Yu Gi Oh! apresenta: Branca De Neve E Os Sete Anões

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Marik: Fico imaginando quem seria a Branca de Neve... - diz sorrindo largamente. Bakura simplesmente bufou cruzando os braços.

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Há muito tempo, num reino distante, viviam um rei, uma rainha e sua filhinha, a princesa Ryou Bakura.

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Bakura: É bom que fique sendo o Ryou! - reclama em advertência.

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Sua pele era branca como a neve, os lábios vermelhos como o sangue e
os olhos pretos como o ébano. Um dia, a rainha ficou muito doente e morreu. O rei Yami sentindo-se muito sozinho casou-se novamente.

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Marik: Yami é pai do Ryou...? - pergunta inclinando a cabeça para o lado.

Bakura: Por que ele esta em todas? - bufa irritado.

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O que ninguém sabia é que a nova rainha era uma feiticeira cruel, invejosa e muito vaidosa. Ela possuía um espelho mágico, para o qual perguntava todos os dias:

- Otogi, Otogi meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?

- És a mais bela de todas as mulheres, minha rainha! - respondia ele.

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Marik e Bakura se entre olham.

Bakura: Isso é bem a cara do Pegasus... - comenta rindo.

Marik: Mas por que Otogi é o espelho?

Bakura: Isso realmente importa?

Marik: Já viu o senso de moda dele? - Bakura ergue uma sobrancelha - Ele nem deve ter um espelho na casa dele. Como ele pode fazer esse papel? - o outro revira os olhos e toma o controle do loiro.

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Ryou Bakura crescia e ficava cada vez mais bonita, encantadora e meiga. Todos gostavam muito dela, exceto a rainha, pois tinha medo que Ryou Bakura se tornasse mais bonita que ela.

Depois que o rei morreu...

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Bakura: Pelo menos uma coisa interessante nessa historia estúpida. - reclama cruzando os braços.

Marik: Ei! Foi você quem quis assistir essa historia!

Bakura: Só é uma pena eu não ter o matado...

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...a rainha obrigava a princesa a vestir-se com trapos e a trabalhar na limpeza e na arrumação de todo o castelo. Ryou Bakura passava os dias lavando, passando e esfregando, mas não reclamava. Era meiga, educada e amada por todos.

Um dia, como de costume, a rainha perguntou ao espelho:

- Otogi, Otogi meu! Há no mundo alguém mais bela do que eu?

- Sim, minha rainha! Ryou Bakura é agora a mais bela!

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Bakura: Espere um segundo... Pensei que ia ser eu. Por que é que ainda é o Ryou?

Marik: Você queria estar no historia Fluffy? - perguntou sorrindo.

Bakura: Não. Mas por um segundo fiquei preocupado... E não me chame de Fluffy!!!

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A rainha Pegasus ficou furiosa, pois queria ser a mais bela para sempre. Imediatamente mandou chamar seu melhor caçador e ordenou que ele matasse a princesa e trouxesse seu coração numa caixa.

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Marik: Isso é revoltante! - fez careta.

Bakura: Eu ficaria muito feliz em ter o coração do meu inimigo em uma caixa. - sorriu diabolicamente.

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No dia seguinte, ele convidou a menina para um passeio na floresta, mas não a matou.

- Princesa, - disse ele - a rainha ordenou que eu a mate, mas não posso fazer isso. Eu a vi crescer e sempre fui leal a seu pai.

- A rainha?! Mas, por quê? - perguntou a princesa.

- Infelizmente não sei, mas não vou obedecer a rainha dessa vez. Fuja, princesa, e por favor não volte ao castelo, porque ela é capaz de matá-la!

Ryou Bakura correu pela floresta muito assustada, chorando, sem ter para onde ir.

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Marik: Isso é bem a cara do Ryou... - murmura revirando os olhos.

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O caçador matou uma gazela, colocou seu coração numa caixa e levou para a rainha, que ficou bastante satisfeita, pensando que a enteada estava morta.

