eu quim amo! - Lorena agarrou a mãe fazendo com que ela se afastasse do pai.

— Aaaaaaaaa. - Isa gritou. - Meu tabelo. - estava presa entre a irmã e a mãe e Heriberto a puxou para ele rindo. - Meu Heloi...

Era a melhor declaração era o melhor momento para se viver entre eles que estavam realizados tanto na vida quando no amor e na família. Cristina era a mulher mais realizada com suas meninas e seu amor e mesmo depois de um final trágico para seu ex ela sabia que Frederico estaria em um bom lugar... Já longe, mas bem longe dali uma certa mulher tomava seu chocolate quente olhando a linda vista de sua janela estava frio e ela usava apenas uma camisa social masculina quando ouviu aquele chorinho vindo do meio da cama ela sorriu era a sua fonte de vida e ela se virou indo a cama e o olhou.

— Não chore meu amor! - disse toda amorosa. - Mamãe esta aqui Max... - Victória sorriu o pegando em seus braços e dando a ele o seio.

Era a única coisa que tinha surgido depois de anos de maldade em sua vida, Victória sabia que tinha errado muito, mas parecia que o seu Deus queria dar uma segunda chance a ela e estava ali em seus braços um pequeno que levava a pureza de seu ser. Depois da morte de Frederico, Victória sumiu no mapa deixando apenas uma quantia na conta de Cristina uma larga quantia o que ela achava justo depois de tudo e assim ela sumiu no mundo para refazer a sua vida e seu império estava cansada de correr de cama em cama e agora ela podia ser feliz sem maldade apenas amando e sendo amada depois de uma vida de loucuras e amarguras era a hora de ser feliz.

— Mais já acordou? - ele disse todo sorridente enquanto entrava no quarto com uma bandeja com lanche.

— Está com fome, Dionísio! - ela sorriu para ele que se aproximou sentando na cama e a beijou. - Obrigada por ter me aceitado em sua vida depois de tudo que eu te contei!

— Não sou Deus para te julgar e você já pagou um preço alto pelo que fez! - falou com clareza e ela o beijou novamente. - O importante é que no final todos seremos felizes!

— Assim vai ser meu amor assim vai ser! - e mais um beijo foi trocado selando aquele momento de paz para ambas as famílias...

FIM FIM FIM FIM FIM FIM

Este é o último capítulo disponível... por enquanto! A história ainda não acabou.