E longe dali Heriberto era jogado num beco desacordado depois de tomar uma surra dos capangas de Frederico e ele estava ali jogado enquanto sangrava com uma facada na barriga era para que morresse lentamente...

[...]

ALGUM TEMPO DEPOIS...

Cristina despertou sentindo dores e como um extinto ela levou a mão a barriga e abriu os olhos de imediato olhando sua barriga que não tinha mais nada se lembrou de Heriberto e do que tinha sentido e se desesperou, tinha um pressentimento ruim e seus olhos não demoraram nada a encontrar Frederico ali no quarto e o coração disparou cheia de medo por suas meninas e por Heriberto afinal sabia do que ele era capaz.

Ele virou-se e sorriu como se nada tivesse acontecido e se aproximou da cama para beijar sua boca, mas ela virou o rosto não queria contato algum com ele queria apenas que ele sumisse de sua vida e a deixasse viver em paz com Heriberto que ela se perguntava onde estaria e porque tinha permitido que Frederico estivesse ali ao seu lado e não ele.

— Nossas filhas são lindas! - riu e se afastou.

Cristina sentiu um frio na barriga e se sentou um pouco melhor na cama e sentiu dor mais o olhou bem firme tinha um gosto estranho na boca que ela não conseguia identificar e como se ele soubesse o que ela pensava pegou água para ela e Cristina tomou com calma.

— Deve estar se perguntando de seu amante né? - sorriu sentando na poltrona colocando uma perna dobrada em cima da outra. - Ele já deve estar morto uma hora dessas! - os olhos eram frios.

Cristina quase engasgou com a água e deixou o copo de lado que merda era aquela? O que esse maldito tinha feito com Heriberto? Sentia que nunca poderia livrar-se dele e ele sorriu sabia que ela sofria e esse era o mínimo que merecia por ter colocado um par de chifres nele.

— Você é um maldito! - ele sorriu.

— Não me olhe assim! - passou o dedo em seu bigode. - Você é minha é vai continuar a ser, vamos criar aquelas meninas mesmo não sendo minhas! - riu ao vê-la arregalar os olhos. - Eu sempre soube que não eram minhas até porque eu não posso ser pai e olha que pra um homem esperto como eu até que demorei a descobrir que você tinha dado minhas filhas para aquele maldito que eu espero que esteja mesmo morto ou eu vou dar um tiro na cara dele pessoalmente! - pensou por uns segundos. - Como eu não pensei nele em? Você se entregou a ele muito fácil como eu fui um idiota, mas você vai me pagar com juros assim como ele já me pagou!

— Você fique longe de Heriberto porque ele é melhor homem que você! - falou com ódio e ao mesmo tempo querendo chorar por medo. - Ele é pai de minhas filhas sim e isso você não pode mudar! - era arriscado dizer aquilo ali naquele momento mais ela estava cansada.

Frederico apenas se levantou e avançou nela sentando dois tapas em sua face que a fez soltar o choro no mesmo momento e ele a segurou pelo pescoço não se importou com a condição dela e apenas a fez olhar em seus olhos. Cristina se debateu mesmo não podendo fazer aquele esforço todo mais não iria apanhar de graça ainda mais dele.

— Me solta! - o segurava e ele a fez olhá-lo nos olhos ainda mais.

— Ele não vai poder ser pai delas já que está morto! Você é minha e sempre vai ser, Cristina, pensei que você era mais esperta, mas você se deixou levar pelo primeiro homem e ainda engravidou mesmo sabendo que eu não queria filhos e nem você! - apertou mais o rosto dela para que parasse. - Você é uma tola se acha que vou te liberar assim depois de tudo e por isso vamos pra casa agora mesmo. E vou te mostrar quem é melhor homem que ele! - deu dois tapinhas na cara dela que chorava sem poder se defender já que estava cheia de dor.