Anoiteceu. Ryou Bakura vagou pela floresta até encontrar uma cabana. Era pequena e muito graciosa. Parecia habitada por crianças, pois tudo ali era pequeno.

A casa estava muito desarrumada e suja, mas Ryou Bakura lavou a louça, as roupas e varreu a casa. No andar de cima da casinha encontrou sete caminhas, uma ao lado da outra. A moça estava tão cansada que juntou as caminhas, deitou-se e dormiu.

Os donos da cabana eram sete anõezinhos, Salomão, Yugi, Honda, Jou, Noah, Kaiba, Anzu, que, ao voltarem para casa, se assustaram ao ver tudo arrumado e limpo. Os sete homenzinhos subiram a escada e ficaram muito espantados ao encontrar uma linda jovem dormindo em suas camas.

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Marik: O Yugi eu ate entendo... Mas Anzu? Ela nem é homem...! - diz pensativo - E quem é Salomão? Exijo respostas!

Bakura: Primeiro não importa se Anzu é um homem ou uma mulher e segundo Salomão é aquele velho que se diz avô do anão do Yugi.

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Ryou Bakura acordou e contou sua história para os anões, que logo se afeiçoaram a ela e a convidaram para morar com eles. O tempo passou... Um dia, a rainha resolveu consultar novamente seu espelho e descobriu que a princesa continuava viva. Ficou furiosa.

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Bakura: Adivinhem... Pegasus surtou! - gargalhou - Novamente.

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Fez uma poção venenosa, que colocou dentro de uma maçã, e transformou-se numa velhinha maltrapilha.

- Uma mordida nesta maçã fará Ryou Bakura dormir para sempre - disse a bruxa.

No dia seguinte, os anões saíram para trabalhar e Ryou Bakura ficou sozinha.

Pouco depois, a velha maltrapilha chegou perto da janela da cozinha. A princesa ofereceu-lhe um copo d’água e conversou com ela.

- Muito obrigada! - falou a velhinha - Coma uma maçã... Eu faço questão!

No mesmo instante em que mordeu a maçã, a princesa caiu desmaiada no chão. Os anões, alertados pelos animais da floresta, chegaram na cabana enquanto a rainha fugia. Na fuga, ela acabou caindo num abismo e morreu.

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Bakura: Que morte ridícula! - diz rindo.

Marik: Ele sabe como fazer uma saída espetacular! - diz rindo também.

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Os anõezinhos encontraram Ryou Bakura caída, como se estivesse dormindo. Então colocaram-na num lindo caixão de cristal, em uma clareira e ficaram vigiando noite e dia, esperando que um dia ela acordasse.

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Marik: Por que fizeram isso? - parou o filme novamente.

Bakura: Porque eles acham que eu... Ryou esta morto! - diz irritado pelo deslize.

Marik: Te peguei! - deu um pulo - Você falou eu! - gargalhava.

Bakura: Eu juro que te estrangulo se você não calar a boca agora! - e toma o controle dele.

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Um certo dia, chegou até a clareira um príncipe do reino vizinho e logo que viu Ryou Bakura se apaixonou por ela. Ele pediu aos anões que o deixassem levar o corpo da princesa para seu castelo, e prometeu que velaria por ela.

Os anões concordaram...

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Bakura: É bom saber que seus amigos entregam seu corpo para um príncipe qualquer... - diz sarcástico revirando os olhos.

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...e, quando foram erguer o caixão, este caiu, fazendo com que o pedaço de maçã que estava alojado na garganta de Ryou Bakura saísse por sua boca, desfazendo o feitiço e acordando a princesa. Quando a moça viu o príncipe, se apaixonou por ele. Ryou Bakura despediu-se dos sete anões e partiu junto com o príncipe para um castelo distante onde se casaram e foram felizes para sempre.

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Bakura: Espere! Mas quem era o príncipe? - Marik da de ombros observando suas unhas.

??????: Fui eu. - a voz profunda veio da porta fazendo o albino cair do sofá.

Bakura e Marik: Akefia!? - gritam em uníssono com os olhos arregalados.