Saímos da casa correndo e acabamos num parque próximo. O que será que estava acontecendo...? Todas essas coisas estranhas...

— Aquela não vai ser mais minha casa de jeito nenhum... - eu disse.

— ...Se você quiser ficar na minha casa por um tempo... - Sebastian responde.

— Valeu. Mas temos que descobrir antes o que tá rolando por aqui.

Vejo um pedaço de papel voando, então o pego. Havia um desenho feito a giz-de-cera preto de uma criança segurando a mão de um ser alto sem rosto usando um terno. Do outro lado do papel tinha algo como um círculo e um "X" no meio. Logo então outros papéis sendo levados pelo vento aparecem, formando um caminho para a floresta. Todos haviam o mesmo desenho, o círculo e um "X" no meio.

— Prosseguimos? - Sebastian pergunta.

— Não temos opção.

Andamos por dentro da floresta por um bom tempo. Até que vimos a mesma figura do desenho. Alto e sem rosto, vestindo um terno.

— Cara...devemos voltar...AGORA! - eu disse, tremendo.

Seguramos nossas mãos e corremos, o mais rápido que conseguimos. Aquilo ainda nos seguiu por um bom tempo. Paramos no meio da cidade, sentamos num banco e demos um longo suspiro de alívio.

— Por pouco... - Sebastian diz. - Parece que está sendo um dia macabro, huh?

— Não posso discordar. Mas parece tudo...irreal. Como se fosse coisas de imaginação...

— Exato. Se contarmos aos outros nunca iriam acreditar, achariam que fosse coisas imaginárias.

— Então...vamos guardar segredo por agora.

— Sim...