— Eu vou te denunciar, Frederico, eu não vou mais permitir que me bata ou que me deixe em cárcere privado somente porque eu não te amo! - falou como pode. - Você não vai ficar em minha vida e nem das minhas filhas nem que pra isso você tenha que morrer.

Frederico se afastou e gargalhou dela.

— Vai me denunciar por matar o seu amante? - riu mais ainda. - Eu faria de novo e de novo! - cruzou os braços para ela. - Tenta a sorte que você apenas vai ter o tempo de denunciar e não saborear a minha prisão. - era uma clara ameaça e ela iria pagar caro se tentasse.

Naquele momento a porta se abriu terminando aquele assunto e dois bercinhos entraram com as nenéns e Cristina chorou não queria de forma alguma que Frederico estivesse próxima a elas mais naquele momento foi impossível e a enfermeira sorriu.

— Olá mamãe! - deixou os bercinhos bem próximo a ela. - Precisamos que decida os nomes delas para identificar nas pulseiras.

— A que nasceu primeiro é Lorena e a que veio depois é a Isabela. - falou secando o rosto estava feliz por suas meninas estarem ali e bem, mas ao mesmo tempo tinha o pavor dentro de si por Frederico estar ali.

Olhou a enfermeira escrever nas pulseiras delas e depois nas dela em seu braço e a mulher que estava atrás dela se aproximou e disse com calma.

— Agora que os nomes estão decididos precisamos da sua assinatura para registrar elas. - falou com calma e se aproximou mostrando a ela onde assinar. - Seus dados estão todo o ai. - apontou para que ela conferisse.

Cristina olhou Frederico e depois olhou a mulher não era um bom momento para aquilo e ela sabia que Frederico iria assinar e ele não era o pai e não queria suas filhas com o sobrenome dele e naquele momento xingou Heriberto de todos os nomes por não estar ali com ela e a mulher vendo que ela estava nervosa mostrou a outra assinatura que já estava ali e Cristina chorou mais sem conseguir evitar e nem pensou mais assinou e entregou a ela.

— Muito obrigada! - sorriu.

— Eu quem agradeço. - Cristina pediu a filha e a enfermeira entregou. - Oi meu amor, mamãe te ama tanto. - cheirou ela que estava enrolada numa manta já que não tinham chegado às roupinhas ainda.

— Onde eu assino? Eu sou o pai. - Frederico olhou a mulher que o encarou.

— Quando for a sua hora de assinar eu volto! - e sem mais ela saiu o deixando bufando.

— Se eu descobrir que você está tramando algo, Cristina, eu acabo com sua raça! - não se importou com a enfermeira ali que o olhou. - Saia daqui.

A enfermeira olhou para ele e depois olhou para Cristina.

— Quem vai sair daqui é você, Frederico! - Cristina o encarou mais falou baixo pela bebê em seus braços. - Sai daqui que não a nada mais seu aqui! Eu pensei que você tivesse algum sentimento por elas, mas você não sabe amar e não te quero perto delas! - foi firme.

Frederico sorriu.

— Eu não vou! - a porta se abriu e dois policiais entraram e ele riu sarcástico. - Erraram de quarto senhores?

— O senhor é Frederico Rivero? - o policial não respondeu.

— Sim! - encarava a eles sem medo.

— O senhor está preso por agressão e tentativa de assassinato. - se aproximou dele pedindo as mãos com a algema. - O senhor tem o direito de permanecer calado e tudo que disser poderá ser usado contra o senhor!

Frederico deu os braços a ele que o algemou e naquele momento Heriberto entrou com pequenas escoriações no rosto um braço na tipoia sentia tanto ódio dele que iria acertar as contas com ele mais não naquele momento. Ali ele apenas queria ficar com sua mulher e suas filhas, Cristina sentiu o corpo tremer e deixou as lágrimas mais uma vez tomar conta dela e ele ignorou o olhar de Frederico e levantou da cadeira de rodas com dificuldade e foi até a cama e sem se importar a beijou na frente dele ali era somente pra mostrar que ele tinha perdido...