Anabela estava na sala de parto, ela iria dar luz a uma pequena menininha que iria se chamar Elizabeth, ela e Albert seu marido se conheceram na festa de formatura da faculdade de Anabela, ela estava se formando em psicologia e seu amigo Frank lhe apresentou para Robert, logo o sentimento entre os dois fluiu e eles se casaram.

Anabela estava apreensiva pelo o nascimento da filha, ela era mãe de primeira viagem e Liz iria ser sua primeira filha o que lhe deixava assustada, os seus pais sempre a tinham prevenido sobre ter filhos, sempre a dizendo que seria difícil e que ela teria que abrir mãe de muita coisa, principalmente da sua vida, quer dizer, de boa parte dela, já que todo o seu tempo estaria sido tomado por seus filhos.

Portanto ela já era uma mulher formada ora, ou era isso que ela pensava, ela já tinha 24 anos, e ela amava o pai de sua filha e era isso que importava. Sua feição bem feita e seus cabelos ruivos cacheados até o ombro a davam uma cara de mãe adolescente mesmo não sendo mais uma.

Robert, portanto era advogado, um dos mais famosos da cidade no qual eles moravam, nunca perderá um caso desde que se formou em advocacia. Com os seus 26 anos e meio de idade ele era bem jovial, seus cabelos lisos e negros sempre muito bem arrumados, sua pele branca feito à neve, e sua boca carnuda o tornava muito sensual, o que fazia Anabela revelar todo o ciúme que tinha dentro de si e que ela sempre tentava esconder.

Logo Anabela ouviu o chorinho de sua filha, seus olhos se encheram de lagrimas que ela não pode conter.

Depois de um tempo Anabela foi transferida para o quarto onde ficaria durante alguns dias, logo a sua filha estaria ali em seu colo e ela estaria amamentando sua filha à coisa que ela mais sonhava em fazer desde o dia que descobriu que estava grávida.

Robert entrou no quarto com os olhos cheios de lagrimas, coisa difícil de acontecer já que ele era sempre tão rígido com sua imagem, nunca chorava na frente de ninguém, por que isso era como lhe arrancarem o braço, mais hoje o dia do nascimento da sua filha, nada mais importava, nem imagem, popularidade, frieza ou se fingir de durão, nada era mais prioridade neste momento.

Ele chegou perto da cama onde estava Anabela e lhe depositou um beijo na testa.

- Meu amor, como eu te amo. – Ele disse a ela.
- Eu também te amo Robert.

Eles ficaram conversando até ouvirem alguém bater na porta, a emoção tomou conta dos dois quando viram a enfermeira entrando com sua pequena no colo. A enfermeira colocou Liz no colo de Anabela e se retirou do quarto, os deixando sozinhos com sua pequena.

- O que será que ela é? – Anabela perguntou olhando para dentro dos olhos de Liz.
- Eu não sei, vou a embralia hoje pegar uma pulseira, mais para isso eu precisaria saber se ela saiu como vampira ou como ninfa, eles tem que colocar o símbolo na pulseira.
- Eu sei, mais é engraçado, eu como ninfa deveria poder conseguir ler o padrão mental dela, você sabe que nos ninfas temos o dom de ler e saber o que cada um é, só que o da Liz não diz nada.
- Será que ela é humana?
- Isso é impossível. Nos não somos humanos e ela tem o nosso DNA correndo nas veias, humana ela não é.

Eles dois se entreolharam e Robert falou que resolveria isso, indo à embralia, que era o cartório onde era registrado os seres mágicos. A população, ou a humanidade não sabia da existência desses series e provavelmente surtaria caso soubesse, então eles eram escondidos e protegidos pela embralia, que era o que os protegia de toda a população.

Quando um bebê nascia e esse bebê era filho de seres mágicos eles logo mandam uma ninfa para verificar de qual espécie o bebê é, e o registram, quando fazem isso eles dão uma pulseira mágica onde os outros seres mágicos podem reconhecer uns aos outros, essa pulseira vem com um símbolo, e cada espécie tem o seu. A pulseira é permanente, pode tentar o quanto for tirá-la que nunca dará certo, e todos seres mágicos, sem exceção deveriam ter uma, caso contrario eles iriam presos, por que estariam fora da lei vivendo ali.

Robert então pegou a pulseira afirmando não saber qual era a espécie de sua filha, a pulseira então foi sem símbolo e ele logo a colocou em sua pequena, agora ela era oficialmente um ser especial e mágico.