Mariku entrou na sala prestes a perguntar o que raios seu hikari e Bakura tanto faziam ali, mas parou ao ouvir Bakura cantando uma musica infantil enquanto fazia gestos.

Bakura: De olhos vermelhos/ De pelo branquinho/ Orelhas bem grandes/ Eu sou um coelh...– se cortou piscando algumas vezes e franziu a testa - Por que estou cantando isso em nome da sodomia!?

Marik estava gargalhando ao lado dele segurando a barriga com uma das mãos e na outra estava o Cetro do Milênio que brilhava. O albino rosnou entre dentes e Mariku se escondeu atrás da porta observando aquilo, tinha uma sensação de que algo divertido iria acontecer. Pelo menos seria divertido pra ele...

Bakura: Marik! Seu maldito!– grunhiu preste a estrangula-lo.

Marik: D-desculpe Fluffy... Eu só... Não resisti...– ele explodiu em gargalhadas. Lágrimas começaram a se formar nos cantos dos olhos dele de tanto rir.

Bakura: Eu já disse pra não me chamar assim! E você vai pagar por me fazer cantar essa coisa estúpida!– grunhiu pulando em cima do egípcio e tentando pegar o Cetro do Milênio das mãos dele.

O loiro ergueu a mão para cima tentando evitar que isso acontecesse e empurrou espírito do anel para o lado, pulou sobre o encosto do sofá e correu ate a porta. Bakura rosnou irritado e pulou nas costas do egípcio fazendo ambos caírem no chão.

Marik: Me solta! Sai de cima Fluffy!– se debatia tentando afasta-lo, mas o albino apenas sorriu o fazendo se virar para encara-lo e se sentou sobre o abdômen dele com um sorriso triunfante - Bakura! Não estou brincando!

Bakura: E o que te fez pensar que eu estou brincando?– pergunta erguendo uma sobrancelha. Ele pegou o cetro retirando a parte que escondia a lâmina. Os olhos lilases se arregalaram quando Bakura sorriu largamente o olhando com malicia e se inclinou mais perto - Você merece ser castigado Marik.– disse num tom baixo que fez o egípcio estremecer e engolir em seco.

Antes dele poder perguntar o que Bakura pretendia fazer o espírito pálido pegou uma mexa loira e a cortou com a faca sem dó nem piedade.

Marik: NÃO!– gritou se debatendo ao ver os seus preciosos fios loiros caindo no chão. Bakura gargalhava alto, quase psicoticamente e fez o mesmo para com outra mexa - BAKURA! PARE COM ISSO! MEU CABELO...! MEU PRECIOSO CABELO...!– empurrou o albino para o lado, o fazendo bater as costas contra a porta e se ajoelhou segurando os fios loiros que estavam no chão - Meu cabelinho lindo...– choramingou.

Olhou para Bakura, que estava deitado e ainda continuava gargalhando. Se levantou pegando o cetro, que o albino havia deixado cair quando foi empurrado e se sentou sobre o abdômen dele estreitando os olhos perigosamente.

Bakura: Ei! O que pensa que vai fazer?– perguntou parando de rir e olhou para a expressão furiosa do egípcio - Marik?

O Ishtar não disse nada, apenas ergueu o cetro e agarrou uma mexa de fios brancos. Quando o espírito percebeu o que o outro faria arregalou os olhos o empurrou

Marik: Me deixe! Você estragou o meu cabelo! Você merece ser punido Fluffy!– gritava enquanto ambos rolavam pelo chão da sala. Bakura tentava pegar o cetro das mãos bronzeadas enquanto o loiro queria agarrar os fios brancos e corta-los também.

Bakura: Nunca! Você mereceu isso Marik!– gritava em resposta. Há esse ponto Ryou e Akefia já estavam na porta para saber o que estava acontecendo ali e por algum motivo desconhecido por todos ali, Akefia ainda estava com a câmera e começou a filmar.

Mariku estava agora encostado a parede gargalhando alto enquanto assistia seu hikari e o espírito do anel rolando. Marik já estava descabelado e a maior parte da camisa que Bakura usava estava rasgada. Ryou piscou algumas vezes em horror, não se importava se eles arrancassem pedaços um do outro, isso sempre acabava acontecendo, estava mais preocupado com a destruição da sala.

Ryou: PAREM OS DOIS!– gritou chamando a atenção de todos. Bakura e Marik arregalaram os olhos e se levantaram, o loiro tentando arrumar os cabelos e o albino fazendo o possível para parecer mais... Apresentável. O que era impossível naquelas condições - Se vão brigar, façam isso lá fora e não na sala!– bufou saindo dali irritado.

Marik olhou de canto para Bakura e cruzou os braços grunhindo depois olhou para os outros dois que ainda estavam na sala e seus olhos se arregalaram ao ver Akefia com a câmera.

Marik: NÃÃÃÃÃÃOOOOOOOO!!!– gritou correndo ate o egípcio e pulou, mas o mais alto apenas deu um passo para o lado fazendo o loiro cair de cara no chão.

Akefia sorriu largamente para Bakura, que havia congelado e estava com a boca aberta e os olhos arregalados em pânico.

Akefia: Vocês dois podem se considerar meus escravos pessoais ou isso aqui vai parar nas mãos do faraó e da Gangue da Amizade.– sorriu triunfante saindo da sala.

O hikaria loiro se levantou, olhou para Bakura e ambos acenaram em concordância antes de saírem correndo atrás do egípcio de cabelos brancos.

Marik e Bakura: AKEFIA! VOLTA AQUI SEU BASTARDO!– gritaram.

Mariku foi ate a porta os observando e riu alto jogando a cabeça para trás. Em suas mãos estava uma câmera, especificamente a câmera do Akefia, os dois idiotas nem tinham percebido que o maior havia lhe entregado antes de sair da sala. Ele realmente iria se divertir muito torturando aquele dois com isso.