Capítulo 01: O quão prazeroso pode ser

O quão prazeroso pode ser

Uma certeza que Lucy tinha, era que uma hora ou outra Natsu Dragneel a deixaria louca. Não louca de amor ou de prazer, mas louca de verdade.

— Natsu! — chamou irritada, vendo a bagunça que ele deixara em sua cozinha. — Você não pode nem assaltar a porcaria da geladeira sem deixar essa bagunça?

— Mas eu estava com fome! — replicou de boca cheia, sentado no sofá de forma folgada.

— Até parece que você não tem casa! Você está praticamente morando aqui! — reclamou emburrada, limpando a bagunça que ele tinha feito.

— Eu tenho casa, mas lá está sujo e não é tão divertido quanto aqui! — respondeu de forma simples.

Lucy deixou um suspiro escapar. Ele não tinha mesmo jeito.

— É só limpar, porco — murmurou para si, catando uma lata de refrigerante que estava no chão. — Você me deixará louca desse jeito.

Antes que pudesse perceber, Natsu estava atrás de si, agarrando-a fortemente pela cintura, deslizando os lábios por sua orelha, ficando ali, parado por um segundo, antes de sussurrar:

— Eu já te deixo louca, Lucy.

Ela corou e tentou afastá-lo. Mas ele a segurou com mais força, forçando seu corpo contra o dela, de uma forma deliciosamente apaixonante.

— Você sabe que não é nesse sentido — disse em um suspiro, ofegante pela proximidade dele.

— E você gostaria que eu te deixasse louca, agora mesmo? — sussurrou provocante, perdendo todo aquele habitual ar inocente.

— Como você passou de Natsu idiota para Natsu pervertido? — perguntou envergonhada, sentindo-o embalar seu corpo em direção à cama como se dançassem, lentamente, de uma forma gostosa.

— Você fez isso — declarou, soprando o hálito quente em seu rosto. Subindo a mão por debaixo da blusa dela, devagar. Apreciando o contato de sua pele nua com a dela. — Você me deixa louco, louco por você.

Deixou-se ser levada por ele, deslizando as mãos pelas dele, subindo até chegar em seu pescoço, onde descansou-as, dando livre acesso para que Natsu fizesse o que quisesse.

O dragon slayer continuou com a dança, enquanto sua mão percorria as coxas femininas, subindo até a barriga e depois descendo novamente, fazendo-a se arrepiar. Fechou os olhos, sentindo o prazer imenso que aquela simples carícia lhe dava. Mordeu o lábio inferior com força, quando os dedos do mago roçaram em seu seio.

A maga estelar se virou para ele com um pedido silencioso.

— Pronta para eu te deixar louca? — murmurou, puxando-a novamente para si, aspirando a fragrância única dela, afundando o rosto em seu pescoço.

— Por favor.

E ficar louca nunca fora tão deliciosamente prazeroso.

“Problema é meu nome do meio.

Mas no final eu não sou tão má

Alguém pode me dizer se é tão ruim ser tão louca por você?”